Por Samanta Sallum
CNI, CNA, CNT e CNCoop se uniram à CNC contra o projeto de lei que retira 5% do orçamento anual do Sesc e do Senac para destinar à Embratur. As confederações que representam o setor produtivo nacional entregaram ontem carta-manifesto a senadores contra a proposta, que foi aprovada recentemente na Câmara dos Deputados e agora está no Senado.
Assinaram os presidentes da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros; da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga; da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins; da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Vander Costa; e da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Márcio Lopes de Freitas.
O documento alerta que, se o projeto for aprovado, “prejudicará milhões de atendimentos oferecidos à população nas áreas de saúde, educação, assistência, cultura, lazer e profissionalização. Ou seja, as consequências serão sofridas pelos trabalhadores dos diversos segmentos econômicos e pessoas que mais necessitam ter garantido o acesso aos serviços básicos e fundamentais, previstos na Constituição da República”.
Protesto
A Fecomércio, o Sesc e o Senac no Distrito Federal organizaram ontem uma manifestação pacífica em frente ao Congresso contra o projeto. Carretas de atendimento à população, pessoas atendidas pelos programas da entidade e colaboradores foram lá pedir que os parlamentares não levem adiante o corte de recursos para o setor.
O presidente da Fecomércio, José Aparecido Freire, subiu no carro de som para fazer a defesa do Sesc e do Senac e pedir aos senadores que votem contra o projeto de lei que corta o orçamento das entidades.
Cabo de guerra
Do outro lado, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, segue em intensa agenda de reuniões com as bancadas de senadores. Está distribuindo nota técnica em que cita dados colhidos nos sites da transparência do Sesc e do Senac. O documento mostra que todo ano “sobram em média R$ 2 bilhões do orçamento das entidades”. Freixo tenta convencer os parlamentares que a Embratur pede algo em torno de R$ 442 milhões e que isso “não vai afetar serviços prestados pelo Sesc/Senac”.
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