Coluna Capital S/A, por Ana Dubeux (interina)
A Justiça é necessária, inclusive para a memória. O retorno do Judiciário não deixará de lembrar os atos de terrorismo de 8 de janeiro, quando criminosos vandalizaram e saquearam as sedes dos Três Poderes da República.
Hoje, às 10h, uma sessão solene no Supremo Tribunal Federal marcará a abertura dos trabalhos no Judiciário.
Foram três semanas de trabalhos intensos dia e noite, sábados e domingos, para deixar o plenário pronto. Arquitetos, engenheiros, equipes de marcenaria e de limpeza em mutirão permanente para garantir condições de funcionamento.
Os demais andares do edifício-sede ainda devem levar alguns meses para serem devolvidos integralmente, pois exigirá troca de fiação elétrica, entre outras providências.
O STF criará “pontos de memória” no palácio, onde estarão imagens da destruição e restos de peças que não puderam ser restauradas. É uma forma de não deixar os ataques caírem no esquecimento.
Cheia de atitude, Janja da Silva, dá sinais de bom gosto, de valorização da cultura brasileira e da prática da sustentabilidade. Da roupa da posse ao mobiliário do Palácio da Alvorada, mostra que tudo é política — até mesmo as flores.
Para recompor o mobiliário da área íntima do palácio, a primeira-dama esteve no CasaPark em janeiro. Pesquisou sobre designers brasileiros que fazem parte da história de Brasília, como Sérgio Rodrigues. Conheceu a produção de Jader Almeida e do Estúdio Bola. Solícita, posou para fotos com o público e conversou com arquitetos e designers que frequentam o local.
Após receber de presente uma cesta de flores orgânicas, composta de lavandas e ervas aromáticas, cultivadas localmente, sem pesticidas, em sistema de agricultura familiar, Janja não só agradeceu. Procurou a florista e pediu um arranjo maior, para levar os bons fluidos para sala do presidente Lula, no Palácio do Planalto.
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, por intermédio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), injetou, em 2022, o montante de R$ 4,9 milhões entre 34 blocos carnavalescos, contemplados por meio de edital. Dinheiro é bom e todo mundo precisa. O secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, acertou ao viabilizar o carnaval de Brasília. Mas também é consenso que os blocos precisam se capitalizar para não depender do governo, com parcerias e muita criatividade, isso já acontece em outros estados, como Pernambuco.
Um dos pontos debatidos no Entre os Eixos do DF promovido pelo Correio é a necessidade de investir na industrialização sustentável, fortemente calcada na tecnologia. Nesse sentido, representantes do setor produtivo chamaram a atenção para a importância do Biotic, Parque Tecnológico de Brasília. A mais recente iniciativa nesse sentido foi o lançamento do Hub da Indústria, espaço criado para o desenvolvimento digital de micro e pequenas empresas.
Força brasiliense
Em outro ponto mencionado durante o encontro promovido pelo Correio, o presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do DF (Codese/DF), Leonardo Avila, destacou a importância de se construir ações estruturantes para diversificar a economia brasiliense, reduzir a dependência de recursos da União e ampliar a qualidade de vida na capital da República.
Avila citou o documento “O DF que a gente quer em 2040” como referência para possíveis diretrizes para o futuro de Brasília. E detalha as ações necessárias considerando dois fatores: os ativos estratégicos e os gargalos estratégicos. Entre os pontos positivos, o Codese destaca a alta escolaridade dos brasilienses: as extensas áreas verdes; o status de patrimônio cultura da humanidade; a condição de capital nacional e a posição geográfica do DF.
Bombou
O seminário Entre os Eixos do DF, promovido pelo Correio e que discutiu temas relacionados ao desenvolvimento do Distrito Federal, teve grande repercussão nas redes sociais. Os vídeos em formato reels publicados no Instagram atingiram mais de meio de milhão de visualizações. Os campeões de audiência foram os recortes com as frases da embaixadora da paz e atriz Maria Paula Fidalgo — “Chega de falar que Brasília é o Plano Piloto” — e a do ex-secretário de Segurança Pública Arthur Trindade sobre a quantidade de policiais do DF que interagem com sites de extrema direita.
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