Coluna Capital S/A, por Ana Dubeux (interina)
“Mais de 500 mil/ E pra eles somos lixo/ Lutando pra sobreviver/ e tratados como bichos”, grita X do Câmbio Negro na canção Revanche do Gueto. Com a crise na educação, a cultura hip hop funcionou, para muitos jovens da periferia, como uma escola de expressão dos sentimentos, da indignação, da luta pelos direitos e da propagação de uma consciência social.
O deputado distrital Max Maciel (PSol) é um dos jovens que se formaram e se salvaram pelos valores do rap. Por isso, ele protocolou projeto de lei para que o hip hop seja reconhecido como patrimônio cultural imaterial do DF. Além disso, o parlamentar quer criar a semana distrital para a manifestação dos artistas e o debate sobre o tema.
Com isso, será possível abrir a possibilidade de as escolas da rede pública e as unidades de internação de menores realizarem atividades criativas relacionadas à cultura do hip hop. Para o rapper Japão, morador de Ceilândia, um dos nomes de destaque da cena brasiliense, com mais de 30 anos de carreira, o hip hop transcende a simples manifestação cultural. “O hip hop sempre foi uma linha direta de formação sociocultural. A cultura hip hop é bem mais que uma expressão meramente artística, substitui, em vários momentos, as ações sociais oferecidas pelo Estado.”
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