Coluna Capital S/A, por Jéssica Eufrásio (interina)
O segmento varejista tem visto, aos poucos, o que considera uma recuperação econômica dos efeitos da pandemia. O aumento da segurança vem de indicadores sobre a população desempregada do Distrito Federal, que atingiu o menor número desde o início da crise sanitária, segundo o Dieese. Em dezembro, eram 263 mil pessoas sem trabalho, ante 291 mil no mesmo período de 2020. “Isso reflete o novo cenário, visto, agora, em setores como comércio, serviços e construção”, afirma Edson de Castro, presidente do Sindivarejista-DF. “Em todas as datas especiais de 2021 — Dia das Mães, dos Namorados, dos Pais, das Crianças e no Natal —, as vendas subiram, em média, 8%, contra queda de 2% no ano anterior.”
Cientes de limitações na acessibilidade para estudantes surdos do Instituto Federal de Brasília (IFB) em Ceilândia, três estudantes desenvolveram uma forma tecnológica de ajudar os colegas, por meio de um aplicativo. As amigas Cilene Maria Trajano, Danielle Soares e Jennifer Anunciação fazem o ensino médio integrado com o curso técnico em eletrônica e, sob orientação da professora Patricia Santiago, deram início a uma intervenção pedagógica no câmpus voltada para alunos com deficiência auditiva.
Portas abertas
O projeto se encontra em fase de testes, mas metade dele está pronta.
O protótipo tem ferramentas desenvolvidas com base em conceitos de eletrônica, tecnologia da informação e na Língua Brasileira de Sinais. Os estudantes surdos contarão com seis funcionalidades, que incluem aulas traduzidas para Libras, calculadora, glossário, dicionário visual, além de exercícios da disciplina de circuitos elétricos. “Esse conteúdo é um pouco mais difícil e foi uma sugestão de um aluno. Temos poucas pessoas surdas no câmpus. Com o aplicativo, abrimos espaço para que venham mais”, afirma Jennifer, que está no 2º ano do ensino médio.
Roda de conversa
A Casa Rosa — espaço em Sobradinho que atende adultos LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade social — promove, hoje, o 1º Trans Ação: debate sobre saúde, segurança, educação e cultura direcionado a esse público. O evento ocorre em parceria com a Gerência de Cultura da região administrativa, das 19h às 23h, no Espaço Cultural Van Gogh (Qd. 8, A/E nº 5). O uso de máscara de proteção, álcool em gel e a manutenção do distanciamento serão obrigatórios para participar.
Selo internacional
A rede Iguatemi de shoppings obteve, pela primeira vez, a certificação Top Employers, concedida pelo instituto homônimo na semana passada. O selo funciona como um reconhecimento para empresas com políticas de excelência na gestão de pessoas. No Brasil, há 47 delas; no mundo, mais de 1,8 mil, em 123 países. A organização responsável pela avaliação atua há mais de três décadas e analisa as melhores práticas na área de recursos humanos por meio de auditorias independentes. Em Brasília, a Iguatemi mantém atividades há 11 anos, com 182 colaboradores e 152 lojistas.
Gama ganha agência de cooperativa
No próximo dia 4, a Sicredi Planalto Central abrirá a terceira agência do Distrito Federal, no Gama. A previsão da cooperativa é de injetar R$ 70 milhões na economia da região administrativa ao longo de cinco anos, por meio de capital social, ações na comunidade e da movimentação financeira promovida pelos cadastrados. A construção do espaço de 670m² teve investimento de R$ 2 milhões, e a unidade deve atender cerca de 450 mil pessoas, inclusive moradores de cidades próximas, como Santa Maria e Samambaia.
Retribuição para a comunidade
O DF conta com agências na Asa Sul e em Taguatinga. Neste ano, a organização planeja a abertura de mais seis: em Ceilândia, Planaltina, Samambaia, Sobradinho, no Guará e no SIA. “A cooperativa de crédito se consolida no DF e no Entorno como uma opção sustentável de incentivo ao comércio, ao agronegócio e ao desenvolvimento social. Vemos a comunidade abraçar o Sicredi e esperamos retribuir toda a confiança, com um serviço de qualidade e valores reinvestidos na população na forma de ações sociais, de educação financeira e de estímulo a negócios locais”, adianta Pedro Caldas, presidente da Sicredi Planalto Central.
Programa de permuta ganha adeptos entre empresários
Uma iniciativa que promove trocas multilaterais entre donos de negócios da América Latina tem atraído empresários da capital federal. Ao menos 185 deles estão associados ao Clube de Permuta, em Brasília desde 2017. Por meio de uma plataforma digital, os inscritos oferecem produtos e serviços de especialidade da própria empresa para outros cadastrados no sistema. Além disso, um dos objetivos da proposta é incentivar o networking, com a promoção de encontros temáticos periódicos, presenciais e virtuais, entre os inscritos. O próximo, intitulado Segredo do Chef, será no dia 31.
Sistema de crédito e débito
Ao se associarem, as empresas passam por um rigoroso processo de seleção e, caso aprovadas, recebem uma linha de crédito. As transações ocorrem em uma espécie de conta-corrente digital, onde ficam registradas as movimentações dos participantes com a moeda Permutz — dinheiro usado na plataforma. A cada operação, um percentual do valor referente à troca fica para o sistema do clube, e os interessados na permuta recebem o que precisam sem pagar mais por isso.
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