Por Samanta Sallum
O setor empresarial e o GDF estão cada vez mais estreitando o diálogo em busca de ações para promover a retomada da economia local depois da crise provocada pela pandemia. Um grupo de empresários convidados pelo presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, se reuniu ontem com o secretário de Economia do DF, André Clemente. A requalificação da W3 Sul, Luos, Refis e Porto Seco estiveram entre os assuntos na mesa do almoço realizado no Dunia Hall, no Lago Sul. O empresário Talal Abu Allan, proprietário da casa de eventos e diretor da CDL, foi o anfitrião.
Contra secretários importados
Os empresários elogiaram a forma de gestão de André Clemente por se dispor a ouvir as demandas do setor. Eles disseram que vários secretários que passaram pela pasta eram “ríspidos e importados” de outras cidades. Mas que Clemente, por ser do DF, tem mais comprometimento com o futuro da cidade.
Refis
O grupo apontou o último Refis como um acerto do GDF ao permitir a regularização de pendências fiscais que se arrastavam havia anos. “Foi um Refis ousado, que superou as expectativas. Precisamos ter a economia aquecida para incentivar o consumo e poder arrecadar. Sabemos que os empresários necessitam também de tempo para se reerguer depois desta crise, então,concedemos uma boa margem para isso, reduzindo a pressão da carga fiscal”, enfatizou o secretário de Economia.
Shopping horizontal
Transformar a W3 num shopping horizontal, garantir mais estacionamento, incentivar o funcionamento aos sábados e domingos e até cobrar mais impostos de imóveis fechados foram sugestões apresentadas na reunião.
“Fizemos um levantamento e vimos que os donos de muitos imóveis inativos são de fora da cidade. Uma sugestão é aumentar o IPTU deles”, disse Edson de Castro. Os empresários afirmaram que é preciso estimular a ocupação da avenida.
Distorções urbanísticas
O vice-presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, chamou a atenção para que a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) não permita mais atividades comerciais e empresariais nas áreas residenciais do Lago Sul e do Lago Norte, por exemplo. Segundo ele, já existem setores planejados na região central da capital para receber esses empreendimentos, e que estão ociosos.
“Não se desvia uma atividade apenas, mas todo o fluxo que ela gera ao redor, para uma região que não está preparada, enquanto temos espaços importantes ficando vazios, como o Setor Comercial Sul”, apontou Abritta.
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