Em menos de 36 horas, a Anvisa devolveu o pedido de registro da Sputinik V, a vacina russa contra a Covid-19.
O grupo brasileiro União Química e o Fundo Soberano de Investimento da Rússia, “dono” da vacina, entraram ontem (15/1) com o pedido de uso emergencial da Sputinik V. Mas a Anvisa hoje negou por falta de informações técnicas suficientes para respaldar a autorização de uso.
A notícia foi divulgada enquanto a comitiva da indústria farmacêutica União Química está em meio à viagem de retorno da Rússia ao Brasil.
Os executivos da empresa estavam até então otimistas com a comercialização e o uso da vacina russa no Brasil. Tinham fechado contrato para garantir 10 milhões de doses da Sputinik até março. As fábricas da União Química no DF e em São Paulo estão preparadas para o início da produção.
A Anvisa devolveu o pedido da União Química, apontando que não atendia os requisitos mínimos para análise.
O Rdif, Fundo Soberano de Investimentos da Rússia, já tem pedidos em carteira de mais de 500 milhões de doses para o mundo
Cerca de 1,5 milhão de russos já foram imunizados com a Sputinik. Bolívia, Sérvia e Bielorússia também estão usando a vacina. E o Paraguai autorizou na sexta-feira.
Segundo o contrato entre a União Química e a Rússia, a empresa brasileira vai produzir vacinas para abastecer a América Latina. Mas a prioridade seria atender o Brasil. A empresa tem oito laboratórios no país e um nos EUA.
O grupo, no entanto, deve entrar com outro pedido de uso emergencial da vacina russa na Anvisa, acrescentando mais informações técnicas que possam convencer o governo brasileiro a liberar a Sputinik.
Duas comissões técnicas da União Química foram à Rússia na semana passada para fechar a parceria. Uma delas, a de industrialização, foi exatamente para colher informações que subsidiassem o pedido à Anvisa.
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