Renata Rebouças, 45 anos, é uma paulistana que mora no Distrito Federal há 10 anos. Aqui criou um belo empreendimento: a Cerrado Orgânico, agroindústria que investe na fabricação de produtos de panificação e de alimentos artesanais, sem adição de conservantes químicos.
O Cerrado Orgânico, que fica numa propriedade rural próxima a Santa Maria, firmou uma importante parceria com o grupo Big Box. A empresa, também brasiliense, encaminha resíduos orgânicos, como restos de frutas, legumes e verduras não comercializados, para a agroindústria de Renata.
Essa parceria é exemplo do que chamamos de economia circular, quando se associa o desenvolvimento econômico ao melhor uso de recursos naturais. O material é primeiramente repassado à Lux Tree, empresa que atua no ramo de gestão de resíduos, onde é feita uma triagem. Depois é encaminhado para a prática de compostagem, processo biológico pelo qual é possível obter adubo natural para ser usado na agricultura.
O projeto começou em outubro e, inicialmente, prevê o recolhimento de resíduos orgânicos em três supermercados do grupo Big Box. O objetivo é que todas as unidades do grupo no DF participem. Já foram usadas mais de 9 toneladas de resíduos para a compostagem. A tendência é chegar a 40 toneladas por mês.
“Oferecemos uma nova destinação a um material que iria para um pátio de transbordo, onde, junto de outros elementos, emitiria toneladas de gás carbônico para a atmosfera. Graças a esses resíduos orgânicos, tenho um fertilizante de excelente qualidade e isso se reflete na produção dos alimentos que produzo”, destaca Renata.
A parceria também reduz custos da agroindústria, já que não precisará comprar adubos. E isso ajuda a democratizar o acesso aos produtos orgânicos. O presidente do grupo Big Box, Mário Habka, reforça a importância do projeto: “Estamos contribuindo para aumentar a produção de orgânicos no DF e assim beneficiar o consumidor, que terá mais opções. Uma parceria boa para todos, especialmente para o meio ambiente”, afirma.
Outra importante parceria de Renata foi com o Sebrae DF. Ela, que é publicitária de formação, participou de um curso promovido pelo Sebrae com o Instituto Ecozinha, que promove ações de sustentabilidade para empreendedores do segmento de alimentação.
Com o fechamento das feiras, ainda no mês de março, a produtora utilizou o conhecimento junto do Sebrae para vender por meio das redes sociais e implementou um serviço de entregas a fim de alcançar o público que reside nas áreas urbanas do DF.
Câmara Legislativa propõe audiência pública para debater o tema em fevereiro. Iphan já foi consultado …
Deputado do PL ultrapassou o número de seguidores do presidente Lula no Instagram com alarme…
Expectativas quanto ao futuro da economia no país soam ruins, segundo pesquisa da CNI Por…
Governo sofre nocautepelas redes sociais por fake news Por Samanta Sallum Depois de mais um…
Por Samanta Sallum O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) embarcou ontem de manhã do aeroporto…
Por Samanta Sallum O presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Leandro…