VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br

Pobre contribuinte. Desde a derrama no quinto dos infernos

    Com bilhões de reais voando a cada dia, de um escândalo para outro, e daí para contas secretas em paraísos fiscais, mais uma vez o contribuinte se vê abandonado no meio do deserto, de bolsos vazios e com a conta da incúria com as finanças públicas debitadas em seu parco orçamento.      Até aqui a regra geral tem sido cobrar do cidadão diretamente os prejuízos advindos das desastrosas políticas na área econômica. Sustentar uma República obesa e infinitamente faminta e corrupta , tornou-se, desde sempre, um pesadelo para todos. À um sistema tributário que é o mais complexo e dispendioso do planeta,  aliou-se uma classe política parasitária e corrupta em que a folha corrida na Justiça é regra comum.      Essa situação Kafkiana, misturando o real e o surreal, coloca o contribuinte defronte  a vários caminhos possíveis, todos eles arriscados e de resultado imprevisíveis. Seguir em frente, ao encontro de uma burocracia do fisco  impiedosa e indiferente,  rumo à inadimplência certa, é a primeira opção; seguir à esquerda, e se deparar com uma classe política preocupada apenas com o próprio umbigo  e avessa à qualquer reforma  que lhes tire o poder , incluída a fiscal,  é outra opção ruim. Seguir, talvez , pelo caminho do meio , buscando driblar os 63 tributos espalhados pela estrada e simplesmente ignorá-los, vem sendo a opção que mais tem angariado adeptos por todo o país.       Se para o Estado é legítimo tributar, para o cidadão, submetido à uma carga de impostos diretos da ordem de 40% do Produto Interno Bruto , talvez tenha chegado a hora de “destributar”, obrigando  as alíquotas dos impostos a recuarem à patamares condizentes com a realidade econômica atual da população e de acordo com a contrapartida em serviços ofertados. O país volta a assistir, mais de dois séculos e meio depois, os mesmos episódios que culminaram na Derrama ,mas com outro desfecho.

A frase que foi pronunciada: Enquanto eu sinto alívio de não dever ao governo, o governo sente alívio de ter acesso ao meu dinheiro para  Alguém lá no Centro de Convenções.     De olho Então para criar partidos só depende da boa vontade? O mesmo TSE que rejeitou o Rede Sustentabilidade vai apoiar a criação do PL?

Incrível A culpa é dos assessores legislativos que deixam os Deputados Federais completamente desamparados no momento de fazer as leis. Acrescente-se o atabalhoamento do Palácio do Planalto e a nova legislação penal será pior do que a de 1940.

Se colar, colou! Que extorsão na conta de luz! Depois de passar dias no escuro, com eletrodomésticos queimados pelas constantes quedas de energia, perder alimentos ter ainda que pagar mais de 10% por incompetência gerencial?

Ação Por falar nisso, acaba de chegar a notícia que o governado Rollemberg  planeja  a instalação de uma subestação de energia no Polo JK, em Santa Maria. Ali há dezenas de indústrias  penam com os picos de luz contabilizando constantemente os prejuízos.

Boi da cara preta Pacote anticorrupção apresentado pelo governo já está sendo chamado de chiclete. A transparência continua opaca e o controle continua invisível.

Samba entristece Fica aquela imagem bonita de um homem com porte de rei, andando pelo centro da cidade de terno, boina e sapatos brancos. Sempre respondia o cumprimento com um sorriso largo. Brasília perde Manoel Brigadeiro.

Nua e crua Aborto já está liberado há muito tempo. Se a mocinha chega ao hospital público e diz que foi estuprada, o médico não precisa ver o boletim de ocorrência. Trata-se da  “profilaxia da gravidez” Agora, aquela mulher que tem 9 filhos e lava roupa para sobreviver não pode fazer laqueadura. Ela só é dona do próprio corpo quando as organizações internacionais deixam. 

It's only fair to share...Share on Facebook
Facebook
Share on Google+
Google+
Tweet about this on Twitter
Twitter
Share on LinkedIn
Linkedin