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Arrogância
Na relação dos chamados setes pecados capitais, a soberba aparece na quinta posição. Essa mazela, inerente aos seres humanos, também se apresenta sob a forma de arrogância, e se manifesta por uma falsa superioridade moral, social, intelectual ou de comportamento. O arrogante assume sempre uma atitude prepotente e de desprezo com relação aos outros.
Se fosse possível resumir politicamente a última década vivenciada
pelos brasileiros em uma única expressão, talvez a arrogância tenha
sido a manifestação mais presente em todos os cenários nestes últimos
anos. Foi justamente a arrogância, e não outro motivo, que levou o
atual partido no poder a não assinar a atual Constituição. Foi também
esse sentimento de superioridade que levou os dirigentes desta sigla
a estabelecer um verdadeiro mercado persa no poder Legislativo,
comprando apoios ao invés de obtê-los por meio de acordos republicanos
cristalinos. À arrogância, o atual partido da presidente Dilma, deve o
beco sem saída em que se encontra, desprezado por todos, inclusive
pelas camadas populares, seu antigo esteio.
Para um partido que se via pairando sobre a paisagem árida de
Brasília, acima do bem e do mal, a escolha de Dilma Rousseff para dar continuidade ao projeto que almejavam, serviu como uma luva.
O Brasil, que ainda engatinha nas artes da democracia, tem muitas
lições a aprender com os governos que ocuparam o Planalto nos últimos treze anos.
A primeira delas é que não cabe à frente do Executivo pessoas sem
qualquer preparo intelectual e prático na lida com os problemas da
administração pública. Uma boa medida seria a Constituição restringir o acesso ao cargo de presidente da República somente àquelas pessoas que passaram pela experiência de Prefeito e Governador, e que tiveram suas administrações aprovadas pela população.
O problema de se alçar aventureiros e desconhecidos aos mais elevados cargos do Estado é que, em caso de acidentes de percurso, como assistimos atualmente, não há como fazer um recall.
A segunda lição e talvez a mais importante, é que para uma cargo de
presidente do Brasil não cabem figuras repentinamente tiradas da
cartola como passe de mágica. O problema com a mágica, num país que anseia entrar para o mundo dos países desenvolvidos, é que ela resulta apenas da destreza e da prestidigitação do mágico. No fundo é uma enganação e um truque.
A frase que foi pronunciada:
“Dinheiro é como eletricidade; beneficia os prudentes; fulmina os insensatos..”
Dinamor
Uso
Antes de Brasília ter o lago Paranoá o percurso de travessia entre a
parte norte e a parte sul da cidade era feito pela área que hoje é
banhada d’água. Talvez essa seja uma solução para o futuro do trânsito na capital. Navegar pelos rios que abastecem o lago e utilizar as águas do Paranoá para o deslocamento de pessoas.
Mais movimento
Faltavam os albergues nas listas de serviços turísticos. A Comissão de Desenvolvimento Regional aprovou um projeto do então senador Rodrigo Rollemberg sobre o assunto. A relatora foi a senadora Lídice da Mata que prevê melhorias na valorização dos serviços para 2016, quando acontecerão as Olimpíadas e Paralimpíadas.
Rodoferrô
Com localização privilegiada a antiga Rodoferroviária continua com um aproveitamento improvisado. Seria um centro de artes, mas não vingou. A vida do turista que chega à cidade de ônibus não sofreu dificuldades com a mudança, já que há uma estação do metrô no local.
Buriti
Outro prédio subaproveitado é o Palácio do Buriti e anexo. O novo
complexo do GDF em Taguatinga está devendo à população o relatório de impacto de trânsito.