VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br

Cento e cinquenta e cinco mil   Em pleno século XXI este é o número de pessoas sobrevivendo sob o regime de trabalho escravo no Brasil. A estimativa é da prestigiosa ONG internacional Walk Free. Para o Governo Federal , em relatório apresentado diante da ONU , não passa de 25 mil. O descompasso nestes números tem uma explicação burocrática: o governo conta atualmente com apenas quatro equipes móveis de fiscais do Ministério do Trabalho para percorrer todos os oito milhões de meio de quilômetros quadrados do território nacional. Tudo começa com o aliciamento dos “gatos”, que com promessas irrecusáveis alimentam o sonho dos peões em dar uma vida melhor à família.  Alguns anos atrás eram dez equipes fiscalizando o trabalho escravo , o que , convenhamos, ainda é um número irrisório. Mesmo com toda a precariedade, o Grupo Móvel de auditores fiscais do Ministério do Trabalho, criado em 1995, conseguiu a proeza de libertar mais de 49 mil pessoas submetidas a regime forçado de trabalho. Este lado esquecido do país, geralmente localizado no interior agreste, perdido nos grotões da mata amazônica e em lugares ermos e de difícil acesso , esconde uma parte da nossa história da infâmia . O estado do Pará lidera em casos de trabalho análogo ao escravo. Segundo fontes do Ministério 12. 761 trabalhadores foram identificados e libertados nos últimos anos naquele estado. Mato Grosso, com quase 6 mil casos identificados ocupa a segunda posição. Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Bahia e Tocantins seguem por ordem neste ranking da vergonha. O perfil desses escravos modernos mostra que 95% são homens , 83% tem entre 18 e 44 anos, sendo que 62 % são analfabetos. A origem desses trabalhadores aponta que 23%, são do Maranhão, 9,4% da Bahia, 8,9% da Pará e 8,3% de Minas Gerais. Dentre as principais atividades que atraem esses trabalhadores a pecuária fica com 29%, seguida da produção de cana-de-açúcar com 25% e outras lavouras com uma média de 19%. Amanhã a coluna tratará da auditora paraibana Marinalva Dantas.   A frase que FOI pronunciada: “ O mundo trata melhor quem se veste bem.” Campanha da Ellus   Sucesso reconhecido Da capital não se tem a menor noção do que está sendo o atendimento dos médicos cubanos pelo interior do país. Qualquer prefeito que ameace tirar o atendimento a população reage imediatamente. Infelizmente nossos estudantes de medicina, a   Programe-se Um projeto sensacional no Museu Nacional da República. Cineclube no Matinê Maturidade. Filmes sobre o envelhecimento. Toda sessão será finalizada com uma debate. No comando da ideia sessentões e setentões. A entrada é franqueada ao público. O primeiro filme a ser exibido será o iraniano “Separação” nessa segunda-feira, a partir das 14h30.   Novos Amigos Todas as sessões do Cineclube vão acontecer nas segundas-feiras até dezembro. Os temas variam entre velhice, aposentadoria, relação familiar, amor, sexualidade, trocas sociais, isolamento, projeto de vida, morte, doença, dependência, identidade, discriminação, dentre outros.   Legislar por legislar Novamente a coluna recebe a confirmação do fracasso de alguns legisladores que teimam em ignorar a importância técnica das leis. Frederico Flósculo, professor respeitado da UnB critica a Lei do Silêncio por não estar de acordo com as normas da ABNT. Na página da universodade ele esclarece: “A lei não tem o menor fundamento técnico. Ela ignora saúde urbana, ignora os moradores, funcionários de bares e o bem estar da cidade”.   Presença A senadora Lucia Vania fez sucesso quando visitou a Ouvidoria do Senado Federal. Simpática e atenciosa como sempre, tirou fotos com funcionários e ouviu muitos elogios sobre a atuação parlamentar.

Valorizar   Por falar nisso, a senadora Lucia Vania faz parte de uma minoria parlamentar que busca orientação de gente experiente e com prática. Ninguém fica menor quando respeita a bagagem dos outros. Ela entendeu isso e conta com Hédel Torres, acadêmico escolhido para as orientações jurídicas.

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