VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br

SEGUNDA CARTA
De lá para cá o mundo deu 4. 745 voltas em torno de seu eixo e nova carta foi escrita e endereçada ao povo brasileiro. Desta vez trata-se de um  extenso documento que traça um resumo da nossa história imediata e faz um balanço dessa experiência vivida pela nação nestes últimos  treze anos. Assinada por diversos movimentos cívicos do país a nova carta aos brasileiros inicia afirmando que : “A democracia brasileira está fragilizada. A República está em risco.  E o povo brasileiro está farto. O povo cansou do desrespeito e da incompetência de alguns políticos e governantes brasileiros e exige mudanças já.” Redigida logo após as gigantescas manifestações de rua, o documento alerta , de saída, para “quadro assustador de corrupção no seio dos poderes constituídos.” Ao reconhecer que a corrupção é histórica, o novo documento atesta que agora “ela se tornou sistêmica e se institucionalizou na máquina pública em índices sem precedência.”
Para agravar ainda mais o atual quadro, a carta diz que “O Executivo, tentando proteger suas bases de apoio político, interfere no livre andamento das investigações que deveriam ser conduzidas imparcialmente pelo Judiciário.” O documento lamenta que no processo de apuração do primeiro escândalo do mensalão o “tratamento privilegiado a políticos criminosos”, fez a diferença e aprofundou as injustiças.
Ao lado da corrupção o novo documento lembra também da má gestão pública . “A ineficiência da gestão pública é outro tumor maligno que adoece o país. É responsável por fazer do Brasil um país desigual, mais pobre, e estagnado. O Brasil não suporta mais o inchamento, o amadorismo e o clientelismo das máquinas públicas, o conhecido “toma-lá-dá-cá”. No plano federal, as contas não fecham. A Lei de Responsabilidade Fiscal, depois de desrespeitada, foi alterada para acobertar o crime cometido pelo Governo Federal e pela Presidente.”
O tom grave da carta se estende também na análise do quadro geral do país: “A violência urbana cresce em escalada incontida, principalmente nas periferias, matando principalmente crianças e adolescentes, que perdem a vida na guerra diária das drogas. Mais de 50.000 mortes violentas por ano denunciam a falência completa da ordem pública. É uma guerra não anunciada. O sistema público educacional não consegue cumprir sua função maior de formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. Não forma alunos preparados para ingressar no ensino superior. Não capacita os jovens a ser profissionais qualificados. A economia enverga. Os empregos somem. A inflação cresce. A moeda se desvaloriza. Administra-se por contingências — em um eterno apagar de incêndios. Aumentam-se as tarifas, os preços controlados e os impostos. E o pior: para reparar seus maus feitos, o governo pede ao povo para pagar a conta da ineficiência. Mais impostos para pagar pelos estragos da má gestão.
Para uma democracia recém fundada, a constatação da falência generalizada do atual governo ganha proporções ainda mais sombrias quando se verifica que no plano internacional, depois do esvaziamento estratégico do Itamaraty, o Brasil passou a “inaceitáveis associações internacionais que ameaçam a democracia.
O governo brasileiro patrocina, através de supostos investimentos e aberta ideologia partidária, países totalitários e populistas, organizados através do Foro de São Paulo. Este clube reúne todos os partidos de extrema esquerda da América Latina e Caribe, além de possuir visíveis indícios da participação de organizações criminosas e terroristas, como as FARC .” Embora distintas em seus objetivos as duas cartas   dirigidas ao povo brasileiro ficarão para sempre como documentos da história recente do país. Uma como preâmbulo de um tempo que viria, outra como constatação de um época em que grandes oportunidades foram desperdiçadas em nome de nada. Simplesmente foram deitadas ao chão por um grupo que optou entre um projeto de nação e um projeto de poder cego.”
A frase que não foi pronunciada:
“Notícia é o que a gente quer esconder. O resto é propaganda.”
Ex-presidente Lula
Mudança
Para não chocar horários, a Diretoria a Associação dos Candangos e Pioneiros de Brasília comunica que o almoço em comemoração ao Aniversário de Brasília, que seria no dia 25 desse mês, foi adiado para sábado dia 16 de maio.
Razão
Senador Ronaldo Caiado fará um convite ao ministro dos Transportes Antônio Carlos Rodrigues para entender em audiência pública o que está acontecendo com a ANTT e o transporte público do entorno. São 200 mil pessoas que às 5h da manhã não encontram transporte decente para trabalhar no DF. A audiência será marcada para o dia 28 desse mês.
Nota de 2008
José Jorge, que preside a CEB, lembra que, enquanto se fala em apagão, o setor elétrico está acéfalo. Nelson Hubner continua a esperar a posse do novo ministro das Minas e Energia. A Eletrobrás está sem líder. Enquanto isso, Jorge Luiz Zelada deve assumir a Diretoria Internacional da Petrobras e Paulo Afonso Vieira, a Eletrosul. Eletrobrás, Eletronorte e Furnas continuam com cargos a negociar. Alguma mudança?
Brasília
Rufianismo é um crime silencioso e causa estragos profundos na sociedade. Esse é um bom tema para a polícia federal investigar em Brasília.
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