VISTO, LIDO E OUVIDO – Entre o urso e o dragão

Publicado em Íntegra
VISTO, LIDO E OUVIDO
*Criada por Ari Cunha DESDE 1960
 Circe Cunha E Mamfil
Depois de ter reconhecido a China, em 2004, como economia de mercado, apesar das muitas advertências feitas naquela ocasião por especialistas de diversas áreas, o mesmo governo que celebrou aquele acordo, quase duas décadas atrás,  com base mais em identidade  ideológica e política  do que em termos econômicos, propriamente dito, volta a agora com a cereja do bolo para comemorar aqueles tratados desastrosos, que entre outras consequências ruins,  sufocou  e acabou destruindo boa parte da indústria nacional.
 Contra todos os vaticínios  também e  com olhos postos num bloco do outro lado do mundo, composto por duas ditaduras nucleares e que  por esse motivo possuem diretrizes nacionalistas próprias e imutáveis, o governo brasileiro segue com o plano político adotar a moeda chinesa Yuan nas transações comerciais com esses países, apenas para fazer frente contra os Estados Unidos.
 Por ações como essa é que indústrias têxteis, calçadistas, de auto peças, e inúmeras outras fábricas nacionais, simplesmente foram a falência por não suportarem a concorrência desleal com os produtos chineses. Com isso, milhões de brasileiros perderam seus empregos, numa onda de invasão de produtos que afetaria também as cadeias varejistas e de atacado.
Nos alfarrábios de economia não existe explicações racionais  para essa obsessão permanente do atual  presidente  tanto em investir bilhões de reais dos contribuintes brasileiros em economias de outros países, mesmo a despeito da  crise econômica interna, como em substituir o Real e o Dólar nas transações com outras nações.
Depois da moeda única do Mercosul, agora é a vez da introdução do Yuan, transformando o Brasil em uma espécie de laboratório para experiências comerciais, sem lastro e com futuro incerto.
O objetivo é isolarem os Estados Unidos, mesmo desprezando fatores naturais e históricos que ensinam sempre  que geografia é destino. Comprar briga alheia, no caso envolvendo disputas comerciais sino-americanas não é um bom negócio, e pode prejudicar o Brasil, caso os americanos resolvam boicotar os produtos nacionais, interrompendo acordos antigos e pondo todo o tipo de dificuldade para o Brasil.
 O estrago provocado na economia nacional ainda está longe de ser reparado e pouco interessa aos chineses contorna-lo.  A opção de 2004, retirou oportunidades de o Brasil em avançar com maior independência  em relação produtos importados, impondo ao país uma total dependência dos produtos made in China.
Trocar a economia de um país democrático e liberal, por outro de partido único e cujo o capitalismo é traçado segundo as anomalias de um capitalismo de Estado, só pode ser bom negócio para aqueles que possuem mentes e corações congelados.
 A países como a China e Rússia interessam relações econômicas que unam estratégias militares a desenvolvimento com base em ideias nacionalistas e mesmo expansivas. É o comércio da dominação e da supremacia e não da igualdade de vantagens. Pensar em se aliar ao urso russo e ao dragão chinês, e ainda querer levar vantagens nessa união é um pesadelo que só acreditam os tolos ou mal intencionados.
A frase que foi pronunciada:
“A derrota só será uma bebida amarga se concordarmos em tragá-la.”
Provérbio chinês
Sem resposta
Gabaritados dois jogos da Mega Sena no DF. Falando nisso é bom que não se apague da memória uma denúncia nunca respondida com seriedade sobre possíveis fraudes nessa modalidade de aposta. O ex-senador Álvaro Dias foi bastante corajoso em enfrentar o caso afirmando décadas atrás que havia suspeita de fraude para lavagem de dinheiro do narcotráfico e crime organizado.
Empatia
Sem evitar a vizinhança dos catadores de lixo, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias no final da L2 Norte abriu as portas para visitação da comunidade em geral. Chegou com simpatia.
Mistério
Por volta das 16h a página do Twitter que divulgava o encontro do Ministro Mauro Vieira com o Ministro da Cooperação para o Desenvolvimento e Política Climática Global da Dinamarca, Dan Jørgensen, caiu.
História de Brasília
Nós gostaríamos de apelar para o coronel Cairoli, no sentido de que cada guarnição de rádio patrulha seja uma vigilante da cidade, evitando, também, as invasões dos barracos. (Publicada em 23.03.1962)
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