Violência contra meninas

Publicado em ÍNTEGRA

DESDE 1960 »

aricunha@dabr.com.br

com Circe Cunha e MAMFIL

Em 2010, a convite de uma amiga brasileira, Isabella M., nascida nos EUA, veio conhecer o Brasil. Começou seu périplo pela cidade de Salvador, na Bahia. Logo no primeiro dia, a bordo de um catamarã rumo à localidade de Morro de S.Paulo, o comportamento de um casal sentado no banco da frente da embarcação chamou a atenção de Isabella. Um senhor de meia-idade, cuja a pele muito branca havia sido impiedosamente castigada pelo sol tropical ,se fazia acompanhar por uma jovem negra que aparentava não ter mais do que 12 anos de idade.

Na viagem, com o barco lotado, a jovem seguia sentada no colo daquele ser exótico, trocando carícias, sob o olhar indiferente dos demais passageiros. Pelo que pôde ouvir do diálogo em entre eles, Isabella logo identificou o sujeito como sendo um conterrâneo seu, possivelmente a turismo por aquelas bandas. Só que um tipo muito específico de turismo, em que o visitante é brindado pela agência de viagens com mimos extras, como acompanhantes nativas, dispostas a realizarem todos os desejos que o dólar cobiçado pode comprar.

Evidentemente, ali estava à sua frente o exemplo típico do chamado turismo sexual, muito divulgado lá fora por agências especializadas nesse ramo lucrativo de negócios. De tudo que pôde observar naquelas cenas bizarras, o que mais a deixou perplexa e mesmo com certa indignação foi a indiferença dos demais passageiros, muitos deles também nativos, com o flagrante crime de pedofilia que corria diante dos olhos de todos. Decepcionada com aquela situação, Isabella conta que nem percebeu a paisagem ao redor, como o mar cristalino e os peixes voadores que acompanhavam a embarcação. Situações como a flagrada pela visitante americana ainda são comuns na maior parte do litoral do Nordeste.

A frase que foi pronunciada

“Bons professores possuem metodologia. Professores fascinantes possuem sensibilidade.”

Colégio Santo Inácio de Fortaleza, dando lição de vida

Autoestima

» Entre 24 e 29 deste mês, Outubro Rosa no Pátio Brasil. Em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica do DF, profissionais da tatuagem participam do Mutirão Nacional de Reconstrução de Mama. Será possível que as mulheres que passaram por mastectomia tenham os mamilos e auréolas (por meio de tatuagem) perfeitos. São só 50 vagas. Mais informações na loja Outubro Rosa

Atenção administradores

» Até o próximo dia 25, será apresentado às crianças o 5º Festival de Teatro Para Infância de Brasília (Festibra). Serão 16 apresentações em oito teatros do DF (Plano Piloto, Ceilândia, Varjão, Itapoã, Cidade Estrutural, Santa Maria, Gama e Taguatinga). Os 10 dias de festival serão com entrada franca. Esse é o momento de divulgar a arte para toda a comunidade ter acesso a momentos inesquecíveis.

Abertura

» Duas apresentações abrirão o Festival, a primeira será no sábado (15/10), no Teatro da Praça (Taguatinga). Às 17h, o grupo Tumba La Catumba (DF) apresentará O sumiço da pandeirola. E, no domingo (16/10), às 17h, a Insensata Cia de Teatro (MG) apresentará Memórias de um quintal, no Espaço Galpãozinho (Gama)

Nossa história

» Formar uma geração que conhece a história da cidade é sinal de presença do Estado. Por isso, deveria ser obrigatória a visita dos alunos da rede de ensino à exposição Memórias femininas da construção de Brasília dentro do programa Residência Oficial Águas Claras de Portas Abertas proposto pela primeira-dama, Márcia Rollemberg. O documentário Poeira e baton, também trabalho de pesquisa de Tânia Fontenele, é apresentado durante a visitação. Informações: 3961-4800 ou 3961-4801

Crianças

» Essa foi da Lila, filha de Rosa Cavalcante. “Mamãe, nao é que axila significa sovaco em inglês?”. Beatriz Pimentel Montoya, que mora nos Estados Unidos ,conta que o Marcelo, com 4 anos, olhou a bancada de limões verdes e assustado falou: “Mami, olha que gigantes aquelas ervilhas!”.

Revoltante

» Era só o que faltava. As barragens não atingem um nível regular pela falta de chuva e as contas podem vir com 20% de acréscimo. O consumidor tem que pagar pela incompetência do governo? Assentamentos em áreas de preservação, assoreamentos, drenagem de nascentes e agora falta água, e quem paga a conta somos nós? Sem cabimento.

História de Brasília

Chuva, lama, atalho. Da Praça dos Três Poderes para o jornal, perto do Cruzeiro, a gente tinha que ir pela W3. Estava em obras a Plataforma. Ninguém passa. É o acampamento da Rabelo. (Publicado em 15/9/1961)

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