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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Vale a pena refletir sobre a realidade trazida pelo texto abaixo. Tratam-se de acontecimentos que estão se desenrolando agora no velho continente, bem debaixo do nosso nariz, mas que ainda não atingiram, completamente, essa esquina perdida do mundo que é a América Latina, embora já se vislumbrem sinais de que seremos os próximos.
Tudo isso deverá nos atingir ainda com maior força destruidora, graças a nossa capacidade infinita de sermos indiferentes, como impõem hoje as teorias modernas e vazias do chamado politicamente correto.
A Europa morreu em Auschwitz
Texto do escritor Sebastian Villar Rodríguez publicado em jornal espanhol.
“Eu estava andando pelas ruas de Barcelona e de repente descobri uma verdade terrível – a Europa morreu em Auschwitz!!
Matamos seis milhões de judeus e os substituímos por 20 milhões de muçulmanos nas últimas quatro décadas!
Em Auschwitz queimamos um grupo de pessoas que representavam cultura, pensamento, criatividade, talento.
Destruímos o povo escolhido, os verdadeiramente escolhidos, porque eles deram origem a pessoas grandes e maravilhosas que deram grandes contribuições ao mundo e, assim, mudaram o mundo.
A contribuição do povo judeu hoje é sentida em todas as áreas da vida: Ciência, Arte, Psicologia, Comércio internacional e, acima de tudo, como Consciência do mundo.
Veja qualquer quadro de doadores em qualquer sinfonia, museu de arte, teatro, galeria de arte, centro de ciências, etc. Você verá muitos, muitos sobrenomes judeus. Estas são as pessoas que foram queimadas. Dos 6.000.000 que morreram, quantos cresceriam e se tornariam músicos, médicos, artistas, filantropos talentosos?
Sob o pretexto de tolerância, e porque queríamos provar a nós próprios que estávamos curados das doenças do racismo e da intolerância, a Europa abriu as nossas portas a 20 milhões de muçulmanos, que nos trouxeram a estupidez e a ignorância, o extremismo religioso e a intolerância. Inclusive crime e pobreza, devido à falta de vontade de trabalhar e sustentar as suas famílias com orgulho.
Eles explodiram nossos trens e transformaram nossas belas cidades espanholas no terceiro mundo, afogando-se na sujeira e no crime. Trancados nos apartamentos, eles recebem dinheiro de graça do governo, planejam o assassinato e a destruição de seus anfitriões inocentes.
E assim, na nossa miséria e tolerância, trocamos a cultura pelo ódio fanático, a habilidade criativa pela habilidade destrutiva, a inteligência retardada e a superstição.
Substituímos a busca pela paz dos judeus europeus e o seu talento para um futuro melhor para os seus filhos, o seu apego determinado à vida (porque a vida é sagrada), para aqueles que perseguem a morte, por pessoas consumidas pelo desejo de morrer por si mesmas. Outros, para os nossos filhos e os deles. Que erro terrível a infeliz Europa cometeu!!.
Recentemente, a Grã-Bretanha debateu se deveria remover o Holocausto do seu currículo escolar porque “ofende” a população muçulmana (que afirma que nunca aconteceu).
Ainda não foi removido. No entanto, este é um sinal assustador do medo que domina o mundo e da facilidade com que todos os países sucumbem a ele.
Hoje, já se passaram cerca de setenta anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa.
Este e-mail foi enviado como uma corrente memorial, em memória dos seis milhões de judeus, vinte milhões de russos, dez milhões de cristãos e mil e novecentos padres católicos que foram “assassinados, estuprados, queimados, famintos, espancados, submetidos a experiências humilhantes”.
Agora, mais do que nunca, quando o Irã, entre outros, afirmam que o Holocausto é um “mito”, é necessário garantir que o mundo nunca se esqueça!!”
Quantos anos se passarão até que o ataque ao World Trade Center será declarado como “nunca aconteceu” porque fere alguns muçulmanos nos Estados Unidos? Se a nossa herança judaico-cristã ofende os muçulmanos, eles deveriam fazer as malas e mudar-se para o Irã, para o Iraque ou outro país muçulmano.
A frase que foi pronunciada:
“Não falta inteligência para ele, ele raciocina. O que eu quero dizer é que ele não tem nenhuma forma de ser corrigido, ou seja, ele nasceu assim, se desenvolveu assim com essa característica patológica. É um indivíduo de altíssima periculosidade que se estiver solto em sociedade vai delinquir”
Guido Palomba, psiquiatra forense
História de Brasília
Devia estar pronto a 21 de abril, um dos grandes monumentos da cidade. A Tôrre de Televisão. Mas a Siderurgica Nacional atrasou a entrega, não mandou até hoje ninguém assinar o contrato. E basta que se diga que a NOVACAP já pagou a maior parte do serviço que não foi entregue. (Publicada em 10.04.1962)
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Para a surpresa de zero pessoas, a mídia tradicional do país tem dado pouco ou quase espaço nenhum para os graves acontecimentos que estão tomando conta de todo o continente europeu, nesses últimos meses. Não se sabe o motivo real desse apagão de notícias. O certo é que, nesse vácuo propositado, as mídias sociais tem ocupado esse espaço vazio, preenchendo com notícias diárias, mostrando, claramente, o velho continente envolto numa crise e num caos sem precedentes.
Para quem acompanha essa crise instalada além mar, que tem levado os produtores rurais a marcharem contra os centros urbanos, o problema é grave e ameaça se alastrar para outras partes, inclusive para o Brasil. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a crise europeia poderá envolver a economia brasileira num círculo de desaquecimento tão intenso, que poderá se propagar para o mercado de trabalho, levando a uma diminuição da renda, do desemprego em muitas áreas, com piora inclusive na atividade industrial.
São, ao todo, onze países que já aderiram aos protestos. Ao que parece, a paciência dos agricultores europeus acabou. Fronteiras entre vários países da Europa foram bloqueados por manifestantes, tratores, colheitadeiras, caminhões e outros veículos, impedindo, seriamente, o fluxo de pessoas e mercadorias, afetando a economia interna desses países. Portugal, Espanha, Grécia, Holanda, França, Bélgica, Alemanha, Polônia, entre outros países vivem dias de caos, com tratores, vindos dos campos e ocupando os centros das principais capitais, promovendo o que parece ser a maior manifestação coletiva já vista em toda a Europa.
No centro das discussões, estão os acordos feitos por vários governos dentro da União europeia e que vêm prejudicando seriamente os agricultores desses países. Com os acordos na UE, vieram os aumentos nos custos da produção que deram um salto para cima, embora o valor das mercadorias tenha caído.
Por outro lado, as importações de alimentos dispararam, principalmente vinda de países como o Brasil. Mesmo diante destes distúrbios, a União Europeia segue firme em sua narrativa de regular a produção local, por conta, dizem, das mudanças climáticas. Os agricultores locais acusam a UE de interferir na produção do campo e de facilitar a concorrência com produtos vindos de fora do continente.
O agro em todo o mundo sempre esteve na mira dos governos, sendo taxado e colocado sob regime de controle. No Brasil, essa situação não é diferente, com o atual governo acusando os produtores de atividades fascistas e outras queixas sem lastro na verdade. Poucos dias atrás, a bancada do agro no Congresso criticou as homenagens prestadas pelos governistas aos 40 anos do MST, um inimigo declarado do agronegócio nacional.
Enquanto na Europa os agricultores pedem que sejam interrompidos os acordos feitos com o Mercosul, no Brasil, os produtores rurais querem que o governo mantenha, ao menos, uma posição de não interferência nas atividades econômicas, respeite a propriedade privada e não incentive a invasão de terras por grupos a ele ligados.
A frase que foi pronunciada:
“Se a agricultura correr mal, nada mais terá hipótese de correr bem.”
M. S. Swaminathan
Vitória
Assinado pelo governador Ibaneis o Projeto de Lei que coletou 10 anos de sugestões e reivindicações que atingirá positivamente os profissionais do Serviço Social. Com a participação do sindicato da categoria e da Secretaria de Desenvolvimento do governo, o acordo foi comemorado. Agora é aguardar a votação na Câmara Legislativa.
Quem brincou, brincou.
Soltar pipa no DF tem regras. Se for em local com postes de luz ou trânsito de motociclistas, a multa mínima é de R$500 e pode chegar até R$5.000. É preciso que a área tenha no mínimo 500m² para que não haja prejuízo. A legislação saída do forno da CLDF restringe também o comercio de produtos para pipa.
Espelho meu
Com queda acentuada em sua popularidade, por diversos fatores, o governo preferiu enxergar e atribuir essa descida aos abismos da aceitação, aos preços dos alimentos. Para tanto e na contramão do que sugere os ambientalistas, o governo está propondo ampliar as áreas de plantio e não descarta uma intervenção nesse setor.
Orgulho&Preconceito
Confissão dada pelo senador Jaques Wagner do momento em que se sente mais constrangido na vida. É quando vê a habilidade dos netos com os eletrônicos.
História de Brasília
“Alunos desejam que o govêrno aprove um horário pelo qual cumpram diariamente, as oito horas de serviço, mas possam dispor do horário matinal para a frequência às aulas.” (Publicado em 04.04.1962)
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Com a decisão adotada agora pelo Parlamento Europeu, igualando e condenando os regimes nazista e comunista como ideologias totalitárias, responsáveis por inúmeros casos de genocídio e deportações “em uma escala nunca vista na história da humanidade”, foi dado o primeiro e talvez o mais importante passo para o início de um movimento revisionista que busca enquadrar essas ditaduras políticas no rol das bestialidades criadas por nossa espécie. Mais sintomático, talvez, tenha sido o silêncio imposto a essa importante resolução, pelos países e partidos comunistas, o que reafirma o comportamento histórico dessas ideologias de manter longe do debate público qualquer discussão que ouse desafiar os dogmas desses regimes.
Trata-se, sem dúvida, de uma resolução histórica, aprovada pela esmagadora maioria do mais importante colegiado da União Europeia e que foi contido no documento intitulado “Importance of European Remembrance for the Future of Europe”. Na realidade, esse debate teve início ainda em 1956 com as revelações feitas por Khrushchev, durante o XX Congresso do Partido Comunista da Antiga União Soviética, quando relatou, em discurso famoso, as atrocidades cometidas por Stalin durante seus 33 anos no poder. Esse discurso mudaria a história da Rússia e o comunismo mundial, levando muitos intelectuais que até então apoiavam o regime a revisar seus conceitos. A imensa relação de mortos apresentada naquela ocasião, inclusive dos próprios companheiros de luta de Stalin chocou o mundo pelos números e serviu de modo fantasticamente iconoclasta para destruir o mito do guia genial de todos os povos, mostrando aquele líder como um homem sanguinário e paranoico, responsável por milhões de assassinatos e prisões.
Em 1989, com a queda do Muro de Berlim, esse debate trouxe mais revelações sobre o que acontecia por detrás da Cortina de Ferro da Europa: milhões de outros cadáveres foram se juntar a conta dos regimes comunistas impostos pela URSS. Em 1997 um grupo de historiadores compilaram, no “Livro Negro do Comunismo”, um balanço geral, preciso e extremamente bem documentado sobre as perdas humanas provocadas pelos regimes comunistas em todo o mundo. Desse levantamento surgiu um número horripilante de 100 milhões de mortos, num período de aproximadamente meio século.
Pela resolução aprovada pelo Parlamento Europeu é feito um apelo a essa e às novas gerações “uma cultura comum da memória que rejeite os crimes dos regimes fascistas e comunistas e de outros regimes totalitários e autoritários do passado como forma de promover a resiliência contra as ameaças modernas à democracia, em particular entre a geração mais jovem”. A condenação do comunismo como um regime equivalente ao nazismo, coloca no mesmo banco de réus dois regimes radicais e antidemocráticos, que usaram o ser humano como peças descartáveis para compor o poderio ilimitado de líderes para os quais a dignidade dos indivíduos não possui valor algum. O tempo em história cuida para que cada elemento e cada fato voltem para seu lugar de origem, repondo a ordem do sistema universal, revelando o que foi oculto, abrindo velhas caixas, colocando tudo de volta exposto à luz, como deve ser.
A frase que foi pronunciada:
“O ministro Celso de Mello não pode condenar o vídeo do presidente Bolsonaro. Ele precisa aguardar até o trânsito em julgado.”
Deputada Federal pelo PSL Raquel Stasiaki, em seu perfil pessoal no Twitter
Proposta
Proposta do Ministro Toffoli contra a prescrição tem sido recebida, por políticos que ainda prezam pelo combate ao crime, como um placebo e uma fantasia para acabar com a impunidade, além de uma maneira de passar a bola para o Congresso de uma discussão tão cara aos brasileiros, já que seu voto parece seguir em direção ao retrocesso. A sociedade está de olho nessa manobra que pretende vestir a lei com uma roupagem política de ocasião e sem compromisso sério com a realidade nacional.
Óleo 1
Com o reconhecimento tardio de que o vazamento de óleo no litoral nordestino é o maior desastre ambiental já ocorrido na história do país, as autoridades brasileiras correm atrás dos prejuízos. A medida em que o óleo avança sobre as praias paradisíacas, com prejuízos inconcebíveis para a flora, a fauna e para o turismo, que é a principal fonte de renda de milhares de famílias na alta estação do verão, vai ficando mais claro de que a imensidão de mais de 8 mil quilômetros do litoral brasileiro está em descoberto, assim como os 15.700 quilômetros de fronteiras secas.
Óleo 2
Em decorrência desse mega crime contra o meio ambiente no litoral nordestino, há a possibilidade de os leilões dos campos de pré-sal, coordenados pela Petrobras, trazerem de volta, aos brasileiros, a sensação de que o litoral do país ficará ainda mais fragilizado e submetido a riscos de novos vazamentos.
Mercosul
Após as eleições na Argentina, a impressão é a de que o futuro do Mercosul ficará, mais uma vez, submetido às variações cíclicas e ideológicas dos países membros. Com a decisão agora do Parlamento Europeu de equiparar o comunismo ao nazismo, como doutrinas totalitárias e criminosas, o sinal de aprovação e que pode vir desse colegiado para os acordos entre a Europa e o Mercosul pode não ser dado com base nessa premissa.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Os teletipos dos jornais não funcionam. Na Meridional, a maioria do noticiário é transmitida por telefone, porque os teletipos estão parados. Tanto o internacional como o nacional. (Publicado em 03/12/1961)
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Quando um governo apela às emoções e às crenças pessoais da opinião pública, deixando de lado os fatos objetivos e a própria realidade em si, a verdade, obviamente, fica relegada a um plano secundário, como que escondida entre a fumaça e as cinzas que ninguém vê, ou dá a importância devida. Nesse caso, o que se tem é uma pós-verdade que, como mágica ou truque, oculta o que interessa. Os fatos deixam de ser um sujeito concreto e em seu lugar se elegem versões que melhor cabem na retórica dos governantes.
Esse tem sido, não só no Brasil, mas em grande parte das democracias ocidentais, o mecanismo usado pelos políticos para convencer a sociedade sobre as altas razões de Estado. Quando o presidente Jair Bolsonaro fala em pátria acima de todos, está, de antemão, justificando essas razões de Estado, a qual o cidadão, sequer, pode arguir.
No caso emblemático das queimadas na Região Amazônica, as primeiras versões do governo não foram, naturalmente, o que a população estava esperando, que seria o anúncio de um conjunto de providências emergenciais que seria adotado para resolver ou minorar o problema. Em seu lugar, o governo adotou um discurso raso do tipo nacionalista, afirmando que os cientistas do Inpe falsificavam e exageravam na divulgação dos incêndios que se alastravam. Em seguida, ainda sem tomar qualquer providência prática, resolveu, mais uma vez, recorrer a sua própria versão de que as ONGs estariam por detrás desses fatos, incendiando a região, já que teriam perdido recursos.
Quando a situação começou a chamar a atenção de todo mundo, dado o poder de divulgação de imagens de satélites e de outras tecnologias, novamente o presidente recorreu a pós-verdade, acusando os países europeus de planejarem uma ardilosa internacionalização da Amazônia. Até aquele momento, não havia, por parte do governo, nenhum anúncio sobre o tamanho do estrago, nem, tampouco, que medidas estavam sendo tomadas para o problema ser atacado de frente.
À medida em que a selva ardia, impulsionada pelo período de seca na região, as versões sobre a tragédia se sucediam por meio de bravatas do tipo “a Amazônia é dos brasileiros”. Somente quando a situação chegou ao seu auge, ameaçando o carro-chefe da economia nacional, representado pelo agronegócio que, por acaso, é também um dos pilares de apoio do próprio presidente, é que providências superficiais começaram a ser tomadas.
No cipoal de versões e bravatas desferidas, de modo impensadas pelo presidente, sobrou até para a primeira dama francesa, tratada de forma primitiva pelo governo e por seus apoiadores diretos. Durante todo o tempo do sinistro, o que prevaleceu foi a pós-verdade que deixava o incêndio de lado, enquanto apelava para a emoção da opinião pública, com incentivos a um nacionalismo e ufanismo fora de contexto.
De fato, não fosse a grande repercussão internacional com ameaças ao projeto do acordo Mercosul e União Europeia, possivelmente o problema e o fato em si passariam em brancas nuvens ou brancas cinzas.
A frase que foi pronunciada:
“Declarações de especialistas em Amazônia, como o general Heleno, demonstram que o formato definido na decisão do Supremo Tribunal Federal, no último dia 18 de março de 2009, em manter a demarcação em faixa contínua da reserva Raposa Serra do Sol, evidencia a vulnerabilidade do Brasil, diante de interesses externos, embora, tenho a absoluta certeza, o julgamento não tenha tido esse propósito.”
Zelite Andrade Carneiro, juíza
Burle Marx
Ministério da Cidadania, Iphan e Senado Federal apresentam A revolução do paisagismo, o legado de Burle Marx. O ciclo de palestras será no auditório do Interlegis, no Senado, no dia 29, quinta-feira, a partir das 13h30. Inscrições pelo e-mail senadoverde@senado.leg.br. Veja mais detalhes sobre o assunto no cartaz a seguir.
Simples assim
Ontem, no cafezinho da Câmara, o comentário era sobre a coincidência entre a sinceridade do general Figueiredo e Bolsonaro. Com um ponto favorável ao atual presidente. Bolsonaro sabe usar a mídia quando quem está por trás das câmeras são seus apoiadores. Portanto, se evitasse a mídia convencional e gravasse um programa sempre que precisasse esclarecer algum problema faria muito menos estrago como chefe da nação.
Retrato do NE
Na 5ª edição do ParlaNordeste houve a criação do Conselho dos idosos e a elaboração da Carta de Aracaju, que reuniu os problemas enfrentados pela região. O documento foi encaminhado aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Imediatamente o ônibus parou, o motorista e os passageiros socorreram os feridos, quando, a seguir, chega uma Rural da Polícia, chapa branca 2818, e seus ocupantes se negaram a transportar os feridos. (Publicado em 29/11/1961)
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É bom o governo ir colocando em prática logo todas as providências acertadas com os negociadores europeus durante os acordos de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. A esperança de que esses tratados possam agregar mais US$ 10 bilhões às exportações do Brasil para a União Europeia, e outros bilhões num futuro próximo, não serão tão fáceis de serem implementados como acreditam e propagam alguns otimistas dentro do governo. Obviamente que se trata de um acordo que pode fazer o Mercosul renascer das cinzas, dando fôlego também à economia estagnada de nosso país.
É preciso lembrar que a maioria das cláusulas contidas nesses acordos precisam ser aprovadas, primeiramente, pelo parlamento de cada país e é aí que mora o perigo. O que resultará das negociações políticas dentro de cada um dos parlamentos na Europa é ainda uma incógnita e dependerá não só das eleições que ocorrerão nesses países, com a formação de maiorias dentro desses parlamentos, como da pressão de grupos de interesse interno, formado por agricultores, ONGs e defensores do meio ambiente e outros de cunho nacionalista.
Ambientalistas europeus, que não veem esses acordos com bons olhos, formam um grupo coeso e forte politicamente e costumam ter suas decisões acatadas pelos governos de muitos desses países signatários. A preocupação com os efeitos do aquecimento global e outras questões ligadas ao ambiente do planeta nesses países possuem um peso político considerável e são capazes de derrotar ou eleger candidatos, dando novo rumo a esses tratados.
A bancada verde, tanto do Reino Unido, como da Alemanha e da França, já vem se mobilizando para dificultar a aprovação desses acordos na sua totalidade por desconfiar de ações, por parte do Brasil, principalmente, em combater e punir os casos de desmatamento, do uso de agrotóxicos perigosos, a invasão de terras indígenas, a poluição de rios e outros temas ligados ao meio ambiente. Para piorar essa situação, as esquerdas europeias, municiadas ou açuladas pelos seus correligionários da América do Sul e do Brasil, estão realizando uma verdadeira maratona para melar esses acordos, com base em vieses ideológicos.
Outra barreira considerável para o deslanche desse tratado, como pretende o Mercosul e o Brasil, vem de setores da economia daquele continente, temerosos de perderem seus incentivos e terem ainda que concorrer com produtos de origem e qualidade duvidosas. Ambientalistas dos dois continentes temem que esses acordos acelerem, ainda mais, o processo de desmatamento no Brasil para o alargamento das fronteiras agropecuárias. Nesse sentido, pouco podem fazer as campanhas de publicidade do governo mostrando que o Brasil respeita o meio ambiente, uma vez que o monitoramento hoje desse processo é feito por sofisticados satélites e por alta tecnologia que pode, em tempo real, mostrar a derrubada de matas virgens, queimadas e outros ataques à natureza.
Diante de um quadro de dificuldades dessa magnitude, ou o governo muda seu discurso e prática com relação ao meio ambiente ou perde a oportunidade de fazer valer um grande tratado, vantajoso não só para a economia, mas que pode dar novo e definitivo rumo à questão da preservação do meio ambiente, que já é hoje considerada em todo o mundo o maior patrimônio de um país.
A frase que foi pronunciada:
“Denúncias cheias de nada.”
Ministro Sergio Moro sobre a lenga-lenga da oposição.
Novidade
Importantes projetos em votação no Senado. Um deles, o PLS 392/2016, autoriza o saque do FGTS nos casos em que a demissão for pedida pelo empregado. O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço é direito do trabalhador, não do patrão.
Invasões
Sobre a decisão da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor, que está analisando um projeto sobre o “marketing invasivo”, há o aplicativo TrueCaller, que forma uma rede de consumidores que informam quando se trata de ligações por spam. O aplicativo é bastante simples. Os parlamentares discutem providências para bloquear essas ligações. Tudo o que se puder somar para frear essa forma irritante de marketing é valido.
Divulgação
A Fundação Estudar está com as inscrições abertas e gratuitas para LIDERA, evento anual da organização sem fins lucrativos e que reúne alguns dos principais nomes da transformação no Brasil. Já estão confirmados o professor da Universidade de Harvard, palestrante internacional e autor dos livros “Pipeline da Liderança” e “Execução”, Ram Charan, além de Angela Duckworth, autora de “Garra” e professora da Universidade da Pensilvânia, e do técnico Bernardinho. Mais detalhes a seguir.
–> O evento, que acontece no dia 5 de agosto, será transmitido pela internet. Na oportunidade, a Fundação Estudar também apresenta os bolsistas aprovados no Programa de Líderes 2019. Os interessados em participar devem se inscrever até o dia 15 de julho pelo link: LIDERA ESTUDAR.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Outra da festa: os que trataram do elefante que divertia a gurizada, maltrataram demais o animal, que ficou ensanguentado. (Publicado em 24/11/1961)