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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Timing, uma expressão da língua inglesa, pode ser entendida como sendo também o tempo certo, momento de agir. Há um timing para todas as ações humanas. Passado esse momento, perde-se a oportunidade e a abertura momentânea para que as ações surtam seus maiores e mais eficazes efeitos. De um modo geral, o timing necessita ser respondido à altura, no exato momento ou no tempo próprio. Passada essa janela, que pode variar de segundos a anos, a resposta a um fato perde seu potencial e a ocasião escapa para sempre.
Todo o mundo foi pego de surpresa durante a pandemia por seus efeitos mortais. No Brasil e em muitas partes do mundo, a indecifrável doença foi recebida com muitas dúvidas e poucas respostas. Vacinar uma população inteira com um composto onde não há assinatura do responsável na bula despertou desconfiança. Mesmo assim, não faltou vacina e o protocolo mundial foi obedecido. Mas o governo pode ter perdido o timing quando demorou a providenciar a união dos maiores institutos e laboratórios do país, como a FioCruz e o Butantan, ofertando-lhes, em medida de emergência, todos os recursos financeiros e logísticos para uma resposta imediata ao vírus, conclamando também a fusão de vários laboratórios e centros de pesquisa, espalhados pelo país, para reunirem esforços na pesquisa de uma medicação adequada.
Vieram o panorama posterior e seus reflexos nas eleições de outubro. Perdeu-se o timing. Com isso, o Supremo encontrou um mote jurídico certo para abrir as portas da cadeia e de lá retirar seu candidato favorito “para consertar o Brasil”. Como não houve manifestação capaz de impedir o feito, foi realizada essa estratégia inédita e impensável para aqueles que lidam e que são operadores da Justiça em nome do Estado. Mais uma vez e de boca aberta, perdeu-se o timing.
Quando as Forças Armadas, a quem é assegurada a defesa, a integridade e a garantia da ordem e da segurança interna, bem como de suas leis, conforme artigo 143 da Carta de 88, deixaram de agir, impedindo que um condenado em três instâncias voltasse à atividade política, colocando, novamente, em sério risco, a segurança interna do país, deixou que o timing passasse. Não agiu naquele momento e não pode agir a posteriori. Mesmo aqueles que não cursaram a Escola Superior de Guerra e outros centros de formação estratégica sabiam que o que se seguiu depois, com a anulação dos inquéritos contra o principal personagem do maior caso de corrupção do planeta e do país, traria sérias consequências para a segurança interna nacional, o que vem se confirmando pelas manifestações populares que não param de acontecer.
Ou é preciso uma mudança nos currículos dessas instituições superiores, que ensinam estratégias de segurança interna, ou faltou timing e coragem para o estabelecimento de um conjunto de ações legais, visando impedir o avanço e o enraizamento de doutrinas globalistas de esquerda dentro do Estado.
Agora que esse avanço vem sendo feito à luz do dia, e com proteção de instituições do próprio Estado, é tarde, mas não impossível. Também o atual presidente da República, depois de mais de 40 horas em silêncio sobre os resultados de uma eleição, totalmente tutelada pelo Tribunal Superior Eleitoral, perdeu o timing, quando em pronunciamento ao lado de todo o seu gabinete, não expôs, abertamente e de maneira franca, sua visão sobre o que se passou nesses dois pleitos e sua percepção do que virá amanhã.
Poderia muito bem ter dito que foi esmagado pelo sistema que aí está. Que se viu impossibilitado de agir, quando esse sistema enfiou, goela abaixo da nação, um candidato flagrantemente impedido de concorrer, e que, diante dessa pressão interna e externa, contra um candidato do sistema, viu-se abandonado por aqueles que mais deviam apoiá-lo.
Poderia ter exposto os bastidores dessa que chamamos de República e que a maioria dos brasileiros desconhece totalmente. Com isso e mais uma vez, fechamos as portas depois de roubados.
A frase que foi pronunciada:
“O importante é não parar de questionar. A curiosidade tem sua própria razão de existir.”
Albert Einstein
Agenda
Dia 10 deste mês, a Câmara dos Deputados vai receber educadores para discutir as diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores. A iniciativa é da deputada federal petista Rosa Neide.
Presença
Dados impressionantes divulgados pelo GDF mostram a redução de crimes contra à vida no DF. Foi a maior redução desde o ano 2000. Outro índice registrado pela Secretaria de Segurança é em relação aos roubos em transportes públicos. Caem pelo terceiro mês consecutivo.
Chegando
Grupo chinês da Xamano Biotech vai ocupar uma área de quase 500 m2 na UnB. A parceria foi firmada em solenidade entre a gigante da biotecnologia chinesa e a Universidade de Brasília. A reitora Márcia Abrahão está animada com a ampliação e fortalecimento da estrutura de pesquisa na instituição.
História de Brasília
Mas o pior é que o Instituto já construiu aragens de prédios que ainda não foram terminados, e insiste em não fazer a do bloco 5, sob as mais insistentes alegações de que “não há condições no momento”. (Publicada em 13.03.1962)
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Como previsto aqui neste espaço, as gigantescas manifestações por ocasião do bicentenário da Proclamação de Independência do país tiveram a adesão maciça da população, tanto aqui em Brasília, onde dados extra oficiais dão conta de mais de milhão de pessoas, como na antiga sede administrativa do Brasil, o Rio de Janeiro, onde a orla de Copacabana ficou também lotada de pessoas vestindo o verde amarelo, numa demonstração de amor pela pátria que é de todos.
Obviamente que as manchetes, na maioria dos jornais do país, procuraram divulgar essas manifestações de forma negativa. Alguns mais atrevidos chegaram a chamar as pessoas que compareceram a esses eventos de gado ou outra denominação pejorativa, que diz muito sobre esses tempos adversos onde a polarização política vem dando seu tom sinistro nessas eleições.
O que a mídia não pode esconder é que as pessoas, que pacificamente foram com seus familiares a esse encontro cívico, o fizeram por um sentimento legítimo de brasilidade. Lógico que embutido, intrinsecamente, nesse sentimento estão todos os valores cristãos e históricos que fizeram do Brasil o que ele é. Nesse conjunto de valores, sobressaem os valores da família, do respeito, da ética e até dos bons costumes, uma prática definida hoje como démodé, ou fora da moda.
Dizer que o atual presidente tenha se apropriado da data para fazer campanha não tira o brilho da festa cívica, uma vez que qualquer político, que tenha à sua frente centenas de milhares de pessoas, às vésperas das eleições, faria o mesmo ou até pior. O fato é que o atual mandatário, goste dele ou não, trouxe o verde amarelo de volta às ruas. Não como bandeira sua, o que de fato não é, com tudo de bom e de ruim que isso possa representar.
O atual presidente, por iniciativa própria, resgatou as cores legítimas da bandeira nacional. Apenas por essa façanha, que pode ser marqueteira ou não, fez o que nenhum outro candidato teve a imaginação de fazer antes. É preciso lembrar aos mais jovens que, em outras solenidades cívicas, o que se viam eram bandeiras vermelhas, em alusão ao partido de esquerda no poder, ou uma estrela no jardim do Palácio da Alvorada. Também eram vistas, nessas festas cívicas, bandeiras saudando movimentos de invasão de terra e de sindicatos, cooptados, todos irmanados num processo de conjuração para transformar o país numa ditadura do tipo comunista, onde o Estado e os que estão próximos a ele é que mandam e nadam em mordomias e privilégios.
Sabedor desses perigos, o povo foi, mais uma vez, às ruas, dizer sim ao Brasil e não à hegemonia e às ditaduras, disfarçadas de democráticas. Os brasileiros saíram, ordeiramente, de seus lares e foram para as praças de todo o país no Dia da Pátria, para reafirmar que os conceitos, e mesmo as práticas oriundas da independência de 1822, ainda vigoram e ecoam no coração de muitos e devem vigorar para o futuro.
A mensagem que a Nação deixa nesse 7 de setembro é que o grito de independência, talvez mais do que em outras ocasiões da nossa história, faz-se necessário e urgente. O gesto simbólico da vinda do coração do patriarca da Independência ao Brasil, também tão duramente criticado pelos corações de pedra da democrática esquerda, deixa uma mensagem e um alerta para os perigos que todos os brasileiros correm ao deixar de lado os ideais de independência e liberdade. Mais do que uma manifestação pela pátria, as comemorações desse 7 de setembro alertam para a necessidade de todos permanecerem eternamente vigilantes.
*esta coluna é opinativa, não corresponde necessariamente à linha editorial deste jornal.
A frase que foi pronunciada:
“Sempre foi fácil odiar e destruir. Construir e valorizar é muito mais difícil.”
Rainha Elizabeth II
Encontro
Aos 37 anos, a escola Visconde de Cabo Frio, na L2 Norte, vai fazer um encontro no sábado entre famílias de alunos, ex-alunos e ex-funcionários. A ideia é reencontrar quem viu a instituição nascer, saber onde estão essas pessoas e o que fazem. Para provocar a memória, uma exposição de fotos será montada. O evento Manhã da Saudade, começa às 10h do dia 10, neste sábado.
Kamikazes
Zebrinhas são o transporte coletivo sobre rodas mais rápido e confortável do Plano Piloto. Mas há alguns problemas. Não há paradas próprias e a velocidade que passam nos balões das entrequadas tira um lado do veículo do chão.
História de Brasília
Na escola pública, a sala da diretoria é uma mesa jogada num corredor infecto, lamacento, caindo aos pedaços. As crianças não usam caderno dia de chuva. Á água molha tudo. (Publicada em 10.03.1962)
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Como previsto aqui neste espaço, as gigantescas manifestações por ocasião do bicentenário da Proclamação de Independência do país tiveram a adesão maciça da população, tanto aqui em Brasília, onde dados extra oficiais dão conta de mais de milhão de pessoas, como na antiga sede administrativa do Brasil, o Rio de Janeiro, onde a orla de Copacabana ficou também lotada de pessoas vestindo o verde amarelo, numa demonstração de amor pela pátria que é de todos.
Obviamente que as manchetes, na maioria dos jornais do país, procuraram divulgar essas manifestações de forma negativa. Alguns mais atrevidos chegaram a chamar as pessoas que compareceram a esses eventos de gado ou outra denominação pejorativa, que diz muito sobre esses tempos adversos onde a polarização política vem dando seu tom sinistro nessas eleições.
O que a mídia não pode esconder é que as pessoas, que pacificamente foram com seus familiares a esse encontro cívico, o fizeram por um sentimento legítimo de brasilidade. Lógico que embutido, intrinsecamente, nesse sentimento estão todos os valores cristãos e históricos que fizeram do Brasil o que ele é. Nesse conjunto de valores, sobressaem os valores da família, do respeito, da ética e até dos bons costumes, uma prática definida hoje como démodé, ou fora da moda.
Dizer que o atual presidente tenha se apropriado da data para fazer campanha não tira o brilho da festa cívica, uma vez que qualquer político, que tenha à sua frente centenas de milhares de pessoas, às vésperas das eleições, faria o mesmo ou até pior. O fato é que o atual mandatário, goste dele ou não, trouxe o verde amarelo de volta às ruas. Não como bandeira sua, o que de fato não é, com tudo de bom e de ruim que isso possa representar.
O atual presidente, por iniciativa própria, resgatou as cores legítimas da bandeira nacional. Apenas por essa façanha, que pode ser marqueteira ou não, fez o que nenhum outro candidato teve a imaginação de fazer antes. É preciso lembrar aos mais jovens que, em outras solenidades cívicas, o que se viam eram bandeiras vermelhas, em alusão ao partido de esquerda no poder, ou uma estrela no jardim do Palácio da Alvorada. Também eram vistas, nessas festas cívicas, bandeiras saudando movimentos de invasão de terra e de sindicatos, cooptados, todos irmanados num processo de conjuração para transformar o país numa ditadura do tipo comunista, onde o Estado e os que estão próximos a ele é que mandam e nadam em mordomias e privilégios.
Sabedor desses perigos, o povo foi, mais uma vez, às ruas, dizer sim ao Brasil e não à hegemonia e às ditaduras, disfarçadas de democráticas. Os brasileiros saíram, ordeiramente, de seus lares e foram para as praças de todo o país no Dia da Pátria, para reafirmar que os conceitos, e mesmo as práticas oriundas da independência de 1822, ainda vigoram e ecoam no coração de muitos e devem vigorar para o futuro.
A mensagem que a Nação deixa nesse 7 de setembro é que o grito de independência, talvez mais do que em outras ocasiões da nossa história, faz-se necessário e urgente. O gesto simbólico da vinda do coração do patriarca da Independência ao Brasil, também tão duramente criticado pelos corações de pedra da democrática esquerda, deixa uma mensagem e um alerta para os perigos que todos os brasileiros correm ao deixar de lado os ideais de independência e liberdade. Mais do que uma manifestação pela pátria, as comemorações desse 7 de setembro alertam para a necessidade de todos permanecerem eternamente vigilantes.
*esta coluna é opinativa, não corresponde necessariamente à linha editorial deste jornal.
A frase que foi pronunciada:
“Sempre foi fácil odiar e destruir. Construir e valorizar é muito mais difícil.”
Rainha Elizabeth II
Encontro
Aos 37 anos, a escola Visconde de Cabo Frio, na L2 Norte, vai fazer um encontro no sábado entre famílias de alunos, ex-alunos e ex-funcionários. A ideia é reencontrar quem viu a instituição nascer, saber onde estão essas pessoas e o que fazem. Para provocar a memória, uma exposição de fotos será montada. O evento Manhã da Saudade, começa às 10h do dia 10, neste sábado.
Kamikazes
Zebrinhas são o transporte coletivo sobre rodas mais rápido e confortável do Plano Piloto. Mas há alguns problemas. Não há paradas próprias e a velocidade que passam nos balões das entrequadas tira um lado do veículo do chão.
História de Brasília
Na escola pública, a sala da diretoria é uma mesa jogada num corredor infecto, lamacento, caindo aos pedaços. As crianças não usam caderno dia de chuva. Á água molha tudo. (Publicada em 10.03.1962)
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Eis-nos aqui e, mais uma vez, diante de uma crise institucional gerada pela falta de harmonia entre os Três Poderes. Em cena, estão: o ativismo político das altas cortes do Judiciário ou a politização da justiça e o seu oposto, representado pela judicialização da política, com a perda das prerrogativas constitucionais do legislativo.
No meio desse banzé, entra o Poder Executivo no papel de refém do Congresso, através do presidencialismo de coalizão ou, mais precisamente, do que pode ser chamado, hoje, de presidencialismo de bancada, com o protagonismo da nebulosa do Centrão. Interessante aqui é verificar, nesse casamento triplo e aflitivo, que nenhum dos cônjuges possuem um naco sequer de razão ou ausência de culpa.
O perdão aos crimes de injúria, difamação e ameaças, cometidos pelo deputado do Rio de Janeiro, Daniel Silveira, contra ministros do Supremo e contra as instituições democráticas, uma questão que poderia ser equacionada numa reunião entre o presidente da Câmara dos Deputados e o Presidente do Supremo, acertando e aparando arestas, ganhou dimensão pelo atual estado de frisson em que vivem os Poderes da República, apenas porque nenhum deles parece conhecer o que diz a Constituição.
O fato importante, em mais esse episódio desnecessário e obtuso, é que, essas instituições republicanas vêm perdendo, ano a ano, seu principal lastro, que é a credibilidade e o respeito da nação. De nada adiantam os tratamentos cerimoniosos usados por vossas excelências e os salamaleques feitos diante das câmeras, se nas relações institucionais, entre esses atores, o script redigido em 1988 na Constituição não é seguido à risca. Por certo, não existem bandidos nesse tiroteio generalizado, mas também não há mocinhos ou personagens isentos de erros.
Estamos, hoje, sem dúvida alguma, diante da mais sofrível e penosa composição ou elenco de atores distribuídos nos Três Poderes, o que explica, em parte, as seguidas crises. Para quem entende de cinema, estamos diante de um autêntico filme de Ed Wood, considerado o pior cineasta de todos os tempos. Surpresa mesmo é que toda essa instabilidade infantil não tenha degenerado numa solução mais radical, semelhante à acorrida em março de 1964.
A questão toda é que a Câmara dos Deputados não agiu a tempo e como manda seu regimento interno. O Supremo agiu, em tempo recorde, mas muito além de seu mister. Executivo agiu, antecipadamente, antes da finalização oficial do julgamento e de modo figadal, com justificativas aquém do que requer a didática jurídica. Estamos aqui diante de uma crise que, por incrível que pareça, é muito maior do que cada um dos personagens envolvidos nessa questão. Surpreende que anões políticos deste porte sejam capazes de gerar uma crise dessa proporção.
Com relação ao pivô desse despautério político, ao referido deputado pelo Rio de Janeiro, poderia caber punição exemplar, apenas pelo fato dele não trabalhar como se espera de um parlamentar, pela cidade que o elegeu. Ao invés disso, fica criando distúrbios, do tipo rufião, agitando o cenário com seus músculos, quando, na verdade, deveria estar usando o cérebro em favor dos cariocas.
Triste país e triste nação, quando homens públicos são escolhidos por cérebros encolhidos.
A frase que foi pronunciada:
“Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.”
Carta Magna
Viver Direito
Geraldo Vasconcelos foi entrevistado pelo programa Viver Direito. Uma homenagem justa a esse pioneiro advogado e corretor de imóveis. Veja a entrevista na íntegra, no Blog do Ari Cunha.
Salvador dali e de lá
Uma das cenas mais bizarras dessa eleição será, se acontecer, Simone Tebet abandonar a própria candidatura para apoiar o PT. Já começa a ser estranha a declaração sobre o indulto ao parlamentar da Câmara dos Deputados. A impressão que dá é que ela está fazendo o logoff “Tebet” e login “PMDB”.
Decisão
A Austrália já anunciou que não vai impugnar a decisão da justiça do Reino Unido em extraditar o jornalista. Tudo depende agora da assinatura da ministra do Interior da Inglaterra, Priti Patel. O juiz Paul Golpring, da Corte de Magistrados de Westminster, já entregou o documento para o despacho.
Roberto Campos
Lembrança de Roberto Campos sempre atualizada. “Chega-se à conclusão que nós estamos na terceira categoria dos povos segundo o chanceler de ferro, Bismark. Ele classificava os povos em três grupos: aqueles que aprendem com a experiência alheia, esses são os inteligentes; aqueles que aprendem com sua própria experiência, esses são os medíocres e o terceiro grupo os idiotas, aqueles que não aprendem.”
História de Brasília
O professor Soriano Neto, que dizem, inspirou o desenhista Péricles a criar o Amigo da Onça, foi, ontem, exonerado do cargo de diretor da Faculdade de Direito do Recife. (Publicada em 21.02.1962)
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Certos comportamentos de autoridades repercutem negativamente em momentos de tragédias. Não cabem exibições em jet ski, enquanto acontece uma guerra. Depois da experiência com a Covid, ao mirar no presidente da República, o que a população espera é que a liturgia do cargo reflita na conduta.
Com essa postura, pouco exemplar para os cidadãos, o chefe do Executivo vai consolidando, para si, a fama de indivíduo insensível e indiferente aos dramas humanos, sejam eles de outros países ou mesmo seus próprios conterrâneos. Talvez imagine que, agindo dessa forma, demonstrará valentia e coragem. Nada mais falso e mais próximo da covardia do que ignorar seus semelhantes. A imagem que passa é de insensibilidade e pouco caso que faz dos dramas alheios. Claro que o peso da imprensa deve ser considerado, mas, não por outro motivo, o presidente do Brasil achou, por bem, não se manifestar com relação à guerra que vai destruindo, pelas beiradas, a Ucrânia.
Na visita que fez a Moscou, às vésperas de Putin mandar varrer do mapa a vizinha Ucrânia, o presidente do Brasil chegou a afirmar que o Brasil era solidário com a Rússia. Por certo, o presidente, mesmo a despeito de ser constitucionalmente chefe de Estado, não falou em nome dos milhões de cidadãos brasileiros de bem que condenam, com veemência, essa chacina.
A posição dúbia e vacilante do representante do Brasil, obviamente orientado pelo Palácio do Planalto, junto à Organização das Nações Unidas, (ONU), pedindo, de modo protocolar e refinado, bem ao estilo Itamaraty, o estabelecimento de um impossível diálogo entre os dois países do Leste, foi posto de lado, dessa vez, de modo nada protocolar, com a resolução, tomada agora, da Assembleia-Geral da ONU, condenando a Rússia pela invasão à Ucrânia.
Do mesmo modo, o Tribunal de Haia deixou claro que investigará a Rússia por crimes de guerra e por crimes contra a humanidade. Com isso, o colega russo do presidente do Brasil poderá se tornar réu no Tribunal Internacional por crimes de genocídio.
O chefe do Executivo nacional disse ainda que vai adotar um discurso neutro em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia. Na contramão do que pensa o mundo todo, o chefe da Nação brasileira diz atrelar às suas decisões, de caráter personalista e frio, o que querem os brasileiros nesse momento. Nada mais falso.
A frase que foi pronunciada:
“Não devemos nos permitir esquecer os milhões de cidadãos não judeus da Bielorrússia, Rússia, Ucrânia e outros territórios eslavos que também foram massacrados. Mas, para mim, permanece o fato saliente de que o antissemitismo era o princípio dominante, essencial e organizador de todas as outras teorias raciais nacional-socialistas. Portanto, não deve ser pensado como apenas um preconceito entre muitos”.
Christopher Hitchens
Curiosidade
Começa a ser arrecadado, pelos estados e municípios, o IPVA. Em 1969, o TRU, que era a taxa paga, ia para governo federal: Taxa Rodoviária Única. O destino da verba era delineado pelo ordenamento jurídico brasileiro. Expandir, conservar e financiar novas rodovias no país. Já o IPVA, nasceu de uma Proposta de Emenda Constitucional e, como imposto, é destinado a despesas da administração pública. Não há como acompanhar os investimentos feitos com essa verba.
Vulneráveis
Em franco andamento, as obras da Escola Técnica do Paranoá. As colunas já subiram. Há muita esperança em formar, profissionalmente, tantos jovens daquela região.
Adeus papai!… Adeus, filho!…
“Há dois ou três dias, na divisa com a Ucrânia, uma mulher assistia a orientação dada aos jovens soldados russos, perfilados, prontos para a ocupação da Ucrânia. Avistando filho no meio da tropa, não resistiu: atropelou oficiais e guardas, invadiu a formação, abraçando-se a ele, chorando. O soldado manteve inicialmente a postura militar ereta, olhando para frente onde estava os superiores mas, de repente, também desabou em lágrimas abraçado à mãe.” Leia a seguir a íntegra do artigo do professor Aylê-Salassié Filgueiras Quintão.
–> Adeus papai!…Adeus, filho!…
História de Brasília
Outro jardim muito bonito, é o do Banco do Brasil. A grama não está sendo cortada a propósito, até que fique o tapete verde. Nas quadras da Fundação, parece que falta alguma coisa. Só o gramado não está dando uma impressão ideal. Parece que faltam flôres, e falta uma área para parque infantil. (Publicada em 18.02.1962)
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Erros históricos são aqueles que, por suas dimensões e efeitos negativos ao longo do tempo, ficam registrados para sempre, marcando seus personagens em episódios que denigrem não só a imagem de seus autores como do país que representam, prejudicando ambos indistintamente. A história da humanidade está repleta de exemplos, bastando ao interessado consultar os registros do passado.
No Brasil, alguns dos muitos erros históricos, cometidos no passado, conduziram-nos para o que somos hoje como país e nação. Dos erros históricos mais significativos e que nos levaram a distanciar-nos de países como os Estados Unidos, colonizados no mesmo período, destacam-se a perpetuação do regime da escravidão, a manutenção dos latifúndios e da monocultura de produtos para a exportação e a exploração e depredação da colônia, exaurida e renegada a ser apenas uma economia complementar à metrópole.
Um erro histórico e contemporâneo imenso, capaz de empurrar todo o país para uma crise institucional que desembocaria na desventura do regime militar, foi a renúncia, até hoje mal explicada, do presidente Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961. Os efeitos deletérios desses cometimentos impensados marcam e afetam o país, o que mostra, com clareza, que nossas autoridades, em todo o tempo e lugar, sempre desprezaram as lições do passado. Não é por outra razão que repetia o filósofo de Mondubim: “Quem não aprende com a história, está condenado a repeti-la.”
Deixando de lado os muitos e repetidos erros históricos cometidos durante a década petista e que acabariam por nos levar à mais profunda brutal recessão que experienciamos, todas elas decorrentes de um misto entre má gestão e corrupção sistêmica, chama a atenção a recente visita feita pelo atual presidente Bolsonaro à Rússia. Não bastasse a presença do chefe do Executivo ao Kremlin, num momento absolutamente inoportuno, contrariando todas as recomendações de assessores que lidam profissionalmente e no dia a dia com as relações internacionais, o atual presidente, sob o pretexto de ir tratar de assuntos relativos ao fornecimento de insumos agrícolas, ainda cometeu o erro histórico de afirmar, com todas as letras e no plural: “Somos solidários à Rússia.”
Com isso, falando em nome do Estado que representa, colocou todo o Brasil e sua população ao lado do fratricídio que vem sendo cometido pelo atual Napoleão de hospício, na figura do ditador russo. É não só uma vergonha, para todos nós, que fatos como esse tenham acontecido e sido registrados em vídeo para a posteridade, como continuem a serem confirmados pela tibieza de nossos representantes na Organização das Nações Unidas (ONU).
Errar historicamente é persistir no erro, quer por voluntarismo, quer por total falta de senso ou razão. Não satisfeito com essa gafe internacional, o chefe do Executivo, em pronunciamento durante essas costumeiras e patéticas lives, condenou o pronunciamento do seu vice-presidente, General Hamilton Mourão, que defendeu reprimenda dura às ações de Putin, posicionando-se ao lado da soberania dos países e da democracia.
Os Estados Unidos e seus aliados deixaram entender que as nações que agora apoiam as atrocidades desse Napoleão de hospício russo ficarão marcadas como inimigas da democracia. Ir contra a corrente internacional passou a ser, desde 2018, o que nosso país tem feito. Questões como o aquecimento global, a preservação do meio ambiente, da vacinação, entre outras mostram que seguimos à deriva, sem um norte, guiados por um néscio.
A frase que foi pronunciada:
“A Guerra é um lugar onde jovens, que não se conhecem e não se odeiam, se matam, por decisões de velhos que se conhecem e se odeiam, mas não se matam.”
Erich Hartman
Sina
Tem sido a sina, de todos os grandes ditadores e tiranos, deixarem, atrás de si, um gigantesco cemitério com milhares de vítimas e uma paisagem de escombros e cinzas, que testemunham sua passagem ruinosa entre os humanos.
Ditadores
Um dos mais antigos e utilizados estratagemas que ditadores de hospício, como o russo e outros ao longo da história humana sempre recorreram para manterem-se em evidência, e com isso desviar a atenção do cidadão comum, é eleger um inimigo externo, debitando a ele todas as causas, agruras e infortúnios experimentados pela população. À esse inimigo da nação, devem ser monopolizados toda a força do país para derrotá-lo, obviamente sob o comando supremo do chefe ou, comumente, como preferem, o “paí da pátria”.
História de Brasília
A W-4, também, está um encanto. A agressividade do conjunto arquitetônico, com côr única e linhas retas, teve a monotonia quebrada com os jardins, que estão dando mais beleza para a vista. (Publicada em 18.02.1962)
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Caberá à História, no seu tempo próprio, repor, em seus devidos lugares, os muitos erros perpetrados por políticos, ministros e magistrados contra o ex-juiz Sérgio Moro. A única questão aqui é saber se isso ocorrerá ou não a tempo de corrigir os danos causados ao magistrado de Curitiba, por ter ousado enfrentar os mais poderosos grupos instalados nas mais altas esferas do Estado.
Num país em que tradicionalmente as punições da Justiça são aplicadas em doses inversamente proporcionais ao status do acusado, não surpreende que aqueles que deveriam estar sob a camisa de força apertada de réus enverguem, agora, a fantasia de promotores e de impolutos republicanos. De fato, mesmo depois de “cancelado” e moído pela máquina perversa de um Estado dominado, de alto a baixo, a sombra do ex-juiz ainda amedronta e causa calafrios aos corruptos e malfeitores de todos os calibres, perturbando-lhes o sono noturno.
Para tanto, é preciso não apenas atalhar-lhe o caminho, mas conceber, de imediato, leis ilegítimas e extrajurídicas, de modo a vetar quaisquer possibilidades de que ele venha a reaparecer, como uma espécie de vingador instalado, no mesmo Palácio do Planalto de onde se retirou, depois de sentir o mal cheiro exalado naquele lugar.
O temor daqueles que têm a ética pública como antípoda é que a população, num rasgo de racionalidade, sagre Moro nas urnas do ano que vem. De que outro modo, então, explicar o afinco com que os próceres da nova direita e da esquerda de sempre tecem, como centopeias, o que chamam, cinicamente, de novo projeto de reforma eleitoral?
Na verdade, de novo esse projeto só possui a astúcia e os mesmos maneirismos espertos, como é tecida à surdina. O novo Código Eleitoral, em tramitação agora na Câmara dos Deputados, ao incluir, na undécima hora, dispositivo que cria uma quarentena de cinco anos para que juízes, militares e promotores possam concorrer às eleições, atende, justamente, aqueles que, por vingança e despeito, querem tirar o ex-juiz do páreo de 22.
Para fugirem das interrogações que viriam, foi proposto até o instrumento maroto de regime de urgência, fugindo do escrutínio das comissões. Ficaria mais adequado, e direto a tal projeto, eliminar, logo de saída, toda a possibilidade de candidatura de uma possível terceira via, que venha a ameaçar as pretensões de Bolsonaro e de Lula para o próximo ano.
Experienciamos tempos estranhos e adversos, contrários ao bom senso e aos mais comezinhos conceitos de ética e de República. Fala-se muito em patriotismo, mas esquecem que essa é uma premissa que vem somente depois de respeitados todas as exigências impostas pela ética. Patriotismo sem ética refere-se apenas a um lugar onde podem amaciar-se, com segurança, os de sempre. Do mesmo modo que falar em retorno do lulopetismo, para salvar o país e suas estatais da sanha privatista, soa como escárnio e pesadelo.
O que acontece ao ex-juiz Sérgio Moro já aconteceu na Itália com o ex-juiz Antonio Di Pietro e também com o ex-juiz espanhol Baltasar Garzón. Todos vítimas daqueles que deveriam estar condenados e presos, mas que, por um estranho fenômeno que parece pairar sobre todos nós de ascendência Latina, dá, aos poderosos e aos seus grupos, o cetro da lei e, aos operadores legítimos da Justiça, o opróbrio e a desfeita.
A frase que foi pronunciada:
“A Suprema Corte decidiu que eles não podem ter um presépio em Washington, DC Isso não foi por motivos religiosos. Eles não conseguiram encontrar três homens sábios e uma virgem.”
Jay Leno
Erramos
Na coluna de ontem, ENE foi escrito ENEM. Só o título estava certo. Nossas escusas aos leitores.
Curiosidade
Pergunta de uma leitora provoca curiosidade. Todos os parlamentares que compõem a CPI do Covid já foram vacinados?
Insistência
Amigo nos alerta sobre manifestação em frente à embaixada brasileira em Praga contra incêndios na Amazônia. Deve ter sido um fiasco porque não ganhou uma linha nos jornais internacionais.
Conectas
Por falar nisso, a Revista Internacional de Direitos Humanos publicou um edital para escritoras negras ou indígenas e paga 5 mil reais para textos sobre questões atuais como pandemia, direitos humanos, povos originários. Veja no link Bolsa de Escrita – 31ª edição da Sur.
Desvio de função
Tem muita hipocrisia sobre a segregação de alunos com deficiência em salas de aula. É impossível uma professora, em uma turma com mais de 30 crianças, dar atenção necessária à criança especial. Nesse caso, a contratação de monitores é indispensável.
História de Brasília
Isto, porque, se não fôr inaugurada logo, a Novacap construirá a definitiva, na área verde, entre a 108 e 508, e a primeira creche da cidade que entusiasmou o aluno passará para a história como sendo a única creche que não funcionou. (Publicada em 07/02/1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
jornalistacircecunha@gmail.com
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É sabido que promessa de político vale tanto quanto uma nota de três reais. Boa parte da população já aprendeu, com o processo farsesco das eleições, que é, nessa época, que os candidatos parecem surgir em grandes cupinzamas saindo do subsolo profundo da terra e logo querendo ganhar as alturas incomensuráveis dos céus.
Repetia o filósofo de Mondubim que formiga, quando quer se perder, cria asas. Hoje, já se sabe que político, quando busca esse acasalamento furtivo com o eleitor, promete o que ele reconhece, no íntimo do que lhe resta de razão e ética, não poder cumprir jamais. Como não existe ainda recall político ou cláusulas no código de leis, capazes de penalizar aqueles que fazem propaganda política enganosa, o vale tudo nessa área é a regra geral. A questão ganha relevância, chegando a prejudicar, diretamente, o cidadão, quando algumas dessas promessas irrealizáveis de mascate produzem crises sistêmicas a afetar, indistintamente, a vida de todos, atingindo, inclusive, o desenvolvimento econômico do país.
No caso do atual presidente, ficamos apenas naquela promessa de acabar com o instituto da reeleição, comprometimento esse que fez questão de enfatizar enquanto corriam soltas as campanhas. A decepção com esse perjúrio, em especial, acabou se estendendo e contaminando também todo o mandato do atual presidente, que segue, impávido, em procissões de motoqueiros por todo o país, ou em outros desfiles de fundo eleitoreiro, estendendo, sem interrupção, a campanha de 2018 até 2022. Fosse essa apenas mais uma promessa como outra qualquer, nada de anormal estaria no horizonte. Mas, além de permanecer 24 horas do dia em campanha, deixando as obrigações do Executivo de lado, o que mais afeta o país e o cidadão é que o instituto da reeleição para cargos executivos e mesmo no Legislativo, vem, a par i passo, minando a qualidade do nosso sistema democrático, pelo simples fato de que as premissas legais dessa recondução, não absolutamente respeitadas, fazem do detentor do mandato um candidato com todos os potenciais para ser reeleito e sem chances para os concorrentes.
O uso descarado da máquina pública em favor do mandatário que mira a reeleição, embora possa ser enquadrado em crime, jamais rende punição, o que estimula, ainda mais, o cometimento desse delito. Nove em cada 10 analistas da vida política do país já chegaram à conclusão de que o instituto da reeleição é prejudicial ao desenvolvimento e aperfeiçoamento da democracia e mantenedor de elites políticas, enclaves de partidos, e toda uma consolidação de exagerados poderes em mãos de mandatários, repetindo, em pleno século XXI, o modelo atrasado do coronelismo e do voto de cabresto, tão nefastos para o Brasil.
Ou caminhamos para a extinção da possibilidade de reeleição, ou estaremos fadados a repetição de enganos e do desmanche do que, minimamente, se entende como República.
A frase que foi pronunciada:
“Até outro dia, sobretudo no Nordeste, jovens talentosos beijavam a mão de velhos coronéis para ascender politicamente”.
Haddad, perdido no tempo
Proposta lançada
Participação de Paulo Costa no grupo de moradores do Lago Norte lança um desafio. “O lago norte tem todas as condições de ser a primeira cidade Lixo Zero do DF, através da compostagem.” Que se iniciem as parcerias para a divulgação da empreitada!
Clínica do Idoso
Médico estudioso, que atende olhando nos olhos do paciente, sem a preocupação constante no relógio? Existe. Dr. Vitor Machado, passa a atender no Centro Médico Lúcio Costa, na 610 Sul. Cartão postado a seguir.
Prata da Casa
Depois de 5 anos de treino, Califa Curi conquistou o prêmio de canoagem oceânica como o primeiro brasileiro a subir no pódio dessa modalidade de esporte. Veja as fotos a seguir.
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Pelo Brasil
Assim como o astronauta Marcos Pontes serviu a dois governos, o ministro Tarcísio de Freitas, se não ouvir o conselho do ex-presidente Temer, deve ter as iniciativas aproveitadas e continuadas pelos próximos presidentes. Mudar o Brasil pelos trilhos de trem. Assim falou o ministro Tarcísio: “A autorização ferroviária vai promover uma revolução no Brasil. As empresas estão bem estruturadas e podem fazer investimentos até bilionárias nesse modo de transporte”.
História de Brasília
Há de fato, muitos redatores com nível superior, portadores de diploma universitário. Mas não é o caso de se encobrir uma imoralidade com outra. (Publicado em 04/02./1962)
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Analistas dos quatro quadrantes da política nacional, aos poucos, vão convergindo para uma avaliação consensual que os leva a crer que a próxima eleição para presidente da República, a ser realizada em 2 de outubro de 2022, mais do que um simples pleito rotineiro para a escolha do próximo chefe do Poder Executivo, significará um ponto de inflexão capaz de transformar a nossa remoçada democracia numa espécie de Frankenstein, que se voltará contra o próprio Estado Democrático de Direito e as liberdades individuais.
Trata-se aqui de mais uma encruzilhada histórica, preparada pela mão invisível de um destino, que cuidamos de desenhar para nós mesmos, passo a passo. Isso se, até lá, não surgir uma alternativa que trafegue pela via racional do centro e do bom senso. Não no sentido de aglutinação de forças do já conhecido e nefasto Centrão, capaz de tudo, mas de grupos comprometidos com a ética pública e com o futuro do país. E é aí que reside o perigo, uma vez que esse seria um passo possível apenas com uma qualificação do eleitor e de todo o processo eleitoral, o que, convenhamos, ainda é uma miragem.
Por certo, o vácuo deixado pela não realização de uma verdadeira e profunda reforma política pesará neste instante em que a nação reclama por um modelo que livre o Brasil do impasse maniqueísta, em que parece ter mergulhado desde 2003 e que prossegue agora, na margem oposta desse rio de insensatez, desde 2018.
Caso se confirme uma opção ou outra nessa disputa extremada entre cara e coroa, o que teremos será representado pela mesma moeda sem valor de face ou lastro, incapaz de honrar os custos e o preço de uma democracia pra valer. Colocada de modo estratégico no centro da ação política, como se fosse um agente ativo, capaz de direcionar as medidas adotadas pelo governo, o que é absolutamente falso, a população, que parece não perceber esse mecanismo maroto, utilizado pelos populistas, é usada apenas como massa de manobra e responsabilizada, no final, por toda e qualquer medida tomada pelo presidente, mesmo as mais absurdas e prejudiciais.
É essa justamente a face cruel do populismo, seja ele de esquerda ou direita. A qualificação do eleitor seria o melhor caminho para impedir o avanço desses extremos fundados na exaltação de personalismos, que fazem falsamente, desses indivíduos, figuras muito acima de partidos e de ideias políticas, de modo a fundir seus nomes próprios à falácia de movimentos de transformação da sociedade. Daí o surgimento do Lulismo, Bolsonarismo e outros ismos, a confundir a pessoa com alguns movimentos de transformação.
Para historiadores, a experiência popular de provar das maçãs verdes e vermelhas, estaria inserida no próprio processo de aprendizagem de uma nação e seria necessário para uma evolução natural da sociedade democrática. Pelo sim, pelo não, o que se sabe é que, enquanto forças de centro democráticas não se apresentam, o caminho mais longo e seguro seria o investimento em educação de qualidade, sem ideologias, capaz de fornecer ao cidadão todo o potencial para o desenvolvimento da capacidade de reflexão, de modo que ele possa visualizar a realidade como ela é, não como querem que a vejam, podendo assim, ser livre para agir. Essa é, por enquanto, a única vacina eficaz contra comunistas, fascistas e outros istas e ismos a nos infectar.
A frase que foi pronunciada:
“Basta que o povo saiba que houve eleição. As pessoas que votam não decidem nada. As pessoas que contam os votos decidem tudo.”
Josef Stalin
Muito estranho
Já está na hora de o GDF tomar as rédeas dos serviços públicos. Usar a pandemia para não atender pessoalmente os cidadãos não justifica mais. Se mercados, igrejas, escolas estão abertas, não faz sentido o cidadão precisar de um serviço e ter que sofrer com telefonemas que nunca atendem ou sites que nunca funcionam. A não ser que os impostos pagos pelos cidadãos tenham um desconto proporcional aos dias não trabalhados.
Vai entender
Então os espectadores passam uma hora inteira aguardando um show e a organização é multada, mas quem recebe o dinheiro pelo infortúnio da plateia é o Procon. Isso parece o tempo em que a nobreza terceirizava as penitências recebidas. Nesse caso, o público que pagou a entrada não recebe nada. O projeto é da deputada tucana Edna Henrique e recebeu parecer favorável do relator na comissão, deputado Alexandre Frota, do mesmo partido. O texto ainda vai passar pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
História de Brasília
E mais: o hospital está situado exatamente na rua, na separação das duas quadras. O caso não vem sendo notado pela Novacap, que mandou passar o meio fio em frente à rua, em frente ao hospital. (Publicada em 02.03.1962)
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Com a sanção, dada agora pelo presidente Jair Bolsonaro, ao novo marco legal do saneamento básico, a expectativa de boa parte daqueles que colaboraram para a arquitetura do projeto de lei é que, finalmente, o acesso de todos os brasileiros à água potável e à coleta de esgoto seja completada em todo o país, pelo menos, até o fim de 2033.
A nova lei, no entanto, já nasce com algumas contrariedades, fato esse que pode vir a atrasar, ainda mais, sua plena aceitação por parte dos estados, principalmente aqueles que contam com empresas estatais de sólida tradição nesses setores e que, ao longo das décadas, eram tidas como uma espécie de caixa-forte dos governos locais, pelo grande volume de recursos que recolhem das populações.
O alargamento da concorrência privada num setor, até aqui, desprezado por políticos e empreiteiros pode finalmente abrir espaços para que tamanho empreendimento se torne não só viável, mas, principalmente, lucrativo para muitas empresas. A questão aqui é saber se os preços e, principalmente, a qualidade nos serviços e produtos irão atender, a contento, uma população formada, na sua maioria, por brasileiros de renda média e baixa. Desde sempre, soube-se que empreendimentos na área de saneamento básico jamais iriam muito longe, sem contar com a larga participação e experiência de empresas privadas.
Questões de toda a ordem fizeram com que esses serviços no Brasil ficassem apenas nas mãos de empresas estatais, o que resultou no que se conhece hoje. Apenas as regiões sul, sudeste e algumas poucas áreas nas grandes cidades contavam com um sistema razoável de distribuição de água tratada e coleta de esgoto e com uma estrutura decente de coleta e acondicionamento de lixo. No restante do país, esses serviços eram insuficientes ou sequer existiam de forma digna.
Questões políticas paroquiais e outras de interesses estranhos à população atrasam, sistematicamente, a realização dessas obras, a maioria entregues às empresas estatais inoperantes e sem grande ânimo para tocá-las. Doravante, as obras nesse setor só poderão ser realizadas mediante processo de licitação pública entre empresas da iniciativa privada e estatais. O fato inovador é que as empresas envolvidas nessas obras, ao contrário do que acontecia com frequência no passado, terão que cumprir metas pré-estabelecidas.
A perspectiva da nova lei é que, até o ano de 2033, 99% da população brasileira tenha acesso pleno à água potável e 90% das residências tenham coleta e tratamento de esgoto. Especialistas sabem que a atenção a boas condições de saneamento é um fator decisivo para melhorar a saúde da população, prevenindo e até interrompendo um ciclo contínuo de infecções diversas. A precariedade de saneamento é uma das principais características a definir países subdesenvolvidos e aquele que mais pesa na economia e na qualidade de vida da população.
No Brasil, mais de 100 milhões de pessoas não possuem acesso à coleta e tratamento de esgoto, o que explica, em parte, o número de doenças infecciosas e fatores como a mortalidade infantil, entre outras mazelas. De fato, país algum pode almejar a condição de desenvolvido, com 35 milhões de pessoas sem acesso à água tratada em casa.
Esse é um passivo histórico que compromete o pleno desenvolvimento do Brasil, sobretudo em seu aspecto de cidadania e de direitos básicos. Contornada algumas divergências no tocante aos onze vetos feitos pelo presidente Bolsonaro à nova lei de saneamento, a expectativa e a aposta é que a essa lei venha ser cumprida em sua totalidade, contrariamente a outras leis importantes e vitais que ficaram pelo caminho, como é o caso das metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE), esquecido em alguma gaveta nos labirintos da imensa burocracia estatal.
A frase que foi pronunciada:
“A terra em que somos escravos, mesmo que seja a da pátria, parece-nos mais só e vazia do que um ermo.”
Luís Augusto Rebelo da Silva foi um jornalista, historiador, romancista e político português
Informar
Em tempos de pandemia, é preciso mais organização dos hospitais para dar notícias aos familiares sobre o estado de saúde dos internados. O fato de não haver a possibilidade de um familiar acompanhar o doente, é uma tensão a mais no ambiente. Cabe ao hospital cumprir as regras de comunicação, que são antigas.
Só poeira
Que falta faz, à cidade, Ozanan Correia Coelho de Alencar. Uma volta no Itapuã, Paranoá Parque, Recanto das Emas, Sol Nascente. Lugares áridos, sem árvores, sem frutas, sem flores.
CLDF
Veja, a seguir, a transmissão da Câmara Legislativa com os nossos deputados discutindo a volta às aulas.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Mas os males diminuem. O asfalto já atinge a todos os setores do SIA, evitando-se os caminhos lamacentos do inverno passado. (Publicado em 12/01/1962)