Tag: #HistóriadeBrasília
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Não é preciso muita análise científica e acadêmica para se chegar às causas que levam o Brasil a ser um dos campeões mundiais em corrupção. Mesmo para os leigos no assunto, entende-se claramente que, por detrás desse flagelo secular, estão, além da persistente e abissal desigualdade social, a carência no sistema educacional e o abandono, por parte do Estado, de largas faixas da população, entregues à própria sorte e obrigadas a sobreviverem num ambiente social que não difere muito de uma selva hostil e inóspita.
Por outro lado, é preciso não esquecer que essa alienação proposital do Estado, abandonando parcela significativa dos brasileiros, esconde, em seu âmago, uma causa singular e pontual bem conhecida, tanto de cientistas sociais como por parte da população. Trata-se aqui do fenômeno da corrupção endêmica que, desde a chegada do Cabral por essas bandas, tem sido o mote a movimentar governos, sejam eles monocráticos ou democráticos.
Aliada a esse flagelo, e servindo até como elemento catalisador desse caos eterno, está a leniência e mesmo a flagrante e vergonhosa cumplicidade do sistema judicial, incapaz, moral e tecnicamente, de fazer cumprir as leis, principalmente quando essas miram as elites. Não é por outro motivo que, entra ano e sai ano, os casos rumorosos de corrupção vão se sucedendo, numa rotina monótona que parece já não surpreender ninguém, nem mesmo aqueles que, em tese, teriam a obrigação de vigiar para que esses crimes não ocorram.
Infelizmente, a história política do Brasil, por onde quer que se analise, confunde-se muito com a história policial, não sendo possível saber, com exatidão, onde começa uma e termina outra. Com isso, não seria exagero afirmar que a política brasileira é, de fato, um caso policial e que pode ser contada a partir dos relatos de crimes diversos, perpassando praticamente todo o Código Penal de A a Z.
Não espanta, pois, que crimes, dos mais vexatórios, do ponto de vista das pessoas de bem, repetem-se com os mesmos requintes de primariedade e desfaçatez, numa demonstração patente e que explica nossa posição marginal em relação às nações desenvolvidas.
O caso apresentado agora para todo o país, mostrando o vice-líder do governo, Chico Rodrigues (DEM-RR), com grande soma de dinheiro escondida na cueca, numa repetição vergonhosa do que já vimos em tempos recentes, demonstra, de forma cabal, a total incapacidade de nosso sistema jurídico em punir, de modo exemplar, a continuação desses crimes que, todos sabemos, são praticados diretamente contra toda a nação, obrigando o Brasil a se manter permanentemente cativo numa espécie do labirinto do Minotauro, sem saídas e sem esperança alguma à frente.
Amanhã, quando mais esse caso cair no esquecimento e todos esses tristes personagens voltarem lépidos às suas artimanhas, novos casos irão surgir, bastando apenas que a polícia revolva o terreno malcheiroso que se acumula em volta de nossa classe política.
A frase que foi pronunciada:
“Geralmente o dinheiro custa muito caro.”
Ralph Waldo Emerson, escritor, filósofo e poeta estadunidense
Companhia
Quem comemora o programa Energia Legal no Sol Nascente é o diretor de Atendimento ao Cliente e Tecnologia da Informação da CEB, Gustavo Álvares. Em declaração à imprensa ele afirmou que “a instalação ativa da medição nas unidades consumidoras permite que consigamos atender uma quantidade maior de clientes em um curto espaço de tempo, o que é bom para a população e bom para a CEB”, falou Gustavo.
Impede
Justiça impede Cristiane de mudar de endereço sem comunicação prévia à Justiça ou se ausentar do Rio de Janeiro por mais de oito dias sem autorização judicial. Viagens ao exterior foram proibidas. A ex-deputada também deverá cumprir o recolhimento domiciliar noturno a partir das 22h.
Divulgação
Com os concursos para exposições, conservação fotográfica e projetos para festivais de música, a Funarte reforça compromisso de incentivo à economia das artes. Veja detalhes a seguir.
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Assessoria de Comunicação Funarte Av. Presidente Vargas 3131, Grupo 1701 | http://www.funarte.gov.br |
Ações
Trabalhando sem alarde, a Vigilância Sanitária fez mais de 70,9 mil ações contra a Covid-19. Em hospitais, estabelecimentos comerciais, de março a setembro, multas e interdições foram aplicadas. Márcia Olive, gerente de Fiscalização, afirmou que tanto hospitais públicos quanto particulares cumpriram o protocolo, mantendo os leitos de UTI para atender os casos de Covid-19.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Os funcionários do Ministério da Justiça, quando o ministro está em Brasília, ficam esperando um tempo imenso pela hora do almoço. É que quando o sr. Alfredo Nasser vai almoçar, manda debitar a conta de todas as mesas ocupadas até então. (Publicado em 18/01/1962)
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Não há dúvidas de que, passada a pandemia, ou pelo menos quando a situação de isolamento compulsório arrefecer um pouco mais, o que restará da economia de uma cidade como Brasília, por certo, não será muito diferente daquela encontrada em outras partes do país.
A diferença fundamental e que acabará por beneficiar, em parte, a capital é que, no Distrito Federal, boa parte de sua economia depende da renda oriunda dos salários pagos ao funcionalismo público. Por enquanto, o que se sabe é que nesses seis meses de paralisação da economia, esses salários não sofreram alteração. Com isso, fica estabelecida uma situação de aparente conforto, caso se compare os efeitos econômicos da pandemia entre o DF e outras unidades da federação, mormente aquelas situadas nas regiões norte e nordeste.
Ainda assim, para aquele grande contingente situado fora da bolha confortável do funcionalismo, a realidade é outra e pode ser conferida, apenas, dando o giro pela cidade, onde o número de estabelecimento comerciais de diversos ramos de atividade estão fechados ou adentraram simplesmente para o imenso rol de empresas em regime jurídico de falência. Diante de um quadro dessa natureza, apontando para um recuo de longo prazo na atividade econômica local, a intervenção direta e bem estruturada do Governo do Distrito Federal (GDF), mais do que nunca, faz-se necessária e urgente. Não apenas para alavancar, por meio de crédito fácil e de incentivos fiscais, as atividades econômicas atingidas pela crise, mas, sobretudo, para criar programas de frentes de emprego e outras medidas para acudir a capital, evitando que Brasília ingresse, também, no beco sem saída dessa adversidade sem precedente.
Nesse sentido, urge que o GDF tome distância, ao menos momentaneamente, de todo e qualquer programa de privatização, conforme vem anunciando com grande insistência e alarde. Em tempos de crise profunda, como a que experimentamos nesse momento, as intenções do governo em privatizar a CEB Distribuidora, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (CAESB) e o próprio Metrô/DF soam, além de oportunistas e extemporâneas, totalmente contrárias ao bom senso e aos interesses imediatos da coletividade, submetida às agruras de um período de incertezas que não tem dia certo para terminar.
Muito mais do que os apelos políticos, sindicais e partidários, o momento requer a interrupção imediata da venda dessas companhias, pelo menos até que se vislumbre uma luz no final do túnel ou até que se tenha concorrência no mercado. Trata-se aqui de empresas erguidas através da participação de todos os brasilienses em momentos de bonança, e não faz sentido entregá-las, agora, à exploração de uma iniciativa privada que, todos sabemos, visa unicamente a obtenção de altos lucros, o que acarretará, necessariamente, num aumento nas tarifas impostas por essas empresas.
Ao contrário do que muitos próceres e técnicos do governo acreditam ser uma grande estratégia política, a privatização dessas importantes empresas estatais, nesse momento de depressão econômica, significará um tiro no pé do GDF, que terá que amargar com as consequências dessa afoiteza despropositada.
A frase que foi pronunciada:
“Se todo mundo é obrigado a votar, os políticos eleitos deveriam também ser obrigados a cumprir as promessas que fazem antes das eleições.”
Isabela Machado Cavalcante, adolescente, pensando numa redação para o Jovem Senador
Cultura
Uma modalidade de cinema que estava adormecida nos velhos tempos: o cine drive-in. Com a pandemia, até shows são assistidos de dentro do carro. Em Planaltina, começa o Festival Brasília Drive-In: Todos os cantos da nossa cidade. Dias 17 e 18, a partir das 19h. A promoção é do GDF e a entrada é franca. Veja mais detalhes, a seguir, do que vai acontecer em Planaltina.
FESTIVAL BRASILIA DRIVE-IN
todos os cantos da nossa cidade
A Batucada dos Raparigueiros, do maior bloco carnavalesco do Centro – Oeste, convida a comunidade de Planaltina de todo DF a participar do Festival Brasília Drive-In: Todos os cantos da nossa cidade.
O Instituto de Apoio Desenvolvimento e Utilidades Comunitárias e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), com apoio do Instituto Cultural e Social do DF (InCs-DF), realizam o projeto. Para o presidente do Bloco dos Raparigueiros Zantana Gregorio “é um momento muito importante participar desse grande projeto com a nossa Banda, tendo em vista que seja muito improvável a não realização do carnaval 2021, um momento muito especial da nossa Banda apresentar os grandes momentos de alegria do nosso carnaval com muito samba, pagode e axé e levando a nossa folia para Planaltina em tempo de pandemia. A programação contará ainda com presença das bandas Cuscuz com leite, Pileke Swingão e Grupo os Criolos.
O projeto acontecerá nos dias 17 e 18 de Outubro (sábado e domingo ) , com inicio a partir das 19h no estacionamento do múltiplas funções de Planaltina-DF.
A entrada é franca e limitada por ordem de chegada.
Serviço:
Festival Brasília Drive-In: Todos os cantos da nossa cidade.
Data: 17 / 10 ( sábado) a partir das 19h
Local: Estacionamento do múltiplas funções de Planaltina-DF
Atrações: Batucada dos Raparigueiros e Cuscuz com Leite
Censura: livre e entrada franca
Informações da Batucada dos Raparigueiros
98135-7020 ( Zanata)
99997-4205 (Jean)
99908-0004 ( Weliton)
Insensata
Carol Solberg não perdeu o patrocínio do Banco do Brasil. Mas se tivesse mesmo todo esse pavor do presidente Bolsonaro, deveria abrir mão da verba do governo. Isso é coerência. A revolta registrada é do Ramirez, campeão brasileiro de Muay Thai. Veja a seguir.
Vai entender
Parece piada tomar as medidas sanitárias e protocolo de proteção contra Covid na Avenida Sapucaí. Ou é a negação total do vírus, ou é a irresponsabilidade governamental total. Mais um caso de incoerência e, dessa vez, confunde a população.
Na mesma
“Uma solução parcial para o problema das invasões em Brasília seria a instituição, novamente, de acampamentos nas obras, hoje proibidos pela Novacap. A outra seria a destruição, pura e simplesmente. O regime de premiar os invasores com um lote, dar caminhão para transportar o barraco ajudar de custo, afora ser dispendioso demais, é aviltante, porque premia os que apossam do que não lhes pertence”. Por incrível que possa parecer, esse texto do Ari Cunha foi publicado em janeiro de 1962
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Todos os recordes foram batidos pela equipe liderada pelo ministro Sampaio Costa, que atingiu a 9.356 julgamentos e publicou 8.217 acórdãos. (Publicado em 18/01/1962)
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Com o deferimento do Habeas Corpus, concedido agora pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio, a um dos chefões do PCC, André do Rap, contrariando as mais simplórias regras do bom senso jurídico, um fenômeno inquietante de nossa formação cultural e histórica, mais uma vez, salta aos olhos, ao reafirmar nossa ojeriza natural não só à desobediência às leis e às ordens institucionais, mas a tudo o que diz respeito às fontes científicas, às artes e mesmo ao que insiste em alertar parte da imprensa livre e séria.
Fica patente, como dizia Nelson Rodrigues, que a “consciência social do brasileiro decorre do medo da polícia”. Quando o atual presidente afirmou que ele era a Constituição, numa variante tupiniquim do “l’etat c’est moi”, de Luís XIV (1638-1715), nada muito diferente do que já tinha feito também o ex-presidente Lula, quando comprou, de baciada, todo o Congresso de seu tempo, mais uma vez, confirmou-se nosso trágico destino histórico de apostar sempre no jeitinho malandro e inzoneiro para burlar regras, mesmo que essas venham a nos prejudicar lá na frente.
Os apelos velados ao fechamento do Congresso e do próprio Supremo, como feito inclusive em reunião de ministros dentro do Palácio do Planalto, em abril último, ainda não mereceram, por parte da sociedade racional, a devida reflexão sobre a gravidade desses desabafos, mas inserem-se dentro do que tem sido erradamente considerado normal dentro da nossa tosca formação. O pior é que os freios e contrapesos que poderiam vir dos outros Poderes da República não são sentidos, quando se observa o cenário atual de penúria ética que recheia todas essas instâncias igualmente.
Dessa forma, não seria surpresa se constatássemos que vivemos um tempo em que o achincalhe dos poderes é amplamente permitido, já que estão todos situados no mesmo patamar raso da ética, onde tudo é possível, inclusive a opção de autofagia. O mais danoso quando se constata a pauperização da ética do Estado, vindo de cima para baixo, catalisa, ainda mais, o sentido dessa mensagem, quando se espraia pela sociedade como um exemplo a ser seguido.
Por onde quer que se observe o Estado, os exemplos de desrespeito aos acordos do bom convívio social são deixados à margem. À falta de autoridade do Estado, seguem-se as desordens sociais, numa constatação de que as engrenagens que nos levam ao caos estão funcionando como nunca.
Há muito, sabe-se que a Justiça é como as serpentes: só mordem aqueles que estão descalços. Em nosso caso, o que a população aprende com esses mestres às avessas é que apenas os crimes de menores potenciais ofensivos não compensam. Todo o restante, incluindo aí corrupção e desvios de milhões ou a chefia de grandes organizações criminosas são vistas, por boa parte de nossos magistrados, como deslizes ou pecados veniais, passíveis de perdão e indulgência. A falta de autoridade aos altos Poderes do Estado, para coibir crimes de toda a ordem, é vista pela planície, onde todos estamos, como um apoio para que prossigamos firmes, mesmo sabendo que estamos indo por caminhos errados, rumo ao precipício.
A frase que foi pronunciada:
“O olho dourado da justiça vê e retribui o homem injusto.”
Sófocles, dramaturgo grego.
Cães&gatos
Até o dia 26 de outubro, donos de cães e gatos podem vacinar seus animais, gratuitamente, nos pontos da Campanha de Vacinação Antirrábica. Uma pena que o governo não acrescente a vacina contra a leishmaniose visceral, transmitida pelo mosquito palha, doença com incidência altíssima na capital.
BRB
Paulo Henrique Costa, do BRB, vem sendo reconhecido como um gestor de ampla visão para negócios, inclusive para melhorar a imagem do próprio banco não só com publicidade, mas com práticas internas de desburocratização, o que é bom para os clientes.
Ponto de vista
Leia, no blog do Ari Cunha, o artigo do professor Aylê-Salassié F. Quintão sobre Eleições municipais: águas para lá de pantanosas.
–> Eleições municipais: águas pra lá de pantanosas
Aylê-Salassié F. Quintão*
As eleições municipais estão aí prontas para eleger novos prefeitos, vices e vereadores em 5.568 municípios. Tudo indica que não haverá avanços. Frases lapidares de lideranças políticas consagradas em votos populares – “Eu não pretendo enganar mais as pessoas” ou “ Consegui desmontar a Lava-Jato”- , dão uma ideia da imaturidade persistente da democracia brasileira – esse orgulho nacional-pequeno-burguês – , do baixo nível de compreensão do eleitorado e dos candidatos sobre a prática na gestão da coisa pública .
Informados precariamente sobre o tema ou ignorantes mesmo, 140 milhões de brasileiros vão ter a oportunidade, no dia 15 de novembro, de se defrontar, nas urnas, com milhares de enganadores célebres, corruptos liberados pela Justiça e um grande número de pessoas com dupla personalidade. Eles estão aí desfilando diariamente no rádio, na tv, na internet, repetindo promessas delirantes e insanas, críticas e ameaças aos concorrentes .
Sem quaisquer constrangimentos, depois das investigações da Lava-Jato terem revelado grande número de corruptos em seus quadros, o MDB, pediu registros para 44 mil candidatos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O PT, nadando no financiamento público eleitoral, e o PSDB, com perfis similares ao do MDB, mas em processo de encolhimento, não ficam para trás. O PSD, surgido na eleição de 2016, inscreveu 38.975 candidatos; o Partido Progressista (PP), 37.745, ou seja, 30% a mais do que 2016. O Podemos (Pode), saltou de 10.280, em 2016, para 20.071, aumentou em 104,99% o número de candidatos inscritos. O PSL, Sociais Liberais, inscreveu 21.667, número 105,8% superior ao da eleição de 2016. O DEM (Democratas) , que esteve para ser extinto, saltou de 10.583 inscritos na eleição passada para 32.536. Partidos tradicionais considerados de esquerda, encolheram . A Democracia Cristã lidera com uma redução de candidaturas: de 7.607 para 4.635. Caiu 39,07%.
Em 2020, conforme o Tribunal Eleitoral, houve um aumento de 27% no número de candidatos inscritos em relação às eleições anteriores. Em 2016, só nas 26 capitais estaduais foram registrados 18.934 candidatos a prefeito e a vereador . A eleição passou a ser, no Brasil , um paradigma para o jogo de interesses e da má fé . O campo é cada vez mais fértil para as virtuais polarizações. Os confrontos retóricos são vazios e os desmascarados sentem-se à vontade para fazer ameaça aos concorrentes em diversos municípios do interior.
Não emerge ninguém com competência específica preocupado com a queda constante da produção, com o aumento da inflação, com o crescente número jovens e pais de família desempregados, nem com o equilíbrio fiscal nos orçamentos públicos, da União, dos Estados e dos Municípios. Para os políticos, o negócio é gastar. Não existem também projeções de futuro: parece não pertencer sequer a Deus. Em 2021 já se espera um estouro das contas públicas e problemas gravíssimos para os governantes e para a população. A solução de todos os governos é a privatização do patrimônio publico.
O quadro que aí está encobre uma distinção entre os agentes do mal e da maldade nos 5.568 municípios. Difícil apontar um defensor de uma união cidadã – a identidade de nacional está indo para o brejo – o Estado como instituição , e o destino das políticas públicas voltadas para o desenvolvimento e a justiça social.
A culpa é, sem dúvida dos dirigentes políticos encravados no Executivo, no Legislativo e no Judiciário . O STF libera criminosos conhecidos e condenados, afrontando a lei da Ficha Limpa. O Congresso aprova leis convenientes para deputados e senadores, e o Executivo se esconde atrás das crises para ignorar o abandono das políticas públicas. Tudo é cinicamente justificado com sendo o exercício da democracia que vai abrigando conveniências, interesses ideológicos e familiares. O cidadão comum não tem como reagir.
As eleições no Brasil se transformaram em uma disputa por emprego público e em um espaço de enriquecimento de aparentados. O candidato honesto, se existir, torna-se apenas mais um na multidão dos 540 mil inscritos no TSE. Nesse cenário vagueiam celebridades identificadas com as vulgaridades da vida social. É uma quase perda de tempo o Manual do Prefeito para orientar a gestão municipal e os interesses públicos locais, em que milhares sobrevivem dos repasses feitos pela União. Ninguém tem medo do Tribunal de Contas, cujos membros nadam tranquilos nessas águas pra lá de pantanosas, nem se assusta com a nova presidência do Tribunal Eleitoral.
A que ponto a democracia nos conduziu. Conseguiu desarrumar o País e dividir a Nação em pequenos guetos particulares , sob a proteção dos partidos políticos. . As eleições deste ano terão o maior número de concorrentes dos últimos 20 anos. Provavelmente, aproveitando a desculpa da disseminação da pandemia, vai-se ter também a maior abstenção de todos os tempos. É uma pena porque nem a abstenção, a única arma do eleitor, poupa-o de eleger uma nova safra de maus políticos. Tudo é contado proporcionalmente.
*Jornalista e professor
Park “away”
Região nobre da cidade, o Park Way sofre com a sana dos grileiros. Veja, no link Grilagens e invasões pipocam nas áreas verdes do Park Way, matéria do Chico Sant’Anna sobre o assunto.
Mais dados
Está dando o que falar. O mistério em torno da contratação do Hospital de Campanha Mané Garrincha despertou a curiosidade de alguns deputados distritais. Leandro Grass quis saber os critérios para selecionar a empresa vencedora, a Contarpp Engenharia.
Hoje e amanhã
Aprovado, na CLDF, um projeto do deputado distrital Agaciel Maia, que obriga a administração do Aeroporto Internacional de Brasília contratar um funcionário que auxilie idosos a retirar bagagens das esteiras. A deputada Júlia Lucy (Novo) foi contra, porque acredita que basta a boa vontade dos mais novos. Hora de obrigar as escolas de ensino fundamental a visitar asilos. As crianças de hoje podem carregar malas de idosos se forem educadas em casa e ensinadas na escola.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Uma resposta aos inimigos de Brasília, que alegam não funcionar a cidade, são os resultados obtidos pelo Tribunal de Recursos durante o ano findo. (Publicado em 18/01/1962)
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Entre 1955 e 1960, durante a construção da capital, as visitas periódicas do então presidente, Juscelino Kubitschek, ao imenso canteiro de obras em que se transformara Brasília, viraram não apenas uma rotina, mas, sobretudo, um deleite que fazia o então chefe da nação esquecer, por uns momentos, as agruras daqueles tempos politicamente conturbados. O zelo com que JK cuidava do megaprojeto de transferência da capital para o interior do Brasil representou, para aqueles que participaram dessa dificílima epopeia moderna, um incentivo de tamanhas proporções, que abrandava misteriosamente os tormentos e as dificuldades envolvidas nessa empreitada.
Entusiasmo e otimismo irradiavam daquela figura esguia que, várias vezes na semana, ao final do expediente, deixava o Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, e rumava, por quase quatro horas, a bordo de um avião turbo hélice Viscount, para Brasília. Durante a madrugada, inspecionava as principais obras, cercadas de seus principais auxiliares, regressando ao Rio, muitas vezes, no alvorecer.
Sem essa rotina, imposta pela seriedade com que encarava essa construção, dizem alguns dos seus auxiliares que testemunharam esse esforço, não seria possível a construção de uma nova capital, no interior ermo do Brasil, num prazo de apenas mil dias. Esse amor pela nova capital chegou a inspirar alguns administradores que depois vieram para também cuidar da cidade. O amor por uma obra única no mundo, por seu modernismo revolucionário e que denotava, para todos, a capacidade empreendedora dos brasileiros, viria a perder muito de seu vigor com o passar dos anos.
A chamada revolução, ou golpe de 1964, quebrara não apenas a oportunidade de regresso de JK ao poder, onde poderia dar prosseguimento ao ousado projeto de governo “50 anos em 5”, mas serviu para esfriar muito do ânimo necessário para movimentar o restante das obras necessárias para a conclusão da nova capital. A essa interrupção brusca, e que viria a transformar os planos e muito do urbanismo da nova capital, conforme idealizada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, outro acidente de percurso viria a modificar os planos iniciais pensados para Brasília: a chamada maioridade política, proposta por uma união suspeita de políticos e empresários locais no início dos anos oitenta, faria a capital mudar de rumos, atraindo para a cidade o que havia de mais nefasto em termos de ocupação de solo e de administração e conservação da cidade.
Seguidas eleições de governadores, muitos deles totalmente alheios à cidade, à sua origem e necessidade, levaram a uma desfiguração paulatina do desenho urbano da cidade, transformando Brasília em apenas mais um modelo caótico de cidade brasileira. Esse verdadeiro processo de desurbanização, com cada novo governador, juntamente com cada nova composição de deputados distritais, cuidou para que Brasília chegasse, hoje, ao ponto em que está. Não fosse alguns impedimentos trazidos pelo tombamento da Unesco, que faria de Brasília um patrimônio cultural da humanidade em 1987, o desenho inovador da capital estaria completamente desfigurado.
A transformação de terras públicas, inclusive aquelas inscritas como área de preservação ambiental, em moedas de trocas políticas, dentro do princípio maroto “um lote um voto” e outras maracutaias feitas para beneficiar grandes grupos empresariais, completaria o quadro de agressões que levaria a capital a experimentar, precocemente, a decadência de muitas áreas, inclusive aquelas que anteriormente eram tidas como as mais valorizadas e promissoras.
A frase que foi pronunciada
“Queremos, em uma palavra, a paz da justiça, a paz da liberdade, a paz do desenvolvimento.”
Juscelino Kubitschek
Armadilha
Margem consignada, coeficiente bancário, parcelas. Qualquer telefonema com essas palavras ou onde o interlocutor for um estranho, não assine, não responda, não aceite nada antes de ligar ou se encontrar com o seu gerente bancário. Por ser uma cidade administrativa com o maior número de funcionários públicos do Brasil, Brasília é o alvo preferido de empresas aparentemente legais, que sabem como atravessar algumas regras e ganhar muito dinheiro com fraudes e promessas que nunca cumprem.
“SOS: maus-tratos contra idosos”
De olho nas estatísticas, a senadora Rose de Freitas lembra que o Poder Público enfrenta o desafio de criar meios para o amparo de idosos, que devem superar o número de crianças em menos de 20 anos e, em 40 anos, irão constituir 25% da população brasileira, conforme projeções feitas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Por isso, avalia ter vindo em boa hora o Projeto de Lei do senador Izalci Lucas, que dispõe sobre a criação de um serviço para receber denúncias ou mesmo suspeitas de maus-tratos a idosos.
Edital é edital!
Agindo com justiça aos concursados da Secretaria de Desenvolvimento Social, o deputado distrital Fábio Félix é voz ativa em favor dos aprovados pelas regras estabelecidas previamente no edital. Cobra a imediata nomeação dos novos servidores da Secretaria em tempos de pandemia, onde claramente há a necessidade do “fortalecimento dos quadros da assistência social no Distrito Federal.” Nada de mudar as regras no meio do jogo!
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Desde julho diversos rapazes estão aguardando a nomeação para Inspetores Sanitários. Muitos dos candidatos ao concurso deixaram empregos para acompanhar o curso, e agora estão em desespero por não ter sido publicada nenhuma nomeação. Enquanto isto, a cidade apresenta condições de saber que merece maior rigor na fiscalização. Os bares, por exemplo, são um atestado negativo, em sua maioria do código de higiene. (Publicado em 18/01/1962)
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Dizem, aqueles que sabem dar valor às suas conquistas, que o que faz prosperar um projeto, seja de que tipo for, é a atenção que dedicamos a ele. Esse conselho deveria valer, sobretudo, para os candidatos a cargos políticos, principalmente aos que buscam ocupar funções de gestores públicos no Poder Executivo.
Diferentemente de outros Poderes, o Executivo deveria ser o destino natural, apenas, para aqueles pretendentes que sentem o tino e a gana pelas funções administrativas e pelo fazer em nome e para o bem da coletividade. Nesse sentido, não admira que pouquíssimos são dos verdadeiros gestores públicos que se sobressaem nessa função, que exige quase que uma devoção total e verdadeiramente compromissada.
Não existe função mais trabalhosa do que cuidar do bem público, pois, nesses casos, milhões de olhos e ouvidos são postos sobre quem se propõe a essa tarefa ingrata. Sendo assim, não admira que poucos são os gestores públicos, sejam eles prefeitos, governadores ou mesmo presidente da República, que ao término de seus mandatos, ainda encontram, por parte dos eleitores, qualquer naco de simpatia ou apoio.
Administrar dá trabalho e, muitas vezes, é uma tarefa inglória. Sendo assim, a questão que surge é: por que muitos ainda se lançam nessa cruzada, mesmo sem qualquer traço de propensão? A resposta para essa pergunta singela pode estar no número assustador de ex-gestores que, hoje, encontram-se na alça de mira da Justiça, acusados de crimes de corrupção e outros delitos correlatos.
Ocupar funções e cargos no Executivo, apenas com o intuito de enriquecimento próprio, tem sido quase que uma regra geral por todo o país. Incrivelmente, alguns gestores não se avexam, sequer, em desviar recursos da Saúde e da Educação para o próprio bolso, numa espécie de tara e de desvio de caráter que se encontra explicação para esse comportamento pela incúria e fraqueza de nossa Justiça, incapaz de alcançar os poderosos delinquentes. Os casos recentes desse comportamento desleal são inúmeros por todo o Brasil, sendo que os principais acusados encontram-se soltos, graças às peripécias dos advogados e das relações, pouco republicanas, que entrelaçam juízes e políticos. Por enquanto, a nação vai assistindo ao aparecimento, aqui e ali, de governadores e prefeitos, envolvidos no que já se convencionou como o Covidão, ou seja, o desvio de recursos públicos destinados ao combate à pandemia do Covid-19. A cada dia, surgem novos e intricados casos, sendo que, no mesmo ritmo em que vão surgindo, com prisões e apreensões de bens, os tribunais e os desembargadores vão soltando ou relaxando as penas. Repetem-se os casos, todos eles movidos pela certeza da impunidade e da prescrição dos crimes.
Com a aproximação das eleições municipais, na qual milhares de prefeitos estão concorrendo, a única certeza que o eleitor médio tem de todo esse processo é que esse tipo de pleito, que não pune quem busca se reeleger e que já é alvo da justiça, e que não pune quem se candidata e já é alvo também da justiça, só serve para perpetuar e oficializar os casos de peculato e outros crimes contra a Administração Pública.
Em outras palavras, as eleições, dada a pouca atenção da Justiça, servem, apenas, para confirmar quem vai continuar praticando crimes ou quem irá substituí-los para um nova rodada de crimes. Aos eleitores, as batatas!
Frase que foi pronunciada:
“Em algum lugar dentro de todos nós, está o poder de mudar o mundo”
Roald Dahl, escritor britânico
Moderno
Quem trabalha com reciclagem tem futuro e reconhecimento do Congresso. Essa é uma atividade que promete. Basta ver como funciona em países abastados. Há boa vontade em estabelecer incentivos à indústria da reciclagem e criação de fundos para apoiar ações e projetos voltados para a reutilização de material descartado. Há discussões aguardando ao chamado da Comissão de Meio Ambiente, com relatoria do Senador Luis Carlos Heinze.
Necessidade
Pagar o Uber em dinheiro por vezes se faz necessário. A Câmara Legislativa quer que o transporte por aplicativo possa também trabalhar nessa condição. O projeto é da deputada Júlia Lucy. O texto vai ser votado pela segunda vez e depois encaminhado à sanção do governador.
Não custa nada
Uma das maiores responsabilidades sociais que temos como habitantes de uma cidade é separar o lixo. Plástico, isopor, papel, vidro, metal. Pessoas sobrevivem disso e mantém a cidade menos poluída fazendo esse trabalho. Da sua casa até a responsabilidade da coleta é o caminho necessário para dar dignidade a milhares de famílias do DF.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Merecia policiamento, a Estrada Parque D. Bosco, para que isto não se repita. É lamentável, é triste, é humilhante a gente conviver com gente violenta. Na W-3 os estragos têm sido poucos, parecendo que o apadrinhamento das árvores tem surtido bom resultado. Mesmo assim, é melhor expor as árvores que colocá-las nos gradis que outras cidades usam. (Publicado em 18/01/1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Tempo para reavaliar novos rumos para a educação no Brasil, o Ministério da Educação tem tido de sobra. O que não tem dado tempo para que essa pasta assuma uma posição de liderança, em tempos de pandemia, é o rodízio intenso de cadeira que o MEC vem experimentando desde o início do atual governo. Essa tem sido uma pasta que, à semelhança do que acontece com o Ministério da Saúde, não tem sido tratada com a devida atenção que os tempos impõem. De forma até enviesada, é possível afirmar que a proibição de aulas presenciais serviu como uma espécie de alívio para que o governo deixasse de lado os problemas cotidianos dessa pasta e se concentrasse no que tem sido sua preocupação desde o primeiro dia do mandato: preparar o terreno para as eleições presidenciais de 2022.
A preocupação em limpar ideologicamente o terreno da educação, principalmente nas universidades que, segundo o governo, está dominado pelas esquerdas, fez com que o Executivo centrasse seus projetos e prioridades não na melhoria do ensino, o que seria razoável, mas num contínuo programa de desmonte e de caça às bruxas, como se isso fosse o fundamental para resolver os intricados problemas desse setor. É óbvio que, a essa altura dos acontecimentos, fica mais do que demonstrado que, como aconteceu com o governo Lula em 2002, os governos radicais, sejam da direita ou esquerda, não entendem de administração pública, muito menos do que seja educação. Com isso, a cada dia, Bolsonaro e Lula vão ficando parecidos, não apenas pela sofrível formação intelectual de ambos, mas pelo ranço e preguiça com que foram obrigados a encarar a realidade nacional, sobretudo com relação à questão da educação.
O setor da educação, que na maioria dos países desenvolvidos é encarado como prioridade absoluta e que necessita de políticas suprapartidárias e de longo prazo para se consolidarem, com raras exceções, ainda não encontrou no Executivo uma liderança capaz de abraçar essa causa como a mais importante de todas. Não surpreende, pois, que o Conselho Nacional de Educação (CNE) tenha aprovado, nesta terça-feira (06), o prolongamento do ensino remoto até 2022, depois de seis meses de interrupção das aulas presenciais. Além dessa medida, ficou acertada ainda a junção dos anos letivos de 2020 – 2021, como se isso fosse possível, na prática e no calendário.
A determinação que se estende por toda educação básica até o ensino superior, tanto nas redes públicas quanto nas privadas, empurra com a barriga uma situação que já é, em si, muito controversa. Por outro lado, concede ainda mais tempo para que o governo adote medidas realmente eficazes, numa área em que, até agora, não demonstrou empenho mínimo e mesmo desprezo.
Ao lavar as mãos para um problema que nem mesmo ele sabe a dimensão, o governo ganha tempo para prolongar a agonia de um sistema educacional que é seguramente demonstrado, por torneio de avaliação internacional, um dos piores do mundo. O dublê de ministro da educação e de pastor evangélico, Milton Ribeiro, ele mesmo um estranho e desconhecido na área da educação, tem centrado suas preocupações em questões mais afeitas à função de suas crenças e fé, como é o caso relativo aos gays que, segundo prega, vêm de famílias desajustadas e outras sandices totalmente alheias ao seu mister.
A frase que foi pronunciada:
“A filosofia da sala de aula em uma geração será a filosofia de governo na próxima.”
Abraham Lincoln, 16° presidente dos Estados Unidos
Ida e volta
Programas Sociais precisam ter contrapartida. Ou que todos em idade escolar estejam frequentando aulas, ou que não haja membro da família preso, ou que prestem serviço ao governo com as habilidades que tiverem: pintando salas de aula, costurando uniformes, fazendo hortas comunitárias. Apenas o peixe sem ensinar a pescar, aleija e tira a dignidade.
Monitoramento
Áreas de Proteção Ambiental, no início de algumas ruas do Setor de Mansões do Lago Norte e do Lago Sul, estão completamente desprotegidas. Churrascos, pescarias e degradação do meio ambiente são flagrantes nos finais de semana ou mesmo em dias de trabalho, sem qualquer fiscalização. Denúncias estão sendo encaminhadas por associações de quadras à Administração.
Década de 70
Foi-se o tempo em que a temperatura em Brasília não passava dos 23º C. Em 50 anos, 14º C a mais. A situação requer estudos e políticas públicas.
Agenda positiva
Com avaliação e atendimento destacados, o cartório do 1º Ofício de Notas, com excelente equipe, comandada pelo tabelião Hércules Alexandre da Costa Benício, merece elogios.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Lamentável, o que fizeram com as árvores do caminho do aeroporto. Mais da metade das árvores foram serradas à altura de um metro. Ontem, estavam sendo substituídas. (Publicado em 18/01/1962)
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Desde tempos imemoriais, e por razões óbvias, a humanidade buscou estabelecer e desenvolver suas cidades ao longo dos cursos de água potável. Dessas civilizações antigas, fundadas às margens dos rios, os destaque são os egípcios, ligados ao Rio Nilo, os mesopotâmicos, fixados no vale fértil entre os rio Eufrates e Tigre, e os Indus, assentados ao longo do sagrado Rio Ganges. Aqui no Brasil, o grosso das nações indígenas também ergueu suas aldeias próximas aos grandes cursos de agua doce. Essa relação de dependência da água era reconhecida e, por isso mesmo, os rios eram adorados como verdadeiras divindades, fertilizando e irrigando as terra, tornando-as propícias para a prática da agricultura, para a pesca, para os transportes, para a fabricação da cerâmica, entre outras dádivas de vida trazidas pelas corredeiras d’água.
É sabido ainda que algumas culturas simplesmente desapareceram devido às secas prolongadas e, consequente, extinção dos cursos d’água, como parece ser o caso de Ankor, na Ásia, um complexo urbano erguido no século VIII, com uma área que se estendia por aproximadamente 650 Km e onde viviam mais de 750 mil habitantes. Milhares de anos depois, a humanidade continua dependendo desses mesmos recursos naturais, mas com uma diferença significativa e preocupante: o aumento da população e o consequente aumento da produção de bens têm levado não só ao esgotamento acelerado desses recursos, como também têm provocado uma crescente poluição dessas águas, tornando-as impróprias para o consumo humano.
O descaso com importantes rios se repete Brasil afora, inclusive já afetando o maior rio do planeta em volume d’água, o Rio Amazonas. O Nordeste convive hoje com a maior seca dos últimos trinta anos. Calcula-se que mais de cem importantes cidades nordestinas estão enfrentando um sério colapso no abastecimento de água. A escassez de água tem prejudicado a agricultura e a geração de energia. “As ruínas de várias cidades afundadas com a construção das hidroelétricas no rio São Francisco reapareceram. Minha Bem Bom, minha história e dos meus antepassados estão aqui neste local”, conta Iranildo, artista plástico que reencontrou seu passado no chão rachado pela seca. “É difícil compreender. Agora, a natureza anda cobrando a ganância dos homens do poder”, diz o morador do povoado de Bem Bom, na Bahia.
Projetos importantes, como a produção de frutas variadas ao longo do Rio São Francisco, estão sendo reorganizados ou simplesmente abandonados, tragados pela seca incomum. Cerca de 50 milhões de brasileiros nas regiões Sudeste e Nordeste estão com o fornecimento de água e luz comprometidos ao extremo. Trata-se de uma situação que tende a aumentar. Para um país que, até a pouco tempo, gabava-se da quantidade e variedade de suas bacias hidrográficas, a situação está literalmente no vermelho. O pior é que tanto o governo quanto a população ainda parecem indiferentes com a atual situação e seguem ou com políticas insuficientes para o problema, ou, no caso da população, consumindo nos mesmos níveis anteriores.
Um quinto dos brasileiros convivem hoje com os efeitos da estiagem prolongada e insuficiente de chuvas. A maioria das bacias hidrográficas da região Nordeste e Sudeste estão sob séria ameaça de existência, com os níveis dos reservatórios abaixo do normal. Trata-se da menor média histórica na quantidade de chuvas. Importantes áreas urbanas já convivem com o acionamento no fornecimento de água.
O comprometimento para a produção de energia elétrica tem estendido seus efeitos para a produção industrial e agrícola, ocasionando prejuízos ainda não calculados para a economia dos estados afetados. No ano passado, 1.280 municípios de treze estados do Sudeste e do Nordeste decretaram situação de emergência pela falta de água. Neste ano, o número se repete. A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil está literalmente inundada com os pedidos de socorro e emergência, vindos de toda parte e ao mesmo tempo.
As práticas de pesca e a navegação no Velho Chico estão, hoje, seriamente comprometidas, trazendo ainda mais problemas para a sofrida população ribeirinha. O desabastecimento entrou para o vocabulário das autoridades e da população e, em alguns casos, este fato é inédito. A captação de água nos chamados reservatórios de volume morto está sendo utilizada, em alguns lugares, pela primeira vez.
O acidente ocorrido no Município de Mariana em Minas Gerais, considerado como o maior na área de mineração do Brasil e um dos grandes mundialmente, agora junta forças para tentar reanimar o Rio Doce, agonizando com a perda de espécies animal e vegetal e ainda prejudicando a agricultura e a indústria localizadas ao longo desse rio. Autoridades ligadas ao meio ambiente alertam ainda que as 27 barragens espalhadas pela região comportam ainda 27 bilhões de toneladas de rejeitos industriais carregados de produtos venenosos que, por falta de fiscalização adequada, podem simplesmente inviabilizar a permanência de população nestas regiões.
Aos poucos, o governo federal desenha o futuro da mineração para o próximo triênio. Foi lançado, pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o Programa de Mineração e Desenvolvimento (PMD), que inclui 110 metas com foco na economia mineral, sustentabilidade, conhecimento geológico, investimentos, financiamentos para o setor mineral e exploração em novas áreas. Uma das metas do PMD é a regularização da exploração em áreas indígenas, o que será resolvido pelo Congresso.
A tragédia em Minas Gerais fez acender o alerta sobre o Marco Regulatório da Mineração e mesmo reaver o estatuto que regulamenta a extração de minerais, excessivamente permissivas às grandes e riquíssimas empresas mineradoras, cujo o lobby é poderoso e bastante operante em Brasília. Todo cuidado é pouco!
A frase que foi pronunciada:
“Dinheiro é como água do mar: quanto mais se toma, maior é a sede.”
Arthur Schopenhauer, filósofo alemão do século XIX
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
A informação é do Serviço Social: não dê dinheiro para ninguém comprar remédio. É exploração, porque para isso existe o SS no Hospital Distrital. (Publicado em 18/01/1962)
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Passados mais de três décadas do retorno ao Estado Democrático de Direito, efeméride que foi legalmente fixada com a promulgação da Constituição de 1988, a mais cidadã de todas as Cartas Magnas, e também a mais extensa, as reformas que seriam necessárias para a regulamentação de muitos dispositivos ainda aguardam uma definição por parte dos atuais legisladores, para entrar em pleno vigor.
No entanto, mais importante e urgente que essas medidas é o reconhecimento precoce de que muitos dos dispositivos introduzidos em nossa Constituição, e mesmo aqueles nascidos de modo consuetudinário, pelos vícios de nosso modelo de República, necessitam, por sua flagrante decrepitude, serem revistos o mais rapidamente possível. Algumas dessas mudanças ou reformas, caso não aconteçam, colocarão em risco nossa jovem democracia, mergulhando o país num caos institucional, no qual as saídas possíveis para o impasse de governabilidade serão as mesmas que levaram o Brasil a adentrar o túnel sem luz, em março de 1964.
Não se trata aqui de alarmismo, mas de pura concatenação de fatos que vão nos conduzindo, par i passu, para o mesmo beco sem saída do passado. Deixando de lado, por hora, os malefícios causados pelo modelo de presidencialismo de coalizão, que muitos reconhecem assertivamente como de cooptação pura e simples, como ficou sobejamente constatado nos episódios recentes do mensalão, há ainda problemas mais sérios a serem corrigidos.
Na conturbada área das relações entre os Três Poderes, o que a Nação tem assistido, nestes últimos tempos, não deixa margens para duvidar que mais importante do que as instituições em si, são os indivíduos que nela tomam assento, quer provisoriamente, como no caso do Legislativo e Executivo, quer de forma errônea e vitalícia no Judiciário. Mais do que embate de egos inflados, o que se observa é que a chamada harmonia entre os Poderes da República tem acontecido não pelo imperativo das leis, mas, tão somente, como resultado dos conchavos de última hora, na maioria das vezes impublicáveis, e que repetem a fórmula desgastada e sem ética do toma lá dá cá.
Nesse sentido, salta aos olhos a fórmula, para lá de enviesada, como ainda é feita a escolha para ministro da Suprema Corte. Ainda mais quando se verifica que muitos desses magistrados, deixando de lado os pré-requisitos de reputação ilibada e notório saber jurídico, que não são obedecidos, são lançados nessa alta corte, pelo menos, com a missão de servir como uma espécie de advogado de causas que interessam ou ao governo de seus padrinhos, ou diretamente à pessoa que os indicou para esse verdadeiro Olimpo dos deuses.
A problemas como esse, que induzem ao mau funcionamento da máquina do Estado, somam-se outros gerados não pela Carta de 88, mas resultado dos vícios de relacionamento entre esses variados atores da cena política e que acabam por esgarçar a administração do país, remetendo-nos, ciclicamente, aos rigores do subdesenvolvimento crônico.
A formação de bancadas, que agregam partidos de ideologias díspares para negociar com o Executivo, é outro empecilho a nos retardar a marcha para a democracia plena, transformando as relações institucionais, que poderiam ser realizadas em prol da nação, num grande balcão de negócios, onde é possível negociar todo o tipo de mercadoria. Há uma pane geral em toda a máquina do Estado, causada por falhas e vícios humanos e que seriam claramente evitáveis, fosse nossa elite política exemplo a ser seguido, o que, absolutamente, não é o caso.
A frase que foi pronunciada:
“Você e eu viemos de estrada ou trem, mas os economistas viajam com infraestrutura”.
Margareth Thatcher, foi Primeira Ministra da Inglaterra
Cruz
Qualquer conta do Governo Federal ou Distrital deveria rejeitar, automaticamente, o pagamento em duplicidade. Reaver esse dinheiro depois do erro é uma Via Crucis.
Resiliência
Depois de ter sido acusado de lavagem de dinheiro, o padre Robson foi inocentado. Diz o advogado dele que todos esperam que a biografia do religioso seja restaurada. Eduardo Jorge Caldas resolveu o problema com resiliência quando passou por esse tipo de problema. Colecionou as notícias falsas e processou um por um.
–> Assessoria de Comunicação da Associação Filhos do Pai Eterno
Sobre a decisão do juiz Ricardo Prata, da 8ª Vara Criminal de Goiânia, que condenou criminosos que tentaram extorquir o missionário Pe. Robson de Oliveira, a Assessoria de Comunicação da Associação Filhos do Pai Eterno informa:
1º) Quando o padre foi vítima de extorsão de mensagens falsas criadas contra ele, imediatamente acionou a Polícia Civil de Goiás, que entrou no caso para prender os bandidos;
2º) A entrega de dinheiro no episódio foi orientada e supervisionada pela Polícia Civil a fim de identificar e localizar todos os criminosos. A Associação não teve nenhum prejuízo financeiro e todo o valor já voltou para a instituição;
3º) A Polícia Civil fez perícia sobre todo o material usado para extorquir o padre e concluiu que todas as mensagens foram criadas, por aplicativos e sites próprios para simular conversas e criar Fakenews, como, por exemplo, o WhatsFake.
4º) Os criminosos fazem parte de uma quadrilha profissional e a condenação ocorreu também pela prática de crimes contra outras pessoas e entidades.
5º) A Associação Filhos do Pai Eterno esclarece que, até o momento, não havia se manifestado, pois estava atendendo a uma determinação judicial, a qual decretou o sigilo absoluto do processo. Somente na data de hoje vem a público para prestar estas informações, porque, juntamente com a condenação, o juiz levantou o sigilo da ação penal.
6º) A Associação agradece o trabalho da Polícia Civil do Estado de Goiás, do Ministério Público de Goiás, e elogia a decisão da Justiça, que restabeleceu a ordem, mostrou a verdade e fez a verdadeira justiça.
7º) Mesmo com a condenação e prisão, que são corretas e devem ser cumpridas, Padre Robson reza pela conversão e salvação destas pessoas que escolheram o mundo do crime para viver. Este episódio só prova que o mundo precisa cada vez mais de oração e atitudes de amor e paz.
Memória
Com as cigarras de volta, as chuvas estão próximas. Dica do filósofo de Mondubim.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Recebemos uma carta de um leitor contando que foi procurado por três desses falsos mendigos, com receitas do Hospital Distrital, pedindo dinheiro para aviá-las. (Publicado em 18/01/1962)
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Mesmo diante de um mundo em marcha rápida para um processo irreversível de globalização, nossas Relações Exteriores foram transformadas, de instituição do Estado, numa espécie de apêndice do governo, a experimentar as mais vexaminosas atuações nos foros internacionais. Ainda nos dias atuais, essa atuação apagada e sem o brilho e personalidade de outrora, permanece como um sinal desses tempos de mediocridade e de flagrante despreparo e falta de ética de nossas elites políticas.
Com a nossa diplomacia esvaziada e colocada a reboque dos anseios do governo e com o reconhecimento tácito de que nossas Forças Armadas, dificilmente, conseguiriam retaliar uma suposta tomada da região Amazônica por forças estrangeiras, não seria exagero acreditar que apenas a sorte ou um tipo qualquer de milagre assegura efetivamente a soberania do Estado Brasileiro sobre essa imensa região.
Diante de uma constatação como essa e diante dos conhecidos titubeios dos organismos internacionais em conter disputas territoriais, a sorte sobre os destinos da Amazônia está muito mais entregue às suas populações locais, do que propriamente ao governo. O governo já provou sua incapacidade total em combater e vencer inimigos como o fogo, os madeireiros, as invasões de terras, os pecuaristas, os mineradores e outros ecocidas dessa região.
Se nem mesmo esses destruidores desarmados são vencidos numa batalha interna, que dirá caso essa região venha a ser invadida por forças estrangeiras, sob o pretexto de preservação do ecossistema do planeta. Numa hipótese como essa e que não pode ser descartada, tendo em vista a situação global de alarme que atravessamos, de que adiantariam as bravatas e os apelos patrióticos e panfletários como os feitos pelo atual governo?
A Amazônia é nossa, na medida em que possamos demonstrar ao mundo nossas reais capacidades de cuidarmos dela comme il faut. Convenções, tratados e outros acordos podem muito bem serem desconsiderados e tornados letras mortas. A emergência do aquecimento global pode também, numa situação desse tipo, se sobrepujar aos conceitos abstratos como patriotismo, nacionalismos e outros ismos de apelo populista. A instalação de um general, como uma espécie de interventor nessa região, tem provado a pouca eficácia em conter o avanço de uma destruição que é acompanhada par i passo, ao vivo e a cores por todo o mundo. As declarações de êxito nessa missão são desmentidas a cada imagem de satélite que é publicada nas redes mundiais.
Numa emergência dessas proporções, o mais sensato, se é que se pode falar em sensatez nesses tempos atuais, seria a transferência provisória da capital para àquela região, com a concentração total de esforços para assegurar a preservação dessa região, que tem nos pertencido muito mais por questões de acidente geográfico do que por merecimento.
Não bastassem as ações tímidas e pouco eficientes desse governo em contornar essa que é uma crise, ao mesmo, tempo interna e externa, a atuação do atual ministro do meio ambiente vai na contramão do que se espera de uma pasta dessa importância numa época como a que atravessamos. A importância desse tema parece escapar à percepção de nossas autoridades, muito mais preocupadas com o processo eleitoral do que com a realidade debaixo do nariz.
Na Europa e nos Estados Unidos, a Amazônia e agora o Pantanal têm sido temas de discussões e preocupações nos diferentes fóruns de debates. Ameaças como as feitas pelo candidato à presidência dos EUA, Joe Biden, alertando nosso governo para parar de destruir a floresta ou vir a ter que enfrentar consequências econômicas, podem muito bem escalar para outros níveis, caso essas advertências não venham a se concretizar em ações de fato.
O mais trágico numa situação como essa é que, em caso de conflagração para retirar a soberania brasileira sobre essa região, terá que ser enfrentada não diretamente pelos responsáveis que erigiram essa tragédia, mas pelas mesmas populações de pés descalços e famintas que, há séculos, assistem a sequência de descaso do governo e os casos de corrupção que drenam recursos preciosos dessa região secularmente. Tal como na obra: “A Oeste nada de novo”, de Eric Maria Remarque (1898-1970), e que agora completa quase um século de sua publicação, fica a lição: as guerras não possuem nenhuma lógica do ponto de vista de quem está no front. Esses conflitos só interessam aos generais, ministros e outros membros da alta classe, que lucram com a morte de jovens inocentes.
A frase que foi pronunciada:
“A Justiça é tão poderosa e necessária no mundo, que o próprio Júpiter não tem direito de ser injusto, uma vez estabelecidas as leis do universo.”
Plutarco
Carroças
Foi o então presidente Collor quem trouxe carros melhores para substituir as “carroças” dos anos 80 que haviam como única escolha no Brasil. Dê uma espiada no blog do Ari Cunha. Em termos de carros, continuamos com verdadeiras carroças. Veja o Mercedes Benz AVTR.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Vou pedir ao Nauro Esteves para redesenhar a área interna das superquadras, para que os carros possam atingir os postos de assistência apenas por um lado, mantendo interrompido o tráfego na W-1. (Publicado em 17/01/1962)