Fome de esquerda e esquerda da fome

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

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Foto: Getty Images/iStockphoto/direitos reservados

 

Aqueles que possuem curiosidade em conhecer a realidade atual vivida por alguns países vizinhos, sobretudo os que, através de eleições livres ou nem tanto, estão sendo governados pela esquerda política, de certo, já possuem, nessa altura dos acontecimentos, uma ideia aproximada do que nos espera a partir de outubro, caso parcela da população brasileira, mal informada ou mal intencionada, resolva, majoritariamente, seguir pelos mesmos caminhos ideológicos.

Um olhar sobre países como a Argentina, a Venezuela e mesmo o Chile, para ficarmos apenas em três dos países do continente que, em poucas décadas, passaram de nações prósperas e com bom Índice de Desenvolvimento Humano para Estados falidos, com suas populações vivendo na miséria e sem perspectivas, pode dar uma ideia do que está por vir.

Infelizmente, a economia real, aquela do livre mercado e da livre iniciativa, em que o mercado regula a oferta e a procura como nenhum outro mecanismo já criado pelo ser humano, não se deixa iludir por ideologias do tipo políticas e segue funcionando a despeito do que possam desejar governos de plantão.

O que ocorre, normalmente, no caso das liberdades econômicas, é a desastrosa interferência dos governos de esquerda, danificando o mecanismo e o fluxo de riqueza. Sem produção e circulação, ou seja, sem crescimento econômico, não é possível para nenhum governo conduzir adequadamente a máquina do Estado. Em outras palavras, não se pode criar riquezas destruindo o mercado e aqueles que atuam nessa área. A esquerda prega a ideia que, no íntimo, nem ela mesmo acredita, de que um Estado forte e centralizado tudo pode. A economia estatal é um engodo se formos verificar que ela necessita do fluxo de riqueza, que os pagadores de impostos e os investidores podem oferecer.

O Estado não cria riqueza. Essa é uma máxima que a esquerda não gosta de ouvir. A junção da esquerda com o populismo fez, em tempo recorde, o que nenhuma guerra seria capaz: aumentar, em mais de quase 70%, o nível de pobreza na Argentina. Tudo isso em menos de dez anos. Com uma inflação que supera os 60% ao ano, a Argentina se transformou num país, que era sinônimo de riqueza para todo mundo, em uma nação hordas de deserdados que perambulam pelas ruas em busca desesperada por alimentos. No Chile, as más notícias se repetem. Somente a inflação de junho está entre as maiores dos últimos 30 anos. A dolarização da economia interna, por conta do descontrole geral, tem levado o peso chileno e argentino a perderem valor.

Hoje, quem busca proteger seu dinheiro da crise crescente compra dólares americanos o mais rápido possível. A incerteza política e a alta dos derivados do petróleo têm feito crescer, a níveis assustadores, a insatisfação popular, com arruaças e greves se sucedendo. A Venezuela que, para alguns líderes da esquerda brasileira, vive hoje um excesso de democracia, é talvez a vitrine da gestão ruinosa das esquerdas na América Latina. Nesse país, o socialismo do século XXI fez o que nem dezenas de bombas atômicas seriam capazes. Quase um quarto da população, ou aproximadamente 5 milhões de pessoas, deixaram a Venezuela, fugindo da fome, dos conflitos internos e da perseguição política. Com isso, se tornaram um dos maiores grupos de populações deslocadas do mundo.

Mesmo sentada em cima de uma das maiores reservas mundiais de petróleo, a Venezuela amarga uma das maiores crises humanitárias do planeta. Parece um cenário surreal, mas falta, inclusive, gasolina e outros derivados nos postos do país. Há, no país, o reconhecimento da existência de um Narco Estado, dominado por criminosos do colarinho branco e de farda militar. Obviamente que o retrato atual desses países é aquele que nos chega por meio da luz imprecisa e embaçada da imprensa.

Ao vivo e a cores, a situação é bem mais complicada e danosa para essas populações que se vêm obrigadas a deixarem seus países em busca de paz e melhores chances. A questão aqui é saber até quando esses ciclos perversos que levam a América Latina a mergulhar de cabeça nos turvos rios da esquerda irão durar. Talvez nunca cessem enquanto houver possibilidade de governos charlatães chegarem ao poder e dessa posição passarem a multiplicar o número de pobres e famintos.

 

A frase que foi pronunciada:

“Quando a esquerda começa a contar dinheiro, converte-se em direita.”

Carlito Maia

Carlito Maia. Foto: Agência Senado

 

ZFM

Durou pouco tempo a alegria dos ciclistas com a redução de  35% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Não se sabe a razão, o governo anunciou a volta da alíquota de 10% também em outros produtos da Zona Franca de Manaus.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

 

Taxa demais

Agaciel Maia entende de política. Argumentou que serviços públicos e as concessões “devem se adaptar à realidade da população”. E tocou numa ferida: as tarifas de água e esgoto cobradas pela Caesb. Agaciel apresentou um projeto de lei para que os reajustes estabelecidos, desde 2021, sejam cancelados. “Precisamos reduzir as tarifas”.

Foto: cl.df.gov

 

História de Brasília

Na lista Telefônica de Brasília há um ministério a mais: Ministério Fábio Ernesto. Verifiquem, e verão. (Publicada em 09.03.1962)

Questão de vida ou morte

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Foto: brasilparalelo.com

 

Até mesmo o matuto, lá dos cafundós do Judas, sabia: amigo é meu umbigo. Os homens políticos e urbanos e, principalmente, os que estão perfilados com a elite que comanda o país, parecem desconhecer essa lição, ou pelo menos a desprezam. Por esse desdém nas relações do Brasil com o resto do mundo, é que estamos onde estamos. E não estamos bem. Seguimos, depois de décadas, alheios ao que acontece em nossa volta e conosco, curvando-nos excessivamente às exigências internacionais e, com isso, deixando o cauda à mostra.

Almejamos ser o celeiro do mundo, mesmo que isso custe a fome de dezenas de milhões de brasileiros. Uns vão aos mercados inflacionados, outros, vão em busca, nos contêineres de lixo, da comida diária. Amigos são os próximos e os próximos são os brasileiros. Os demais são fregueses, a quem devemos respeito, segundo as práticas comerciais e ponto.

O agrobusiness, conforme implantado no país, tem, por suas peculiaridades, escancarado as portas do Brasil a outras iniciativas do tipo capitalista predadora, que precisam ser vigiadas muito de perto, não importando quem esteja
por trás desse negócio.

O caso aqui é o de compra de grandes extensões de terras em nosso território por estrangeiros, alguns deles agindo diretamente em conexão com seus governos. Poucas autoridades conhecem esse problema e fazem cara de paisagem sobre o assunto. A razão é sabida e passa longe de qualquer noção de ética pública. A compra de milhares de hectares de terra por estrangeiros, na condição de pessoas jurídicas, vem na esteira e na contramão dos festejos ufanistas do agronegócio. Nacos enormes de nossas terras estão sendo passadas para mãos estrangeiras.

O filósofo de Mondubim dizia que quem aluga o traseiro não escolhe onde sentar. O que se tem aqui são verdadeiros territórios estrangeiros, encravados bem no coração do país, no Norte, no Sul e no Nordeste. As extensões monstruosas dessas propriedades, por sua territorialidade só podem ser percebidas do espaço. São enclaves alienígenas, com papel passado e tudo.

Não será surpresa se algum dia os brasileiros necessitarem de passaportes para atravessar o próprio país. Para piorar, uma situação que, per si, mereceria uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, diversos projetos no Congresso ainda propõem a compra facilitada e a posse, além do arredamento de propriedades rurais no Brasil, tanto por pessoas físicas quanto por empresas.

É o caso aqui do Projeto de Lei 2963/19. Pelo projeto fica dispensada a necessidade de autorização ou licença para a aquisição dessas propriedade por parte de estrangeiros. A desculpa aqui é que o Brasil tem, nos últimos anos, perdido centenas de bilhões de reais em investimentos no setor agropecuário em decorrência dos entraves na compra de terras por estrangeiros.

 

A frase que foi pronunciada:
“A terra é a única coisa no mundo que vale alguma coisa, pois é a única coisa neste mundo que dura. É a única coisa pela qual vale a pena trabalhar, vale a pena lutar…”

Margaret Mitchell, autora de E o Vento Levou

Margaret Mitchell. Foto: britannica.com

Inclusão financeira
A ideia, por trás do Banco Mundial das Mulheres, veio em 1975, no México, durante uma reunião das Nações Unidas que comemorava o primeiro Ano Internacional das Mulheres na instituição. Não eram apenas encontros, mas estratégias de ação para diminuir a pobreza no mundo. Microfinanciamentos são a saída para a independência das mulheres que sofrem abusos domésticos ou não têm oportunidade de acesso à educação. Como todo projeto, havia contrapartida, não se trata de esmolas. Além disso, estimula o trabalho, e não a coleção de cartões de gás, leite etc. Boa solução!

 

Solidariedade
Por falar em vida nova, o Itaú Social lançou a plataforma Mobiliza que reúne oportunidades em ações voluntárias em todas as regiões do Brasil. A iniciativa amplia e facilita o acesso às informações. As áreas de atuação abrangem educação, cultura, esporte e meio ambiente. Veja no link https://mobiliza.itausocial.org.br/.

 

A Deus
Flavia Jardim e Gilberto Amaral, dois grandes amigos que partem. Nosso abraço na família e desejos de que a fé a conforte nesse momento sempre difícil de suportar.

 

No mundo da lua
Em uma hora de conversa com Nonato Freitas, passamos por Agripino Grieco, Adelmar Tavares, Laudelino Freire, Alberto de Oliveira, Tristão de Ataíde, Basílio de Magalhães, Cassiano Ricardo, Jorge de Lima, entre outros. As pessoas saudosistas podem ser insuportáveis, mas em um mundo onde a juventude é estimulada ao funk, estamos quites. Como diria o filósofo de Mondubim, com muitas léguas de distância!

Tirinha: sabadoqualquer.blogspot

 

História de Brasília

Agora, o governo está disposto a entrar em entendimentos com a Argentina, para a troca de automóveis por gás.
(Publicada em 2/3/1962)

Zebu de carne a preço de ouro

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Foto: Reprodução/Twitter

 

Um país como o nosso, duramente castigado por uma pandemia que recrudesceu, por obra e inação de um Estado leviano e de uma classe política indiferente e egoísta, o que era um secular fenômeno de desigualdade social, tornado dormente por ações populistas, vai, aos poucos, se transformando numa espécie de apartheid, acendendo conflitos reprimidos e levando-nos a todos a um beco, cuja saída se depara com um precipício escarpado.

Reverter um quadro com essas configurações de tragédia anunciada não é obra para estadistas de meia-pataca, tampouco para malfeitores travestidos de políticos, cujo objeto de seus projetos passa longe de qualquer crise social e bem perto dos cofres públicos.

Num cenário instável como esse, prestes a explodir, qualquer fato, por mais corriqueiro que seja, é motivo para detonar manifestações de revoltas. A instalação recente de uma escultura, denominada Touro de Ouro, instalado defronte à sede da B3 ou Bolsa de Valores em São Paulo, tão logo foi inaugurada, transformou-se em motivo de protestos por parte de movimentos sociais.

Na verdade, dado o momento atual, o que foi instalado ali é um monumento com uma imensa área “em branco”, onde as pichações e as garatujas de protestos irão se multiplicar, não apenas por sua visibilidade mediática, mas por, subliminarmente, representar um símbolo máximo do que seria o capitalismo do tipo selvagem e especulativo.

A primeira inscrição a inaugurar o mural do Touro de Ouro, uma espécie modernizada do Brioche de Maria Antonieta, às vésperas da tomada da Bastilha em 1789, vinha com os dizeres: “Taxar os Ricos”, o que faz algum sentido, quando se observa a discrepância entre a pujança financeira de alguns setores da economia nacional e as imagens que mostram famílias inteiras comprando ossos nos açougues ou simplesmente buscando-os em containers em frente aos atacadistas de alimento.

O que se sabe e a experiência histórica tem demonstrado, repetidas vezes, é que país algum alcançou o patamar de nação desenvolvida, sem antes resolver as questões sociais, principalmente aquelas referentes ao combate à fome e à desnutrição de suas populações. Nesse sentido, o pobre Touro de Ouro é muito mais um boi de piranha expiatório, lançado em meio à população famélica que, constantemente, cruza aquela região do centro financeiro de São Paulo.

Na linguagem estratégica e marota de alguns partidos políticos, o combate à crise e à fome só se faz com a eliminação dos bilionários que investem em instituições como as bolsas de valores. Nada mais falso e mais passível de enganar e açular aqueles que perderam a razão pelo sofrimento impingido pela fome.

A reprodução do touro instalado em Wall Street, em Nova York, remete a outra cópia, essa das lojas Havan, que ostenta em suas fachadas uma enorme réplica da Estátua da Liberdade, também vista naquela cidade americana. Mais do que uma mostra de nossa falta de imaginação, que nos leva a copiar símbolos americanos sem sentido para o Brasil, no universo cultural interno, a colocação desse animal não simboliza a espécie genuinamente nacional que é o Boi Zebu, com sua corcova característica, fruto de anos de pesquisa genética.

Mesmo que fosse uma escultura do Zebu de ouro, pouco serviria para a população que anseia vê-lo em carne, de preferência, dentro da panela. Para nossas autoridades pançudas e pantagruélicas, trata-se aqui de uma bobagem sem sentido. Mais ensinamentos da história mostram que revoluções não se fazem com base em ideologias, mas são catalisadas pelo fenômeno humano da fome e da barriga vazia.

A palavra que foi pronunciada:

Conficídio”

Expressão usada pelo senador Eduardo Girão para intitular o discurso de Tofolli sobre o abuso de poder do Judiciário.

Só erro

O descaso do governo do DF por uma instituição respeitada como o Instituto Ludovico Pavoni, o Ceal, é inexplicável. Depois de divulgar as emendas parlamentares que encheram os cofres do GDF, não há como compreender essa indiferença com milhares de crianças surdas e famílias que só têm o Ceal como apoio. Deve haver algum erro na não continuação do convênio. É hora de a população se solidarizar com essas famílias. Dona Michelle Bolsonaro também!

Foto: ceallp.org

Paz

Aos poucos, os shoppings centers recebem corais que trazem, na música natalina, a paz tão desejada nos últimos tempos. Desde o dueto violão e sax dos músicos do Corpo de Bombeiros ao Coral Infantil Adventista, todos querem estar no momento da performance.

Foto: ParkShopping/Divulgação

História de Brasília

A propósito, até hoje o DTUI não colocou poste de telefones públicos nem na Rodoviária nem na Asa Norte. (Publicada em 14/02/1962)

Pobreza e fome

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Foto: CNN Brasil

 

Ao longo de toda a história humana, a pobreza sempre pareceu uma espécie de condição ou norma natural da maioria e tem permanecido assim desde a formação das primeiras civilizações. De forma mais superficial, é possível verificar que, em lugares onde não exista segurança jurídica adequada, onde não é permitido o empreendedorismo e a propriedade privada, bem como a acumulação de capital e investimento, a pobreza parece ser a regra geral.

Dizer, simplesmente, que toda riqueza ou fortuna é montada num roubo não esclarece a questão. Assim como culpar a concentração de renda pela miséria também não. Um fato, porém, é inconteste: o capitalismo, ao permitir a liberdade humana para a competitividade e a inventividade, não deu, às diversas camadas sociais, condições idênticas de partida. Com isso, aqueles que possuem renda começam a se preparar para essa corrida para longe da pobreza em melhores escolas, com melhor atendimento de saúde e melhores condições de alimentação. A desigualdade se mostra logo no início da partida e isso já faz a grande diferença.

O aumento exponencial da população mundial, assim como os fatores hodiernos que provocaram as mudanças climáticas bruscas, como o aquecimento global, só fizeram elevar o problema da pobreza a uma condição absolutamente preocupante, levando a humanidade à sua mais complexa e urgente encruzilhada, desde o aparecimento dos homens neste planeta.

Não há desenvolvimento possível e eticamente aceitável, diante de um passivo como esse. Pobres existem em todas as partes do mundo, inclusive nos países desenvolvidos. E essa realidade tem experimentado um crescimento preocupante. As grandes ondas de emigração, que tem se verificado dos países pobres para os ricos, só têm feito aumentar esse problema, acrescentando-lhe uma forte dose de outros elementos também preocupantes.

De acordo com estatísticas produzidas pelo Banco Mundial, pobres são aqueles indivíduos que vivem com até US$ 1,9 por dia. Mas ainda assim é possível classificar os níveis de pobreza naquelas pessoas que vivem com uma renda um pouco superior. O século XXI tem pela frente o desafio de encontrar soluções para esse problema, que aumenta dia a dia, agora agravado com a pandemia.

Foto: Twitter/The Nobel Prize

Cientistas sociais correm contra o tempo em busca de fórmulas e modelos que permitam minorar essa situação antes que esse dilema atinja o patamar de questões insolúveis. O Prêmio Nobel de Economia, dado a três pesquisadores que propuseram estudos que abordam esse problema sob uma nova ótica, pode possibilitar também novas soluções. Banerjee, Duflo e Kremer apresentaram estudos que tratam do fenômeno da pobreza como um problema multidimensional, que ultrapassa a questão simples da falta de recursos e outros fatores. Para esses estudiosos, como já havia sido abordado anteriormente em 1998 por outro Prêmio Nobel, Amartya Sen, a pobreza é também a “privação de capacidades”.

Com isso, ele quis dizer acesso restrito à educação e saúde, e exclusão social e financeira. Para os novos premiados, a ação de combate à pobreza deve mirar esforços em fatores específicos em cada uma das dimensões. Levantamento feito por Banerjee em 13 países de vários continentes, e apresentado no livro “A vida econômica dos pobres”, mostrou que aquelas pessoas que vivem abaixo do nível de pobreza renunciam, diariamente, à aquisição de bens, inclusive de alimentos para prosseguir. Com isso, ficam diminuídas as possibilidades de maior produtividade.

O estudo mostra ainda gastos acima da renda em artigos como entretenimento. Houve ainda indicativos de falta de reação contra a qualidade do ensino, da saúde, dos transportes, o que motiva a perpetuação precária dessas questões estruturais. Para esses cientistas é preciso fortalecer todos os itens ligados à educação, saúde e infraestrutura, para dar início ao processo de superação da pobreza extrema. Para os premiados, é preciso também que essas populações superem a ideia de que gastar com educação é uma perda de tempo e desperdício de recursos. Nesse ponto, eles incentivam a interação entre setores público e privado, inclusive veículos de comunicação.

A frase que foi pronunciada:

Não fortaleceras os fracos por enfraqueceres os fortes. Não ajudarás o assalariado se arruinares aquele que o paga. Não estimularás a fraternidade humana se alimentares o ódio de classes. Não ajudarás os pobres se eliminares os ricos.”

Abraham Lincoln

Abraham Lincoln. Foto: wikipedia.org

Coité

Daquelas promessas de escrever um livro, mais uma deu certo. Djalmir Bessa resolveu atender aos chamados de seus personagens e passou para o papel uma história gostosa de ler: Coité. A vida humana no Nordeste. Os ingênuos, os espertos e os brasileiros que interpretam a vida nas letras do Divino. Por enquanto, ainda não foi publicado. É caro demais. Quem tiver alguma alternativa que se manifeste. Vale a pena!

História de Brasília

Já que o assunto é W-3, ninguém pode esquecer os benefícios para toda a cidade que tem prestado a CAT, o pequeno hospital do IAPI, próximo às casas da ECEL. (Publicado em 03.02.1962)