Depois da primeira tormenta

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados Política

 

Passada a crise de pandemia, em tempo ainda incerto no futuro, o  que se sabe é que todo esforço possível terá que ser realizado para que uma crise econômica, de proporções magníficas, não leve o país a um estado terminal, capaz de transformar as agruras de uma quarentena, em um saudoso sonho de verão.

Pelo o que se tem visto até agora, e pela afoiteza com que políticos de todas as matizes ideológicas têm se atirado sobre os recursos públicos, em nome de uma falsa salvação nacional, é óbvio que o esforço feito pela equipe econômica, desde a posse do presidente Bolsonaro até o final do primeiro trimestre desse ano, está sendo irremediavelmente escoado pelo ralo da incúria. Não só regressamos ao ponto de partida em janeiro de 2019, como podemos estar indo mais além, recuando a um passado de recessão e depressão econômica que acreditávamos ter deixado para trás em 2014.

Não que se descarte a importância de ações e de um conjunto de projetos voltados para o momento de urgência social. Todos os países, que estão experimentando essa crise de saúde pública, estão adotando as mesmas medidas emergenciais, garantindo renda e outros benefícios às suas populações. Nesses países, todos os esforços vêm sendo feito dentro de objetivos que visam assegurar não só a sobrevivência dos indivíduos nesses meses difíceis, mas, sobretudo, para garantir que dignidade e outros valores humanos de suas sociedades não sejam abalados pelos efeitos da pandemia de longa duração.

Por aqui, a falta de uma base política dentro do Congresso tem servido para que os políticos, contrariados com a pouca atenção dada pelo governo aos seus pleitos e interesses próprios, dificultem a adoção de medidas urgentes e razoáveis. Para essa turma, que faz oposição mesmo em meio a uma pandemia mortal, todo esforço vale para desmontar o que vinha sendo realizado pela equipe econômica até aqui para colocar em ordem as finanças públicas. Nesse intento niilista, o que uma parte das bancadas temáticas almeja é enfraquecer o governo e não resolver problemas sociais imediatos. Uma outra banda tem se empenhado em ampliar, ao máximo, a ajuda emergencial, não com objetivos puramente humanitários, mas com vistas a fortalecer suas bases políticas nos estados, repassando aos governadores e prefeitos os bilhões de reais restantes existentes ainda nos cofres públicos. Como o horizonte desses profetas do caos é sempre delimitado pelas próximas eleições, o passivo dessas montanhas de dinheiro que estão saindo do planalto central para todas as unidades da federação, deverá ser coberta pela população logo depois que a primeira tormenta passar.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Ao homem que ama a sua pátria, insensato na opinião de alguns filósofos, apraz mais, quando o Estado periga soçobrar até o último alento entre naufrágios e tempestades públicas, embora não o obrigue nenhuma lei, do que viver regaladamente no cúmulo da tranquilidade e do repouso.”

Cícero, 106–43 a.C. foi um advogado, político, escritor, orador e filósofo da República Romana

Escultura de Cícero por Karl Sterrer, no Parlamento Austríaco (wikipedia.org)

 

Brasileira

Um artigo da doutora Elanara Neve publicado no conceituado British Medical Jounal sugere a troca de protocolo no atendimento a pacientes com Covid-19. Verificando a trombose nos pulmões dos pacientes que não resistiram ao tratamento, teve a ideia de experimentar anticoagulantes. Deu certo! Dos 27 pacientes tratados nenhum faleceu, só dois permanecem hospitalizados; os outros estão completamente curados. A medicação é de baixo custo, podendo ser adotada pelo SUS. Não será necessário adquirir equipamentos caros para a cura do Covid-19

Foto: divulgação (em.com)

 

Economia

Câmara dos Deputados divulga erros da PEC 10//2020 que podem induzir deputados a erro. Veja, no link CÂMARA DIVULGA ERROS DA PEC 10/2020, detalhes desse orçamento de “guerra” esmiuçados por Maria Lucia Fattorelli.

Logo: auditoriacidada.org.br

 

Denúncia

Reclamações de consumidores enganados por empresas de empréstimos e financiamentos precisam ser monitoradas pelo sistema financeiro. O melhor seria um disque denúncia para que principalmente idosos tenham um canal para orientação e reclamação. Há de tudo nesse meio. Desde posse de mailing por amigos gerentes até orientação para atendentes omitirem dados do contrato. Basta ver no Reclame Aqui.

Foto: Getty

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Um funcionário da Rede Ferroviária Federal, que ninguém sabe o nome, foi à França e os Estados Unidos, a serviço. Recebeu, entretanto, uma passagem com este itinerário: Rio –Lisboa, Madri, Paris, Bruxelas, Londres, Amsterdã, Hamburgo, Copenhague, Estocolmo, Helsink, Leningrado, Moscou, Varsóvia, Praga. Viena, Atenas, Roma, Milão, Zurique, Stutgart, Frankfurt, Dusseldorf, Berlim, Tóquio, Honolulu, Los Angeles, Denver, S. Paul, Nova York, Montreal, Otawa e Rio. (Publicado em 05/01/1962)

Recursos que poderiam salvar vidas continuam a desaparecer na ciranda da corrupção

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Imagem: infonet.com

Charge que circula nesses tempos de pandemia ilustra, de forma seca e direta, as diferenças de comportamento das autoridades do Brasil e do restante do planeta, frente aos problemas provocados pela quarentena prolongada. No primeiro desenho, é mostrado pessoas de mãos dadas formando um longo e uniforme cordão de solidariedade, que somam forças. No outro, surgem dois grupos que parecem disputar uma espécie de campeonato em um cabo de guerra, cada um puxando para si, num esforço inútil e desgastante para todos, onde a soma é sempre um número negativo. Esse último desenho é o retrato do Brasil desses tempos atuais e de outros tempos também. Um Brasil, onde à exceção da população, as autoridades, em todos os escalões da República, fazem questão, e disso não se avexam, de não se entenderem, mesmo diante de um desastre que parece eminente.

Para qualquer lado que o cidadão vire a cabeça, o que se avista são medidas e atitudes que, a toda hora, envergonha-nos a todos, pelo primitivismo e pela falta de patriotismo. No judiciário, os magistrados, por conta da pandemia, estão soltando presos de alta periculosidade, isso sem contar o grande número de indivíduos condenados pelas mais diversas modalidades dos hediondos crimes de corrupção, que estão sendo postos em liberdade, sob a falsa alegação de que estão entre os grupos de risco. No Legislativo, diversos grupos ou bancadas temáticas aproveitando o período de votações online, longe dos holofotes, estão garfando bilhões de reais dos preciosos recursos públicos, também sob a falsa alegação de que serão empregados no combate à virose.

A união interesseira e muito suspeita de governadores, nesse momento de grande aflição, é para trazer recursos, a fundo perdido para estados endividados e costumeiramente inadimplentes. Os escândalos de malversação desses recursos emergenciais, arrancados pelos governos estaduais, já começaram a aparecer nas manchetes dos jornais de forma tímida, mas, mesmo assim, demonstram a prática usual de desviar dinheiro público para outras finalidades ou mesmo em proveito próprio.

Em estados como o Amazonas, justamente onde os atendimentos médicos entraram em colapso total e onde cidadãos são enterrados como bichos, em valas comuns, feitas às pressas, desde o ano passado, a Polícia Federal vem investigando desvios de mais de R$ 142 milhões, justamente do SUS.

No Ceará, onde o caos também está instalado, mesmo antes do pico da doença, a deficiência no atendimento à população assustada com o covid-19 decorre dos mesmos males da malversação e dos desvios de recursos públicos e de lavagem de dinheiro. O mesmo se sucede no Rio de Janeiro, com os hospitais de campanha superfaturados. No Maranhão a situação se repete, com a Polícia Federal investigando, desde 2018, o desvio e lavagem de dinheiro da ordem de mais de R$ 92 milhões.

Esses são apenas alguns exemplos da atuação costumeira de políticas criminosas praticadas por agentes públicos e que, em horas como essa, faltam para salvar vidas e dar alguma dignidade à população, não só em vida, como na hora da doença e morte.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Em Roma tudo está à venda.”

Salústio (867aC). A Guerra de Jugurta – Palavras com que alguns aristocratas romanos pintavam a Jugurta, jovem príncipe númida, a corrupção reinante em sua pátria.

Imagem: imperivm.org

 

Brics

São 4 os elementos básicos para sobreviver, segundo a Ciência: ar, água, luz e alimento. Melhor que o Brasil reveja os contratos com o país asiático para manter a soberania nacional e não ter mais surpresas no futuro. Tenha acesso a algumas notícias sobre o assunto a seguir.

O apetite chinês por terras no Brasil

Brasil volta à rota de investimento dos chineses

China e Brasil vão tratar de certificados de produtos florestais em novembro

Hoje o estoque do investimento chinês no Brasil é de cerca de US$ 80 bilhões

 

Sensatez

Nenhum contrato escolar previa uma pandemia que fosse transformar aulas presenciais em aulas online. Adolescentes conseguem passar horas em frente a uma tela de computador sem problemas. Mas crianças de 4 a 13 ou 14 anos não deveriam. Impossível tentar comparar aulas presenciais com virtuais para a meninada dessa faixa etária. Escolas bem-conceituadas de Brasília se negam a negociar as mensalidades. Só há uma solução. Como se sabe, o ensino escolar é típico produto de consumo, isto é, trata-se de prestação de serviços regulada pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). Sem aulas, sem pagamento. Menos horas de aula, pagamento proporcional.

Foto: Arquivo Pessoal/Washington Luiz (correiobraziliense.com)

 

Homenagem

A equipe da coluna Visto, lido e ouvido, criada por Ari Cunha, agradece o texto de Jorge Guilherme Francisconi. Num ato de extrema simpatia, diz que a preocupação de Ari Cunha com o presente e futuro de Brasília é a mesma que orienta o trabalho do urbanista. Veja a coluna à que se refere Francisconi.

–> Veja o poema “Nunca vi igual”, da série de homenagens ao aniversário da capital do DF2: Nunca vi igual

 

Sucesso

Está sendo bem conduzido, pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o drive-thru para detectar novos casos de coronavírus. Informações do GDF apontam que 1,4% da população testada, no universo de 3.196 pessoas, deram positivo para a Covid-19. A Secretaria de Saúde orienta fazer o teste somente pessoas com sintomas da Covid-19 (febre, tosse seca, perda de olfato) há sete dias, para não haver risco de falsos negativos.

Os profissionais da saúde usaram câmeras térmicas para os exames
(Foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Durante os dias de crise, a Aeronáutica pediu emprestado à Novacap um lote de colchões da Divisão de Alojamento, que estava nos apartamentos da W-4. Até hoje, entretanto, esses colchões não foram devolvidos, e o alojamento da Novacap ainda não foi inaugurado por causa disto. (Publicado em 05/01/1962)

Vem aí a Covidão

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Parece que, entre nós, a história volta a insistir, repetindo-se como uma farsa grotesca. Como aconteceu em junho de 2005, no qual foi preciso um alerta vindo do ex-deputado e atual presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, para que o país acordasse para mais um crime de corrupção previamente anunciado e já com certidão de nascimento, nome dos pais e um nome de batismo bem apropriado: Covidão.

Em longa entrevista concedida nessa segunda-feira (20) aos jornalistas dos Pingos Nos Is, da Rádio Jovem Pan, o ex-parlamentar e peça chave no mega escândalo do mensalão e que, na oportunidade, quase levou o ex-presidente Lula ao impeachment, deflagrando uma das maiores crises políticas de todos os tempos, voltou a público para revelar novas armações em andamento.

São, de fato, informações bombásticas, colhidas nos bastidores por uma das mais descoladas raposas políticas e que acompanha de perto, e como protagonista, toda a cena nacional desde os primeiros anos da redemocratização do país. O que mais uma vez Roberto Jefferson tem a revelar, à semelhança do que ocorreu no passado, nenhum órgão de fiscalização e controle do Estado, mesmo a Polícia Federal, parecem ter percebido.

De novo o epicentro desse escândalo, segundo ele, está sendo detectado no seio do Congresso Nacional, envolvendo os mesmos personagens do passado ou seus atuais descendentes e representantes. Segundo o dirigente do PTB, dessa vez os desvios de dinheiro têm como fonte o projeto aprovado por 431 votos contra 70, em votação eletrônica e feita à distância, que autoriza, em nome do socorro emergencial para o combate ao coronavírus, que estados e municípios gastem, sem maiores burocracias, o equivalente a R$ 100 bilhões.

Para Jefferson, trata-se de mais um crime de corrupção que começou agora a ganhar seus primeiros contornos sob a coordenação direta do presidente da Câmara e do chamado Centrão. Para ele, essa montanha de dinheiro vai ser, em grande parte, desviada para as eleições municipais desse ano ou para as próximas.

Dessa vez, alerta, será o escândalo do Covidão-19. De fato, alguns indícios já vêm sendo revelados em algumas unidades da federação como no Rio de Janeiro, Ceará, Salvador e outros lugares, com a compra superfaturada de hospitais de campanha e outros insumos necessários para o combate ao coronavírus, repetindo o mesmo modelo de crime já conhecido há décadas e que, ao fim ao cabo, acabam em processos infindos, jogados para as últimas instâncias, onde se localiza o paraíso da impunidade geral e irrestrita.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Não a ciência, mas a caridade transformou o mundo em algumas épocas; somente poucas pessoas passaram à história por causa da ciência; mas todos poderão ficar eternos, símbolo de eternidade da vida, em que a morte é só uma etapa, uma metamorfose para uma ascensão maior, se dedicarem-se ao bem.”

Giuseppe Moscati, médico, canonizado pelo papa João Paulo II.

Giuseppe Moscati (santosebeatoscatolicos.com)

 

Novidade

Santa Catarina é o primeiro Estado da Federação a adotar homeopatia como ferramenta na luta contra a pandemia. Por meio da Associação Médica Homeopática de Santa Catarina, em parceria com a ABFH (com a representante, Karen Denez), o documento de Diretrizes Clínicas para Uso da Homeopatia na Prevenção e Tratamento da COVID-19 foi concluído. O projeto foi iniciado no Estado, para dar suporte ao desejo do Governo catarinense em adotar homeopatia, em caráter complementar, no enfrentamento da pandemia da COVID-19.

Leia mais em: A Homeopatia e o COVID 19

 

Mais ou menos

Tanto tempo para a reforma nas passagens das quadras 100 para 200 e o asfalto sem nenhuma qualidade. Por outro lado, vamos torcer para em dias de chuva forte haver escoamento pluvial.

(Vídeo publicado em 20 de março de 2019, no canal da TV Entorno, no Youtube)

 

Sem fome

Veja no link o resultado do Movimento Maria Claudia pela Paz, que entregou para a Ascap (Ação Social Caminheiros de Antônio de Pádua).

Entre integrantes da Ascap, Roosevelt, do Movimento Maria Cláudia pela Paz, entregou 20 cestas de alimentos para doação

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A diferença do Distrito Federal para Goiânia é um estímulo ao comércio da capital de Goiás. Para que possamos recomendar a todos que façam suas compras em Brasília, é preciso, também, que o comércio entenda que está explorando. Os casos que reúnem maiores reclamações são os das farmácias e casas de utilidades doméstica. (Publicado em 05/01/1962)

A hora e vez do tele trabalho

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Foto: Shutterstock

 

Se antes existia alguma resistência e preconceito ao trabalho realizado em casa (home office), taxado erroneamente de ineficiente e improdutivo, hoje essa realidade parece estar mudando do dia para a noite, forçada pela situação crítica de uma pandemia que impôs a necessidade de todos permanecerem fechados em casa.

Na verdade, essa já era um sistema que vinha ganhando cada vez mais adeptos pelo mundo afora, mesmo antes da quarentena, se firmando como uma alternativa aos deslocamentos de horas, principalmente nas cidades com tráfego congestionado e transportes públicos deficientes. Também a economia com gastos em edifícios, equipamentos, contas de luz e água entre outros infinitos encargos, vem fazendo do teletrabalho a grande aposta de modelo laboral para o século XXI.

Pesquisas realizadas ainda em 2019, em 34 países pelo Estudo Global de Tendências e Talentos 2020, da Mercer, indicou que essa é a modalidade de prestação de serviço que mais ganhará fôlego a partir desse ano em diante. As novas tecnologias somadas à uma metodologia de trabalho mais dinâmica e enxuta, necessariamente teria que revolucionar a maneira como muitos serviços são rotineiramente realizados. A introdução da informática e da Internet nas mais variadas formas de trabalho, acabaria por criar um novo e radical fenômeno, chamado de “não lugar”.

Ficou demonstrado, na prática, que a interação virtual e instantânea entre os indivíduos, independe do ambiente e do lugar físico onde se realiza determinada tarefa, pode ser feita sem prejuízo algum para a qualidade do trabalho. Se por um lado as novas tecnologias irão eliminar algumas modalidades de serviço, por outro, criarão outras mais adequadas às novas aos tempos atuais, sem prejuízos maiores.

Interessante notar que no serviço público, e as resistências, que por anos dificultava e atrasavam a implantação definitiva da modalidade de trabalho à distância, foi vencida em questões de dias por conta da quarentena obrigatória. O prolongamento do confinamento, poderá também acelerar a implantação definitiva dessa nova forma de trabalho em grande parte da cadeia dos serviços públicos, acentuando também conceitos até aqui rejeitados como a produtividade e principalmente os aspectos da chamada meritocracia, aferida agora pelo desempenho de cada um dos servidores envolvidos nesse processo.

Obviamente que nesse contexto haverá a necessidade de investimentos no aperfeiçoamento educacional desses profissionais, sujeitos à um novo ambiente de trabalho, que, ao contrário do que muita imagina, exigirá muito mais dedicação e empenho de cada um. A Câmara e o Senado virtuais, deram a partida, em grande estilo nessa nova modalidade de trabalho à distância no Poder Legislativo. O poder judiciário também já desafogou o trânsito de inúmeros processos.

No início dessa nova experiência, ficou patente que muitos aperfeiçoamentos na questão das votações, terão que ser efetuados para impedir que a democracia e pluralidade de opiniões e votos não venham a ser prejudicadas pelo controle daqueles que estão presentes em plenário, comandando todo o processo. Mas esse parece ser o começo de um novo tempo e uma novidade ainda para nós todos.

Outro fator interessante que será trazido pelo trabalho à distância, diz respeito à um maior acompanhamento individual de cada uma das pessoas envolvidas no processo, sua satisfação, suas contrariedades e outros elementos necessário a abastecer de dados o departamento de recursos humanos, permitindo que essa importante seção encontre as melhores formas de relação entre o trabalhador e seu serviço ou função.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade.”

Voltaire, escritor, ensaísta deísta e filósofo iluminista francês (1694-1778)

Foto: reprodução da internet

 

Emprego

Está garantido o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda. Em sessão por videoconferência, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal votou pela preservação da MP e pela validade dos acordos individuais firmados entre empregados e empregadores durante o enfrentamento da Covid-19.

Foto: Nélson Jr. (SCO/STF)

 

Livro

Cidadão honorário de Brasília, membro do Instituto Casa de Autores e professor PhD em Educação, Simão de Miranda é autor de diversas obras infantis. Simão é fonte especialista sobre a importância da leitura no meio educacional. “Para ser ainda mais feliz todo o dia”.

 

Ativa

IBDFAM – Instituto Brasileiro de Direito de Família segue promovendo transmissões ao vivo, por meio das redes sociais, abordando assuntos relevantes para os operadores do Direito sobre os impactos da pandemia do coronavírus no Direito das Famílias. Ricardo Calderón, diretor nacional do IBDFAM, e Maria Rita de Holanda, presidente do IBDFAM seção Pernambuco, comandam o debate. Veja a programação no link http://www.ibdfam.org.br/eventos/1775/Live%3A+Humanizando+a+manuten%C3%A7%C3%A3o+dos+conflitos.

Cartaz: ibdfam.org

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A Associação Comercial que está se formando tem uma grande responsabilidade. Fazer com que seus associados entendam que o comércio de Brasília, para se firmar melhor, terá que baixar seus preços. (Publicado em 05/01/1962)

A ciência fora do labirinto político

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Charge do Zappa

 

Deixando de lado os motivos, nada nobres, que levaram o presidente Jair Bolsonaro a exonerar o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, indicado político do DEM, já que essa medida é um direito que lhe cabe como chefe do Executivo, o fato é que a saída agora do titular dessa pasta, em plena crise de pandemia, emite um sinal muito ruim não só para a população brasileira, mas principalmente para o restante do mundo que sofre dos mesmos efeitos do Covid-19.

Não é segredo para ninguém que o Ministério da Saúde tornou-se, nesse momento de aflição geral, a principal instituição pública a conduzir e a gerenciar a travessia de todos para fora da pandemia, da maneira mais segura e com o menor números de mortos possível. Trata-se, portanto, de uma tarefa de guerra que, aos olhos da população, e considerando os números de recentes pesquisas que apontam nesse sentido, vinha sendo conduzido pelo ex-ministro com larga aprovação, tanto na gestão interna como no restante do sistema distribuído por todo o país.

Nessa altura dos acontecimentos, o volume de informações acumuladas pelo ex-ministro e sua equipe dificilmente será absorvido pelo novo titular, a tempo de pôr a gigantesca máquina da saúde pública de volta ao campo de combate. Outras lições, bem mais importantes e urgentes, podem ser tiradas dessa desastrosa experiência e que podem ser de mais valia para todos os brasileiros nos anos vindouros. A primeira delas é que, como bem lembrou o ex-ministro, é necessário e urgente construir um modelo de saúde igualitário que englobe não só um reforço do Sistema Único de Saúde (SUS), como voltar a atenção do Estado para a importância de instituições de pesquisa como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), conferindo-lhes maior autonomia, com mais investimentos, para que, num futuro próximo, esse centro de ciência possa produzir vacinas com mais presteza e eficiência.

Em seu último discurso frente a pasta, Mandetta lembrou ainda que, no Brasil e no restante do mundo, haverá, após o coronavírus, um novo modo de viver bem diferente, em que a ciência forçará as pessoas a pensar fora da caixinha, já que muitas verdades que eram absolutas, até agora, estão virando pó. A questão que se impõe é saber exatamente se o novo ministro que assume, e que foi um dos formuladores do programa de saúde do então candidato Bolsonaro, foi trazido para essa árdua e urgente missão para ajudar os brasileiros a saírem dessa crise, ou, mais especificamente, para salvar o próprio presidente do labirinto criado por ele mesmo em torno de si e dos seus seguidores mais fiéis.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A natureza parece quase incapaz de produzir doenças que não sejam curtas. Mas a medicina encarrega-se da arte de prolongá-las”

Proust (1871-1922), escritor francês em A prisioneira.

Escritor Marcel Proust. Foto: reprodução

 

Seu bolso

Talentos para trapacear o povo. Escândalo em nuvem de fumaça pior do que não abrir mão do fundo partidário. Autorizar o Banco Central a comprar papéis podres dos bancos em mercado de balcão sofre mudança. A iniciativa foi transferida do artigo 7º para o artigo 8º da PEC 10. Leia tudo sobre essa manobra no link MUDANÇAS PUERIS DA PEC 10 SÓ SERVIRAM PARA EMPURRAR O ESCÂNDALO.

 

Saúde

Um vídeo explicativo, aprovado por renomados médicos, circula nas redes sociais com uma linguagem acessível com explicações sobre o Covid-19. Assista a seguir. Aproveite para conferir também as homenagens de alguns funcionários na saída de Mandetta do Ministério da Saúde.

 

Educação

Escolas teimam em cobrar mensalidade integral mesmo dando aula à distância, até para crianças de 5 anos, cuja mensalidade, às vezes, é até mais alta que as universidades particulares. Aprovado na Câmara Legislativa o desconto de 50% nas mensalidades. Acontece que, nas escolas onde não houve 50% da carga horária preenchida por atividades, não há possibilidade de pagar por um serviço não prestado.

Foto: Carlos Gandra/CLDF

 

Aluguéis

Para os autônomos que pagam aluguel, a situação está mais difícil. Não há regras claras quanto à flexibilização dos contratos. Menos um ponto aos consumidores novamente.

Foto: Marcos Negrini/Setecs-MT

 

Sempre crianças

Essa foi do filho de uma amiga que, na sua inocência lógica, perguntou: Mamãe, a gente precisa ficar preso em casa para não pegar coronavírus e o ladrão que está preso precisa sair da cadeia para não pegar o coronavírus? Tem alguma coisa errada.

Foto: Fredy Varela / especial / especial

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os choques internos no Palácio Planalto, entre funcionários da Presidência da República e do Conselho de Ministros, da perfeitamente a entender que o gabinete do sr. Tancredo Neves deveria estar no anexo da Câmara dos Deputados, já que o Primeiro Ministro é um delegado do Congresso. (Publicado em 05/01/1962)

Entre o remédio e o veneno

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Gráfico: Previsões para 2020 — Foto: Economia G1

 

Aos poucos, o noticiário vai abrindo espaços para os efeitos trazidos pelo processo de quarentena sobre a economia. Não só no Brasil, mas em todo o mundo. Aos poucos também, a pandemia vai cedendo lugar às análises de economia. Na batalha final entre os gráficos da vida e da economia, a orientação das curvas prossegue ainda em sentidos contrários. À medida que sobem os índices de internados e mortos em decorrência da virose, decaem os números na economia, indicando aquilo que alguns temiam como uma premonição.

Em algum ponto do tempo e espaço, a performance dessas linhas irá se cruzar mais uma vez. No primeiro cruzamento, a linha de infectados, que subia, interceptou a linha da economia que declinava. Num segundo momento essas linhas farão o caminho inverso, com o declínio no número de mortos e uma escalada nos índices econômicos, mas isso, preveem os mais otimistas, acontecerá somente a partir do final do segundo semestre de 2021. Até lá, o que se projeta é uma recessão mundial, que para dizer o mínimo, será inesquecível, como foi a de 1929, que antecedeu e acelerou todo o processo que culminou com a Segunda Grande Guerra. Muita gente que considera uma afronta trazer para o debate dois assuntos aparentemente díspares, no que seria um desrespeito à vida humana, se esquecem que sem a saúde da economia, as possibilidades de uma existência minimamente digna são desprezíveis ou inexistentes.

A piorar uma situação vindoura nos números da economia, é preciso lembrar ainda, que bem antes do alastramento do vírus pelo mundo, muitos analistas, que se dedicam a estudar a saúde da economia mundial, já alertavam para uma imensa bolha que se formava, por conta do desencontro imenso entre o lastro real das moedas, versus um sistema financeiro que parecia estar negociando com riquezas abstratas e virtuais.

Um desses indicadores de uma economia de fantasia seria representado pelo o que os economistas chamam de índice de volatilidade. A questão nesse caso específico é que praticamente todas as economias mundiais, com exceção da chinesa, parecem compartilhar o mesmo destino de paralisação das máquinas de produção, o que coloca uma boa parte do planeta num mesmo patamar deficitário ou de pobreza.

Sobre essa questão, somente um rearranjo em âmbito mundial poderá abrir caminhos para uma melhora nas economias nacionais. Esse é também um problema que nos remete ao passado imediato que muitos querem hoje ver esquecido. Trata-se da globalização das economias e seus efeitos nefastos às economias nacionais, principalmente no que diz respeito a questões de soberania, dependência e outros quesitos, que bem ou mal nos conduziram até aqui, nessa quarentena forçada e que poderá ser, ao mesmo tempo um remédio para a pandemia, e um veneno para o futuro de nossas vidas.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Cada povo tem na sequencia histórica a sua função, no vario e grande drama da civilização o seu papel. Uns em cada momento na evolução da humanidade são protagonistas e heróis a outros cabem, no complemento e execução da obra comum, ofícios mais modestos, mas não menos necessárias atribuições. É o princípio harmônico e fecundo da divisão do trabalho aplicado à cooperação mútua das nações, no empenho de fundir e aperfeiçoar a civilização no decurso das idades. E deste modo a noção da pátria individual se esconde na penumbra da humanidade.”

Latino Coelho, general do exército português. Lisboa, 1825-1891

Imagem: wikipedia.org

 

Livro

Lançado, em tempos de coronavírus, o livro com áudios on-line “Solfejo Racional – O método completo e definitivo do professor Bohumil Med. Detalhes a seguir.

 

Pauta

No Brasil e no mundo, o turismo é um dos setores vitimados pelo Covid-19. Mas o visitante que precisou adiar a viagem pela comemoração do aniversário de Brasília pode, por enquanto, visitar virtualmente as instalações do Congresso Nacional, com seu acervo cultural e histórico distribuído por salões, corredores e gabinetes. Basta acessar a visita virtual por meio do site Visitas Virtuais. Ali são mostrados todos os espaços que fazem parte das tradicionais visitas guiadas.

Foto: congressonacional.leg

 

Aplausos para a cidade

Bruno Mello, apresentador da CBN abriu uma campanha muito carinhosa para o aniversário de Brasília. Ele sugere o maior aplauso do mundo, no aniversário da cidade. No dia 21 de abril às 19h, pare aonde estiver e bata palmas para a cidade que acolheu você.

Cartaz divulgado no perfil oficial do jornalista Bruno Mello no Instagran

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Há, entretanto, uma solução, e esta está contida numa exposição de motivos feita pelo sr. Felinto Epitácio Maia, ao então presidente Jânio Quadros, para a construção de casas num plano de quatro anos. (Publicado em 05/01/1962)

Pandemia em segundo plano

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Imagem: reprodução TV BrasilGov

 

Quando uma crise, grave e complexa, como a atual pandemia, passa a gerar no seu interior outras crises de igual complexidade e gravidade, é sinal de que o problema pode ter atingido patamares totalmente fora do controle. Nesse caso, a crise passa a ganhar vida própria, arrastando tudo e todos num redemoinho. É esse justamente o cenário encontrado pela pandemia de Covid-19 no Brasil. Os constantes desentendimentos entre os poderes da República, fenômeno que vem ocorrendo desde que o chefe do Executivo se negou a dar continuidade ao nefasto modelo de presidencialismo de coalizão, tem sido, junto com a pandemia, um gerador de crises institucionais que, ao que tudo indica, ainda está longe de um desfecho favorável a todos.

Até aqui frustrada, o que resultou da tentativa de implantação de um novo sistema de governabilidade, proposto pelo Executivo, foi o rompimento da harmonia artificial e instável que existia entre Poderes, deflagrando assim uma disputa aberta por hegemonia e maior protagonismo na condução do Estado. Não surpreende que num cenário instável como esse, a crise da pandemia passasse a ser contaminada também pelos efeitos desse desarranjo institucional, ganhando ainda contornos político partidários.

Uma leitura atenta nos noticiários diários, indicam que a pandemia tem sido colocada como pano de fundo para disputas de toda a ordem, mas cujo o denominador comum se centra numa tese simplista: os resultados no combate à pandemia estão diretamente ligados ao futuro do governo. Em outras palavras, para aqueles que torcem pelo naufrágio do atual governo, o vírus passou a ser um aliado em potencial e que pode, por linhas tortas, fazer o trabalho que as oposições, das esquerdas ao Centrão não têm conseguido.

Sob o pretexto de agirem em defesa da crise de saúde pública que se anuncia, pacotes econômicos, como o aprovado agora na Câmara dos Deputados, destinando R$ 80 bilhões aos cofres estaduais, vão sendo aprovados à toque de caixa, mesmo contrariando orientações do Ministério da Economia, que enxerga, lá na frente, consequências sérias para o país. Ações mais simples e com resultado muito positivo e expressivo para o combate à pandemia, como é o caso da destinação dos fundos partidários e eleitorais para a saúde, não foram sequer discutidas ou mesmo admitidas. A tentativa e insistência do presidente da Câmara, em alcançar um protagonismo de relevo dentro dessa crise, tem chamado a atenção de analistas políticos e independentes, que enxergam nessas atitudes apenas manobras no campo político para reunir e angariar forças para se contrapor ao Palácio do Planalto.

Pelo sim, pelo não, a própria pandemia vai ficando em segundo plano aos cuidados apenas dos médicos e enfermeiros, esses sim os heróis desse combate.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O demônio foi o primeiro inventor da razão do Estado e do duelo, que são os dois revoltosos do mundo.”

Miguel de Cervantes foi um romancista, dramaturgo e poeta castelhano.

Imagem: istoe.com

 

História

No auge da propagação de varíola, Edward Jenner viu que as tetas das vacas tinham feridas idênticas as provocadas pela varíola nos humanos. Na realidade, era uma versão mais leve da doença. Em maio de 1796, quis saber se a sabedoria popular estava certa. Havia a crença de que a gente que trabalhava com o gado não contraía varíola. Tanto era assim que os que ordenhavam as vacas tinham uma forma mais branda da doença. James Phipps, uma criança de oito anos foi testado. Jenner inoculou James Phipps com as bolhas das mãos de uma mulher que havia contraído varíola. O menino teve febre, mas logo se recuperou. Edward Jenner testou material de outras feridas no garoto que não desenvolvia a infecção completa da varíola. Foi descoberta assim, a imunização.

Foto: ebiografia.com

 

Primeiros passos

Em 1838 houve uma epidemia de tifo na Prússia. Samuel Hahnemann, fundador da homeopatia, formulou uma maneira de impedir o avanço do mal com o ‘gênio epidêmico’. Hahnemann criou o conceito de “gênio epidêmico”, que se sustenta na seguinte ação: para medicar uma doença epidêmica, é necessário, antes de tudo, anotar os sintomas que diversos doentes apresentam. Geralmente a homeopatia busca a pessoa dentro da doença. E não o contrário. No gênio epidêmico, o que se procura é a imagem da doença e não a pessoa na doença.

Foto: homeoesp.org

 

Hoje

Quantidade de substância é a diferença entre a vacinação alopática para a homeopática. No medicamento do gênio epidêmico não existe matéria, daí a briga da medicina alopática. Hoje em dia, o Dr. Rajan Sankaran, médico homeopata mais respeitado do mundo, inovou em relação ao coronavírus. Pediu para os médicos da filial da escola dele no Irã mandarem os sintomas da doença, exatamente como ele orientou. A equipe chegou ao gênio epidêmico do coronavírus no Irã, que foi muito semelhante na Índia. Autoridades nomearam o Dr. Sankaran como o responsável pelo controle da pandemia pela visão homeopática.

Foto: thelondoneconomic.com

 

Estudos

Cânfora, uma planta tóxica se usada sem suporte científico, pode levar à febre, taquicardia, alterações respiratórias, vômitos e náuseas, hepatite tóxica e inflamação nos músculos. Na dose certa, ditada pelos médicos homeopatas, a cânfora foi administrada em pessoas. Atingiram uma grande quantidade de sintomas em todas as esferas; físicas, sensoriais, emocionais. Ao administrar a canfora à imagem do coronavírus, você provoca o perfil comportamental espelhado em cânfora.

Foto: greenme.com

 

Dúvida&Ciência

A Associação Homeopata Médico Brasileira está chegando a um estudo do que seria o gênio epidêmico brasileiro do coronavírus depois das mutações sofridas. Não seria vacina, mas uma homeoprofilaxia. Ninguém pode dizer que funcione 100%, assim como as vacinas também podem não ter esse resultado. O importante nisso tudo é resumido por Michael Friedmann: A ciência é a cultura da dúvida.

 

Pauta

Esse é o resumo de uma conversa que tivemos com o Dr. Edson Saraiva, que estará se reunido com médicos de várias partes do mundo nessa semana, em teleconferência, para discutir o assunto.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E criaria muitos problemas para o governo. Funcionários sem capacidade financeira, não perderiam a oportunidade de compra, e, quando não pudessem pagar criariam casos nas suas repartições até que fossem transferidos para o Rio. (Publicado em 05/01/1962)

Quem sobreviverá?

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Foto: Ari Dias/Agência de Notícias do Paraná (camara.leg)

 

Não bastassem as agruras vividas por todos, por conta da Covid-19, mais um problema, esse também de enorme gravidade, paira no ar e, mais uma vez, aflige as pessoas idosas. Trata-se da questão da continuidade tanto dos seguros de vida e de sinistros, como dos planos de saúde, conforme estabelecidos nos atuais contratos. De saída, é preciso notar que a excepcionalidade do momento, no Brasil e no mundo como um todo, deverá impor, às empresas que administram esses negócios, um comportamento absolutamente profissional, isso é, muito mais o ponto de vista humanitário e urgente, do que pelo lado econômico. A questão é: como fazer esses seguros e planos de saúde funcionarem a contento diante da perspectiva de enormes perdas que se anunciam.

Nesse sentido, tão danoso como não ter condições de prestarem os serviços necessários à que se destinam é o fato dessas empresas perderem a capacidade de bancar financeiramente esses serviços, por conta da inadimplência e outros imprevistos que estão por vir. Exemplos históricos lembram que é justamente em tempos de grandes catástrofes que as empresas, que operam nesses ramos, demonstram não apenas a sua solidez e o seu profissionalismo, como o seu poder e a sua capacidade de honrar contratos.

Esse foi o caso específico do grupo segurador Lloyd’s os London, que no ano de 1906, quando praticamente toda a cidade de São Francisco, na Califórnia, foi destruída por um terremoto de 8,6 na escala Richter, seguido de enorme incêndio que reduziu a cinzas o que que restara, pagou, sem contestações todos os segurados pelo grandioso sinistro, raspando até os fundos dos cofres. Com essa atitude a seguradora ganhava respeito e se consolidaria, definitivamente, em terras americanas.

Para aqueles empresários que seguram suas empresas contra sinistros de toda a ordem, a questão só será resolvida com muita briga na justiça, mesmo que muitos contratos excluam os casos de pandemia, guerras e terremotos. Pela novidade da questão entre nós, essas coberturas terão os tribunais como o único meio possível. No caso dos planos de saúde privados, que contemplam mais de 47 milhões de beneficiários no Brasil, ou um quarto da população, existem ainda uma série de dúvidas a serem devidamente pacificadas.

Sabe-se que os planos de saúde devem, de modo geral, cobrir o atendimento para pacientes confirmados com o COVID-19. Tratamento esse, diga-se de passagem, que normalmente tem incluído ao menos duas semanas em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), o que normalmente resulta em uma alta conta hospitalar. Do diagnóstico ao tratamento da doença, todo o atendimento deve ser prestado por essas operadoras. Pelo menos é o que rezam a maioria dos contratos.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) tem afirmado que vem acompanhando essa situação inusitada, recomendando que os planos de saúde prossigam atendendo os beneficiários durante todo o evento de pandemia, a fim de evitar que planos sejam suspensos ainda durante a crise de pandemia, o que seria um desastre tanto para o segurado como para as empresas e, de quebra, para o sistema público de saúde, já sobrecarregado. Como a situação é nova e surgiu como que de repente e sem aviso, por certo muitas pendências sobre esses problemas também irão acabar nos tribunais.

No entanto, para aquelas empresas que conseguirem, dentro do labirinto burocrático do Estado, sobrevier incólumes à pandemia, cumprindo todos seus contratos, o prêmio, por certo, será a consolidação de sua marca no Brasil. Para aquelas outras empresas, acostumadas ao tradicional protecionismo das autoridades e das agências reguladoras de saúde, a pandemia do Covid-19 prenuncia um fim de linha seguro e certo.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Se quer ir rápido, vá só; se quer ir longe, vá em grupo.”

Provérbio africano

Charge do Léo

 

Em falta

Pacientes com doença cardiovascular, usuários diários do medicamento Atorvastatina Cálcica 40 mg, não o estão encontrando nas drogarias há mais de 60 dias. Laboratórios, afirmam que não há desabastecimento do medicamento. No entanto, as drogarias enfatizam que não está sendo fornecido para o mercado de Brasília. A questão é levantada pelo leitor Renato Prestes.

Foto: portal.navarromed.com

 

Embrapa

Nada melhor para a mente do que trabalhar a terra. Com um curso especial para o confinamento, a Embrapa, via online, mostra como fazer horta em espaços pequenos. Veja as dicas em Embrapa abre inscrições para o primeiro curso on-line de Hortas em Pequenos Espaços.

Foto: Henrique Carvalho

 

TCU

Em resposta à coluna sobre a responsabilidade do TCU frente o controle das verbas em face da pandemia, a assessoria de imprensa nos enviou o planejamento da instituição sobre o assunto. Acompanhe a seguir.

–> Email enviado à coluna:

Sobre sua coluna “Em tempos de pandemia, olho vivo nos cofres públicos”, esclarecemos a atuação do TCU em relação aos indícios de corrupção apurados na operação Lava Jato neste link aqui.
 
Quanto à situação emergencial vivida em meio à pandemia do Covid-19, seguem dois arquivos. O primeiros trata-se de comunicação da presidência do TCU ao Plenário, na sessão do dia 8 de abril, sobre Plano Especial de acompanhamento das ações de combate à Covid-19 e às suas consequências. O segundo apresenta a lista de 27 acompanhamentos que serão realizados pelo Tribunal. 

Estamos à disposição em caso de dúvidas.

Acesse o Push de Processos e baixe o aplicativo.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A venda de apartamentos é uma medida condenável, principalmente no momento, há um ano distante do novo Congresso. Ademais, o dinheiro arrecadado pelos Institutos não iria nunca para novas construções, mesmo porque seria muito pouco, uma ninharia a mais, além dos aluguéis. (Publicado em 05/01/1962)

Travessia do umbigo ao mundo

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Isolamento deixa ar mais limpo na Europa, mostram imagens de satélite (exame.abril.com).                            Imagem: ESA / EPHA / James Poetzscher/Divulgação

 

Particularmente, nesse domingo de Páscoa, experimentamos, mais do que em outro momento qualquer de nossa existência, o sentimento de uma travessia ou passagem (Pessach), talvez semelhante ao que vivenciaram os hebreus em sua peregrinação pelo deserto, durante o que parece ter sido uma quarentena por longas quatro décadas.

À semelhança daquele povo que fugia do cativeiro do Egito em busca da terra prometida de Canaã, estamos numa caminhada dentro de casa, em torno de nós mesmos, depois de aparentemente termos perdido, ou deixado para trás, um mundo que acreditávamos conhecer muito bem, mas que agora sabemos estranho, cheio de segredos e mentiras e mesmo hostil, por um lado, e solidário, patriota e cheio de esperanças e planos, do outro.

Embora tudo pareça estar em seus lugares costumeiros, há nesse instante, com os olhos que passamos a enxergar o mundo exterior, uma dúvida de que essa não é mais a paisagem e o lugar que pensávamos ser real. Como diria o velho Machado, em sua indagação mais profunda sobre o Natal, mas que poderia ser agora adaptada à Páscoa: mudaria a Páscoa ou mudei eu? Infelizmente o mundo segue indiferente às nossas agruras, estranhamente ignorando nossa aflição.

Notícias que chegam de toda a parte mostram que nossa casa, que é esse pequeno planeta, perdido no universo imenso, está até melhor com nossa ausência. O ar está mais puro, os animais estão mais livres. Mas sabemos também que aqueles, que sempre agiram nas sombras, não perderam tempo e estão tirando o máximo proveito da distração do mundo com o vírus e prosseguindo, como nunca, no desmatamento da Amazônia, atendendo ao grande volume de pedido externos de madeira. O lado ruim do mundo não dorme nem descansa.

Em resposta àqueles que buscaram saber como puderam os Hebreus vagarem por quarenta anos pelas areias escaldantes do Norte da África quase sem esmorecer, encontramos uma justificação simbólica, mas poderosa: eles eram guiados nessa passagem de um mundo para outro, do cativeiro para a liberdade por um líder escolhido pelo próprio Deus e que era sentido por todos por meio da fé. A fé que para muitos é algo irreal e místico, distante da fatualidade científica, é combustível que move o motor do espírito. De posse da fé de que havia à frente um mundo novo, onde a liberdade era um verdadeiro maná de Deus, nenhum obstáculo terreno seria intransponível.

Essa mesma fé, nem tanto espiritual, dos navegantes da Idade Moderna, conduziu-os ao Novo Mundo. Da mesma maneira os primeiros peregrinos deixaram a Europa em busca de uma nova vida na América recém-descoberta, longe das perseguições políticas e religiosas, necessitamos, desesperadamente agora, desse ânimo ou alma para descobrir, talvez um novo mundo, já que o antigo teremos que forçosamente deixar para trás.

O fato de o planeta voltar a respirar melhor com nossa ausência demonstra que temos sido, nós mesmos, o vírus que vem assolando o planeta desde que nos organizamos em sociedade. Podemos entender agora que até a Revolução Industrial, que pensávamos ser a libertadora do homem e da escravidão, apartou-nos do mundo, transformando-nos em danosos predadores e consumistas vorazes. Temos, por força das circunstâncias mortais, que nos transformar em agentes por um novo planeta. Não é tarefa pequena, mas esse trabalho hercúleo que nos espera pode agora, mais do que em outras oportunidades, ser distribuído igualmente pela humanidade enclausurada.

À certeza de que o planeta não necessita de nós para continuar girando no espaço, podemos apenas nos contentar com a resposta de nosso ego que diz: de que valeria todo esse mundo, sem a nossa presença e a capacidade que temos de refletir sobre essa importância?

 

 

 

A poesia que foi declarada:

“Está escuro porque você está se esforçando demais. Criança levemente, levemente. Aprenda a fazer tudo de ânimo leve. Sim, sinta-se levemente, mesmo sentindo profundamente. Apenas deixe as coisas acontecerem levemente e lide com elas. Então jogue fora sua bagagem e vá em frente. Existem areias movediças ao seu redor, sugando seus pés, tentando sugá-lo ao medo, à autopiedade e ao desespero. É por isso que você deve andar tão levemente. Levemente minha querida … ”

Aldous Huxley, escritor ingêns em Ilha

Foto: biography.com

 

Reta final

Nos dias 13 e 17 de março, esta coluna abriu a discussão sobre o polêmico concurso da SEDES-DF. No dia 01 de abril, saíram as últimas decisões. Todos os conselheiros do TCDF votaram pelo sistema proporcional de pontuação, conforme traz o edital do certame. No entanto, nos últimos dois parágrafos do seu voto, o relator Paulo Tadeu acrescentou uma observação que está agitando os concurseiros. Veja a seguir.

 

Burocracia virtual

Para gerar a segunda via da conta da Caesb, o portal interativo e amigável agiliza o comando. Já na CEB, é preciso usar a barra de rolagem, o que nem sempre é lógico para os usuários. O que aparece primeiro é um login e senha para se cadastrar no portal, absolutamente desnecessário, visto que o clique para a segunda via da conta foi jogado para o final da página.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os moradores da superquadra 409/410 pedem a construção de uma escola e alegam que uma superquadra dupla merece uma escola, perfeitamente. (Publicado em 05/01/1962)

Em tempos de pandemia, olho vivo nos cofres públicos

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

 

Em meio a um conjunto imenso de problemas, disseminados nas mais diversas instâncias do Estado por conta da pandemia do Covid-19, um em especial, tão grave quanto a questão da saúde dos brasileiros, diz respeito ao modo como irão se processar o acompanhamento e a fiscalização dessa verdadeira montanha de recursos públicos, que, oficialmente, está sendo liberada ou mesmo prometida a todo o instante.

Essa questão obviamente diz respeito à saúde econômica do próprio país e que, todos devem saber, tem ligações estreitas com a saúde dos cidadãos. De fato, esse é um ponto, que, dada a sofreguidão do momento, tem passado despercebido e até sido deixado de lado. Trata-se aqui de uma discussão que pouco interessa àqueles que não perdem oportunidades, nem nas horas de maior aflição, para extrair vantagens de todo o tipo.

Por outro lado, esse passa a ser um problema ainda mais angustiante quando se conhece a tradicional inoperância e mesmo pouca dedicação que os Tribunais de Contas dão aos gastos públicos, seja por falta de pessoal técnico suficiente para vistoriar, seja pelo nefasto aparelhamento político desse órgão e suas ligações, digamos, frágeis, com o Poder Legislativo. Apenas à guisa de exemplo dessa miopia proposital com o dinheiro do contribuinte, basta recordar um fato um tanto prosaico: durante quase duas décadas do início desse século, esse Tribunal especializado não foi capaz, em momento algum, de acender a luz vermelha de suspeição e dúvidas, quando bilhões de reais, silenciosamente, escorreram dos cofres da nação para o ralo sem fundo da corrupção.

Foi necessário, nesse caso, o trabalho solitário de um juiz de primeira instância do Paraná para estancar essa sangria. A mesma displicência vale para a Receita Federal e para o sistema financeiro do país, sempre cegos a grandes movimentações de fundo político, mas atinadíssimos quando se trata de fiscalizar centavos dos mortais contribuintes que suam para ter o pão de cada dia honestamente.

Toda essa preocupação toma ainda uma feição mais pavorosa e preocupante quando chega a informação de que a Câmara dos Deputados, via Centrão, tem devotado um esforço, até fora do comum, para aprovar, em meio à crise e por votação à distância, um amplo pacote denominado Plano Mansueto, para socorrer especificamente estados costumeiramente inadimplentes, permitindo, entre outras medidas, prorrogar a capacidade de pagamento das dívidas, de modo a enquadrarem esses entes da federação dentro do Regime de Recuperação Fiscal.

Tudo, obviamente, na sequência da pandemia, quando as atenções da nação estão focadas na questão da saúde. Trata-se aqui do famoso jabuti, com roupagem da grife da Covid-19. Sem o estabelecimento de um modelo extraordinário de fiscalização e acompanhamento desses recursos que vão sair dos cofres públicos, por conta do momento de emergência e ainda mais em ano eleitoral, quando a classe política está ouriçada com as campanhas, todo o cuidado é pouco, tanto por parte dos cidadãos que vão votar em urnas inauditáveis como por parte do governo, que lá na frente poderá ser acusado de crime contra a ordem econômica ou coisa que o valha.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O coronavírus encheu os hospitais do DF de médicos, leitos, material cuidados, desinfecção, planejamentos, solidariedade. E o melhor. Sem pacientes até agora.”

Enfermeira de plantão

Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

 

Relaxe

Fernando Fernandes, de 27 anos de idade, é o autor da plataforma Good News Coronavírus, com mais de um milhão de acessos, trazendo só notícias boas sobre o assunto. Confira em Conheça o Good News Coronavírus.

 

Atitude

Eu estou aqui e você também. Trata-se de uma iniciativa do instituto tocar em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF, para promover apoio aos moradores de rua que estão reunidos no autódromo. Precisam de doações! Vejam mais detalhes para as doações no grupo do WhatsApp. Eles buscam tudo para você.

 

Cultura

Coisas boas que apareceram com o coronavírus. Uma lista com centenas de cursos online, alguns gratuitos, e programação do maestro Barenboim, ao piano, celebrando os duzentos e cinquenta anos de Beethoven. Barenboim é o maestro ovacionado por construir uma orquestra com jovens palestinos e judeus. Veja a lista na página: Listamos 1156 cursos em português com certificado gratuito, para você aprender em casa.

 

Ruído

Não bate a notícia de que o embaixador Georg Witschel, da Alemanha, está convocando os cidadãos que se encontram no Brasil em viagem para voltar imediatamente para a Alemanha. O que diz no portal da embaixada em Brasília é para permanecerem onde estão. Veja no link IMPORTANTE: Está imediatamente proibida a entrada na Alemanha, a princípio, pelos próximos 30 dias!.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Estão em São Paulo, os representantes do Movimento do Rearmamento Moral. Gostaram do Brasil, os meninos. Há um índio, que faz o papel de um trabalhador fichado em São Paulo, para ser o representante dos trabalhadores no Partido Socialista. Tinha casa e comida para não fazer nada, e, nas sessões, sentar-se à mesa como representante classista. (Publicado em 04/01/1962)