Chega de expandir. Agora é melhorar.

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VISTO, LIDO E OUVIDO

Criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Com Circe Cunha  e Mamfil

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Foto: wbrasilia.com/cidadeverde

Questões como impactos ambientais e outras avaliações de infraestrutura ficam para posteriori ou nem isso. O que parece nunca ocorrer, nesse caso, é o estabelecimento de políticas sérias para o atendimento de moradias para professores, bombeiros, policiais e outras categorias profissionais que depois de décadas de serviço não conseguem adquirir a tão sonhada casa própria.

Como as medidas de expansão a qualquer custo se tornaram um mote da maioria das campanhas ao governo do DF, a única saída encontrada por cada governador que chega ao cargo é alargar as áreas residenciais, mesmo contrariando pareceres dos órgãos de planejamento e de preservação ambiental. Não se discute aqui a necessidade primária de moradia para muitas famílias na capital. O problema é que essa questão sensível, e que deveria envolver sobretudo e apenas planejadores com expertise no assunto, virou, dentro das velhas tradições, um assunto de caráter restritamente político. Constrói-se, nesse sentido, zonas residenciais inteiras apenas para atender apoiadores de campanhas, simpatizantes, correligionários ou outros financiadores eleitorais. Medidas como essas, se repetem a cada eleição, beneficiando, de forma direta, grandes empreendedores e grupos milionários ligados ao setor de imóveis.

Desde a emancipação política da cidade, essa coluna vem alertando para a gravidade dessas expansões sem freios para o futuro da capital. Muito mais importante e urgente do que discutir longamente os diversos e complexos documentos como PDOT, LUOS, e mesmo a Lei Orgânica do DF, é fazer acrescentar nessas escrituras oficias, dispositivo que vetassem políticos de passagem pela cidade, de legislar e decretar ordens de serviço sobre questões envolvendo expansão e construção de novas áreas residenciais.

Assuntos desse nível de complexidade deveriam caber, restritamente, a conselhos formados por técnicos gabaritados nas diversas áreas do planejamento urbano. O problema aqui é adequar a área do quadrilátero do DF, que é fixada de forma permanente, com as promessas feitas pelas sucessivas administrações políticas que virão sucessivamente a cada nova eleição.

 

A frase que foi pronunciada:

“De longe, a maior e mais admirável forma de sabedoria é necessária para planejar e embelezar cidades e comunidades humanas.”

Sócrates

 

Agenda

Brasília sedia o 5º Seminário Internacional Água, Floresta, Vida e Direitos Humanos. O evento é promovido pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela Escola Superior do Ministério Público (ESMPU).  Os avanços e desafios da proteção ambiental no Brasil e no mundo, à luz dos direitos humanos, são os principais assuntos em discussão.

Capa: cnmp.mp.br

 

Cuidados

Coincidentemente com o Seminário Internacional Água, Floresta, Vida e Direitos Humanos, foi publicado no DODF, o decreto nº 39.469, de 22 de novembro de 2018, que rege sobre a autorização de supressão de vegetação nativa, a compensação florestal, o manejo da arborização urbana em áreas verdes públicas e privadas e a declaração de imunidade ao corte de indivíduos arbóreos situados no âmbito do Distrito Federal.

 

Atraso

Realmente muito triste a saída dos médicos cubanos do Brasil. Mais de 200 profissionais deixaram o país em voo fretado. O domínio do governo cubano sobre a vontade do cidadão é pavoroso. Vida sem liberdade só como punição por crimes e não como forma de governo.

Foto: Reprodução/TV Globo

Boa escolha

Rafael Parente é a grande expectativa para a educação no DF. Quer resgatar a educação da capital como nos áureos tempos, onde servia de parâmetro para todo o país.

 

Foto: Ana Rayssa/Esp. CB/DA Press

Be a bá

Partindo para a prática, um conselho de estudantes da UnB criou uma comissão para discutir diretrizes de convivência da comunidade universitária. Parece algo impensável para se debater em um centro de estudos científicos, mas já que é assim, uma cartilha para os novatos com regras básicas de comportamento diretamente proporcional às punições cabíveis seria um começo.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Trecho de um bilhete que recebemos: “Já teve o prezado amigo a oportunidade de ouvir a característica do programa da Rádio Nacional sobre os trabalhos da Câmara e Senado? Aquele que diz assim, lugubremente: “Brasília chamando, Brasília chamando…” duas ou três vezes. Uma coisa horrível, de um mau gosto enervante. Decisivamente incompatível com o caráter vibrante na irradiação que sugere àquele prefixo”. (Transcrito na íntegra). (Publicado em 05.11.1961)

Expansão sem fim

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Foto de Fabiano Neves em atopolitico.wordpress.com

Enxugar gelo. Essa parece ser, talvez, a melhor imagem que explica a disposição e atitude, adotada por 9 entre cada 10 governadores eleitos no Distrito Federal em construir novos bairros habitacionais, expandir outros já erguidos de modo atabalhoado, apontar futuras áreas para novos assentamentos, modificar destinação de outras áreas, além de fechar os olhos para novas invasões embrionárias.

Com isso, cresce, progressivamente e de forma irreversível, o que se poderia chamar de um anti planejamento ou improvisação, pondo a perder qualquer tentativa racional futura de gerir adequadamente uma cidade complexa como Brasília. Os danos causados pelo voluntarismo do tipo populista na expansão desordenada de áreas residenciais são sentidos por todo e qualquer brasiliense que assiste a cada dia a perda na qualidade de vida e nos serviços públicos ofertados à população.

Fenômeno semelhante ocorre com a duplicação e alargamento de vias urbanas para, pretensamente, “aliviar” o fluxo de tráfego, principalmente nas saídas da cidade. Urbanistas e especialistas nessa área sabem há muito que alargar vias, construindo novos ramais, pontes e viadutos, tem efeito puramente imediato, apenas enquanto se aguarda o aumento no número de automóveis que necessariamente virá. A fórmula, nesse caso é simples: mais pistas, mais carros. Nesse ponto, a questão da melhoria nos transportes urbanos fica congelada, o que acaba resultando em ganhos apenas para as empresas envolvidas na construção dessas novas e milionárias vias.

O mesmo parece ocorrer com a decisão de muitos governadores em construir novos bairros habitacionais à toque de caixa. Essas expansões de cunho político resultam no atendimento momentâneo de clientelas. Com isso, a cada nova rodada de eleições, novos eleitores terão que ser contemplados com moradias.

 

A frase que foi pronunciada:

“Vocês [demagogos] são como os pescadores de enguias; em águas paradas, eles não pegam nada, mas se eles agitarem completamente o lodo, sua pesca é boa; Da mesma forma, é apenas em tempos difíceis que vocês enchem seus bolsos ”.

Aristófanes, Os Cavaleiros

Imagem: livrariadoteatro.com.br

 

Artigo

Patrícia Mota Guedes, do Itaú Social, mostra que os problemas de desempenho e evasão escolar têm origem a partir do 6º ano. Desde a mudança na dinâmica de aula até as transformações físicas e emocionais ao atravessar a infância.

–> A importância de um olhar atento ao ciclo do 6º ao 9º ano

Por Patricia Mota Guedes*

Como explicar aquele misto de medo e curiosidade no primeiro dia de aula do 6º ano do Ensino Fundamental? Estamos chegando ao final do ano letivo na maioria das escolas do país, onde mais de três milhões de crianças e adolescentes matriculados no 5º ano aguardam por essa passagem. Em muitos casos significa necessariamente mudar de escola. Para todos os alunos significa deixar para trás a professora pedagoga polivalente, referência diária e constante, para encontrar vários e novos professores.  E ainda encarar novas tarefas e desafios que exigem maior organização e autonomia. Sem falar que tudo isso se dá bem no momento em que passam por mudanças físicas, psíquicas, emocionais e sociais, no caminho entre a infância e a adolescência.

Como então as escolas e redes públicas de ensino se preparam para essa fase de transição? Se por um lado no Brasil os anos iniciais do Ensino Fundamental – 1º a 5º ano – já tem recebido investimentos sobretudo em relação à alfabetização, a etapa dos anos finais – 6º a 9º – não tem a atenção devida na formulação e implementação de políticas públicas. Problemas de desempenho, reprovação, abandono e evasão se intensificam justamente nessa etapa, em que meninos e meninas passam a acumular histórias de fracasso escolar. 

Os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb 2017 confirmam o resultado desse baixo investimento nos anos finais. Conseguimos uma melhoria significativa no desempenho dos anos iniciais, enquanto nos anos finais a evolução foi muito tímida. A taxa de insucesso escolar (reprovação e abandono) do segundo ciclo (12,6% em média) continua sendo radicalmente superior comparado à etapa anterior (5,8%). Além disso, de cada 100 estudantes, 26 estão com atraso escolar de dois anos ou mais, fazendo com que jovens com mais de 15 anos convivam às vezes com pré-adolescentes de 11, e percam a motivação para permanecer na escola. Uma cultura de reprovação culpa o aluno, mas não muda as estratégias de ensino para que ele consiga aprender de formas diferentes. O Brasil é um dos países que mais reprova, apesar das evidências de que repetir de ano não melhora o desempenho.

Mas o desafio dos anos finais não é o mesmo para todos. O Panorama da Distorção Idade–série no Brasil, divulgado nesse ano pelo Unicef, por exemplo, mostrou que a taxa de alunos que repetiram de ano duas ou mais vezes é significativamente maior para os estudantes indígenas, pretos e pardos, tanto no meio urbano, quanto no meio rural. O IDEB também tem mostrado grandes disparidades por região e nível socioeconômico.

A complexidade dos processos de escolarização dos adolescentes não está apenas no Brasil. Tem sido alvo de pesquisas e programas em diferentes países e sistemas educacionais. É uma etapa que exige cuidados e reflexões com os quais toda sociedade precisa se ocupar. É área estratégica para as redes municipais e estaduais de ensino, que no Brasil dividem a responsabilidade pelas matrículas.  Nesse sentido, a produção de pesquisas aplicadas que possam ir além do diagnóstico do problema, para apontar caminhos, pode oferecer uma contribuição significativa. Um esforço nessa linha é o edital de pesquisas “Os anos finais do Ensino Fundamental: adolescência, qualidade e equidade na escola”, que acaba de ser lançado pelo Itaú Social e a Fundação Carlos Chagas, com um conselho de representantes de redes estaduais, municipais e organizações da sociedade civil. Os recursos destinam-se a projetos que unam pesquisadores, comunidades escolares e redes públicas, assim como organizações sociais e coletivos.

Cada vez mais o olhar – e a voz– de quem está no dia-a-dia da educação precisa estar presente na produção de conhecimento que articula teoria e prática, pesquisa e ação, voltadas a uma etapa escolar tão estratégica para o desenvolvimento educacional do país.    

Patricia Mota Guedes é gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Itaú Social

 

Brasil Mulher

AABR abriga hoje e amanhã, das 9h às 16h, uma feira com produtos de mais de 50 artesãs de Brasília. Essa é consequência de um Acordo de Cooperação Técnica entre o BRB e a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). “A Feira é aberta a todo o público e é uma ótima oportunidade para quem deseja antecipar as compras de Natal. Além de adquirir peças originais, também é uma chance de incentivar o empreendedorismo feminino e fortalecer a economia local”, disse Leila Republicano, Secretária Social do Instituto BRB.

 

Dia de descontos

Preços abaixo do normal causam transtorno para consumidores. A chamada para uma oferta incrível tem por trás do site que puxa os dados levando para um caminho estranho. O reclame aqui está repleto de registros sobre o assunto.

 

Pensamentos

Pelo o que dizem os organizadores do 42º Encontro Nacional de Sindicatos de Arquitetura e Urbanismo, um novo período político e econômico pela frente é esperado. Mais rigor no controle de gastos irá dar prioridade a políticas públicas diferentes de projetos de moradia. Não foi bem isso o que divulgou o novo governador do DF em relação ao Itapoã Parque. Mas realmente é o momento próprio para melhorar o que temos.

Cartaz: caubr.gov.br

Organização

O encontro dos arquitetos e urbanistas em Brasília é promovido pela Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) com apoio do Sindicato dos Arquitetos do Distrito Federal (Sindarq/DF). Começou na sexta-feira e segue até amanhã, no Cullinan Hplus Premium. No rol de discussões estão a habitação de interesse social e assistência técnica pública e gratuita, negociação sindical e um debate sobre as profissões no Brasil e no mundo.

 

–> Confira a programação do 42º Encontro Nacional de Sindicatos de Arquitetura e Urbanismo (Setor Hoteleiro Norte – SHN Quadra 04, Bloco E):

Dia 23/11/2018 – Sexta-feira
8h30min – Oficina: Habitação de Interesse Social e Assistência Técnica Pública e Gratuita. Mediação AH e SASP.
11h30min – Sistema de Acreditação de Cursos de Arquitetura e Urbanismo do CAU/BR. Andrea Lucia Vilella Arruda, Coordenadora da Comissão de Ensino e Formação do CAU/BR, e Ormy Leocádio Hutner Júnior, SECCS/FNA.
12h30 – Almoço
14h – O Mundo do Trabalho do Arquiteto e Urbanista, com Martin Georg Hahn, Diretor da OIT no Brasil, e José Carlos Neves Loureiro, Secretaria de Relações de Trabalho da FNA. Mediação: Jeferson Salazar.
15h30min – Intervalo
15h45min – Relato dos Sindicatos. Coordenação Fernanda Simon e Cicero Alvarez
17h. Negociação Sindical: José Carlos Neves Loureiro, Secretaria de Relações de Trabalho da FNA, César Henrique Schütz, Assessoria de formação da FNA, e Cristiane Maia, Assessoria Jurídica da FNA.
18h30min – Sistema TCS para CSU e arquivos retorno: Humberto Damilano, Assessoria da FNA
19h – Intervalo
20h – Abertura oficial e Cerimônia dos Prêmios FNA e Arquiteto e Urbanista de 2018
21h – Lançamento do CD Água de Viver do arquiteto e urbanista Ângelo Arruda

Dia 24/11/2018 – Sábado
8h30min – A conjuntura do Brasil atual, com o historiador Fernando Horta e a Maria José Braga, Presidente da FENAJ. Mediação Edinardo Rodrigues Lucas
10h30min – O CAU e sua estruturação. Valeska Peres, Eduardo Bimbi e Ângelo Arruda
12h – Almoço
13h30min – Discussão e aprovação da revisão do Estatuto da FNA. Cicero Alvarez, Valeska Peres.
15h – Regimento eleitoral da FNA para as eleições 2019. Cicero Alvarez, Jeferson Salazar e Newton Burmeister.
16h – Definição dos locais da Ampliada e do ENSA Eleitoral de 2019. Eleonora Lisboa Mascia e Juliana Betemps.
16h30min – Intervalo
16h45min – FNA no Congresso da UIA2020. Edinardo Lucas, Eduardo Bimbi, Rodrigo Bertamé e Jeferson Salazar.
17h30min – Atividades de formação e discussão. Temas: Formas de evitar a dependência do CAU, cobrança de contribuição social, campanhas 2019, Planos de saúde e outros benefícios, estratégias de aproximação com os novos arquitetos. Fernanda Simon, Juliana Betemps, Cicero Alvarez, Ormy Leocádio Hutner Júnior e Carolina Jardine.
19h – Intervalo
20h – Festa Arquitetos DF e IAB-DF

Dia 25/11/2018 – Domingo
8h30min – Prestação de Contas da Diretoria Executiva da FNA
9h30min – O mundo do trabalho e os rumos dos nossos sindicatos. Juliana Betemps, Fernanda Simon, Cicero Alvarez e Valtuir Silveira
11h30min – Limite para entrega das propostas e moções.
12h – Almoço
13h30min – Debate e deliberação: Propostas e deliberações FNA e Sindicatos para 2019. Eleonora Mascia, Edinardo Lucas e Cicero Alvarez
15h45min – Projetos de Lei, Normas ABNT e Portal de Manifestações do CAU. Eleonora Mascia, Cicero Alvarez e Assessoria de Relações Institucionais e Parlamentares do CAU/BR
16h45min – Moções do 42º Encontro Nacional de Sindicatos de Arquitetura e Urbanismo. Edinardo Lucas
17h30min – Encerramento: Arquitetos DF e FNA.

Assessoria de Imprensa – FNA
Jardine Agência de Comunicação

Carolina Jardine

(51) 3224-0104 / (51) 3086-0105 / (51) 999-111-342

 

História

A Biblioteca do Senado Federal foi criada em 18 de maio de 1826. À época, o Senado Federal chamava-se “Câmara dos Senadores do Império do Brasil” e a biblioteca, “Livraria do Senado”. Esse trecho de identificação da Biblioteca do Senado divulgando os 192 anos de registros sobre a nossa história é algo para o brasileiro se orgulhar e para as autoridades preservarem.

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os moradores estão reclamando que a localização do Posto Policial é tremendamente imprópria, pois a construção está a uma distância muito curta dos blocos residenciais. (Publicado em 05.11.1961)

Ainda é possível o regate da confiança da população

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ARI CUNHA – In memoriam

Visto, lido e ouvido

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Foto: reprodução/ Gazeta Online

Para um país cujo 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) se esvai pelos ralos da corrupção recorrente, provocando perdas da ordem de mais de R$ 200 bilhões anuais, a questão que se impõe, com urgência, é como debelar os múltiplos focos dessa sangria criminosa, que parece ter se disseminado por toda a máquina pública, e, ao mesmo tempo, ajudar o país a sair da recessão sem maiores traumas.

Dos males gerados pelas fraudes e pelo alto grau de corrupção que experimentamos, nenhum é mais nefasto e duradouro do que a perda de confiança do cidadão no Estado, nas próprias leis. É ao corroer da credibilidade, que os brasileiros depositam nas instituições do Estado, que a corrupção alcança sua mais infértil consequência, criando um ciclo fechado onde fraudes, maus serviços e descréditos se repetem num ritmo constante e sem fim.

Visto em seu conjunto, a recessão, o desemprego, o desequilíbrio fiscal, os altos impostos, a má qualidade dos serviços públicos e a percepção de que a população sofre com o alto grau de corrupção que assola a máquina pública concorrem todas para paralisar o país, impedindo-o de seguir lado a lado com as nações mais desenvolvidas, com um crescimento, de fato, sustentável e duradouro.

Combater o mal da corrupção, numa máquina pública que se sabe gigantesca, diversificada e complexa como a nossa é uma tarefa ciclópica e que exigirá esforços de longa duração e persistentes. Nesse sentido, a iniciativa, adotada agora pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de realizar um levantamento minucioso em quase 300 instituições do governo, indicando aqueles órgãos mais vulneráveis a fraudes e corrupção, além de oportuna, tem tudo para render resultados concretos a médio prazo e estabelecer um controle eficaz contra esse flagelo.

Com isso, o TCU elaborou um minucioso levantamento em que pode detectar, logo de saída, o quão frágeis se encontram a maioria de nossas instituições frente aos ataques constantes dos corruptos. Dessa avaliação surgiu o chamado Mapa de Risco, mostrando, entre outros dados, que 38 órgãos públicos se encontram hoje absolutamente expostos aos ataques criminosos. Trata-se de um alerta que deve ser observado com toda a atenção, já que essas instituições juntas gerenciam a fábula de R$ 216 bilhões por ano.

O objetivo desse estudo, segundo o TCU, é não somente avaliar os riscos de corrupção a que essas instituições estão expostas, mas melhorar o controle de gestão e riscos desses órgãos de forma a obrigar que todos eles adotem políticas de accountability ou seja, para que adotem gestões com responsabilidade, ética e transparência, e que prestem contas minuciosas de seus gastos aos órgãos competentes e à toda a sociedade.

Essa auditoria operacional, levada a cabo pelo TCU nas instituições do Poder Executivo Federal, ao mesmo tempo em que busca incentivar a adoção de políticas de governança nessas instituições, permitirá que as instituições públicas passem a adotar gestões de risco relacionadas à prevenção contra atos de corrupção, conforme já é feito hoje nas grandes empresas pelo mundo afora. Ao lado das medidas que visam combater os casos de corrupção, a iniciativa desse Tribunal demonstra que a retomada da confiança da população em suas instituições ainda é uma tarefa possível de ser alcançada a tempo de tirar o pais da crise.

 

A frase que foi pronunciada:

“Quanto mais corrupto o Estado, mais leis.”

Tácito, senador e historiador romano

Charge do Ivan Cabral

Com sentido

É realmente empolgante ver a alegria dos estudantes de todos os cantos do país no projeto Jovem Senador. Compenetrados, trabalham em projetos de leis pensados por eles. Pedro Paulo Ferreira Trindade, representante do Rio Grande do Norte, conta que legislou sobre a proibição da entrada de plantas exóticas no país por prejudicarem o ecossistema nativo. Explicou que a planta Nim produz uma toxina que mata as abelhas, importantíssimas para a polinização, o que pode causar uma tragédia na economia do país a longo prazo.

Entrevista

Começa na Enap a nova série de entrevistas. Um assunto bastante interessante para uma cidade administrativa como Brasília. As professoras Tania Gomes Figueira e Marizaura Reis de Souza Camões abordarão a Gestão de Pessoas no setor público. Veja a entrevista no blog do Ari Cunha.

Nos ares

Depois da operação Odax, na França, na passagem do século, a Força Aérea Brasileira passou a realizar o exercício CRUZEX (Cruzeiro do Sul Exercise), onde novos conhecimentos, equipamentos e inteligência em softwares são aperfeiçoados. Veja as imagens no blog do Ari Cunha.

Link de acesso a página: www2.fab.mil.br/cruzex2018

Línguas

Pessoas da comunidade de Brasília que tiverem interesse em aprender línguas estrangeiras têm a oportunidade de fazer matrícula nos CILs. Os Centros Interescolares de Línguas estão com as inscrições abertas para alunos da rede pública. As vagas remanescentes são sorteadas para a comunidade.

Capa: cilbsb.com.br

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Jardim malsinado, o do IAPFESP. Foi mandado fazer, faltou dinheiro par terminar, e, agora, está sendo desfeito para que seja construído um Posto Policial. (Publicado em 05.11.1961)

Escola sem partidarismos

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ARI CUNHA – In memoriam

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Banner: programaescolasempartido.org

Ninguém hoje tem a menor dúvida de que as discussões em torno da chamada Escola sem Partido nasceram no seio da sociedade brasileira, preocupada com disseminação progressiva e insidiosa dos ideais contidos nas cartilhas marxistas, mormente nas orientações de Gramsci, quanto a necessidade de solapar as bases da família tradicional e assim preparar o terreno para a implantação do comunismo.

Transformadas em braços avançados dos partidos de esquerda, nossas escolas vêm sendo, há mais de uma década, utilizadas como sementários para a implantação dessas ideias alienígenas, obsoletas e retrógradas. Um bom exemplo desse trabalho de desestruturação paulatina dos processos de ensino pode ser observado na maioria de nossas universidades públicas. Hoje quem adentra em qualquer um desses estabelecimentos de ensino superior, bancado pelo pobre do contribuinte, nota, de cara, a deterioração não só do ambiente físico, mas se assusta sobretudo com a hostilidade com que as massas estudantis e alguns professores tratam todos aqueles que ousam pensar diferente.

A simples alusão a símbolos nacionais como a bandeira, já é motivo de linchamento moral e físico. O problema maior é que a discussão em torno da Escola sem Partido, uma questão que envolve múltiplos aspectos da complexa ciência da educação, está hoje em mãos de pessoas absolutamente sem o devido preparo para um debate desse nível.

Deixar um debate dessa importância entregue em mãos de políticos, muitos dos quais sub letrados e abduzidos por ideologias, além de perda de tempo, pode resultar em proposições ainda mais esdrúxulas e contrárias ao que realmente deseja a maioria da população.

Trata-se de uma discussão que, em muitos aspectos, avança muito além da realidade da maioria das escolas do país. Falar em Escola sem Partido, quando se sabe que muitos desses estabelecimentos espalhados pelo Brasil não possuem, sequer, paredes, telhado, banheiro e carteiras, é como começar a construção de um alto edifício pela cobertura. Nos vários rankings que avaliam a qualidade do ensino pelo planeta, nos quais o Brasil aparece sempre na lanterna, já está mais do que provado que os problemas que afligem hoje a educação brasileira são de outra natureza, muito mais básicos e urgentes.

O fato concreto é que a sociedade está a exigir correção de rumos. Para isso, os contribuintes já desembolsaram até agora, segundo os números do Impostômetro, aproximadamente R$ 3 trilhões na forma de impostos, tributos e outras taxas.

 

A frase que foi pronunciada:

“Queres conhecer o Inácio, coloca-o num palácio.”

Barão de Itararé (1895-1971)

Imagem: dannybueno.blogspot.com

De olho

Itapoã Parque vai ser o próximo desastre ecológico que o novo governo chama para si. Mais de 12 mil moradias calculadas sem infraestrutura, sem planejamento. Não há estudo de impacto ambiental, o que seria o mínimo a fazer. Os contribuintes vão ficar de olho nos valores pagos, já que as empreiteiras são as únicas que lucram com esse tipo de negócio.

 

IHB

Por falar nisso, o governador Ibanez deve ter cautela em condenar a priori o modelo de gestão adotado no Hospital de Base. O Instituto Hospital de Base ainda não teve tempo suficiente para concluir se a nova forma de administrar é bem sucedida ou não.

Foto: Minervino Junior/CB/D.A Press

Blitz

Vistoriadas várias UPAs pelo Ministério Público do DF. Irregularidades. Falta de materiais mínimos como algodão, roupa hospitalar, banheiros sem manutenção, Raio X com problemas. Não se pronunciaram sobre a presença ou não do corpo funcional elencado na folha de pagamento.

 

Aedes

Estrela dos recursos públicos consegue mobilizar o caixa, liberando R$1,9 bilhão.

 

Prata da Casa

Michelle Bolsonaro, levará para a nova moradia palaciana seu olhar social e solidário. Se conseguir montar uma boa assessoria, poderá deixar um rastro de luz como primeira dama. Nascida na Ceilândia, Michelle é o orgulho dos brasilienses. Até hoje, nenhum conterrâneo da capital ocupou o palácio.

Foto: oglobo.globo.com

Sem comunicação

Problemas com o portal Mais Médicos para quem tentou ocupar a lacuna deixada pelos cubanos. Fora do ar durante grande parte do dia, o sistema impediu novas inscrições.

Imagem: oglobo.globo.com

 

Buracos

Ainda não apareceu melhor fiscal para verificar a qualidade do asfalto colocado em todo o DF. Basta cair a primeira chuva que a prova é feita. Geralmente o resultado é um desastre.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Pela primeira vez, a imagem da TV Tupi do Rio, em Brasília. É uma vitória dos “Diários Associados”, que inclui o nome de muita gente, e quase dois anos de trabalho. mas como toda batalha tem um general, vamos citar o nome do sr. João Calmon, que acreditou em Brasília desde o início de sua construção, e graças ao seu trabalho nós teremos imagem carioca em Brasília. (Publicado em 05.11.1961)

Mais ou menos médicos

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Visto, lido e ouvido

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Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Colocar na balança das ideologias políticas a questão do programa da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) Mais Médicos, do governo cubano, ajuda entender apenas parte do problema dos mais de 8 mil médicos que trabalham no Brasil desde 2013, no governo de Dilma Rousseff.

Na verdade, não há apenas uma questão de fundo, mas um conjunto de fatores que fazem desse programa uma questão polêmica que divide opiniões. Observada sob os mais variados pontos de vista, a questão mostra, com riqueza de detalhes, as razões de cada um para manter o programa como está ou para modificá-lo à luz das leis trabalhistas e mesmo dos Direitos Humanos.

Visto a partir da Ilha dos Castros, o programa Mais Médicos é uma excelente e inesgotável fonte de recursos além de um eficaz veículo de propaganda para o regime, capaz de cobrir, com áurea de humanismo, uma das mais longevas ditaduras do planeta. Vista a partir das comunidades esquecidas nos distantes rincões desse país, o programa possui inúmeras facetas vitoriosas, pois foi capaz de trazer um pouco de cidadania a muitos brasileiros perdidos na imensidão desse país. Do ponto de vista das leis trabalhistas, dos Direitos Humanos e mesmo de acordo com a Constituição de 1988, o programa Mais Médicos é uma afronta a legalidade. Nesse sentido custa a crer que o Ministério Público do Trabalho não tenha tomado providências contra o que muitos consideram um trabalho análogo a escravidão.

Escusado é analisar esse programa a partir do ponto de vista dos governos petistas que o introduziram no país. Mas, ainda assim, é preciso salientar que a medida foi adotada sob o estrito e obtuso ponto de vista ideológico, dentro do que muitos acreditam ser mais uma estratégia do tipo gramsciana de difusão dos ideais comunistas a partir das áreas periféricas do país.

Essa suspeita foi reforçada pela imediata ação adotada pelo governo cubano de retirar, às pressas, mais de 200 “assessores” que acompanhavam o programa Mais Médicos, para livrar essa turma de embaraços maiores em caso de uma investigação mais detida sobre o programa.

Desse projeto fica o que talvez seja o mais importante: a necessidade urgente da adoção de medidas que obriguem todos os estudantes de medicina, que se graduaram em universidades públicas, a retribuir, obrigatoriamente, pelo mesmo período de tempo do curso, atendendo em pontos remotos do país, conforme determinação do Ministério da Saúde.

Observado sob a perspectiva dos médicos cubanos, o destaque vai para as centenas de relatos que trazem um denominador comum: o sentimento de liberdade experimentado por muitos desses profissionais que aqui encontram esse que é o mais preciso bem almejado por qualquer ser humano desse planeta.

 

A frase que foi pronunciada:

“Minha família ou a liberdade.”

Dilema no pensamento dos cubanos.

Charge do Amarildo

 

Imperdível

Black Friday na UnB. Na livraria do campus, perto do RU, são mais de 200 títulos a R$10.

 

Novas leis

Parece que as meninas estão em destaque nessa edição do Jovem Senador. O projeto já é sucesso pelo país. 27 estudantes do ensino médio de escolas públicas estaduais, com idade até 19 anos, são selecionados através da redação para vivenciar o trabalho dos senadores em Brasília. Várias sugestões legislativas apresentadas pelos estudantes já foram convertidas em projetos de lei e tramitam nas comissões do Senado. As informações são do Jornal do Senado.

 

Passou!

Só uma opinião para o portal da Escola de Música de Brasília. São tantos os eventos e tão poucos são divulgados. Se a escola adotasse a mesma ênfase na divulgação da Semana do Músico, a comunidade teria maior chance de participar dos concertos. Artistas não se preocupam com isso. Cabe à administração da escola se envolver mais com a publicidade dos eventos.

 

Prêmio

A estação ecológica Águas Emendadas foi reconhecida internacionalmente pela importância na preservação. É o sexto lugar do mundo e o primeiro da América Latina a receber o Escudo de Água e Patrimônio, concedido pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos-Holanda). A cerimônia foi ontem com a presença do governador Rollemberg. Na divulgação, a fala do diretor-geral do Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade (Cirat), Sérgio Augusto Ribeiro, que ressaltou a conexão entre água, cultura e patrimônio no lugar. “Foi feito um relatório técnico sobre a Esecae e destacada a importância histórica para a escolha do sítio na área da capital federal. O título de Patrimônio da Humanidade já foi antes concedido à região pela Unesco”.

Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Mas já que o cel. Dagoberto está em Brasília, aqui vai uma: um amigo meu recebeu a comunicação de que havia uma encomenda no Reembolso Postal. Procurou, imediatamente, e recebeu a informação de que já estava esgotado o prazo, e a encomenda havia sido devolvida. (Publicado em 05.11.1961)

A inutilidade crescente dos partidos políticos

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ARI CUNHA – In memoriam

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Foto: g1.globo.com/jornal-nacional

Ainda está a carecer de análises sérias e desapaixonadas sobre os fenômenos que propiciaram a eleição acachapante de Jair Bolsonaro para presidente da República. Pelo menos para que os ditos analistas possam entender o ocorrido à luz da ciência política.

Do ponto de vista da população em geral, não há essa necessidade. Ali, os fenômenos dessa magnitude são encarados como decorrentes de forças naturais que simplesmente ocasionam desgaste de pessoas e ideias ao longo do tempo, o que acabam por favorecer candidatos fora do espectro tradicional. Contudo, para o cidadão mais escolarizado e ligado na intensa movimentação política que tem sacudido o país desde 2005, quando estourou o escândalo do mensalão, esses novos fenômenos, de caráter social e global, necessitam ser melhor entendidos.

De saída sabe-se que muitas foram as causas que concorreram para a vitória de Bolsonaro, muitas, inclusive, já examinadas e reviradas por muitos analistas. Colocados sobre a mesa, os principais fatores que concorreram para a vitória de Bolsonaro podem ser reconhecidos a partir do grau de importância nessas eleições. Para surpresa geral, essa disputa eleitoral mostrou que grande soma de dinheiro, seja em malas, cuecas, apartamentos, caixa dois e outras modalidades ilícitas não tem o condão de se sobrepor à vontade livre das urnas. Outra constatação imediata advinda dessas eleições é que as televisões e os institutos de pesquisa de opinião perderam a antiga força de persuasão. Não se sabe ao certo ainda, mas, ao que parece, os bruxos do marketing político, que até aqui ganhavam fábulas de dinheiro fabricado em seus caldeirões políticos sob medida, estarão desempregados doravante.

De fato, o desencanto da população com os partidos e com a classe política atingiu níveis nunca antes experimentados, levando muitos brasileiros a optar por alternativas fora desses nichos tradicionais.

O que não resta dúvida é que foram justamente os partidos políticos, as instituições que mais perderam prestígio e poder nessas eleições. O motivo salta aos olhos. Transformadas, desde a redemocratização, em verdadeiras empresas do tipo “Tabajara”, os partidos políticos, nem de longe, conseguem atender hoje as demandas democráticas de uma sociedade que evolui muito mais veloz do que esses organismos monolíticos.

 

A frase que foi pronunciada:

“A ideologia instaura uma cisão entre a realidade e os conceitos, arranca as ideias de seu enraizamento orgânico na realidade, e assim petrifica o pensamento para controlar as pessoas.”

Ernesto Araújo, futuro ministro das Relações Exteriores

Charge: ouniversitario.saojeronimo.org

 

No mínimo

Ibram continua em silêncio em relação ao lixo do Paranoá Parque levado pelas águas da chuva até uma nascente no Setor de Mansões do Lago Norte. É preciso que o SLU amplie o projeto papa entulho naquela região para que os moradores descartem material em desuso em local apropriado.

 

Bem representado

Marcos Linhares, reconduzido na presidência do Sindicato dos Escritores de Brasília, vai criar o Instituto Distrital do Livro. Outra iniciativa é que escritores regionais sejam citados nas provas de vestibular. Há também a ideia de uma criação literária colaborativa na Biblioteca Maria da Conceição Moreira Salles. Veja as fotos da nova diretoria no blog do Ari Cunha.

 

Deu certo

Vale conhecer a simpática loja Bananika, na 205 Norte, bloco C, da arquiteta Priscila Martins Costa. Brinquedos inteligentes, ambiente agradável. O local abriga peças de diversos parceiros com venda colaborativa.

Fotos: facebook.com/lojabananika

 

Para inglês ver

Depois da urna eletrônica, o mais difícil de acreditar nas últimas eleições foi a cota para mulheres. Vale uma pesquisa acadêmica sobre a realidade do assunto. Os conchavos da base dos partidos e a vontade dos chefões das siglas se sobrepõem à qualidade dos candidatos.

 

De graça

Nessa sexta-feira, dia 23, por volta das 18h30, Oliveira das Panelas fará um show com entrada franqueada ao público na antiga Ascade, 610 Sul. A programação é do Sindilegis. O compositor, poeta, cantor e repentista será antecedido no palco por Nonato de Freitas, que fará um breve histórico sobre a cantoria: da Grécia à Serra do Teixeira, na Paraíba. Veja um pouquinho de Oliveira das Panelas no blog do Ari Cunha.

 

Greve

Alimentação dos alunos e limpeza das escolas comprometidas com a falta de pagamento. O GDF garante que o repasse foi feito e que o salário dos funcionários é de responsabilidade das empresas contratadas pelo governo.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Brasília tem tudo para possuir um serviço exemplar de Correios. Basta que o DCT compreenda isto, aumente o número de agências, humanize o trabalho, higienize o ambiente, e modernize a compreensão que os funcionários têm sobre suas atividades. (Publicado em 05.11.1961)

Terra de ninguém

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Foto: chicosantanna.wordpress.com

A continuação da política que transforma terras públicas em moeda de troca, dentro da mentalidade: “um voto, um lote”, não pode ter prosseguimento sob pena de inviabilizarmos, definitivamente, a capital como sede administrativa do país. É bom lembrar aos senhores políticos que a mentalidade da população também mudou. Ganha-se o lote e vota-se com independência.

Nesse feriado, os bombeiros registraram um número fora do comum de ocorrências de invasões e parcelamentos irregulares de terras, inclusive com venda de lotes em algumas regiões.

Obviamente que tão velhos e sérios problemas não podem ser resolvidos com os mesmos métodos da velha política populista, cuja visão pública de futuro se estende apenas até o horizonte das próximas eleições.

A capital necessita de estadistas e homens públicos comprometidos com o presente e futuro, evitando os erros do passado. A associação entre os interesses de políticos e de empreendedores e especuladores imobiliários precisa cessar imediatamente. Para tanto, a sociedade deve acompanhar de perto e com atenção as discussões sobre a LUOS e o PDOT e outros documentos que visam estabelecer novos padrões de ocupação e construções em todo o Distrito Federal.

Estudos e a própria experiência demonstram que problemas dessa natureza, ao surgir com o verniz falso de problema social imediato, trazem em seu bojo interesses que acabam beneficiando apenas os orquestradores dessas invasões.

 

A frase que foi pronunciada:

“O microempreendedor é muitas vezes um herói solitário. Ele atua sozinho nos desafios, enfrentando a burocracia e nem sempre tem todas as competências necessárias. Todo microempreendedor é um administrador, mas nem todo mundo tem formação em administração.”

Edgard Barki, Coordenador do FGVcenn (Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas)

Ilustração: bplcontabilidade.com.br

Perigo

Na L2 Norte, no meio fio em frente a Secretaria da Educação, tem um bueiro sem tampa, onde os pedestres sinalizaram de forma improvisada. Um perigo para motoqueiros e ciclistas.

 

Mostra

Está um sucesso a exposição de grafiteiros aberta no foyer da Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Claudio Santoro. A visitação irá até 25 de novembro. Os trabalhos da exposição Cidade Graffiti são de participantes do Encontro de Graffiti do Distrito Federal. Artistas da cidade e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride) mostram muito talento.

Cartaz: facebook.com/brasiliagraffiti

Parceria

Defesa Civil, Detran, Polícia Militar, DER e Novacap são fundamentais nessa época de chuva. Engarrafamentos poderiam ser facilmente desfeitos se uma ação conjunta fosse rotina. Acontece que em todas as dificuldades no trânsito são enfrentadas pelos motoristas sem suporte das instituições governamentais.

 

Cuidados

Agricultura orgânica. Nome dado aos alimentos sadios bons para a saúde por serem livres de agrotóxicos. Na Alemanha, a regra sanitária verifica constantemente o nível de coliformes fecais nesses vegetais. Há muita gente descuidando na produção.

 

Gratificante

Começou a distribuição das cartinhas ao Papai Noel nos Correios. Funcionários do Senado e de várias instituições públicas e privadas começam a se articular para atender todos os pedidos. Quem quiser participar da entrega é só ver os detalhes no blog do Ari Cunha.

 

Vale conhecer

Pesquisas do Alô Senado ou E-cidadania são interessantes por abranger entrevistados de todo o país, num espectro amplo que mostra ideias de Norte a Sul. O DataSenado é um dos institutos de maior cientificidade nas pesquisas.

Banner: senado.leg.br

Sonho

Consumidores curiosos querem saber se o fato de novembro de 2018 estar sendo o mês mais chuvoso do ano trará algum benefício em descontos de conta de água e luz.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Estou estranhando a demora que o sr. Dagoberto Rodrigues está tratando o assunto do DCT de Brasília. Nós, bem que poderíamos ter um serviço exemplar, com entrega pontual e sem ladrões furtando os valores das malas. (Publicado em 05.11.1961)

Ídolo de barro

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Foto: veja.abril.com.br

 

Desastre. Essa, talvez seja a palavra que melhor defina e resuma o depoimento prestado pelo ex-presidente Lula à Justiça Federal em Curitiba. Durante quase três horas, coube ao ex-presidente exercer sua defesa de forma autônoma, sob o olhar congelado de seu advogado de defesa, acuado com a tática imposta pelo seu cliente parlapatão.

Aos limites intelectuais conhecidos, Lula, como sempre, buscou interpor sua retórica de palanque, na tentativa de enredar a jovem juíza no seu raciocínio circular. Não deu certo. Ao assumir a própria defesa, desde o primeiro depoimento, Lula imaginara, do alto de sua arrogância, que com sua diatribe poderia facilmente dar um nó no processo, inviabilizando o prosseguimento de toda a acusação contra ele, sob o argumento de perseguição política.

Ocorre que uma coisa é a narrativa criada para dar dinâmica à vida política. Outra, é a narrativa que se busca para contornar as penalidades da lei. Nas ruas, a narrativa é feita de imaginação. Nos tribunais, a imaginação fica por conta do veredito do juiz.

Os antigos diziam que não basta ter dignidade para viver. É preciso dignidade também para morrer. Quando lá atrás, reconheceu que “quem conta uma mentira passa a vida inteira mentindo”, Lula não sabia que essa seria exatamente sua sina, diante das muitas evidências reunidas pelas investigações do Ministério Público contra ele.

Com isso, o ex-presidente segue sua ladainha, emendando narrativas por cima de narrativas e, pior, envolvendo um número sempre crescente de outras pessoas, esticando um roteiro, que, a princípio, era só seu. Mal assessorado, mal aconselhado e cercado de fanáticos, Lula não enxerga sua própria existência e as ruínas que vai deixando para trás de si.

Praticamente todos aqueles que cruzaram seu caminho foram arrastados para o seu labirinto. Como um fauno ou um minotauro, Lula tem aprisionado em seu mundo sua família, seus amigos, seu partido, o país e a própria vida. Trata-se de um personagem complexo. Talvez o mais complexo a passar pela presidência da República. De fato, Lula e seu governo simbolizam hoje exatamente o oposto do que a população almeja.

Liberta do labirinto bolivariano, o que a sociedade busca agora é se distanciar desse pesadelo mitológico. Após os episódios do mensalão, os deuses do Olimpo deram uma segunda oportunidade ao ex-presidente de renascer das cinzas. Recomposto, Lula ascendeu ao ponto mais alto da fama e da gloria. O mundo lhe rendeu homenagens. Os pés de barro do grande ídolo não resistiram ao peso das muitas culpas. Lula é hoje apenas uma sombra melancólica de si mesmo.

 

A frase que foi pronunciada:

“O PT é como uma galinha que cacareja para a esquerda, mas põe os ovos para a direita.”

Brizola

 

Mudanças

Tanto os bancos públicos quanto privados poderão deixar de conceder empréstimos ou financiamentos a pessoas jurídicas em débitos com o FGTS. A CCJ da Câmara dos Deputados, sob relatoria do deputado Fausto Pinato, aprovou o Projeto de Lei sobre o assunto. A ideia é balizar instituições públicas e privadas na concessão desse tipo de crédito.

 

Lixo

Veja as fotos no blog do Ari Cunha do estrago que o sistema de drenagem do Paranoá Parque está causando ao lago. O Ibram já foi notificado sobre o assunto, mas o lixo ainda está no local.

 

Linha férrea

Trem para cargas, pessoas, menos acidentes nas estradas, mais mobilidade pelo país. Apesar das verbas bilionárias já aplicadas no setor ferroviário, trechos em obras são abandonados dando prejuízo aos contribuintes. Agora é acompanhar o Fundo de Desenvolvimento Ferroviário que foi aprovado em comissão mista e segue para a Câmara dos Deputados.

 

Cobrança

Até hoje a água utilizada pelos agricultores que plantam às margens dos rios Corumbá, Preto e Maranhão não é cobrada. De olho no nicho, a Adasa planeja acabar com a festa em três anos. Um estudo feito pela UnB indica os caminhos para a cobrança.

Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A prefeitura não tomou nenhuma providência, para embargar as obras de alvenaria, que estão sendo construídas no canteiro de obras do IAPFESP. (Publicado em 05.11.1961)

Os germes da coalizão

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Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Um mundo novo parece se descortinar para os governantes que assumirão a partir de 2019. Com uma renovação significativa de nomes nos poderes Legislativo e Executivo, o que os cidadãos aguardam agora é a decolagem do avião Brasil para longe dessa que foi a mais longa e prolongada crise já experimentada por todos os cidadãos.

Obviamente que ainda falta um bom percurso a seguir. Como as reformas necessárias ao país, principalmente a política, ficaram no meio do caminho, o jeito é encontrar mecanismos de governança que fujam do velho padrão dos balcões de negócios, tão prejudiciais ao país.

O presidencialismo de coalizão, que dentro de um sistema republicano serviria para integrar esforços entre Executivo e Legislativo, foi tão distorcido e corrompido entre nós ao longo desses anos que persistir nesse modelo é rota certa para novos impasses institucionais, talvez até mais graves e insolúveis. Nesse sentido, tanto o presidente Bolsonaro, como o governador eleito pelo Distrito Federal, Ibaneis Rocha, necessitam atuar com o máximo de prudência. Ceder a esses impulsos, por menores que sejam, é dar um reinício a um ciclo sem fim. O que torna a governabilidade cada vez mais delicada, no plano federal e no plano local, é que ao lado da quantidade de legendas disputando espaço no poder, os próprios partidos parecem estar sendo engolidos pelo fenômeno das bancadas de interesse, muito mais organizadas e sedentas.

À esse fato, já em si preocupante, o que parece estar acontecendo é o surgimento, ainda embrionário, de uma bancada formada por políticos militares, uma espécie de bancada das Forças Armadas. Com o aparecimento desses novos grupos políticos acima dos partidos, a governabilidade de coesão adentra num novo patamar.

A melhor estratégia para enfrentar essa Hidra de Lerna moderna parece estar na luz saneadora da transparência pública absoluta, capaz de eliminar os conchavos à meia luz e impedir a proliferação desses germes perigosos. No caso específico do Distrito Federal, o que preocupa aqueles que acompanham o dia a dia da política é a frenética movimentação de bastidores dos mesmos partidos atolados, até a orelha, nos mais escandalosos casos de corrupção.

Quem observa, com atenção, as figuras que surgem nos fundos das imagens nesses encontros, nota, aqui e ali, rostos sorridentes que, na realidade, deveriam estar, há muito, hospedados nos presídios. Para esses, a eleição de um correligionário pode ser entendida como uma absolvição das faltas pretéritas, e quem sabe a oportunidade de voltar a delinquir.

Aos olhos do cidadão fica a dúvida. Com a justiça, sempre lenta e obsequiosa com os poderosos, fica a resposta.

 

A frase que foi pronunciada:

“Um falso amigo e uma sombra assistem apenas enquanto o sol brilha.”

Benjamin Franklin

 

Contradição

Um dos argumentos da Suprema Corte, para rejeitar e desobedecer a lei que instituiu o voto impresso, foi a falta de verba que incrivelmente apareceu para turbinar o salário de seus ocupantes. A dúvida continua no ar.

Página Corrupção Brasileira Memes

Leitor

Sou aposentado, tenho 62 anos e resido na SHIGS 713 Sul – Bloco M. Nos últimos anos, não vemos serviço de limpeza, manutenção e varrição das áreas verdes das quadras residenciais de Brasília. Em particular, a nossa. O caso já virou problema de saúde pública, pois a falta de limpeza e manutenção tem provocado a proliferação de mosquitos, insetos de todos os tipos, inclusive com casos de dengue na família.

 

Continua

Já abri vários protocolos na Ouvidoria do GDF acionando o SLU e a Novacap, mas em vão. Eles não acompanham e nem cobram o atendimento desses protocolos. Já liguei várias vezes e já mandei e-mails e contatos para as Ouvidorias do SLU e Novacap que sequer respondem. É visível o total abandono de nossa cidade!

Foto: correioweb.com.br

Veredicto

A W3 Sul e as quadras residenciais 700 não têm qualquer limpeza e manutenção. Mas pagamos elevados impostos e o GDF paga a empresas terceirizadas por esses serviços. Por que não é feito? Por que não é cobrado e fiscalizado? Algo fede muito mais que o lixo que se acumula e nos traz doenças! Ou incompetência ou corrupção.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Funcionários precipitados declararam, há meses, que em dezembro seria inaugurado o terceiro supermercado. Efetivamente, a obra estava em bom andamento, mas está completamente paralisada. (Publicado em 05.11.1961)

Arqueiros zen

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ARI CUNHA – In memoriam

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Foto: diariodopoder.com.br

Nas escolas Zen budistas que ensinam as artes no manejo com o arco, a perfeição só é alcançada quando o arqueiro consegue atingir o centro do alvo escolhido, antes mesmo de disparar a flecha.

No acórdão, aprovado no último dia 7 pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e, diga-se, por unanimidade, ficou assegurado, doravante, a fiscalização nas contas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Coube ao ministro Bruno Dantas, relator do caso, o disparo da flecha zen que pode atingir, em cheio, a antiga e misteriosa relutância dessa Ordem em apresentar seus números à sociedade. Isso, mesmo antes de a Ordem entrar com ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão histórica.

Ao afirmar que “a OAB exerce papel fundamental de vigilante sobre o exercício do poder estatal e de defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito e por essa razão, deve ser a primeira, entre os conselhos de fiscalização profissional, a servir de exemplo, e apresentar uma gestão transparente e aberta ao controle público”, o que o ministro Dantas fez foi lançar o alerta para o anacronismo da postura da entidade.

Com dezenas de advogados à sua disposição, a OAB sempre encontrou, nas filigranas e nos labirintos das nossas leis, rotas de fuga para não trazer seus números à luz, quando se sabe que essa instituição arrecada algo em torno de R$ 1 bilhão ao ano. O que explica parte dessa dinheirama é que a Ordem sempre contou também com o corporativismo de classe, de gente espalhada nos mais variados pontos cardeais dentro do Estado.

Surpreende a todos a insistência com que a OAB mantém uma postura contrária ao grande esforço exigido pela nação para aperfeiçoar e dar transparência à toda imensa máquina do Estado. A prestação de contas ao cidadão, dentro de um Estado Democrático de Direito, como lembrou o ministro Bruno Dantas em seu parecer, “está intimamente ligada ao princípio republicano”. Para o ministro Walton Alencar Rodrigues, “Uma instituição que arrecada verbas de caráter tributário, recursos públicos de advogados, autarquia corporativa ou corporativista que não presta contas. Imaginem R$ 1,5 bi aplicados em finalidade antidemocrática? Não temos ideia para onde está indo o dinheiro, nem os advogados têm. Tenho plena convicção da decisão que o Tribunal está tomando.”

O que os brasileiros esperam dessa importantíssima entidade de defesa dos direitos da cidadania é que ela ajuste seu comportamento, divulgando, sem a necessidade de imposição da justiça, o seu livro de balanços. A entidade, nesse esforço que é de todos, poderia demonstrar seu engajamento efetivo no combate à corrupção e ir mais além, obrigando seus filiados, principalmente aqueles que têm colocado ao serviço dos mais notórios corruptos do país, a divulgarem, exatamente, a origem desses honorários milionários recebidos.

Com isso, boa parte do ralo histórico, por onde vazam parte importante do dinheiro público, ficaria obstruída para sempre.

Pessoas e entidades que buscam ocultar recursos necessitam estar sob a mira constante dos arqueiros zen dos órgãos de controle.

 

A frase que foi pronunciada:

“Isso é um desrespeito ao contribuinte. Vai aumentar o teto constitucional e gerar um efeito cascata. É uma irresponsabilidade fiscal e uma vergonha moral!”

Senador Reguffe (DF), que votou contra o aumento dos ministros do STF, em discurso no plenário.

Foto: senado.leg.br

Surpresa

Na avaliação do Ministério do Trabalho, a Lei que altera a CLT está promovendo nova cultura nas relações entre trabalhadores e empregadores. Admilson Moreira dos Santos, secretário-executivo, disse em entrevista que o trabalho intermitente, que todos pensavam que geraria um grande número de contratações, por demanda do empregador, não apresentou o resultado esperado.

 

Mudanças

Já Aline Laredo comentou que foi um ponto interessante nas mudanças da lei, o empregado recear a reclamação trabalhista porque se o fizer de má fé poderá ser condenado a pagar custas e honorários. Também se faltar a audiência sem justificar, esta não será arquivada como antes. Se optar pela falta, o empregado pode ficar impedido de dar entrada novamente além de ser responsável pelas custas do processo anterior que arquivou.

 

Apartidário

Joaquim Levy é um nome que independe ter sido parte do staff de Dilma Rousseff.  Ser cogitado para o BNDES é bom para o Brasil porque trata-se de um engenheiro naval com doutorado em economia. Trata-se de competência.

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Honra ao Mérito

Bela homenagem a Chang Dorea, professora do Departamento de Matemática e orientanda de pesquisas de mestrado e doutorado em Matemática, Estatística e Engenharia. Na UnB, desde 75, recebeu o título de professora emérita. A relação com Brasília foi de troca. A Universidade ganhou muito com a presença da mestra que encontrou o Brasil de braços abertos.

Foto: Beto Monteiro/Secom UnB

Memória

Adauto Candido Soares, da UNESCO, Hernani Heffner, da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual, Rita Marques, do Conselho Executivo da Fiat, Marcos Tavolari, Secretário de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual do Ministério da Cultura, Vera Barroso, jornalista e apresentadora do programa Sem Censura (TV Brasil) serão mediadores no Seminário Memória, Identidade e Futuro – a preservação audiovisual hoje, no CCBB do Rio. Aguardamos a transmissão desse importante debate.

Banner: divulgação

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O serviço de trânsito devia proibir o tráfego de carroças pela pista central do Eixo Monumental. Se esses veículos utilizassem o acostamento seria muito melhor, mais lógico e menos perigoso. (Publicado em 05.11.1961)