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ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
com Circe Cunha e Mamfil
colunadoaricunha@gmail.com;
Uma coisa é certa com o resultado de ontem: os perdedores nesse processo serão, pela ordem, a corte e o próprio Lula, ambos visivelmente desgastados e antipatizados pela opinião pública. Pelas demonstrações havidas em todo o país, ficou mais do que evidente que a parte da população que pedia a prisão imediata do ex-presidente e a manutenção do entendimento da prisão em 2ª instância é largamente majoritária.
Em todas as capitais onde houve manifestação de rua, o verde-amarelo foi a cor predominante, o que, para bom entendedor, significa que os brasileiros, em sua maioria, apoiam os trabalhos de investigação que vêm sendo feitos por juízes e promotores da 1ª instância, mormente os relativos à Operação Lava Jato, que tem o juiz Sérgio Moro à frente. Verde e amarelo de Brasil.
Aliás, com relação a esse magistrado, o mínimo que se pode dizer é que se trata de uma unanimidade nacional, que vem recebendo as mais enfáticas manifestações de apoio, sendo aplaudido, de pé, por onde se apresenta. Nesse sentido, não há como não reconhecer que toda essa aura que parece emanar dele decorre, justamente, do apoio massivo que tem recebido da opinião pública. Em sentido contrário, o que se tem observado ultimamente é a hostilidade crescente da população com relação não só a figura do ex-presidente, mas a todos os políticos envolvidos em casos de corrupção.
Nesse mesmo rol de desaprovação geral aparecem agora também alguns dos ministros do STF, sobretudo aqueles que têm demonstrado um comportamento mais benevolente com os ex-presidentes e staff petistas. Subestimar ou mesmo desdenhar a força onipotente da opinião pública, justamente num momento de grande tensão, é, para dizer o mínimo, perigoso. Nessas horas, em que o poder de inflamação geral parece atingir seu ponto máximo, inclusive com declarações límpidas e certeiras vindas diretamente da caserna, todo o cuidado é recomendado.
Para os historiadores e cientistas sociais, a gravidade do momento revela, entre outras coisas, que a República, conforme foi estruturada após o retorno da democracia há trinta anos, vive seu momento de estertor máximo. A tentativa derradeira de estabelecer agora um ponto de inflexão a todo o processo de investigações, condenações e prisões, promovendo uma anistia geral e irrestrita aos políticos e empresários implicados nos rumorosos casos de corrupção, parece tão evidente como eminente. Mesmo assim, o campo político, maldição das instituições democráticas, será abordado de forma diferente. Em primeiro lugar, em termos práticos, é preciso uma ampla auditoria internacional nas urnas eletrônicas do país para evitar estragos maiores.
Nossa realidade é assim. Cheia de entrelinhas tecidas com a diáfana da ilusão. Há então, a necessidade de uma estratégia mínima que traga resultados limpos, onde o povo tome as rédeas na declaração genuína da vontade de eleger a pessoa certa. “ Nós, o povo” funciona melhor do que “Nós, os representantes do povo.”
Ninguém, com o mínimo de discernimento, tolera mais a costura de redes das narrativas sem fim, em que ululam ao mesmo tempo a destruição das oposições e a compra massiva de políticos. Dessa vez, de forma industrial, seguindo os parâmetros da esquerda de estandardização das vontades.
Com a máquina do Estado nas mãos erradas, crescem interesses pessoais, vaidades, mentiras, subornos, ameaças, apropriação indébita dos votos, resumidamente. Ninguém, que ama o Brasil, tolera mais o nós contra eles, os números positivos produzidos nos estúdios da Elizabeth Arden da economia governo. Chega do festival de malas de dinheiro que ainda voam de um lado para outro, principalmente em direção à paraísos fiscais, do staff que amealha centenas de milhões, das contas de campanhas devidamente lavadas e branqueadas no TSE e das delações, feitas na eminência da prisão.
O fio da espada da justiça enfim veio à baila. É esse o país que temos e é esse o destino que traçamos. Ontem foi dada a primeira senha para a deflagração de um novo país. Nunca mais o Brasil será o mesmo.
A frase que foi pronunciada:
“O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.”
Guimarães Rosa
Release
O combate à corrupção no Brasil foi tema central do 2º Congresso Internacional e 7º dos Auditores do TCU, que estão sendo realizados até 6ª feira em Fortaleza O congresso é promovido pela Auditar – União dos Auditores do Tribunal de Contas da União, presidida por Paulo Martins. Além da corrupção, também serão debatidos assuntos ligados à segurança pública, infraestrutura, previdência, governança, representação política e o papel do TCU no momento atual e no futuro.
Link para programação do evento:
Expectativa
Obras iniciadas para receber o hospital completo Sírio Libanês, em Brasília. A sede será na L2.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
O chapa 82, verde-amarelo, deve servir a algum vegetariano, porque eu nunca vi tanta verdura dentro de um carro só… (Publicado em 18.10.1961)
ARI CUNHA
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De fato, as reais causas para a atual crise política instalada no país têm que levar em conta, de todas as variantes possíveis, sobretudo, a questão da corrupção endêmica que tomou conta da máquina do Estado como um câncer em adiantado processo de metástase.
Não há como dissociar a atuação criminosa e deletéria de diversos grupos políticos instalados no poder, desde a redemocratização e o atual momento político de forte instabilidade institucional. A crise atual decorre tanto de um esgotamento próprio desse modelo parasitário como da insatisfação popular, para quem essa situação atingiu níveis insuportáveis.
Obviamente que o catalisador de todo esse processo foi dado pela atuação pronta do Ministério Público e da Polícia Federal. A utilização do Estado como meio para financiar a riqueza de pessoas e grupos particulares não é tão antiga como o Brasil, mas foi a partir dos anos cinquenta, com o modelo de desenvolvimento assentado sobre os pilares de um estatismo, intervencionista e protetor, que se estabeleceu a confusão entre o bem público e o privado, criando uma república tipicamente de oligarcas, detentores do poder político, econômico e mesmo cultural.
É preciso destacar a forte herança patrimonialista, herdada da colonização e que, ainda hoje, permeia alguns setores do Estado. É justamente esse modelo que acabou gerando ao longo do tempo uma centena e meia de estatais, onde estão fincadas as origens da corrupção, sua retroalimentação e perpetuação.
Portanto, qualquer medida que vise acabar com a corrupção, tem que se levar em consideração, ao lado do endurecimento das leis, a eliminação da contradição indecente que faz com que um Estado e governantes ricos convivam lado a lado com uma população que há séculos amarga os piores índices de pobreza do continente.
Apenas os governos Lula e Dilma foram responsáveis pela criação de mais de 40 estatais, fundadas sob o falso verniz ideológico do Estado forte, mas cujo objetivo era angariar recursos para o partido. Nesse sentido, o caso da Petrobras, transformado pelas investigações no escândalo do petrolão, é exemplo de como a existência dessas empresas do Estado tem como meta primeira o fortalecimento de grupos no poder, e em nenhum momento o bem-estar da população
De 12ª posição no ranking das maiores empresas do mundo em valor de mercado em 2010, a Petrobras despencou, em apenas quatro anos, para a 120ª em 2014. Alguns especialistas falam em R$ 120 bilhões os prejuízos resultantes da corrupção e má gestão na empresa na última década.
Para muitos economistas, o modelo estatal e protecionista, gerador de crises cíclicas e persistentes, está esgotado definitivamente. Parte da sociedade, imune às fantasias ideológicas, já reconhece esse fato, compreende que o mundo mudou, a competitividade alcançou outro patamar.
É preciso entender que houve, além de uma mudança na dinâmica da economia mundial, a certeza de que hoje uma nação rica é avaliada mais pelo nível de educação de seu povo, pela tecnologia que desenvolve e produz do que pela quantidade de óleo em seu subsolo.
Hoje, mais do que petróleo, o mundo precisa de boas escolas. Ocorre que com o povo adequadamente educado, sobra pouco espaço para as estripulias de seus dirigentes.
A frase que não foi pronunciada:
“Que tal uma auditoria internacional nas urnas eletrônicas brasileiras antes das eleições?”
Doutor pró ativo
Envenenamento
Larissa Mies Bombardi lançou o atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia. Trata-se de uma pesquisa desenvolvida por três anos, que teve como objetivo conscientizar a população, exposta a agrotóxicos, e nutrir novas políticas públicas sobre o assunto. A edição está esgotada, mas é possível acessar vários textos da autora na Internet.
Sem soberania
Fronteiras do país estão arregaçadas ao tráfico e armamento. Não há ações de inteligência entre estados do Brasil e países fronteiriços para o combate ao crime. Cada vez armas mais potentes entram no país livremente. Essa é a terra da reação. O que vamos esperar para tomar atitude? Amadeu Soares, da Segurança Pública do Amazonas pede socorro.
Chuva e sol
Dia a dia, o que acontece pelos buracos no asfalto do DF é o seguinte: o sol esconde durante a operação tapa-buraco e a chuva encontra um por um.
Restaurante Universal
A oferta é a seguinte: Na CLS 210, Bloco C, Loja 18, só hoje, durante o jantar, o cliente que pedir Arroz de Bacalhau vai pagar o que achar que é justo. O dinheiro arrecadado com essa promoção vai para o projeto Adoção São Francisco. Informações: 3443-2089.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
O Frei Lambert da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, está dizendo que quem tiver um piano encostado em casa, como trambolho, ou com falta de lugar, mande avisar na Igreja, que ele está precisando para a aula de música das crianças. (Publicado em 18.10.1961)
ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
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Peritos experientes que analisaram detalhadamente as fotos tiradas de um dos ônibus da caravana de Lula, perfurado por projétil de arma de fogo, acreditam que, ao contrário do que afirma o motorista, o tiro foi disparado com o veículo parado e a curtíssima distância. Para os especialistas, caso o tiro fosse disparado com o ônibus em movimento, como dito por integrantes da comitiva, haveria um rasgo na lataria e não um buraco perfeitamente redondo.
Pelo sim, pelo não, caso se confirme a veracidade do atentado, estaremos presenciando o exato momento em que o primeiro tiro foi dado na guerra anunciada do fim do mundo opondo o “nós contra eles”. Caso os peritos cheguem a conclusão de que tudo não passou de armação, urdida para chamar a atenção da opinião pública e assim, de alguma forma, reverter o acolhimento inóspito recebido pelo ex-presidente em seu périplo pelo Sul, estaremos diante de uma espécie de fake atentado.
Para quem conhece a capacidade criativa de certos governos, em criar situações e mártires para os mais diversos propósitos, não irá estranhar o ocorrido. A história da humanidade e dos regimes está repleta de exemplos de acidentes engenhosamente fabricados, com o intuito de reverter ou dar início ou justificar situações extremas. A fracassada tentativa militar contra o processo democrático que explodiu a bomba no Rio Centro, acidentalmente no colo de um sargento; em 1933, o incêndio forjado do Reichstag; hoje, Maduro culpando a oposição pela penúria do país. O termo factoide foi usado pela primeira vez no Brasil, segundo a Wikipédia, pelo então governador César Maia, em 1995, em uma entrevista à revista Veja, edição 1389, onde disse que “está careca de inventar factoides”. Na reportagem, ele explica: “Como sair nos jornais com grande destaque? É muito simples. Basta que eu elabore com uma imagem muito nítida. Fatos que tenham conteúdo não têm a menor importância. Lanço factoides no realismo delirante. (…) Factoides são ideias que você arremessa como certa base de realidade, embora sem grandes possibilidades de ser realizada, diferente do simples delírio, que é pura fantasia.”
Pelo sim pelo não, pela recepção, nada amistosa, demonstrada por grande parte da população do Sul do país, a caravana lulista, tem é que dar graças aos céus de que todos saíram sãos e salvos dessa turnê política. Por falta de aviso é que não foi. Importa agora é que não fiquem quaisquer dúvidas sobre o que de fato ocorreu, pois, o episódio, falso ou não, será usado e explorado ao máximo pelo ex-presidente e seu partido como mote político.
Nessa altura dos acontecimentos, com ou sem disparos de arma de fogo, o que os brasileiros assistem é o início das radicalizações políticas, não apenas contra políticos, mas contra juízes, jornalistas, agentes da lei e contra uma infinidade de outros profissionais.
O massacre da razão, perpetrado insistentemente pela irresponsabilidade de demagogos de plantão, começa a produzir seus frutos amargos. Em situações como essa, pouco importam os cadáveres, desde que possam ser usados como palanque. Pouco importa se o sangue é ou não de inocentes, desde que seja usado como tinta para pichar a palavra morte nos muros da cidade. O fato é que depois de baleada a razão, no campo de batalha, a próxima vítima será a verdade. Ai já será tarde.
A frase que foi pronunciada:
“Mas a ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela.”
Nicolau Maquiavel
Brancos & Nulos
Votos brancos e nulos vão para o lixo. É mito acreditar que beneficiem algum candidato. “Melhor que anular o voto seria o eleitor buscar informações seguras sobre os futuros candidatos. Não errar na escolha, porque um Congresso qualificado moralmente pode impedir um presidente da República eventualmente mal-intencionado, assim como uma Assembleia Legislativa, relativamente a um Governador eventualmente mau-caráter.” Essas são as palavras da Dra. Gisele Nascimento membro da Comissão de Defesa da Mulher da OAB-MT.
Faca e queijo
Jaime Recena, secretário adjunto do Turismo, tem defendido a presença dos jovens na política. Na UnB, há jovens disponíveis estudando turismo. Seria uma boa parceria.
Pelo social
Por falar em Recena, defender que a CBF libere estádios em estados sem tradição de futebol deveria ser regra antes da Copa do Mundo. Daí a sugestão do nome Estádio Nacional, como a Fifa exigia. Como não foi, o Zé Elias sugeriu ao Jaime Recena que estimulasse campeonatos entre escolas públicas para ocupar o Mané Garrincha.
Release
Estudo aponta que América Latina fez reformas para incluir mulher na economia. Dados do relatório Mulheres, Empresas e o Direito 2018, que monitora 189 países, foi lançado pelo Banco Mundial. Na Colômbia, por exemplo, o relatório cita que a Justiça reviu uma legislação que restringia o trabalho de mulheres no setor de mineração.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Diante de tudo isto, a Prefeitura, a quem cabe a repressão, não tomou nenhuma providência, pelo menos até o momento. (Publicado em 18.10.1961)
ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
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Por trás da violência, falta de Educação, Saúde, Transporte, principalmente para as famílias de baixa renda, está a famigerada corrupção em todas as instâncias, desde a urna eletrônica, que ainda é uma incógnita, até os eleitores que aceitam vender o voto.
Não é só a inaptidão da máquina pública em gerir os recursos da renda nacional. Não existem fórmulas econômicas eficazes e duradouras que sejam capazes de debelar a infestação provocada pela corrupção, enquanto não forem feitas as mudanças na estrutura do Estado e no seu arcabouço jurídico, de forma não só a estancar a hemorragia do dinheiro do contribuinte, mas deter, na origem os desvios, quaisquer que sejam, mesmos os mais insignificativos. Protegidos pelo odioso e necessário instituto do foro privilegiado, cobertos pelo manto amigo da justiça, através dos mais caros advogados do país e contando ainda com o espírito de corpo, nossos políticos, são o que são e agem como agem, por causa de um detalhe que passa quase imperceptível aos nossos olhos: eles são a nossa imagem.
Para tanto, foram alçados a essa posição por nossa vontade expressa. Nossos corruptos são tantos e tão variados que para cada um que a justiça consegue por as mãos, outros tantos se apresentam para assumir o lugar.
As imagens de assassinatos covardes, de desavenças odiosas entre ideologias diferentes, de prisões de corruptos que ainda se acham intocáveis mostram um Brasil se debatendo em agonia em busca de uma democracia limpa.
Por aqui os partidos funcionam como uma espécie de clube fechado, onde as lideranças se comportam como donas da sigla, sem obediência alguma às normas do estatuto e onde prevalecem as atitudes corporativas, mesmo que estas afrontem o eleitor e a ética. Na realidade os partidos não representam ninguém, além deles mesmos e de seus interesses imediatos.
De um modo geral, o que se tem são políticos que adentram para esta atividade unicamente para enriquecer, tamanhas são as oportunidades postas ao seu desfrute. Financiamentos públicos, fundos partidários e agora os chamados fundos eleitorais, tudo isso sem contar com as infinitas regalias financeiras obtidas com o cargo, além, é claro da prerrogativa de ser investigado, sine die, por instâncias superiores da justiça.
As gigantescas manifestações de rua que se sucederam por todo o país, deixam clara a insatisfação da população com os políticos e principalmente com suas legendas. Pesquisas de opinião pública asseguram que os políticos e suas siglas estão entre os campeões de desconfiança. Muitos políticos, conhecedores desse fato, evitam aparecer em aglomerações públicas, com medo da reação das pessoas. Com o todo o volume de denúncias que vem ocorrendo, por conta dos escândalos de corrupção, não se observa modificação no comportamento dos partidos. Nenhum desses parlamentares sob investigação foi afastado de suas legendas, nem aqueles que se encontram na prisão.
A frase que foi pronunciada:
“No ministério tem gente capaz, o problema é que a maioria é capaz de qualquer coisa.”
Getúlio Vargas
Release
Estudo aponta que América Latina fez reformas para incluir mulher na economia. Dados do relatório Mulheres, Empresas e o Direito 2018, que monitora 189 países, foi lançado pelo Banco Mundial. Na Colômbia, por exemplo, o relatório cita que a Justiça reviu uma legislação que restringia o trabalho de mulheres no setor de mineração.
Pela paz
Senador Paulo Paim termina o discurso sobre a campanha da fraternidade, que prega superar a violência, dizendo que é possível sonhar com um cenário em que direitos comezinhos, típicos de uma sociedade democrática e solidária, sejam observados. Um mesmo esforço: vencer a violência com as armas da liberdade e da paz social! E finaliza: exalto a Campanha da Fraternidade e seus idealizadores por nos mostrar que esse outro Brasil é possível e que esse é um sonho para sonharmos todos juntos.
Impressionante
Mais de 1 milhão de danos aos cofres públicos. Lex Talionis é o nome da operação da Polícia Federal, que deflagrou para desfazer uma associação criminosa que, de forma intencional, incendiou e destruiu bens móveis e imóveis dos órgãos públicos federais IBAMA, ICMBIO e INCRA, na cidade amazonense de Humaitá. A corrupção é um mal em metástase por todo o país.
Até hoje!
A Operação Magister corresponde à terceira fase da Operação Panoptes, voltada a desarticular grupos criminosos que se dedicam a fraudar concursos públicos. As ações visam, ainda, a execução de medidas judiciais contra os candidatos que compraram vagas em concursos públicos do DF. Entre os suspeitos, há seis professores da rede pública de ensino, nomeados no último concurso. A notícia foi publicada na página da Polícia Civil do DF.
Festa
Iate Clube comemora, em grande, estilo os 58 anos. O simpático e talentoso Sidney Magal é quem vai abrilhantar o evento. O Comodoro Rudi Finger e equipe capricharam na preparação da festa que será até 3 de abril.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
As casas da Fundação da Casa Popular, vendidas aos funcionários da NOVACAP, estão alterando também, o Plano. Os quintais estão se transformando em apartamentos e há desses apartamentos que são alugados a 15 mil cruzeiros. (Publicado em 18.10.1961)
ARI CUNHA
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Completamente indiferentes aos anseios da população e à mudança dos ventos nesses tempos conturbados, os partidos políticos e seus respectivos representantes vão ensaiando a dança das cadeiras eleitorais. Pela movimentação que se tem visto até aqui, o cenário para as disputas em Brasília nesse ano é, para dizer o mínimo, desolador.
Nesse sentido, o agreste inóspito, em termos de candidatos, partidos e propostas que se abrem diante do eleitor, é árido e infecundo. O fato é que parte da sociedade, cada vez mais informada e participativa, a mesma que vem acompanhando de perto o desmanche lento da república, mudou mais rápido e profundamente do que qualquer outro partido.
As mais de trinta legendas políticas que aí estão, nem de longe, possuem identidade com eleitor médio da atualidade. Com relação aos candidatos então, essas diferenças alcançam escalas estelares. O que a sociedade quer e necessita, nenhuma das atuais legendas, e muito menos seus membros mais destacados, possuem condição de atender e entregar.
Para os brasilienses, empurrados a força para dentro do labirinto lamacento da emancipação política, o desfile de candidatos e as articulações para a composição das futuras chapas trazem os mesmos rostos manjados, numa reedição dos mesmos erros e omissões do passado que levaram a cidade ao caos.
Para piorar uma situação que já é crítica por seus vícios de origem, assiste-se agora aos lançamentos de candidaturas dos chamados alienígenas, que transferiram seus títulos para capital em busca de um cargo eletivo.
Nesse universo autista em que se transformou a política, o surgimento de nomes como Ricardo Berzoini, Ronaldinho Gaúcho, Brunny Gomes e outros forasteiros e oportunistas que buscam ser eleitos com os votos candangos, aparecem junto às figuras do passado envoltas ainda na névoa dos muitos escândalos recentes, revelados pelas investigações policiais em andamento.
A reforma política, que viria para atender as exigências da sociedade, trazendo o voto distrital, cláusula de barreira, e outras mudanças fundamentais, ficou a meio caminho e acabou sendo confeccionada para atender mais aos donos de partido por verbas públicas do que o desejo do eleitor.
É nesse cenário de terra arrasada que os brasilienses assistem agora ao reaparecimento de nomes como Maria de Lourdes Abadia, Fillipelli, Eliana Pedrosa, Sandra Faraj, Celina Leão e outras figuras de triste lembrança que contribuíram, cada um ao seu modo, para a entrada de Brasília no extenso rol das capitais brasileiras envoltas em escândalos e casos policiais de toda a ordem. Para os cidadãos de bem e em alerta permanente, é preciso que esses e outros candidatos, antes de qualquer pretensão eleitoral, mostrem as mãos limpas.
A frase que foi pronunciada:
“Quando o terror invade um povo, transforma muitas vezes um pusilânime num herói.” Getúlio Vargas
Agenda
Dia 5, professores temporários terão reunião convocada pela diretoria do SINPRO. O encontro é para esclarecer dúvidas sobre os direitos e interesses da categoria.
Verde
Dicas assinadas por Henrique Martins Gianvecchio Carvalho, da Embrapa, são ótimas para quem tem pouco espaço para cultivar hortas. Na página da empresa é possível aprender tudo sobre o plantio das hortaliças em garrafas pet, pneus ou tubos de pvc.
Link para o site:
Bom demais
Perto da Funarte é possível curtir um espaço com boa comida, shows, discotecagem, tela de cinema ao ar livre, música, lançamento de livros e até moda.
Novo
Nomeado, já ocupando a nova sede, o novo presidente do Sindiatacadista, Júlio César Itacaramby.
Agora vai
Mais uma chamada pública para receber propostas de ocupação do Edifício de Governança do Parque Tecnológico de Brasília (BioTIC). A intenção é que no espaço sejam desenvolvidas pesquisas e projetos de inovação. Oito companhias relacionadas à Tecnologia da Informação, Comunicação e à Biotecnologia.
Uma beleza
Dia 6 deste mês começa o 3º Nipo Festival 2018, no Clube Nipo de Brasília. A simpática e competente comunidade japonesa cativou Brasília com as festas que organiza.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Deduz-se, disto, que os particulares poderão também fazer o mesmo, e os outros Institutos também. Cada pessoa, antes de ver sua comodidade, tem o dever de respeitar o direito alheio. (Publicado em 18.10.1961)
ARI CUNHA
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Com a instalação da chamada Loja da Corrupção no aeroporto de Brasília, uma iniciativa da empresa norte americana Netflix para divulgar a série O mecanismo, inspirado na Operação Lava Jato, o que os brasileiros estão tendo a oportunidade de aprender também é que quanto maior o escândalo, maior o lucro para aqueles que sabem explorar e transformar as misérias humanas em business.
O problema com ficções, ainda por cima, apresentada em capítulos, é que a crueza do realismo fantástico vivido pela nação desde 2005, supera, a cada momento, todo e qualquer conto de imaginação, mesmo os mais inspirados e surrealistas. O fato é que, desde que vieram ao conhecimento do público, os escândalos do mensalão e do petrolão não geram altos lucros apenas para os grandes escritórios de advocacias do país, mas têm servido, desde então, como fonte de altos lucros para escritores, jornalistas, cineastas, roteiristas, compositores, historiadores e outros profissionais que encontraram nesses acontecimentos de nossa história atual uma mina valiosa e inspiradora a céu aberto.
Pelo volume de revelações que vêm vindo à luz e pelo o que está ainda por vir, há um farto material para o desenvolvimento de um oceano de enredos. Obviamente que nesse ciclo de ouro, repleto de histórias e de personagens típicos e que vem gerando ocasiões vantajosas para muitos, o outro lado da balança pende negativamente para a população que teve que arcar com prejuízos fabulosos e que levarão anos para serem quitados.
Para os brasileiros que no futuro desejarem conhecer um pouco mais sobre esse período turbulento, restarão uma boa quantidade livros e filmes, que poderão ser obtidos mediante pagamento.
A loja da corrupção, instalada na sala de entrada da capital, muito mais do que uma estratégia de marketing, expõe, de modo simbólico, um tempo e uma cidade marcados pela atuação da mais ampla e nefasta organização criminosa que já atuou no país.
É preciso, no entanto, que uma vez superada essa fase, logicamente com a condenação de todos os implicados, seja instalada, no mesmo espaço privilegiado, um stand que mostre, de forma didática, como os brasileiros de bem, com apoio da população, conseguiram desmantelar esses grupos e suas ramificações dentro do Estado. Isso é, se toda essa história tiver um final de acordo com o desejo da população.
A frase que foi pronunciada:
“Aquilo a que chamamos história é um esforço feito em favor dos outros, pago muito caro com o sofrimento dos homens.”
Georges Mangakis
Mais essa
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB pede para que não alimentem os gatos e pombos da redondeza. Na verdade, as pulgas já estão alojadas no departamento.
Chega
É momento de parar. Em apenas dois anos o cerrado perdeu o equivalente a três vezes a área do DF. Estamos em quarto lugar no ranking de ‘áreas relativas devastadas’, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente.
Leitora
Cena chocante no Eixão Norte. O motorista deu um murro no rosto da mulher que estava ao lado. Parecia uma briga de casal. No susto, a única ação foi gritar pela janela para denunciar o canalha. O fato foi vivenciado por uma leitora.
Arte
Mundo das artes paga o preço da ânsia de arrecadação. Tarifas de importação começam a afetar exposições, feiras, bales e orquestras que queiram se apresentar no Brasil.
Mal moderno
Morte Inventada. Um documentário chocante sobre alienação parental, um problema que exige uma capacitação do corpo jurídico que ultrapassa, e muito, as letras da lei.
Associados
Museu de Brasília e Arquivo Público estão com tudo pronto para uma exposição das charges da década de 1960 sobre a mudança da capital. Jomar Nickerson de Almeida, Superintendente do Arquivo Público do DF, aguarda apenas a autorização autoral pelos Diários Associados.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
O caso do IAPFESP, é flagrante. Há construções, no canteiro de obras, feitas de alvenaria há muito tempo, e a culpa é da Delegacia do Instituto que não teve a autoridade suficiente, ou fez “vista larga” para essa infração. (Publicado em 18.10.1961)
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Brasília faz mal ao Brasil. Por incrível que pareça, essa afirmação vem sendo feita com frequência cada vez maior pelos articulistas que cobrem os eventos políticos na capital. Obviamente que a sentença, ao generalizar um sentimento crescente da população em relação às atuais lideranças com assento nos três Poderes, não devem ser estendidas à cidade e principalmente aos brasilienses, que, como todo brasileiro, sofrem em uníssono com a baixíssima qualidade, até moral, de seus representantes, com raríssimas exceções.
De fato, desde que foi anunciada, de forma oficial, a transferência da capital do Rio de Janeiro para o Planalto Central, houve uma gritaria ensurdecedora contra essa mudança, vinda dos mais diversos setores da sociedade. Neste ponto é preciso constatar que, sobre essas críticas, ainda há uma lacuna muito grande a ser preenchida, e seria bom para a compreensão de nossa história e daquele período, que pesquisadores viessem a compilar as centenas de artigos que foram publicados com críticas – algumas com fundamento – a mudança da capital.
O fato é que a transferência fez mal ao Rio de Janeiro, que perdeu parte de seu status, entrando num processo lento e gradual de decadência e que hoje, passados mais de meio século, parece experimentar seu ponto mais grave. É claro que o problema maior não está no sítio onde a capital foi assentada fisicamente, muito menos na população que acorreu de todos os cantos do país para ajudar na construção da cidade.
A Brasília que parece fazer mal ao Brasil está delimitada à Praça dos Três Poderes, mais precisamente incorporada na figura daquelas centenas de representantes dos estados da federação que não têm honrado o mandato que receberam. Ressalte-se que esses personagens, que não têm dignificado as responsabilidades que lhes foram confiadas, foram devidamente designados pelo voto por seus eleitores, que, portanto, são fiadores legais de suas ações.
Na real, o que diferencia um político de outro não são somente os atributos pessoais de cada um, mas, sobretudo, a qualidade do voto que o elegeu. Para votos inconsequentes, representantes idem. A Brasília que faz mal ao Brasil, habitada por essas pragas apenas de terça a domingo, não conhece a cidade nem seus habitantes e tão logo pode rumar para o aeroporto para retornar de onde veio, ao convívio dos seus.
A imagem da cidade e de seus moradores prescinde desse tipo de gente, inclusive dos representantes locais. Existe uma cidade que pulsa e é verdadeira de um lado. E existem os políticos de outro.
É duro ter que constatar, mas em se tratando desses conturbados dias atuais é possível afirmar que a população de bem forma um conjunto bem distinto dos políticos. Tal como água e azeite, não se misturam.
A frase que foi pronunciada:
“A única arma que deve ser usada em protesto à política é o voto.”
Ulisses Guimarães, de onde estiver
Alemanha
Vários jornais reportam o ataque a tiros ao ônibus da comitiva do ex-presidente Lula, no Paraná. Continua a ser noticiada a rejeição, pelo TRF-4, do recurso contra a condenação do ex-presidente Lula, bem como protestos de seus críticos e simpatizantes no sul do Brasil. Zeit relata ação das Forças Armadas em favelas, no Rio e Janeiro. Também são objeto de artigos o plano da Amazon de expandir no Brasil e fundir com a Via Varejo, assim como a descoberta de aldeias pré-colombianas na Floresta Amazônica, no Mato Grosso.
De olho
Destaca-se, na cobertura alemã, a discussão sobre a expulsão de diplomatas russos em vários países e pela Otan. A chanceler, Angela Merkel, e o presidente norte-americano, Donald Trump, apoiaram, em telefonema, a ação coordenada em reação ao envenenamento de um ex-agente russo na Inglaterra. Os dois líderes conversaram também sobre as relações comerciais entre a UE e os EUA.
Aeroporto
Em consideração com os idosos, os responsáveis pela cobrança do estacionamento poderiam distribuir por todo o aeroporto os totens para pagamento. As distancias são longas e os aparelhos são poucos.
Terrível
Por falar em aeroporto, houve um desentendimento entre motoristas com ameaças, chutes e tudo mais. Os motoristas de Brasília não são mais os mesmos. Ou há uma campanha maciça para devolver a paz no trânsito da cidade ou a urbanidade vai para o brejo.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Vê-se assim, que as repartições públicas são as principais infratoras do Plano de Brasília. (Publicado em 18.10.1961)
ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
com Circe Cunha e Mamfil
colunadoaricunha@gmail.com;
Quaisquer que sejam as soluções que venham a ser tomadas para resolver a questão da ociosidade do Estádio Mané Garrincha e do Centro de Convenções, quem terá que arcar com as despesas e os prejuízos bilionários serão os brasilienses, assolados por décadas de governos corruptos, ineficientes e perdulários.
Para os dois monstrengos de concreto bem no centro da capital, a solução desesperada tem sido buscar, junto ao empresariado, quem se habilita a arrendar esses espaços para eventos privados. Pelas tratativas que vêm sendo feitas pelo GDF com alguns setores, há a possibilidade de o Mané Garrincha vir a se transformar numa grande arena para shows e espetáculos, inclusive deixando de lado o futebol.
O Centro de Convenções Ulysses Guimarães teve sua concepção original, moderna e simples, deformada por reformas impensadas e milionárias. Existe também, por parte do GDF, a busca desesperada por uma Parceria Público-Privada para a concessão do espaço para a realização de uma multiplicidade de eventos privados. Dessa forma, os recursos públicos sugados da população pela engenhosidade malandra dos seguidos governos locais, para a construção de inutilidades, vão sendo, pouco a pouco, disponibilizados para que empresários do show business, por um período não menor que duas décadas, venham a transformar o centro da cidade em verdadeira área para a realização de eventos festivos variados.
A transformação daquela importante área em setor de diversões é, além de mais um legado da incúria criminosa de governos passados, um acinte contra os brasilienses que aos poucos vão assistindo a transformação de uma cidade planejada com esmero, em um grande parque de experimentação de governos que vão passando e deixando para trás um rastro de escombros e obras cujo o único objetivo tem sido o de carrear fortunas para si e para seus grupos mais próximos.
Diante de tanto descalabro, não será surpresa se um dia o pobre do Mané Garrincha, que tanta alegria deu ao povo, não vir a se transformar numa espécie de cabaré gigante, fincado bem no coração da capital. Por qualquer ângulo que se analise, a emancipação da capital só foi boa mesmo para os grupos políticos e empresários locais. Para a população em geral, ficaram os prejuízos sem fim, as obras sem finalidade e as soluções sem pé nem cabeça.
A frase que foi pronunciada:
“Basta premeditar um ato punível para ser passível de punição.”
Lúcio Apuleio, século II d.C.
O Alienista
Boa notícia vinda da UnB. A Editora da Universidade de Brasília está na última semana de descontos. Obras da literatura nacional por apenas R$10. São mais de 400 títulos com esse valor. É possível escolher e comprar pelo portal http://www.editora.unb.br/.
Lucro
O Bradesco teve lucro de R$ 14,65 bilhões em 2017, o Itaú Unibanco registrou lucro líquido de R$ 23,96 bilhões. O Santander lucrou R$ 7,99 bilhões no ano passado. Já o Banco do Brasil chegou a lucrar R$ 11 bilhões também no ano passado. As quatro instituições financeiras têm ações listadas na Bovespa. Por último, a Caixa divulgou o lucro líquido contábil foi de R$ 12,5 bilhões.
Fusco
Paulo Henrique Teixeira, no portal tributário, conclui sobre a diversidade tributária. “Se as empresas de serviço – que são as maiores geradoras de empregos no país – tivessem a mesma oportunidade (igualdade/isonomia) tributária como a dos Bancos – alíquotas do PIS, COFINS e ISS reduzidas, apresentariam melhor resultado, mais empregos, crescimento de renda do trabalhador, dentre outras situações.”
Arremate
Diminuir os tributos para que as empresas de serviços tenham condições de contribuir mais com o crescimento do país em pé de igualdade, oportunidade e competitividade com os bancos. Por que não?
São José do Rio Preto
Na tela da TV, uma tabela com cavalinhos andando. Seis colunas e oito linhas. Um dos cavalos não tem uma perna. O jogo é você ligar e dizer qual coluna e linha está o animal sem a perna. Com apelos como “Acredite em você!”, “Tome uma atitude!” “Dê o seu melhor!”, “Se você desligar pode perder a chance de ganhar R$52.000!”. Um leitor conta que seu filho ficou animado com o desafio, ligou para a televisão e a conta veio mais de mil reais. Prato cheio para o Ministério Público ou para quem quiser investigar o “Top Game”.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
A Polícia está construindo um prédio fora do Plano Piloto, de alvenaria, com o título de “provisório”. Fica ao lado do Trevo do Cemitério, e terá, ainda, um alojamento para 200 soldados. (Publicado em 18.10.1961)
ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
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Com a decisão unânime proferida agora, o Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4) retirou, de vez, a escada sob os pés de Lula, deixando-o literalmente dependurado no teto, preso apenas por alguns fios tênues da brocha. O que o impende de vir ao chão é, talvez, a mais esdrúxula e frágil decisão político-jurídica, jamais tomada por Corte Suprema constitucional em toda a história republicana do país, ainda mais em pleno regime democrático de direito.
Caso o STF optasse por se afastar racionalmente do caminho político fácil, aguardando o desdobramento sequencial do caso, que viria com a decisão do TRF-4, teria, ao menos, mantido a aura de imparcialidade e respeito pelas leis, principalmente por aquelas proferidas pela mais alta corte. Ao despirem de suas togas pretas, símbolo da imparcialidade e da honestidade da magistratura, para se integrar ao andor místico-político em procissão eleitoral, os ministros abrirão mão, conscientemente, do respeito de parte significativa da nação, justamente aquela que, desde 2005, acompanha de perto não só o lento ocaso do demiurgo de Garanhuns, mas cada uma das sessões que acontecem nesta instância.
Ao rejeitar os embargos da defesa, confirmando a condenação a 12 anos e um mês de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso Triplex, a decisão do TRF-4 se antepõe, de modo tão flagrante, ao salvo-conduto costurado às pressas pelo STF para agasalhar Lula, que não seria exagero enxergar nessas duas cortes, instâncias separadas e distintas, com objetivos jurídicos claramente díspares.
Com decisão da última quinta-feira pelo STF, deixando no limbo tão importante questão para o futuro de todas as investigações em curso e para o surgimento de um país novo que teima em nascer, os doutos ministros acabaram embarcando também na caravana mambembe de Lula que faz seu périplo pelo Sul do País, debaixo das mais clamorosas e agressivas manifestações de repúdio de todos os tempos. Palavrões e pedras, atirados pela população sulista contra a caravana de Lula, agora resvalam e miram todos igualmente.
A movimentação fora do protocolo e o entra e sai de emissários do ex-presidente, forçando uma posição favorável do STF para Lula, deixou mais do que patente para a sociedade que o sistema atual para a composição da Suprema Corte merece ser revisto com urgência, acabando, ao menos, com a pressão política sobre as decisões dessa importante instância. Deixa claro ainda a cizânia, a qual a nação foi forçosamente empurrada ao longo dos últimos anos, as tropas de um e de outro lado, que vão aos poucos se perfilando em posições opostas, preparando-se para uma peleja cuja vitória interessa apenas à um decadente Lula.
A frase que foi pronunciada:
“É preciso ser forte e consequente no bem, para não o ver degenerar em males inesperados.”
Rui Barbosa
Quase ninguém
Depois de viver os horrores na CPI da pedofilia, o senador Magno Malta preside a CPI dos Maus Tratos. Sem a presença dos senadores, que estavam na reunião apenas para a abertura com o quórum regimental, o parlamentar fazia o relatório sobre uma viagem para um jornalista e alguns presentes.
In loco
Itapetininga foi o destino da viagem do parlamentar. Lá aconteceu um crime bárbaro dos pais contra Emanuelly. Outros casos de crianças que sofrem com a violência de familiares permanecem no escuro. E é sobre alternativas para atacar esse problema que o senador Malta falava em seu pronunciamento.
Inócuo
As eleições para os Conselhos Tutelares precisam ser mais restritas. Hoje, qualquer pessoa pode se candidatar, o que não é viável. A estrutura dos Conselhos também precisaria contar com a força policial. O senador Malta contabilizou 8 em cada 10 Conselhos Tutelares que são apenas fachada. A responsabilidade é dos municípios e em muitos deles, o cargo de conselheiro serve apenas como cabide de emprego.
Tortura
Dentre as sugestões dadas pelo parlamentar, uma seria a reestruturação do corpo funcional no CT. Diligências em lugares difíceis são recebidas à bala. É absolutamente necessária a presença de policiais ou de membros da guarda municipal. Três turnos funcionando seria o mínimo para atender às necessidades da população e para combater os crimes, que, segundo o senador Malta, não são maus tratos, são crimes de tortura.
Só
Magno Malta foi à cadeia ouvir o pai e a mãe, assassinos de Emanuelly. Dois psicopatas frios, sem arrependimento nenhum. Visivelmente cansado, o senador, olhando para os poucos ouvintes concluiu que estava ali, enxugando gelo. Enquanto meio milhão de meninas sofrem todos os tipos de abuso, a legislação brasileira é totalmente voltada a proteger os bandidos e não puni-los exemplarmente. E ali, naquela sala, ele não viu o apoio necessário.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Surge agora, o nome do dr. Ari de Sá Cavalcante, economista, Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, com curso na Cepal, e de excelente gabarito. Uma boa hora para o governo salvar o prestígio do Banco junto à população do Nordeste. (Publicado em 18.10.1961)
ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
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com Circe Cunha e Mamfil
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Até agora não se sabe a causa. Não há vítimas. O prédio foi evacuado.
Na página do tribunal há uma mensagem
“Conexão perdida. Verifique se o Qlik Sense está funcionando corretamente.
Se a sessão atingir o tempo limite por causa de inatividade, atualizar para continuar trabalhando.”