Folha de pagamento do GDF inviabiliza a capital

Publicado em ÍNTEGRA

DESDE 1960 »

aricunha@dabr.com.br

com Circe Cunha e MAMFIL

Com uma folha de pagamento de aproximadamente R$ 10 bilhões, o GDF tem que se virar como pode para pôr em dia os salários de 136 mil servidores. Essa situação é agravada pela herança recebida de gestões passadas, que acertaram antecipadamente diversos reajustes salariais sem o devido lastro. Com o aumento da crise econômica que tem levado a maioria das unidades da Federação à falência, o futuro da atual administração Rollemberg é sombrio e incerto.

A situação econômica do DF tem feito com que o governo, desde o primeiro dia da posse, fique completamente absorvido com a questão da folha de pagamento inchada. Para piorar a situação, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que impõe limites legais aos gastos do governo, não tem sido devidamente obedecida, por causa do descontrole repetido nas contas públicas. A LRF manda que os governos só gastem até o limite de 45% da receita líquida corrente, o que no caso do GDF, excetua os chamados repasses constitucionais.

De acordo com dados do governo, entre setembro de 2015 e agosto deste ano, os gastos do GDF atingiram o percentual de 47,5% da receita, o que em valores significa quase R$ 500 milhões além do permitido. Com isso o governo local ficou proibido de contratar novos servidores e de dar reajustes salariais para o funcionalismo. Não seria surpresa se, na intimidade com a família e com os amigos de confiança, o próprio governador tenha confessado seu arrependimento em assumir o comando do Executivo local. Os dias no céu do Senado ficaram para trás.

A frase que foi pronunciada

“Horário de verão significa, para quem trabalha cedo, dormir sem sono e acordar dormindo.”

Na Internet

Disciplina

» João, afilhado do Ricardo Guirlanda, ao ser abordado novamente pela mãe para arrumar a bagunça deixada para trás resmungou: “Mãe é bom, mas duuuuuura!”

Passeio

» Adriana Sá viajava com as filhas quando o diálogo surgiu. Ana Luiza perguntou o que era aquele lugar estranho. A irmã mais velha, Juliana, que já sabia o que era um cemitério, respondeu sem titubear: “É onde os mortos vivem!”

Leveza

» Liz, a primogênita de Ruth Passarinho, reclamou do vento: “Ah não! Esse vento fez meu cabelo ficar assim todo feio”. A mãe logo respondeu: “Não está feio filha, continua com as tranças”. Liz explica: “Não, mamãe, agora ele está cheio de cabelinhos flutuando”.

Filólogo

» Leandro, nosso primo do Ceará, já estava aborrecido de ser chamado de gordinho. Sylvia Muniz, para mudar essa ideia, sugeriu ao filho que respondesse que era robusto. Ao abrir a porta do elevador a vizinha disse: “Pode passar, gordinho”. Ao retrucar, Leandro se esqueceu da palavra que a mãe havia ensinado, mas ela deu a dica: Você é Ro….. Ele se lembrou na hora. “Eu não sou gordinho, sou ropeito.”

Dividendos

» Depois de mostrar para o pai que estava craque nos primeiros conceitos de matemática, André Dusi resolve provocar a filha Laura, com pouco mais de 3 aninhos. Se você tem uma maçã e divide com sua amiga —- meia maçã para cada uma —, o que sobra? Laura responde de imediato: “O caroço e o cabinho”.

Constitucional

» Adriana exclama para a mãe depois que Guilherme quebrou um aparador na sala. “Mamãe, esse menino está depilando o patrimônio da família”.

Anatomia

» Com 5 anos, o Arthur, filho da Ruth Helena, soube que ela faria uma cirurgia no abdome, e a vovó Arlete explicou que o médico cortaria a barriga da mãe. O pequeno pensou alto: “E as pernas vão ficar junto com o pescoço?”.

História de Brasília

Éramos três: Antônio Honório, Jairo Valadares e eu. Para um pouco, chega! Vamos ao hotel tomar alguma coisa! A gente enlouquece nessa nostalgia. Vinham aos sábados as visitas. Era o único dia de passeio. A gente ia mostrar a cidade. Cuidado, não beba água sem limão. Dá dor de barriga. (Publicado em 15/9/1961)

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