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Interina: Circe Cunha   
Colaboração Mamfil

Coisas de velho   De tudo o que já foi dito sobre a velhice, nada é mais certeiro, frio e derradeiro do que a afirmação de que o velho ( eufemisticamente denominado idoso) é um exilado. Exilado das manhãs claras , das perspectivas futuras. Exilado de um mundo que não mais lhe pertence e que fugiu ao seu gosto e controle.  O fôlego, necessário para abarcar o horizonte, falha. A mão para empunhar o remo e o leme,  treme e vacila. A memória das rotas traçadas no mapa da existência, titubeia. Dos infinitos amigos que compartilhavam a enorme mesa, farta de vinhos finos, cheios da alegria animada, restaram apenas as vozes alegres na memória, as gargalhadas e conversas compridas. O pátio,  atulhado de pés ligeiros que seguiam  em todas as direções, está agora coberto pelas folhas secas do outono que farfalham trazendo os passos do passado. Vir e voltar só, sem mesmo a roupa do corpo. E para que roupa ou outro acessório inútil? Na velhice o que tem valor é o efetivamente valioso. É no  silêncio escuro e  vazio que a solidão arde nua. Solidão que deixa de ser quando a memória volta aos tempos de ar puro.  Não adianta gritar. Não tem ninguém. Grito é para os fracos. O silêncio é para os sábios. Os amigos, poucos, foram arrancados um a um. Não da memória. Isso nunca. O tempo levou o ânimo mas o ar traz o conforto da brisa fresca. Vós que adentrais pelos portões da velhice,  deixais de fora as esperanças e a vaidade.  Deixem de lado todo peso das malas. A velhice não traz a superficialidade que flutua no mundo. Ela nos torna densos. De que importa agora o aquecimento global e a longa guerra entre Palestinos e Israelenses. Bendizeis as noites de verão.  Bendizeis os dias em que alcançastes a paz com aqueles que o atacaram por inveja, por injustiça ou mesmo porque nasceram maus. Perdoa. Livra o peso da mágoa e deixa a alma mais leve. Que importa agora se as flores não abrirem. Bendizeis os buquês enviados. Que importância tem agora aqueles que não vieram à estação de embarque se despedir. Bendizeis o amor e a família. A velhice que alguém já comparou à um naufrágio, é antes de tudo, um porto. É a terra para que o pisar se firme. As barreiras, todas elas, foram erguidas tijolo a tijolo. O muro agora é alto e frio. Do lado de lá gritam as crianças numa algazarra que esquenta o coração. Melhor é esquecer o espelho de tantos anos. Espelho sem serventia. Que mostra a vaidade. Chega de reflexos. Melhor esquecer a luz quente da vela sem esquecer a prece. Melhor mesmo é se deitar agora, sob o cobertor de lã e dormir, sonhar sem a censura que nos freia a todo instante. Amanhã vai ser um outro dia. E a gratidão por isso será eterna.   A frase que  foi pronunciada: “ Não colha as flores. Dê preferência à apreciação, e não à posse.” Osho   Sugestão de Pauta Em tempos cibernéticos é preciso garantir os registros do passado e do presente para que as próximas gerações tenham acesso garantido à história. Aquele livro que merece uma restauração agora pode ficar recuperado. Dona Célia Cavalcante aposentada pela UnB, com experiência em restauração de acervos do Palácio do Planalto, Alvorada, AGU, agora tem um ateliê para este fim. Fica na SCLS 214, bloco A, sobreloja 22/26   CPMF Pode ser que a coisa mude na última hora. Mas o governo, pela primeira vez desde a promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal, pretende enviar ao Congresso uma proposta de Orçamento para 2016 com um déficit primário da ordem de 0,5% do Produto Interno Bruto. A proposta fere frontalmente a LRF ao reconhecer um passivo próximo de R$ 30 bilhões, ou seja, gastou sem ter a contrapartida que indicava as fontes pagadoras.   CPMF II Enviar a proposta, evitando mascarar as contas públicas, foi idéia do Vice-presidente Michel Temer e “aceita” prontamente pelo ministro Joaquim Levy.   CMPF III Nessa altura dos acontecimentos o arrependimento de Levy por ter concordado em compor o ministério de Dilma deve ser enorme, principalmente se persistirem  esses e outros  factoides econômicos tramados no Planalto. As trapalhadas na área econômica e em momento de crise nao sao próprias paraum técnico desse gabarito suportar.    Ritos Sob o argumento de ritos processuais próprios do TCU, o ministro Augusto Nardes levantou a possibilidade do julgamento das contas do Governo Dilma de 2014 se arrastarem, pelo menos, até outubro. Vai ficando assim ,cada vez mais parecido , em confusões,  as contas de campanha  da candidata Dilma, as contas do governo de 2014 e a proposta do Orçamento de 2016.

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HISTÓRIA DE BRASÍLIA É asneira dizer que há crise no país. O presidente eleito pelo povo e a condecoração foi dada em nome do povo do Brasil, muito embora alguns, como eu, que somos povo, não votamos no sr. Jânio Quadros nem admiramos o sr. Guevara. (Publicado em 23/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA O que há, de fato, é o sr. Carlos Lacerda ansioso por uma autopromoção, em torno de escândalos, de que sempre viveu politicamente. Inteligente como poucos, o governador da Guanabara viu que a sua popularidade é coisa do passado, e procura o presidente para expiar-se de erros que não foram cometidos. (Publicado em 23/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA Quanto à questão da maleta ser devolvida ao destinatário na portaria do Palácio, indica, simplesmente, que ali é uma residência, e qualquer pessoa só abriga em seu teto o verdadeiro amigo, a pessoa da intimidade, a pessoa que merece confiança. (Publicado em 23/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA E de mais a mais, a renúncia do sr. Carlos Lacerda bem que seria um benefício para a Guanabara. Veja-se a onda de descontentamento, a relembrar a todo instante o Guandu, a Telefônica, os Transportes e a buraqueira no meio das ruas. (Publicado em 23/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA O mais, é notícia do “Correio da Manhã” e do “O Estado de S. Paulo”, que pouco atingem as camadas que deveriam atingir. E a divergência de três majores, dois generais e dois brigadeiros, não é motivo para alarme, sim de admiração, porque seria impossível todo o mundo concordar unissonamente com o governo, a não ser que seja uma ditadura. (Publicado em 23/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA O que o presidente Jânio Quadros fez e está fazendo, é o que todos os outros presidentes quiseram fazer e não tiveram coragem. Comunismo não é bicho papão para ser enfrentado na ilegalidade. Deve-se enfrentar de igual para igual, existindo, funcionando, nas mesmas condições da máquina democrática. (Publicado em 23/08/1961)

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Autoridade do professor é reconhecida em lei   Parece absurdo, mas foi  necessário a confecção de uma lei, publicada agora no Diário Oficial do DF,  para trazer de volta não só a autoridade perdida dos professores em algum lugar do passado,  mas sobretudo assegurar que esses profissionais possam desempenhar suas funções sem sofrer retaliações outras ameaças externas. Já vai longe o tempo em que a profissão de docente era aquela que conferia grande prestígio ao cidadão, colocando-o entre as figuras mais ilustres da sociedade. A simples palavra do mestre, era acolhida com reverência e atenção.   A modernidade, com tudo de bom e ruim que contém, cuidou de destruir esse e outros ídolos da sociedade , num movimento iconoclasta em que as antigas referências foram não só desmontadas, mas substituídas por outras de valor discutível. Saiu a família. Em seu lugar entrou o mundo ficcional da televisão e outras realidades paralelas. A desestruturação do núcleo familiar, novos pensamentos não espontâneos , adentraram no universo das salas de aula, trazendo um tipo novo de aluno, a quem não foram apresentados os limites da convivência humana e a quem os desejos , todos eles, devem ser realizados imediatamente. À esse novo aluno destemido e sem estrutura, veio se juntar o desmonte da escola pública e a consequente desvalorização da atividade do professor. A reunião, em sala de aula, de alunos previamente desajustados e professores  constantemente desmotivados, resultou, dentre outras aberrações, em agressões físicas, banalização da violência dentro das escolas, medo, frustração, ocorrências policiais diárias e, em alguns casos morte.   Em seu artigo primeiro a lei 5.531, a lei sancionada pelo Governador “estabelece procedimentos e medidas para assegurar a proteção ao professor ao  servidor ou empregado da educação no convívio com estudantes e seus pais ou responsáveis. Por este caminho, parece que a sociedade vai, aos poucos, se preparando para a chegada do dia em que para cada professor em sala de aula, vai ser necessário um segurança à porta, pronto para intervir. As grades não impedem os crimes. Ao assegurar a autoridade do professor em sala de aula, a Lei, em seu artigo dois, parece fazer chover no molhado, tal a redundância. Embora bem intencionada e em alguns pontos necessária, não será com legislação que a paz retornará as escolas públicas. Antes, será fundamental reintroduzir nos currículos escolares disciplinas de caráter humanizadores, como artes em todos os seus ramos. Mais anterior ainda seria a responsabilização penal dos pais e responsáveis, pondo fim a ideia de que as escolas são os reformatórios do presente. A escola ensina, a família educa.  

    Solidários Alexandre Innecco mobilizou os amigos e conseguiu levantar R$5.000,00 para ajudar o violonista Victor Santana a levar adiante o mestrado em Berlim. Quem quiser contribuir o ECAI na CLN 111 Bloco D Sala 205 está à disposição.   UnB Fabrício Abreu defendeu com brilhantismo a dissertação  Experiências Linguísticas e Sexuais não hegemônicas, um estudo das narrativas de surdos homossexuais.   Altiplano Na chácara 6, da rua Bouganville no Altiplano Leste a redondeza denuncia ilegalidades. De açougues clandestinos a lotes parcelados e vendidos ilegalmente. Prato cheio para o governo Rollemberg agir.ção   Sem corrupção Ação efetiva de Fernando Gomide na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal que debatia a crise no sistema de Saúde do DF. Enalteceu o exemplo de Santa Catarina que acabou com a figura do intermediário na compra de medicamentos. Simples assim.   Talento Nossa Zuleika de Souza está com uma coleção de fotos impressionante. O entardecer diário em Brasília carregado de cores parece combinar com ela todos os detalhes antes do clique.

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Precisamos cortar na carne. Do contribuinte.     Exumada, a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), se transformou, desde sempre, numa espécie de vacina polivalente contra a deterioração  acelerada das contas públicas.  O antigo tributo vem à luz agora com o novo nome  de  Contribuição Interfederativa para a Saúde (CIS) , na tentativa, subliminar , de torná-la palatável aos governadores dos estados, reunindo-os em torno dessa derradeira tábua de salvação.    O vislumbre desse oásis, em meio ao deserto de idéias consistentes, surgiu quando o ministro das finanças , topou no fundo do poço, onde o governo ainda encontra espaço para se movimentar, com a nota promissória lembrando que  há um passivo de  mais de R$ 80 bilhões para fechar, razoavelmente,  o Orçamento para 2016.  Numa economia em estado de  recessão profunda, o aumento de impostos nesse momento se apresenta muito mais como medicamento do tipo placebo. Não há dúvidas sobre a eficácia dessa medida.  Joaquim Levy, que já foi comparado à uma ilha em um mar de mediocridade, corre o sério risco de perder a áurea de técnico eficiente, caso insista seguir por caminhos indicados por cegos. Nesta altura dos  acontecimentos não há mais espaço para improvisações ou experiências sem amparo da razão e do método científico.Mais proveitoso e oportuno seria, no campo da tributação, enviar ao debate de todos, inclusive ao Congresso, um projeto que traga uma ampla, profunda e honesta reforma tributária. A hora é essa. Sendo o momento portanto da retomada dos estudos para a implementação do imposto único, simplificando e enxugando um sistema antigo polifórmico e injusto , responsável de peso pelo chamado custo Brasil. Mas para que isto acontecesse , primeiro seria necessário enxergar o óbvio ululante. Como tal requisito é reservado apenas aos gênios, fiquemos com a CIS, que nesta hora é como esparadrapo colocado sobre hemorragia. A frase que não foi pronunciada:“Janot é um homem competente. Tudo  o que poderia derrubá-lo não conteve a recondução garantida frente à Procuradoria Geral da República quase por unanimidade.Estagiário da PGR admirando o chefe. Sem açãoQuando foi noticiada a situação da cadela que pariu 14 filhotes no posto policial da UnB os telefonemas não pararam. Uma pena que a zoonose não tenha um sistema atualizado de divulgação de animais prontos para doação. PECHouve quem chamasse de Pacto Ioiô pelas idas e vindas durante anos. Mais uma vez a votação da PEC do Pacto Federativo é adiada. Novos encargos para estados e municípios sem o repasse da União não estarão autorizados. Oposição e governo acordaram em uma brecha onde a União será obrigada a cobrir novos gastos apenas se a despesa adicional for prevista no Orçamento.  Vale verA Câmara Municipal de São Carlos publicou no Youtube um vídeo sobre o Marco regulatório das organizações da Sociedade Civil. ÍndiceIBGE divulga dados sobre o crescimento da população do DF. Com 2,91 milhões de pessoas. Em um ano o número de habitantes aumentou 2,19%. Nova eraLivros para adultos colorirem e desenvolvimento de programação em Tecnologia Cibernética para crianças. Realmente os tempos mudaram.AplicaçãoSenadora Ana Amélia deu a receita para superação dos tempos  difíceis. Em primeiro lugar a transparência nas ações, responsabilidade fiscal e gestão competente.Uma belezaProtegidos do sol, os homens do Senado Verde se misturam aos jardins. Dentro daqueles uniformes estão entusiastas que aplicam o conhecimento em biologia para a escolha das árvores dos estacionamentos, disposição das flores, das folhas reaproveitadas e do viveiro que cresce a cada ano. Eles ensinam aos consumistas. Repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar. 

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Bancos, bancos, bancos   Para o cidadão comum, a divulgação, a cada ano,  dos balanços contábeis dos bancos brasileiros soa quase como um conto de ficção, tamanho são os valores que indicam a lucratividade do setor. Somados os lucros obtidos  durante os  últimos 12 anos revelam muito mais do que as faces de dois brasis díspares , um mergulhado no pântano da recessão e outro, menor, situado entre as maiores e prósperas economias do planeta.   O chamado lucro líquido nominal apenas dos noves maiores bancos que operam no Brasil, inclusive o BB, contabilizou , no período entre 2003/2010, R$ 174 bilhões.  Valores que corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegam a R$ 199 bilhões, um salto de 550% de lucratividade se comparado ao governo anterior. É sabido, desde sempre, que a rentabilidade assombrosa dos bancos no país, sempre foi muito além do que o próprio patrimônio líquido dessas instituições, numa aritmética de difícil compreensão para os leigos. A mágica dos números que faz com que ninguém entenda ou desconfie como é possível essa situação favorável mesmo na penúria para a população em geral, quando o arrocho no crédito é a regra.  Por sua própria natureza, a existência de um instituição financeira, pressupõe a garantia e a manutenção de lucro. Em outras palavras, não existe banco sem a  ideia de  lucratividade. Segundo levantamento feito pelo jornal Valor Econômico, os bancos lucraram muitíssimo mais. Algo como R$ 279,9 bilhões, contra R$ 34,4 bilhões durante o governo FHC, ou oito vezes mais. Trata-se de uma performance fantástica para um setor, que a princípio, não via com bons olhos a chegada de um partido tido como de esquerda ao poder. Esses números alimentam uma certeza corrente e que já é quase lugar comum: Nunca os banqueiros ganharam tanto dinheiro quanto nos governos do PT. Segundo a mesma fonte, o lucro nominal dos bancos, durante o primeiro governo de Dilma Rousseff foi de R$ 239,9 bilhões, mesmo com a desaceleração da economia. Somados esses dois valores da era petista, a lucratividade (nominal) dessas instituições, em pouco mais de uma década, ficou em torno de meio trilhão de reais, valor muito superior ao PIB de centenas de países. Uma fábula, se comparado a qualquer outro setor da economia. Um escândalo , se formos comparar a situação econômica média do cidadão comum em nosso país.

A frase que foi pronunciada:  “Só existe um chefe: o cliente. E ele pode demitir todas as pessoas da empresa, do presidente do conselho até o faxineiro, simplesmente se não quiser mais o seu produto.”

Sam Walton

Dia de Festa Hoje o presidente do Serviço Social da Construção Civil do DF, o incansável Deyr Corrêa, vai dirigir os trabalhos da formatura de 4 turmas de operários  da construção civil que terminaram a fase da alfabetização. No auditório do Sinduscon, Setor de Indústria.   Como funciona No próprio canteiro de obra o professor ministra as aulas ouvidas atentamente pelos operários.  “A alfabetização é o primeiro passo da cidadania do homem. A partir daí os efeitos se multiplicam geometricamente. Ter uma escola dentro do local de trabalho estimula a aprendizagem” diz com satisfação o presidente do Seconci-DF, Deyr Corrêa. A instituição oferece assistência odontológica, médica, Segurança do Trabalho, Educação, Capacitação, além do Serviço Social.   Lição Nessa avalanche de notícias onde a construção civil é bombardeada, o juiz Sérgio Moro ficaria orgulhoso de conhecer o trabalho do Seconci- DF. Talvez até pudesse ajudar depois de ter declarado sobre a operação Lava Jato que :“é necessário, infelizmente, advertir com o remédio amargo as empreiteiras de que essa forma de fazer negócios com a administração pública não é mais aceitável”. A pergunta é: e o governo que abandona aqueles que querem trabalhar pelos menos favorecidos e não recebem apoio? O que é feito em favor dos que contribuem efetivamente com a causa social no país?   Prova A resposta é: burocracia, fiscalização sem fins educativos, apenas pecuniários. Todas as lentes do país estão voltadas para o desarranjo, corrupção e violência. Aqueles que constroem uma vida melhor para os outros precisam aparecer mais.   Outro quadro Em uma palestra para líderes da construção civil no DF o brilhante Ayres Britto finalizou o discurso com a seguinte frase: “Estamos vivenciando, no Brasil, uma mudança de atitude. A desonestidade, como estilo de governo, está com seus dias contados”, frisou o ministro. Brindemos então à honestidade!

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Saída pela esquerda? Crise? Que crise? Negar a existência de problemas não é o melhor meio de se livrar deles. Pelo menos, no caso atual, fica a evidência de que diante de uma crise que se avoluma  a cada dia, não há , por parte dos dirigentes que estão atualmente  instalados nas diversas instâncias do Poder, qualquer talento reconhecível e mesmo ânimo exemplar para traçar um plano de libertação do fosso . Viver em meio a crises, todas as sociedades, em todos os tempos viveram. O perigo de nossos infortúnios é maior, quando nos damos conta de que nossas pretensas lideranças não estão preparadas para liderar uma marcha da nação, se posicionando na cabeça , apontando soluções, numa concertación  rumo ao portal da superação. Querem apenas tirar proveito. Querem poder para corromper.  Carecemos de líderes. A população que foi para ruas em diversas ocasiões recentes, já reconheceu a própria orfandade. Estamos sós em meio à tempestade. O que temos, pendurado nos diversos cabides da república, são apenas pessoas comuns com ambições particulares, cujo horizonte se esgota logo após satisfeito seus múltiplos desejos íntimos. Magnânimos é o que nos falta. Altruístas é o que reclama urgente o cidadão. Precisamos de líderes que vislumbrem a Nação e não o próprio umbigo. Nos mais simples fatos do dia a dia , ficam patentes o autismo de nossas autoridades, seu egoísmo. Recebem o décimo terceiro salário, o mesmo que ameaçam negar aos aposentados. De mesma forma , para “pacificar”  a base aliada, governo libera R$ 500 milhões em emendas parlamentares. A prática vem quando faltam recursos em diversas áreas sensíveis do país. Qualquer um que se der ao trabalho de ir a busca da origem da atual crise econômica que corrói os empregos e renda da população, constatará que a montante, onde é possível ver o fundo do rio, o fator político é que determina a poluição da água na foz. Não só na qualidade de políticos que perambulam pela república. Mas, sobretudo, na quantidade de partidos que lhe dão guarida. Na origem de nossa atual tragédia  estão 32 partidos sedentos, recheados de filiados igualmente sedentos, aos quais nem os 39 ministérios e sua infinidade de secretarias dão conta de atende-los a contento. No caso do poder Executivo, que abriga hoje a presidente eleita e mais impopular da história do Brasil, filiada ao partido mais atolado em denúncias de crimes de todos os tempos, falta tudo. Inclusive gente com juízo e que conheça o caminho que leve à saída de emergência.

A frase que foi pronunciada: “Precisar de dominar os outros é precisar dos outros. O chefe é um dependente.” Fernando Pessoa

Atenção Ninguém melhor que Nonato Freitas para coordenar os aposentados e pensionistas do Sindilegis. Com uma energia invejável, já fez o contato com Theófico Silva, especialista em Shakespeare para o primeiro evento no Salão Negro do Senado. Eventos para todos os gostos estão a caminho.

Adeus CUT Nilton Paixão é o comandante da nova central sindical que defenderá exclusivamente os interesses dos servidores públicos do país “Há um descontentamento do servidor público com o sindicalismo atual, que tem foco no setor privado e está partidarizado”, diz Paixão angariando seguidores.

Consome dor Falta luz e nada de desconto. Eletrodomésticos queimam pela queda de energia e uma via crucis pela frente para o ressarcimento. A população é convidada a comprar lâmpadas que consomem menos energia e são mais caras e o valor da conta sobe. Agora a falta de detalhes nas contas da CEB quanto a cobrança de impostos mostra irregularidade. E o que vai acontecer?

Colheita Sai no dia 15 de setembro o depósito em dinheiro nas contas bancárias de quase 30 mil inscritos no programa Nota Legal. Segundo a Fazenda do DF quase R$3,90 milhões

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“Isso é entrega”   Na campanha publicitária institucional  (hotsite)que veicula pelas redes de televisão, os Correios utilizam imagens dos jogos Rio 2016 , que patrocina, destacando a força e a garra de muitos atletas brasileiros para chegar ao pódio , com a frase de efeito :”isso é entrega”. Nos bastidores do mundo real, onde a propaganda não alcança, a situação é outra. O fundo de pensão dos Correios, Postalis,  administra o patrimônio de contribuições dos quase 200 mil trabalhadores da empresa e tem como missão principal garantir rendas e pecúlios futuros. Dentro da chamada previdência complementar o Postalis, a pelo menos uma década, vem fazendo água.  Ainda em março desse ano, o noticiário geral dava conta de que o Fundo já havia perdido 25% de seu patrimônio, num rombo calculado em R$ 5,5 bilhões. A conta desse desastre seria debitada, lógico,  entre os associados e a empresa, ao longo de 15 anos. Naquela mesma época, a disputa acirrada, de quase uma década  entre PT e PMDB pelo controle do Postalis foi apontada  como sendo a causa principal do prejuízo bilionário. O aparelhamento político na gestão dos fundos, com a alocação de  prepostos desses partidos no comando de recursos tão abundantes, nunca foi visto com bons olhos. Exemplo dessa intromissão política no Postalis aconteceu na última campanha à presidência da república.  Naquela data,  os Correios, em Minas Gerais, foram acusados de boicotar a entrega dos santinhos do candidato Aécio Neves e facilitar, ao mesmo tempo, a distribuição do material de campanha de Dilma Rousseff, mesmo sem o selo correspondente obrigatório. O fato foi gravado e é público. Disse o deputado Durval Ângelo do PT mineiro: “Se hoje nós temos a capilaridade da campanha do (Fernando) Pimentel e da Dilma em toda Minas Gerais, isso é graças a essa equipe dos Correios”. Relatório de auditoria do Tribunal de Contas da União afirmou que os Correios descumpriram suas próprias normas. O envio de propaganda eleitoral sem chancela ou comprovante da postagem foi ilegal. Uma nota do partido explica que o pagamento feito à vista, na modalidade ‘sem contrato’, é comumente utilizado por pessoas físicas e jurídicas e está disponível na internet. O imbróglio continua quando o tribunal acusa os Correios de fornecerem informações “inverídicas” e “insuficientes” à equipe que fez a auditoria. Por enquanto ficou tudo como está.  Chama a atenção também o direcionamento suspeitíssimo, de parte dos recursos do Fundo na compra de papeis podres de governos falidos como da Argentina e Venezuela e de investimentos em bancos quebrados como o BVA em 2013. Trata-se, antes de tudo,  de uma questão delicada envolvendo o futuro de milhares de aposentadorias. Também não é de se espantar que os sindicatos da categoria, fortemente aparelhados, não tenham se posicionado em defesa desses trabalhadores de quem recolhem impostos milionários. Agora chega a notícia de que finalmente o Ministério Público Federal do Distrito Federal abriu investigação criminal para apurar indícios de malversação de recursos no Postalis que vão desde erros na contabilização de provisionamentos, aquisição de ativos em desacordo com CMN até pagamento em cascata de taxas de administração dos fundos de investimentos. A determinação do bloqueio de bens dos controladores, além de ficar muito aquém dos valores dos prejuízos, não resolve o caso  e esconde os verdadeiros culpados pela dilapidação do Postalis “Isso é entrega” , entrega ilícita do patrimônio dos trabalhadores.   A frase que  foi pronunciada:   “Estamos torrando o país dos nossos netos.” Mercedes que desfilava em Taguatinga

Atividades Parceria entre a Secretaria de Turismo de Brasília e as Administrações do Lago Sul e do Plano Piloto promete agitar nas comemorações dos 55 anos do Lago Sul e dos 132 anos do sonho de Dom Bosco. No dia 30 de agosto, na Ermida, durante todo o dia.

4 de Outubro Está estabelecida pela Secretaria de Direitos Humanos a data para eleger os conselheiros tutelares. Todos os municípios brasileiros farão a escolha e terão a oportunidade até aquela data para explicar a população a importância dos conselheiros tutelares para a sociedade.

Rubrica Chico Leite quer saber para onde foi a verba, R$ 1 milhão, destinada por emenda do Orçamento Participativo de seu mandato para a construção de um novo hospital.

Carta de Limongi “A diferença de Collor para a maioria esmagadora dos politicos, é que Collor é contundente porque não é hipócrita nem subserviente. Encara os problemas de peito aberto, com franqueza e espirito público. Isto é que dói na alma dos decaídos.”

PT reage Informa a assessoria do senador Paulo Rocha que a CPI do HSBC fez ontem uma teleconferência com Hervé Falciani que foi acompanhada no Interlegis. Falciani revelou os detalhes de contas secretas na Suíça. Diz a nota que a teleconferência foi aprovada depois de o governo da França recusar formalmente o pedido da CPI do HSBC para ter acesso aos dados do SwissLeaks. 

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Telefonia: um tema ainda inconcluso   Com a privatização da telefonia, ocorrida no fim dos anos oitenta e violentamente combatida pela ala esquerda dos partidos políticos, o horizonte que se descortinava à frente dos brasileiros parecia promissor e pacificado de uma vez por todas. A universalização do acesso,  prometida naquela ocasião, ocorreu de fato. Para garantir este serviço de acordo com as expectativas dos consumidores, foi constituída nesta mesma época, a agência reguladora (Anatel) que teria como missão zelar pelo cumprimento dos contratos entre usuários e prestadoras desses serviços, fiscalizando, regulamentando e controlando a prestação desses serviços  de interesse público. Dentre suas atribuições constavam:  o levantamento de dados sobre o mercado de atuação,  elaboração de normas disciplinadoras para o setor regulado, fiscalização dessas normas,  defesa de direitos do consumidor,  gestão de contratos de concessão de serviços públicos delegados e  incentivo à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais e desenvolvendo mecanismos de suporte à concorrência. O papel que coube a Anatel foi o de regular o setor de telefonia (fixa e móvel), internet e TV por assinatura; celebrar e gerenciar contratos de concessão; fiscalizar a prestação de serviços; aplicar sanções; controlar reajustes de tarifas; expedir normas sobre prestação de serviços e realizar intervenções, se necessário; editar resoluções que dão diretrizes e preenchem lacunas legislativas do setor.  Com o avento do capitalismo de Estado, defendido pelo governo que assumiu a partir de 2003, essas funções foram deixadas de lado. Nascia a Anatel, aparelhada e identificada ideologicamente com o partido no poder. Sua missão, doravante, a exemplo de outras agências reguladoras, seria a observância cega das diretrizes vindas diretamente do Palácio do Planalto, colocando de lado quaisquer outras necessidades. Os altos lucros obtidos pelas operadoras de telefonia, num mercado gigantesco como o brasileiro, atiçaram a cobiça do governo , que passou a ver, também neste setor, uma oportunidade para “fazer caixa”. Estranhamente a Anatel passou a defender as empresas, fazendo vistas grossas ao não cumprimento de contratos acordados. O amontoado de queixas que abarrotam a Justiça e os órgãos de defesa do consumidor, indicam que há apenas uma via na relação prestadora/usuário. Em 2014 foram 2.490.769 reclamações registradas nos 641 Procons, espalhados pelo país, uma média de 206 mil ao mês. Deste número 10% se referiam a problemas de  telefonia fixa e celular. Curiosamente a empresa Oi  foi  a que  registrou o maior número de reclamações. Esta empresa, juntamente com a Brasil Telecom utilizaram os recursos dos fundos de pensão para um processo de fusão polêmico e que ainda hoje não esta bem explicado e que resultou na Operação Satiagraha, anulada, por pressão política ,nos tribunais superiores. E essa, é apenas parte dessa história mal contada.   A frase que foi pronunciada: “Não precisamos de reserva de mercado, precisamos de produto que preste!” André Dusi, engenheiro agrônomo   Perigo Uma tampa de ferro se levanta com a passagem dos carros pela ponte Braghetto. Uma coisa é certa. Aquela estrutura está sendo mais demandada do que a previsão na época de construção. É preciso urgente de uma alternativa para a saída Norte.   Ô missão Para desespero das mães que moram em São Sebastião acabou o atendimento pediátrico na UPA. A sobrecarga deve recair sobre o hospital do Paranoá.   Relento Eixão volta a abrigar moradores de rua pelo gramado. Crianças sem escola e situação degradante. Hora de agir dando a assistência necessária.   Inclusão Solange Calmon vibra coma meta brilhantemente atingida. Depois de 11 anos levando aos brasileiros pela TV Senado programas de inclusão, agora a equipe vibra ao ver a TV Globo abraçando a mesma causa. Ela passa a exibir pela primeira os olhos das pessoas que não enxergam, sem a necessidade de escoder atrás dos óculos escuros. Viva a inclusão, diz a jornalista sem conter o entusiasmo.   Curiosidade Será que o UAI dos mineiros quer dizer mesmo União, Amor e Independência como senha dos Maçons? A curiosa matéria sobre o assunto foi publicada no Correio Braziliense. Achei um recorte sem data.   Tesouro   Saiu do forno o Flor essência – Florescência de Maria Lúcia Simões. Com a leveza da sofisticação dá as boas vindas ao sabor da adversidade. O lançamento do livro será no Carpe Diem em setembro. Voltaremos ao assunto.

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HISTÓRIA DE BRASÍLIA A demarcação do pátio de estacionamento do Ministério do Trabalho foi feita por funcionários daquele Ministério, fora do horário, para que houvesse ordem em todos os carros. Falta, agora, os carros da Polícia participarem de um regime de cooperação, não estacionando na entrada, como comumente ocorre. (Publicado em 22/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA É um choque para o viajante, ver a grama do IAPTEC e, em seguida, defrontar-se com os jardins IAPB. O Instituto dos Bancários deu exemplo excelente que ninguém quis seguir, por comodismo, displicência e má vontade. (Publicado em 22/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA Outra coisa que deve sair do Rio é a Loteria Federal. Não há nenhuma razão pela qual a extração não deva ser feita em Brasília. (Publicado em 22/08/1961)            

HISTÓRIA DE BRASÍLIA O Serviço de Meteorologia de Brasília não existe. Os aparelhos foram mostrados ao público domingo, e todo o mundo que viu, ficou muito satisfeito, mas não entendeu nada. (Publicado em 22/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA O que acontece é isto:  em Brasília só é possível conhecer a temperatura máxima e mínima. Quanto ao mais, não funciona. Os funcionários estão “hospedados” nos quartos destinados aos aparelhos, mesmo assim em quantidade insuficiente. (Publicado em 22/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA Um telefone, sequer, possui a repartição. Tudo ficou em promessa, também. (Publicado em 22/08/1961)

VISTO, LIDO E OUVIDO

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Interina: Circe Cunha  
Colaboração Mamfil 

Personalismo versus República
Tomado no seu sentido estritamente político, o personalismo, quando os interesses individuais se sobrepõem aos da coletividade. Faz das lideranças no poder um fim em si mesmo. Essa tem sido a marca de nossa pobre República desde sua fundação em 1889. 
 A República, que viria para sanar esse vício característico da monarquia, elevou o culto da personalidade a outro patamar, dando um verniz racional ao antigo culto da pessoa. Isso sem nunca descuidar da ideia de que o indivíduo, cingido pelo poder, é o ponto de referência de tudo o que esta à sua volta, inclusive o Estado.
Se fosse elencada, dentre todas as possibilidades causais, aquela que mais diretamente está na raiz da grande crise que o país atravessa,  logo vem à tona a razão moral e ética e subjacente a elas a questão do personalismo na política. À nossa moda, o termo: “Eu sou o Estado”, se aplica muito mais ao caso brasileiro do que foi, no passado, para a França absolutista. Em bom português temos que a origem de nossas mazelas políticas, desde sempre,  decorre da confusão entre o indivíduo e a instituição, elevando o primeiro e colocando o segundo à seu serviço.
Não é outra a razão da crise atual. Elevados acima dos poderes do Estado, nossos homens, dito públicos, são capazes de arrastar toda uma Nação ladeira a baixo pela simples razão de serem o que são: a encarnação das próprias instituições do Estado.  Temos, no caso atual, uma crise de homens, envoltos em suas contradições internas, alheios ao mundo em seu entorno, exigindo, antes qualquer coisa, o sangue de todos, desde que preservem o seu
A bem da verdade, a crise não é dos brasileiros, não foi gestada pela nação. A crise atual tem seu início e fim nos donos do poder.
 Imputar ao povo que rala pesado  a crise atual, debitando em sua conta os desacertos de um modelo de país  improvisado é fácil. Difícil é reconhecer que o personalismo na política brasileira tem sido ao longo dos séculos, a origem das crises cíclicas. De todas elas.
A frase que não foi pronunciada:
 “Notas quentes sobre notas frias.”
Manchete em breve

Desperdício
 
Carta do leitor José Avelino Oliveira adverte que 30 lâmpadas ficam acesas dia e noite nas estações do BRT localizadas em frente ao SMPW Quadra 7 e próxima a entrada do Country Club e pergunta quem é o responsável por esse absurdo.

1986, a reprise
Outra carta de R. Prestes nos conta que o supermercado Pão de Açúcar também aproveita a madrugada. Nesse caso, para remarcar os preços avidamente.

De olho
José Esteves Rabello traz à baila a discussão sobre entes do setor público que se acham no direito de trafegar por calçadas e gramados desrespeitando o patrimônio dos cidadãos.

Senadores
         Quem não está nada satisfeita com a PEC87/2015 é a senadora Simone Tebet. Ela explicou que os Fundos Constitucionais têm o objetivo de diminuir as desigualdades regionais e a pobreza. Disse que nos últimos 25 anos foram criados 6 milhões de empregos graças ao financiamento do setor produtivo por meio dos Fundos e criticou veementemente a Proposta de Emenda à Constituição. A matéria ainda está na Câmara dos Deputados.

Consistência
Além da senadora Simone Tebet, Fernando Bezerra, Lucia Vania e Waldemir Moka criticaram a inabilidade política do governo federal. Simone Tebet é uma promessa para a presidência da República nas próximas eleições. Guardem essa informação.

Registro
         Bernardo Cabral tomou posse na Academia de Letras do Brasil. O ex-ministro ocupou a cadeira cujo patrono é Cruz e Souza. O autor da saudação foi o acadêmico Anderson Braga Horta. Fontes de Alencar é o presidente da Academia.