Categoria: ÍNTEGRA
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Colaboração Mamfil
Pela primeira vez, desde a edição da Lei nº 8.069, de 1990, os Conselhos Tutelares realizarão eleições unificadas em todo o Brasil, no próximo dia 4 (domingo). Serão 30 mil novos conselheiros, com 4 anos de mandato, para cumprir uma tarefa das mais delicadas e que exige envolvimento total do eleito, com longas jornada de trabalho e, muitas vezes, sob duras condições.
O Brasil tem 5.956 conselhos tutelares, espalhados por 5.559 municípios. O salário, que chega a R$ 4,8 mil mensais, é forte atrativo e, ao mesmo tempo, cilada para aquelas pessoas sem o devido preparo e talento para lidar com questão tão espinhosa, e infelizmente comum: a violência contra crianças e adolescentes.
Em Brasília serão eleitos aproximadamente 200 conselheiros, distribuídos pelas 40 unidades, que trabalharão em regime de dedicação exclusiva, inclusive com períodos de plantão ou de sobreaviso. É comum relatos de conselheiros, trabalhando com casos de grande gravidade, estenderem a jornada por mais de 30 horas consecutivas, sem descanso. A uniformização das eleições este ano decorreu, entre outras razões, da necessidade de induzir o reconhecimento da sociedade para a relevância da função de conselheiro e da importância, inclusive para o futuro das novas gerações.
Num país com mais de 70 milhões de jovens com menos de 18 anos e onde a vulnerabilidade de crianças, expostas à pobreza e a todo tipo de iniquidade, é corrente. O retrato do abandono dos pequenos brasileiros é visível e perturbador na maioria das cidades, principalmente, nas periferias, onde é comum observar centenas de crianças soltas pelas ruas, totalmente desprotegidas e entregues à sorte. Desse imenso contingente, as crianças negras são as têm menos chance de escapar da pobreza.
No semiárido, segundo o Unicef, órgão das Nações Unidas para a Infância, de cerca de 14 milhões de crianças e adolescentes, 70% são classificados como pobres. Dentro do chamado Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), assumido pelo Estado, o Brasil ainda está longe de atingir as metas propostas para essa parcela da sociedade. As crianças pobres têm o dobro de chance de morrer, em comparação com as crianças das classes mais ricas. Essa situação agrava ainda mais a questão da escolaridade.
Uma em cada quatro crianças permanece ainda fora da escola. Nas regiões mais pobres, somente 40% delas terminam a educação fundamental. No Brasil, segundo estatísticas de 2008, a cada dia ocorrem, em média, 150 casos de violência psicológica e física envolvendo menores, nesses números estão incluídos os casos de abuso sexual contra meninas. Ocorre, no entanto que, grande parte dos casos contra os menores ocorrem dentro do lar e envolvem os parentes próximos. Os números poderiam ser ainda mais graves, se todas as ocorrências dentro do lar fossem devidamente denunciadas.
A frase que foi pronunciada
“Deputado me traiu, se
vendeu por cargos e emendas.”
Renato Mendes Prestes, leitor
Necessidade
» Sandro Lucio Dezan, estudioso sobre o assédio moral, publica artigo comentando o fato de não ter sido positivado na Lei n.º 8.112/90. Apesar de haver o Projeto de Lei do Senado Federal, PLS n.º 121/2009, ainda não foi apreciado para normatizar a proibição desse mal. O título do trabalho é “A recente tendência de tipificação disciplinar do assédio moral no serviço público federal.” Está disponível no Âmbito Jurídico.
Público
» Funcionários começam a retirada de cercas da QL2 do Lago Norte com passagem para o Lago. A ação é a primeira etapa para a desocupação da orla do Paranoá. Até outubro os moradores precisam permitir o acesso público ao local.
Calçadas
» Do outro lado, dessa vez, na área interna das quadras, estão as cercas engolindo as calçadas. Pedestres que caminham nas quadras internas do Lago Norte constantemente se deparam com um poste no meio do percurso.
Direita livre
» Já que estamos falando em Lago Norte, os moradores da primeira entrada de quadras nos lados pares, mais precisamente a entrada do Parque Vivencial I, ainda não se deram conta de que a entrada à direita é livre. Continuam parando no semáforo. Falta estratégia da engenharia de trânsito em estabelecer a regra de uma vez por todas.
Verde
» Passeando pelo Setor Noroeste, é notável a falta que faz meu amigo Ozanan Coelho. Na volta das chuvas, milhares de árvores deveriam ser plantadas naquela imensidão de barro vermelho.
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Colaboração Mamfil
Nossos cupins seculares “Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são.” A frase, colocada , por Mário de Andrade, na boca do herói ícone do país, Macunaíma, soa atual, como de resto soam hodiernas todas as mazelas que nos assolam desde a chegada de Cabral. No caso da formiga cortadeira, que ameaçava acabar com o Brasil, deu-se um jeito através da aplicação do formicida da marca Tatu. Verminoses, paludismo, chagas e outras infecções dos trópicos subdesenvolvido podem ter retardado nosso progresso, mas nem de longe podem se comparar em malignidade aos nossos cupins seculares, responsáveis , desde sempre pela dilaceração contínua dos cofres públicos. No dizer do saudoso Ulysses Guimarães, “a corrupção é o cupim da República”, consumindo não só a própria democracia mas sobretudo o futuro da Nação, negando-lhe o acesso aos mais elementares direitos humanos. Por isso chama a atenção dos brasileiros toda a movimentação em torno da Operação Lava Jato, principalmente quando essa mega investigação é ameaçada pelo descompasso entre os atalhos da justiça , encontrados pelos caríssimos advogados e as perspectivas de uma solução final pelo cidadão comum. Algumas pedras no caminho da justiça sempre poderão ser encontradas. No nosso caso, temos a estranheza da transformação de uma Corte Constitucional, dita Suprema, em juizado criminal comum, cuidando das estripulias de ladravazes que, acobertados pelo manto desigual da prerrogativa de foro, se tornam mais iguais que outros, perante a justiça. Não bastasse esse privilégio odioso aos olhos da população, são esses mesmos que indicam e aprovam a composição dessa Corte. Escolhem seus algozes como quem experimenta um anel ou uma camisa. Nenhuma tecnicidade jurídica terá a capacidade de convencer o cidadão dessa montagem bem ajustada, ainda mais quando se anuncia o fatiamento da Operação Lava Jato. Ajusta-se o ritual e afina-se a orquestra às vozes desafinadas desses nobres réus. A repercussão negativa dessa decisão do STF, obrigou os juízes criminais federais reunidos em Santa Catarina a tornar pública a Carta de Florianópolis, onde reafirmam e declaram “Isenção e firmeza” na condução da Operação Lava Jato. Esses magistrados “defendem a necessidade de um Judiciário forte e independente como instituição vital contra todas as práticas criminosas que enfraquecem a democracia, abalam a reputação do País no cenário internacional, inviabilizam a implementação de políticas públicas e prejudicam os menos favorecidos.” A frase que não foi pronunciada: “ Saber é compreendermos as coisas que mais nos convém.” Friedrich Nietzsche Casa Cor A cada finalização da Casa Cor fica para trás o que é bom. Nesse ano o tema é a brasilidade. Até 10 de novembro a mostra pode ser visitada no antigo Inacor – Instituto Nacional do Coração na QI 9, Lote D. Sugismundo Estrago causado pela falta de Educação está a um passo de ser sanado. O ex-senador Pedro Taques foi inspirado em regras cariocas que multam os cidadãos que sujam as ruas. Solução para enfrentar as chuvas sem sofás e fogões jogados nas ruas e rios. Jorge Viana, relator da matéria na comissão de Meio Ambiente diz que o comportamento recorrente pode ter na punição um caráter pedagógico. Impessoalidade Foi interessante ver a ação dos funcionários em três motos do Detran. Pararam um transporte alternativo, multaram e deram a volta na contramão na pista da entrequadra comercial da asa norte.
Internacional
Francisco Balestrin, do Conselho da Anahp será designado presidente da Federação Hospitalar Internacional, em Chicago. São mais de 50 mil hospitais e estabelecimentos de saúde de mais de 100 países e que atendem a aproximadamente três bilhões de pessoas.
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Colaboração Mamfil
Brasil segue pelos mesmos atalhos de sempre Dentro do modelo de presidencialismo de coalizão a governabilidade só é estabelecida quando o capital eleitoral do presidente, traduzido pelo volume de votos, é convertido em capital político, ou seja, em apoios dentro do Legislativo. Trocando em miúdos, o presidente só governa se tiver apoio de uma base aliada. De um lado forma-se o fisiologismo, com a troca de favores entre ambas as partes, dentro do princípio “é dando que se recebe”. De outro lado, favorece e incrementa a prática, tornada corriqueira, da compra de apoios, pura e simples. Em determinadas situações, como na atual, já não bastam a simples participação da sigla na composição dos ministérios e estatais. É preciso mais. Sempre mais. O mensalão e escândalos congêneres que se seguiram, tiveram suas origens neste exato modelo. A crise, detonada pela mixagem de incúria e corrupção em larga escala, envolvendo esse e outros parceiros, implodiu essa relação pouco republicana, lançando o Executivo para um lado e Legislativo para outro oposto. Ambos, no entanto, para o fundo do poço. Mais ágil e articulado, os mais experientes buscam saídas para as crises. Ao governo, apanhado de calças curtas, com a mão na cumbuca, deixado à pé em pleno deserto, resta entregar o restante das joias da coroa para livrar o pescoço. Orbitando por fora ,esta a população alheia as tramoias dessa súcia, chamada apenas a custear a construção do próprio cadafalso . A frase que foi pronunciada: “Eu dirijo e o governo desvia.” No para-choque de um caminhão na BR 005 Segurança ostensiva Policiamento durante a madrugada pelas estradas do DF. Carros da PM são vistos em ronda. O secretário de segurança, professor Arthur Trindade é graduado na Academia Militar de Agulhas Negras. Com doutorado, ele está licenciado do departamento de Sociologia da UnB. Interessante Entre os anos 25 e 60, o Senado, que até então funcionava no Rio de Janeiro, tinha os salões do Palácio Monroe iluminados por lustres feitos de ferro, latão e cristal. Dentro de grandes caixas de madeira lacradas por 4 décadas estavam lá os lustres, em um almoxarifado no novo Senado. Agora é postar as mãos para os céus acreditando que mais luz poderá iluminar nossos representantes. Docentes Congresso estuda isenção de imposto de renda para os profissionais de educação. A proposta é que tenham um aumento entre 14% até 38% com o fim do desconto na folha. Pesquisa Por falar em professores, a enquete do Senado é sobre possíveis penalidades para os pais que não participam da vida escolar dos filhos. A discussão sobre esse projeto de lei aguarda relator. A Casa quer saber o que pensa a população. Basta entrar na página do Senado e procurar enquete. Avaliação Ciências sem Fronteiras precisa de uma avaliação para aperfeiçoamento. O projeto pode ampliar o acesso aos estudos em áreas estratégicas além da importância em se ter o domínio de idiomas. Fernando Sobral, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência acredita que avaliações contínuas são importantes para os ajustes necessários. Trabalho Terror no pistão sul. Sem equipamentos de segurança um funcionário ficou preso a um outdoor. Já não bastasse essa agressão visual, agora trabalhadores em risco. Inconstitucional PMDB, PT e PSDB têm dois terços de doações vindos de empresas. O STF decidiu que esse tipo de financiamento é inconstitucional. Além disso derrubou artigos da Lei dos Partidos Políticos que preveem esse tipo de doação.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA O decreto sobre a profissão de jornalista está causando muita discussão. O que é verdade é que as escolas não preparam jornalistas de rua, e sim de banca. Esta, pelo menos, é a informação dada por colegas profissionais, que cursaram as Escolas de Jornalismo. (Publicado em 24/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Jornalista de rua é o repórter, é o faro da notícia, é o presente a tudo, é a cidade em todas as suas pulsações, é o jornalista do começo da vida, que os “doutores” não aceitarão como primeiro emprego. Muitos deles permanecem a vida inteira “na rua”, e são a salvação dos jornais. (Publicado em 24/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA O espelho d’água do Palácio do Congresso é uma beleza, visto da Praça dos Três Poderes. Visto, porém do edifício do Anexo, é simplesmente deprimente. Imundo, mal cuidado e mal cheiroso, abriga seus duzentos quilos de papéis velhos atirados “displicentemente” pelos faxineiros do edifício. (Publicado em 24/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Outra coisa horrível no Palácio do Congresso é o funcionamento dos elevadores Atlas, do Anexo. Um deles pára, automaticamente, em todos os andares, mesmo nos que não foram assinalados no painel pelo cabineiro. (Publicado em 24/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA O sr. Juscelino Kubitschek convidou o jornalista Murilo de Melo Filho para um jantar, no Rio, e ficou surpreso quando, à sobremesa, o repórter disse que era contra a sua volta em 65. “A gente nunca deve voltar ao lugar de onde saiu bem”, disse Murilo ao ex-presidente. (Publicado em 24/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA O caso da bailarina continua nos jornais, com a declaração do Ministro Moss de que a nota de seu gabinete sobre o caso foi “prematura” e a confusão foi originária da distância entre Rio e Brasília. E o “telex” 24, horas por dia? (Publicado em 24/08/1961)
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Colaboração Mamfil
O cerrado já está extinto
Destruído impiedosamente a partir dos anos 1960, primeiro para a instalação da nova capital e, em seguida, para a expansão das fronteiras agrícolas com base na exploração intensiva das monoculturas, o cerrado, como bioma, já não existe na prática.
Os impactos sobre o desaparecimento desse ecossistema já são sentidos na sua inteireza, sobretudo na diminuição e no desaparecimento de importantes reservatórios de água responsáveis pelo abastecimento de regiões. O agronegócio também tem seus dias contados. A derrubada sistemática de milhões de hectares de matas nativas para o cultivo de monoculturas e o uso intensivo de pesticidas já provocaram, na parte central do Brasil, alterações profundas e irreversíveis, de modo que as repercussões virão num crescendo difícil de prever.
Ao lado das monoculturas de grãos, plantadas em grandes latifúndios, o cerrado sofreu ainda com a introdução de outras culturas, como o eucalipto e a cana-de-açúcar, impulsionada pela campanha dos combustíveis verdes. A expansão dessas culturas empurrou o gado para outras terras, acelerando a degradação ambiental a um tal ponto que hoje se torna quase impossível medir, com precisão, os ganhos reais que essa atividade trouxe vis-à-vis dos estragos perenes que deixaram para trás. O fato é que o festejado agronegócio, responsável por saldos favoráveis na balança comercial, tem deixado um rastro de destruição de proporções bíblicas. Como se trata de um setor superavitário e com forte poder de lobby junto aos poderes da República, as vozes contrárias a essa bonança imediatista que rende lucros cada vez mais a um pequeno número de produtores são sempre taxadas de reacionárias e atrasadas, sendo muitas vezes caladas à força.
Goiás, Triângulo Mineiro, Mato Grosso, norte de São Paulo, Bahia, Tocantins, além de Piauí e sul do Amazonas já sentem os efeitos da destruição desse bioma. Trata-se não só de um crime contra os brasileiros e as próximas gerações, mas sobretudo de um crime ambiental para toda a humanidade. O que se observa é que apenas 7,2% das áreas do cerrado são protegidas por lei — a maioria em parques nacionais — e mesmo essas áreas sofrem com a propagação de incêndios, provocados pelos fazendeiros e pelo forte calor e seca.
O professor Altair Sales Barbosa, da Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), criador do Memorial do Cerrado, lembra que o cerrado é um dos primeiros ambientes do planeta formado após a extinção da vida sobre terra, há 70 milhões de anos. “Vivemos no local onde houve as formas de ambiente mais antigas da história recente do planeta, principalmente se levarmos em consideração as formações vegetais. No mínimo, o cerrado começou há 65 milhões de anos e se concretizou há 40 milhões de anos”. Para o estudioso, o cerrado já atingiu o clímax da sua evolução. Destruído, não se recuperará em sua plenitude.
O calor e a secura cada vez mais intensos refletem as mudanças drásticas das últimas décadas sendo que, a cada ano, esses reflexos serão mais sentidos. Para alguns especialistas, considerando a taxa de extinção de dois milhões de hectares por ano, daqui a apenas 15 anos (2030) o cerrado deixará de existir. Trata-se de uma previsão catastrófica, mas que não tem despertado a atenção das autoridades, satisfeitas apenas com o brilho fácil e rápido do agronegócio. É importante salientar que nessa região existem mais de 20 mil nascentes catalogadas, que abastecem 12 diferentes regiões hidrográficas do país.
Em países civilizados, a região seria tratada como área de segurança nacional, dado o valor incomensurável das suas riquezas naturais. É preciso que os novos dirigentes tenham em mente que transformar essa área em celeiro do mundo é mais uma dessas mirabolantes fantasias que escondem um passivo infinitamente maior do que toda a produção somada nos últimos anos. Altair Sales lembra que o abastecimento das três grandes bacias do continente sul-americano (Guarani, Bambuí e Urucaia) têm sua origem no cerrado. As mais de 12 mil espécies de plantas catalogadas captam mais gás carbônico do que outras, em outras regiões. Mais de 50 milhões de hectares de pastagem, 15 milhões de lavouras, o plantio de espécies alienígenas — como eucalipto e cana-de-açúcar — em larga escala, além de milhares de carvoarias espalhadas nessa região, somadas às queimadas frequentes, fazem do cerrado um bioma moribundo cujo desaparecimento custará a sobrevivência de milhões de brasileiros.
O professor lembra ainda que “o cerrado foi incluído na política de expansão econômica brasileira como fronteira de expansão. É uma área fácil de trabalhar, em um planalto, sem grandes modificações geomorfológicas e com estações bem definidas. Junte-se a isso toda a tecnologia que há para a correção do solo. É possível tirar a acidez utilizando o calcário; aumentar a fertilidade usando adubos. Com isso, altera-se a qualidade do solo, mas afeta-se os lençóis subterrâneos e, sem a vegetação nativa, a água não pode mais infiltrar na terra”. O estudioso lembra que onde houve modificação do solo pela introdução do calcário e gramíneas exóticas, a vegetação nativa não brota mais. E ressalta um detalhe fundamental: “Quando se retira a vegetação nativa dos chapadões, trocando-a por outro tipo, altera-se o ambiente. Ocorre que essa vegetação introduzida — por exemplo, a soja ou o algodão — tem uma raiz extremamente superficial. Então, quando as chuvas caem, a água não infiltra como deveria. Com o passar dos tempos o nível dos lençóis vai diminuindo, afetando o nível dos aquíferos, que fica menor a cada ano.”
A devastação do cerrado tem sido responsável pelo desaparecimento de dez pequenos rios a cada ano. Esses pequenos riachos são alimentadores de outros rios maiores e o processo de seca acaba se estendendo por cadeia, com consequências que já começamos a sentir na pele. O professor alerta que “vai chegar um tempo, não muito distante, em que não haverá mais água para alimentar os rios. Então, esses rios vão desaparecer.” As consequências dessa ocupação desenfreada pelo agronegócio e outros agentes alheios ao cerrado serão, segundo Altair Sales ,ainda mais severos .“Não existem mais comunidades vegetais de formas intactas; não existem mais comunidades de animais — grande parte da fauna já foi extinta ou está em processo de extinção, os insetos e animais polinizadores já foram, na maioria, extintos também; por consequência, as plantas não dão mais frutos por não serem polinizadas, o que as leva à extinção.”
Por fim, a água, fator primordial para o equilíbrio de todo esse ecossistema, está em menor quantidade a cada ano. “Com um volume tão impressionante de previsões catastróficas como essa, o que aflige mais, sem dúvidas, é a cara de paisagem das autoridades, alheias a um futuro de penúria extrema, que já chegou.
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Colaboração Mamfil
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Interina: Circe Cunha
Colaboração Mamfil
Samba no pé e no futuro do país Um passo à frente e dois atrás. É nesse movimento vacilante que as instituições públicas se movimentam. Ora, em sintonia com os anseios da população, ora, com olhar apenas nos próprios interesses. É nesse ir e vir constante, sempre ao sabor dos ventos favoráveis, que se posicionam tanto os membros do Poder Legislativo, como do Judiciário e do Executivo. A sintonia entre eles é perene e ditada pelo instinto de sobrevivência e de interesses comuns, nunca satisfeitos. Fora dessas relações, orbitando bem longe, encontra-se a sociedade, alijada e vítima direta desse processo maroto e secular. Diante da eminência de vir a perder o cargo, a presidente Dilma escancarou o balcão de negócios que estava temporariamente fechado dentro do Congresso. Na mesma tática em que ensaiou a permanência dos vetos, antecipou também as jogadas que serão finalizadas quando da votação do processo de impeachment. Estranhamente a mesma estratégia usada para abrir facilidades em votações de interesse do Planalto e elevada a alturas nunca antes vista, é idêntica a que deu origem a maior investigação criminal do país. A Operação Lava Jato é descendente direta desse modo fazer política. A arte política, talvez a maior invenção do gênero humano e que lhe permitiu a ascensão ao patamar evolutivo da civilização, foi transformada entre nós, no mais abjeto e mesquinho mercadejar. Enquanto isso as letras da Carta Magna esperneiam tentando chamar a atenção para o § 4º do Art.37 “ Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.” Nestas entabulações, o que de direito pertence à nação, é negociado à sua revelia, apenas em beneficio imediato dos tratantes. Noutra frente, o Judiciário, encurralado pela monstruosa pressão de grupo poderosos, quando já estava na antessala que dá acesso aos comandantes- em –chefe do escândalo, resolve dar um passo atrás e fatiar os processos da Operação Lava Jato. Ninguém melhor do que o próprio juiz Sérgio Moro para avaliar essa decisão inusitada: “ a dispersão das ações penais, como pretende parte das defesas, para vários órgãos espalhados do Judiciário no território nacional , não serve à causa da Justiça, tendo por propósito pulverizar o conjunto probatório e dificultar o julgamento”. Advogados dos demais réus já se mobilizam para tentar dispersar as ações penais, num movimento que pode, segundo muito analistas, significar um tiro certeiro contra a Operação. Sabedores da ausência de governo e com uma taxa de desemprego beirando os 9% da população economicamente ativa, recrudescem os movimentos grevistas e oportunistas , ladeados ainda pela eclosão da violência urbana desenfreada. A “venezuelalização” do Brasil vai ensaiando seus primeiros passos para a dança macabra da desordem pública, dos conflitos fratricidas , abrindo também as portas do salão para a entrada dos salvadores da pátria. Neste ponto, nunca é demais lembrar a frase de Bertold Brecht: “ a cadela do fascismo está sempre no cio.”
A frase que não foi pronunciada: “A liderança é uma poderosa combinação de estratégia e caráter. Mas se tiver de passar sem um, que seja estratégia.” Norman Schwarzkopf
Direção É preciso divulgar a página do Senado. Está espetacular. O cidadão tem acesso a todos os discursos, inclusive nas comissões. Pode escolher em texto ou ouvir o áudio. A Comunicação Social da Casa está com os melhores profissionais. São eles que dão o toque de modernidade para facilitar o acompanhamento do eleitor aos trabalhos dos parlamentares. Virgínia Malheiros da Comunicação Social e Ilana Trombka da Diretoria Geral e equipes estão deixando a marca.
Funarte Hoje, às 18h, o teatro Plínio Marcos apresenta pelo Festival Ágora da Música Brasileira, o grupo goiano Vida Seca, que desenvolve pesquisas sonoras com materiais reutilizáveis, do lixo, da sucata, e de onde mais for possível aproveitar. Bela oportunidade para reflexões sobre o consumo, o descarte, o lugar das coisas que criamos, que esquecemos e talvez possamos relembrar e recriar.
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Interina: Circe Cunha
Colaboração Mamfil
Lembrete para as próximas eleições Com o impostômetro rodando atualmente na casa de R$ 1,45 trilhão, a velocidade voraz com que são sugados os recursos dos cidadãos tende a aumentar, à medida em que o Estado gigante cambaleia , ameaçando colapsar de vez. Curiosamente foi o que ocorreu também , dois mil anos atrás, com o Império Romano, abrindo passagem para as teses revolucionárias do cristianismo, durante a maior parte da chamada Idade Média. O problema com superestruturas, está justamente nas bases. Uma vez comprometidas as fundações, todo resto vem a baixo , esmagado pelo peso próprio. Temos, assim a situação paradoxal, também encontrada pelos astrofísicos na formação e destruição das estrelas, de um estado hipertrofiado, que ameaça desabar sobre nossas cabeças. Até 31 de maio, ou seja, durante cinco meses, os brasileiros, principalmente os da classe média e de baixa renda, trabalharam apenas para pagar impostos diretos. Pelo resto do ano, os impostos continuarão sendo cobrados de diversas outras maneiras. Impossível escapar dessa bolha. No gigantismo do Estado, do tipo capitalismo estatal, ou mais precisamente na chamada “nova matriz econômica”, é onde são alimentados os tigres que vão devorando as finanças nação. Nesta situação, onde tudo pode ficar ainda pior na sequência, o sorvedouro dos esforços nacionais é acelerado ainda pela introdução de um novo catalisador da crise: a corrupção forjada no próprio seio do Estado, (corrupção estatal). À essa nova modalidade espraiada não só por toda a máquina pública , vem se juntar as forças de outros poderes da República. Usando de todos os recursos que imaginação põe ao dispor dos homens, nossos líderes cuidam de escalpelar o cidadão quer na forma legal dos impostos e taxas, quer sob a forma ilícita da corrupção desenfreada, gestada dentro do próprio Estado. Não é por outra razão que, pelo quinto ano consecutivo, o Brasil ocupa o último lugar, entre os 30º países com as maiores cargas tributárias do planeta, onde o retorno de bem-estar à sociedade é o pior de todos. O Chamado Índice de Retorno de Bem-estar à Sociedade (Irbes) , traduz em números o que o brasileiro sente na própria pele, quando busca amparo do Estado nos hospitais, escolas, transporte e segurança pública. Entre o caminhão de impostos e os serviços prestados aos cidadãos, estão, de um lado, nossos representantes legítimos, com suas malas executivas, meias e cuecas, bolsos, bolsas, contas internacionais cheias de dinheiro. Na outra ponta, ficam os brasileiros exauridos até os ossos.
A frase que foi pronunciada: “Nem se Hércules dedicasse os seus doze trabalhos à aprovação desse plano, com Zeus no governo, ele passaria pelo Congresso do Olimpo” Arthur Virgilio Bisneto, deputado e vice-líder do PSDB na Câmara, sobre as medidas orçamentárias e fiscais anunciadas por Dilma
Prestigie Nesse sábado começa o II Festival Hip Hop na Fercal, à 16h. A vibração dos moradores é grande. “O local nunca havia recebido um evento dessa natureza” diz sem conter a alegria o presidente da Associação Cultural Azulim e coordenador do Festival, Iranildo Gonçalves Moreira. A surpresa só nossos leitores saberão. Um mega mural pintado pelos artistas locais ficará de presente para a Feira da Fercal.
Meio Além da Amazônia, que merece a atenção do país, os governadores precisam proteger a Mata Atlântica, o Cerrado, a Caatinga, o Pampa e o Pantanal se quiserem água no futuro. Caixa, Ministério do Meio Ambiente e da Justiça lançaram um edital para projetos de recuperação de Áreas de Proteção Permanente em regiões de nascentes e margens de rios. Em princípios foram 18 regiões que vivem em situação d insegurança hídrica.A ministra Izabella Teixeira garantiu transparência nos resultados “ de quanto foi plantado e restaurado e como isso dialoga com a produção de água em cada propriedade, reconhecendo os serviços ambientais que esse produtor no futuro dará para a região”.
Ambiente Aguardada em Berlim, a visita da presidente Dilma para tratar de assuntos bilaterais com a chanceler Merkel. Pela Europa a Alemanha foi a primeira a se preocupar com o meio ambiente tendo instituído os Partidos Verdes desde os anos 80. Resta saber se o Brasil vai manter o compromisso de descarbonizar a economia
Movimento O 2.ºFestival DF Hip Hop será iniciado neste sábado (26/09), `as 16h, na Fercal “por se tratar de uma cidade com características rurais que até então nunca recebera um evento desta natureza e com graves problemas ambientais”, explica. Ele também revela que artistas do grafite pintarão um mega mural que ficará de presente para a Feira da Fercal.
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Interina: Circe Cunha
Colaboração Mamfil
Corrupção nossa de cada dia Por trás da atual crise econômica que aflige as famílias brasileiras, principalmente as de baixa renda, está o fenômeno persistente e antigo da corrupção em todos os níveis. Muito mais do que inaptidão e a incompetência dos gestores, a corrupção, sobretudo aquela incrustrada nas engrenagens da máquina pública é a responsável direta pelo Estado paquiderme, gastador e dissipador da renda nacional. Não existem fórmulas econômicas eficazes e duradouras que sejam capazes de debelar a infestação provocada pela corrupção, enquanto não forem feitas mudanças na estrutura do Estado e no seu arcabouço jurídico, de forma não só a estancar a hemorragia do dinheiro do contribuinte, mas deter , na origem os desvios, quaisquer que sejam, mesmos os mais insignificativos. Como repete o filósofo de Mondubim que quem rouba um centavo, rouba um milhão. O chamado roubo de formiguinhas, praticados na esfera pública e que consiste no singelo ato do funcionário levar para casa, papel, lápis, borracha, clips, tirar cópias particulares, e outras ações consideradas menores, resulta , em seu somatório, num imenso prejuízo para o erário. À esses pequenos-grandes deslizes do cotidiano, vem a se juntar a desfaçatez e sem-cerimônia com que os representantes do povo se assenhoram do dinheiro público. Protegidos pelo odioso e necessário instituto do foro privilegiado, cobertos pelo manto de amigo da Justiça , através dos mais caros advogados do país e contando ainda com o espírito de corpo, nossos políticos, são o que são e agem como agem, por causa de um detalhe que passa quase imperceptível aos nossos olhos: eles são a nossa imagem. Para tanto foram alçados a essa posição por nossa vontade expressa. Nossos corruptos são tantos e tão variados que para cada um que a Justiça consegue por as mãos, outros tantos se apresentam para assumir o lugar. Uma vista rápida nos principais noticiários do país, dá conta da enormidade dessa gente e do grau de sofisticação com que agem. 50 bilhões de reais, ou mais escoam para o ralo todos os anos. As imagens dos arrastões nas praias cariocas neste final de semana, o desespero de turistas, querendo ir embora do país imediatamente, dão uma pequena mostra do que somos ou pelo menos do que nos permitimos ser. A frase que foi pronunciada: “Qualquer cidadão é parte legitima para propor ação popular Novo povo Deputado Eduardo Cunha afirmou que só vai conseguir se eleger quem tiver sindicato ou capacidade de alugar doador. Disse também que se não for o caso, a candidatura será inócua. Interessante notar que na prática isso não é verdade. Os candidatos Mujicas brasileiros que não ostentam, que têm a humildade de buscar os votos nas saídas das universidades, que devolvem as regalias infundadas que recebem além do alto salário conseguiram se eleger. A ideia é: Quem não tem a máquina pública em seu favor que trate de ganhar a simpatia do povo o conquistando pelas atitudes. Opiniões Duas considerações sobre as milhas aéreas. Elas valem dinheiro. Tanto para o uso familiar como para a lavagem . Ao mesmo tempo o consumidor fica desprotegido caso a empresa venha a deixar de prestar serviços. O deputado Aureo Ribeiro começa a mobilizar a Casa por uma audiência pública sobre o assunto com a participação de representantes do BC, Coaf e de programas de milhas. Contemporâneo É natural que os visitantes fiquem deslumbrados pelo projeto Pier Luigi Nervi que concebeu a embaixada Italiana em Brasília. Com todas as possibilidades de reaproveitamento de energia, água, luminosidade, ventilação, o edifício é um belo exemplar da construção verde. Raffaele Trombetta, o embaixador mostra o orgulho abrindo as portas para a garotada da rede pública de ensino do DF. Efetivo Perto das 5h da manhã e a PM já parava carros em uma blitz no Eixão. PT com PSDB Sem opção para escolher quem fornece a eletricidade, o consumidor é obrigado a se sujeitar ao que existe. Mas em pouco tempo a isso vai mudar. Pelo menos para os grandes consumidores de energia. Um projeto de autoria do senador Delcídio Amaral já aprovado na Comissão de Meio Ambiente amplia o mercado livre de energia. O relator Aloysio Nunes disse que as empresas vão ter que se esforçar para oferecer mais qualidade por preços mais convidativos.
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Interina: Circe Cunha
Colaboração Mamfil
Quem quer substituir Dilma Rousseff? “Estamos nesse caos por conta da governança corrupta. Temos como método de governança um modelo cleptocrata”. A afirmação , não feita por um cidadão comum , sentado à mesa de um bar, em companhia de amigos e sob o efeito do álcool. Quem deu esse veredito sumário, foi o ministro do Supremo Tribunal Federal, e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, da mais alta corte de justiça do país. A declaração não foi feita à portas fechadas, apenas para seus pares, em sessão secreta, mas dita em público, em uma mesa de debates na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para que todos pudessem ouvir com clareza. Trata-se aqui de uma acusação que , por sua origem, possui uma dimensão absoluta e ganha uma gravidade até não vista em toda a crise que se instalou no país, após as revelações feitas pela Operação Lava Jato. Por si só, a afirmação do ministro mereceria uma paralisação total das três esferas de poder do Estado, até que fosse devidamente esclarecida, tamanha acusação. Ao tachar o governo Dilma, seus trinta e nove ministros, sua base de apoio e, sobretudo seu partido, de ladrões, o ministro Gilmar Mendes, pelo volume de informação de que dispõe e do alto da posição que ocupa no organograma republicano, precisa vir à público para fundamentar seu parecer, esclarecendo para todos sua fala. Na petição de Hélio Bicudo, jurista que ajudou a fundar o partido da presidente Dilma as palavras encaminhadas à Câmara dos Deputados Federais pedem a autorização para que a Presidente da República seja processada pelos delitos perpetrados como rege a Constituição Federal no artgo 52. Bicudo declarou também que não seriam necessários empréstimos vedados dos bancos públicos nem maquiar contas públicas se o orçamento fosse respeitado e conduzido com probidade. Tão preocupante quanto a declaração do ministro e do fundador do partido, foi o silêncio dos diretamente atingidos por ela dentro do governo. Para completar, nesses tempos de desmensurado desmonte do Estado , as entidades de defesa da cidadania, mortalmente aparelhadas e adestradas, fingiram desconhecer o assunto, atribuindo a declaração à rusgas políticas, comuns em qualquer democracia. Para o cidadão órfão e estupefato com a sequência rápida dos acontecimentos, resta apenas a certeza de que a solução para crise econômica que bate à sua porta, afligindo toda sua a família, só terá solução eficaz e duradoura, com o fim da instabilidade política que tomou conta do país. Em outras palavras, o fim da crise depende da retirada de cena dessa gente pouco brasileira. A frase que foi pronunciada: “A petição do senhor Bicudo, que foi apoiada pela oposição no Congresso, marca o início do que poderia ser um longo processo para derrubar a ex-guerrilheira marxista apenas nove meses após iniciar o segundo mandato… A presidente Dilma Rousseff “sente o calor” da discussão do impeachment.” Financial Times Caos Sem previsão para o fim e causando transtornos sem precedentes na vida dos segurados, a greve dos funcionários do INSS completa 78 dias. Pedidos de aposentadoria empacados, perícia médica impedindo mães em licença amamentação de receber o salário. Lupa Nem a presença da ANVISA na União Química Farmacêutica Nacional em Valparaíso de Goiás impediu o espanto de um professor de química com o protocolo adotado no local em relação aos medicamentos genéricos. Vale um olhar mais atento do Ministério da Saúde no assunto. Elogio Na entrequadra 106/107 é possível visualizar o resultado de uma quadra de esporte bem estruturada. Crianças, alunos, adultos, vizinhança, todos usufruem do bem comum exercitando o corpo e a socialização. Tão pouco para o governo e tantos resultados para a comunidade. Caixa Cobrar IPVA dos barcos e jatinhos foi uma ideia abafada com vigor. A informação foi dada por um professor que acompanhou discussões sobre alternativas de aumentar o caixa do governo. Esse assunto aconteceu quando o Brasil disponibilizava o traseiro para o recém expulso da Fifa Jérôme Valcke. Logística Se apenas uma pessoa está disponível para vender a passagem do metrô a fila é enorme. Enquanto isso o trem sai sem passageiros fazendo mais voltas que o necessário. Se viajasse com a capacidade maior, teria tempo para parar para a manutenção.