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Enem põe a nu abismo entre ensino privado e público
Com a divulgação do resultado final do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2014), feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) , mais uma vez fica constatado o enorme fosso que vai se abrindo entre as escolas públicas e as escolas privadas.  15.640 escolas participaram do exame, com 1.295.954 alunos inscritos. Vale ressaltar a irritação que causou no governo Agnello o sucesso do Colégio Militar, também público. Desde as Olimpíadas de Matemática até os esportes.
Talvez para esconder esse abismo entre escolas públicas e privadas é que o governo tem optado por divulgar o resultado sem o formato de ranking, sob o argumento de diminuir o impacto da comparação entre as escolas. De toda sorte, fica patente esse apartheid.  
Se o Enem não é o único critério que pode mensurar a qualidade de uma escola, pelo menos sinaliza para as potencialidades de umas e deficiências de outras, num parâmetro que pode não ter um sentido de competição, mas que , com certeza pode indicar caminhos que levem a superação dessa fase ruim vivida pelas escolas públicas em geral.
No Enem 2014 apenas 93 escolas públicas  (10%) passaram a fazer parte da lista das mil escolas com as melhores notas.  Uma característica que fica constatada neste Exame é quanto a qualidade do ensino tem também uma relação direta com a quantidade de alunos em cada escola, principalmente nas salas de aula.  Assim, dentre as 20 escolas consideradas bem posicionadas no certame, a maioria tem entre 14 e 67 estudantes, revelando uma tendência de concentrar  em pequenas turmas  apenas os alunos que demonstrem rendimento acima da média. 
De todos os possíveis indicadores sobre a qualidade do ensino médio no país, fica demonstrado de forma cabal a insuficiência e a inadequação das escolas públicas aos novos tempos. O problema estrutural perpassa as escolas públicas de cima a baixo(com exceção do Colégio Militar), numa evidente constatação de que faltam ainda muitos elementos que precisam ser juntados num objetivo comum.
Perdido no caminho, os sucessivos governos não possuem uma estratégia perene e constante como as adotadas por países como a Coreia do Sul, que anteviram que as políticas públicas voltadas para a educação são de longa duração e suprapartidárias.
Quando se fala de educação de qualidade não é preciso ir muito longe, basta abrir os olhos e apurar os ouvidos e seguir a trilha já apontada por educadores brasileiros como Anísio Teixeira, Paulo Freire, Darcy Ribeiro entre outros muitos anônimos que se dedicam sem a preocupação do reconhecimento público.

A frase que foi pronunciada:
“Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”
Caetano Veloso

Estranho
Até agora não deu para entender a falta de interesse do GDF no antigo Touring. No coração da cidade o local poderia ser explorado com bons projetos para turbinar o caixa do governo. Falta criatividade.

Festa
Hoje é dia de Templo Budista. Cada vez mais organizado e com menos orientais trabalhando, a quermesse angaria alimentos para projetos sociais. Lembre-se de levar um quilo porque vale como ingresso.

Outra
Pedalada do bem hoje! Nos festejos dos 55 anos do Lago Sul um passeio ciclístico pelas ruas da região administrativa vai reunir os moradores. Começa as 9h da manhã e a partida é da QI 11. Todo o trajeto será feito pelas ciclofaixas, com apoio do Departamento de Estradas de Rodagens (DER) e do Batalhão de Polícia Rio Branco.

Visita
Luiza Francesconi está de passagem na cidade. Com a agenda cheia ainda encontra tempo para dar aulas de canto. É por pouco tempo. A Escola de Música tem os contatos.

Crítica internacional
Panelaço é ridicularizado pela imprensa internacional. Com protestos mais maduros e efetivos a opinião é de que o brasileiro não sabe como mudar o país.

Facebook
Felizes pousam para a foto mostrando a credencial do Palácio do Planalto. Orlando Brito com o documento 001, André Dusek 007 e Lula Marques 005.

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Para um folhetim do gênero político/policial, apresentado em capítulos ao público em geral a partir de junho de 2005,  causa espanto a manutenção do fôlego da narrativa mesmo após uma década de desdobramentos. Trata-se, na verdade de uma trama que vem conseguindo segurar a tensão desde o primeiro dia. Dificilmente se encontrará em obras da literatura universal tamanha quantidade de situações e personagens inter-relacionados que, agindo sob a proteção do instituto da imunidade política e/ou financeira,  viraram a república pelo avesso. Sem dúvida a sociedade brasileira assiste a um dos períodos mais agitados de toda a sua existência.  Para os historiadores do futuro estão assegurados material tão volumoso e variado, que serão necessários vários e vários  livros (impressos ou não) para formar uma coleção completa e com sentido sobre um dos mais férteis  momentos da vida brasileira. Para a imprensa, passada essa fase frenética, com retorno do ao ponto à linha do círculo, restará o modorrento dia  a dia da política nacional, sem sobressaltos . Interessante que dentro dessas infinitas tramas, ainda emergem outras sub tramas que vão dando maior vigor ao conjunto da novela. Dentre os inúmeros e possíveis  pontos pinçados dessa história monumental, a chamada delação ou colaboração premiada merece um capítulo só seu. A introdução desse instituto legal na jurisdição brasileira, ao favorecer e acelerar a técnica de investigação, provocou uma verdadeira revolução não só no Poder Judiciário, mas sobretudo,  abriu  possibilidades inéditas de alcançar também os poderosos  e todos que se sentiam alforriados dos braços da lei. Para muitos criminalistas o advento do instituto da colaboração premiada pode vir a se transformar no divisor de águas da justiça brasileira, dando equiparação cidadã à todos os brasileiros perante a lei e a Republica, inaugurando um Estado mais moderno e mais próximo das nações desenvolvidas do planeta. Em sua fase embrionária, a fixação da colaboração premiada, dentro do ordenamento de leis do país ainda vai depender, e muito, da performance  e do livre desenrolar da própria Operação Lava Jato.  O lado bom, se é que e possível, desses escândalos de corrupção que varrem o país, é que vem permitindo as instituições um processo de aperfeiçoamento  gradual dos mecanismos de captura da ratoeira, tornando cada vez mais dura a vida dos roedores do patrimônio público.

A frase que  foi pronunciada: “Jogaram uma pedra na tranquilidade do lago. O lago comeu-a. Sorriu ondulações. Voltou a ficar tranquilo.” Professor Hermógenes

Qualidade de vida Margareth Ferreira , gerente da área de qualidade de vida divulga a participação do BRB na campanha mundial pelo aleitamento materno. Anuncia o incentivo à amamentação na prática. O banco concede 6 meses de licença para as funcionárias que amamentam. Quando voltam,  há uma hora a menos na jornada de trabalho.

Educação UBEC, a mantenedora da Universidade Católica chega aos 43 anos pronta para os desafios da modernidade. Irmão José Nilton Dourado, do Conselho de Administração, afirmou que projetos e investimentos serão mantidos neste semestre. O Grupo é gerido por Lassalistas, Estigmatinos, Maristas, Salesianos e Salesianas   No ceu Jaime Recena convida a população de Brasília para olhar para o ceu a partir do dia 8 de agosto. ´E que a cidade vai sediar o Aberto de Voo Livre com participantes de várias partes do mundo. O campeonato vai até o dia 15.   Vergonha Ratos no Rio de Janeiro não se incomodam com a presença dos humanos. O pior é que a situação é generalizada. Por um lado será bom que os turistas e atletas que participarão das Olimpíadas de 2016 conheçam a realidade. Quem conhece a área e a Baía da Guanabara sabe que nadar ali é insalubre. O governo também conhece a situação.   Acorda Brasil Brasília ganha com a presença da Uber. Pelo celular é feita a localização do carro mais próximo, a comunicação da necessidade e o pagamento da corrida previamente, o que é interessante também para o passageiro .Enquanto isso, taxistas gastam gasolina e usam rádio para se comunicar.   Cimentados Por falar nisso, a Câmara Legislativa continua os trabalhos sobre mobilidade urbana. Trens, metrôs e facilidades para a população estão em forma de cimento no Mané Garrincha.    

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Cultura é a primeira vítima da Lava Jato   Ao lado da recessão econômica que assola o país e que, segundo os entendidos deverá estender seus efeitos perversos por pelo menos mais dois anos, a retração nos  incentivos para projetos culturais de toda ordem foi sensivelmente sentida pelo setor. Para aquelas áreas que tradicionalmente sempre dependeram dos recursos públicos, o ressecamento da fonte  de incentivos para a cultura , oriundos de estatais como a Petrobrás, é quase total, principalmente depois de deflagrada a  Operação Lava Jato que ainda esmiúça os negócios da empresa.  Também as empreiteiras, que aqui e ali patrocinavam esses projetos, sob a benção da Lei Rouanet,  os repasses foram suspensos,  pelo menos enquanto  não cessar o efeito dominó provocado pela operação policial.  O carnaval este ano em Salvador, vitrine do estado para o turismo, viu esse enxugamento de verbas ser reduzido de R$ 10,5 milhões em 2014, para R$ 2,3 milhões este ano.  Nem a crise internacional de 2008, que ameaçava o capitalismo ocidental,   abalou os projetos de mecenato para a cultura.  Durante aquele período ainda permanecia a visão  estratégica da Petrobrás de que o patrocínio à cultura agregava reputação e valor simbólico à sua marca. Hoje a realidade é outra. Apanhada na baixa da maré, nadando sem calças, a Petrobrás , que já foi ao lado da Caixa Econômica e do Banco do Brasil, o trio de ouro do incentivo à cultura brasileira,  amarga dias de angústia com a perda significativa do seu próprio valor. Também de mercado. Pior é que o que acontece hoje com a estatal do petróleo, ameaça  ocorrer com a Caixa e com o BB, quando forem submetidos à lupa da justiça , por conta das investigações que  se aproximam , cada vez mais, dos fundos de pensão. Não bastassem as más notícias para o mundo da cultura nacional, O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que em 2014 foi o maior investidor da Lei Rouanet, com R$ 54 milhões , passou a integrar o rol de instituições sob suspeita , se transformando agora no mais novo alvo da CPI aprovada no âmbito da Câmara dos Deputados.           Se nas ditaduras a verdade é a que primeiro perece, nas economias que abraçam o capitalismo de estado a cultura é logo vitimada, assim que a crise e a polícia  tocam a campainha da porta do Estado.   A frase que  foi pronunciada:Já vi uma moça, uma linda moça, que dos treze aos vinte e dois anos sonhava em ser mulher e, daí por diante, desejava ser homem. Jean de la Bruyere   Modesto demais Ao passar pelo Coral do Senado, o senador Caiado ouviu o comentário sobre a beleza e potência da voz dele. Respondeu sorrindo: Quando canto Parabéns todos se afastam!   Escolas Habite-se é uma exigência onde garante que as normas estabelecidas pelo governo serão cumpridas pelos responsáveis que assinam o projeto da construção. Por incrível que pareça o próprio governo ocupa imóveis sem o documento.   Incrível Por falar no assunto, moradora do Lago Norte pediu o habite-se e só receberá quando as pedras portuguesas forem retiradas da calçada.

 
Só DNA 
Depois de casos traumáticos em maternidades de Brasília, quem sofre agora é Cirlene da Silva Cunha, 27 anos. O segurança achou estranha a diferença das pulseiras da mãe e filha. O fato que ocorreu em Santa Maria ainda não está solucionado.

Mais cuidado

Ciplan na Fercal incomoda os moradores de forma intensa e perigosa nesses meses de seca. A poeira do cimento é espalhada pelo ar deixando crianças e idosos com problemas respiratórios.

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Quem ama, educa!

               “A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida… Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!”  Içami Tiba   Içami Tiba, falecido neste domingo último, aos 74 anos, pertence  àquela pequena elite de seres, cuja a missão singular no planeta é resgatar o humano dentro das pessoas, possibilitando seu desenvolvimento integral e harmonioso com o mundo a volta. Educador , psiquiatra de renome internacional e fundador do Instituto  Sedes Sapientiae,  Içami Tiba foi autor de mais de 40 livros de sucesso, realizou milhares de palestras, onde a educação e a psicoterapia de adolescentes e famílias eram , ao lado de outros tópicos na área de saúde mental , o tema central. Otimista quanto as possibilidades infinitas do ser humano e “Positivador” ,como todo educador deveria ser, Içami Tiba se converteu em referência definitiva para psicólogos e psicanalistas do Brasil e do exterior.  Segundo pesquisa feita pelo IBOPE em 2004, a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM), para indicar qual o profissional de maior admiração e referência na área de psicologia, Içami Tiba foi o nome apontado, ficando atrás apenas de Sigmund Freud e Gustav Jung. Costumava dizer que “a educação não pode ser delegada somente à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre”. Apesar de sua formação científica, valorizava  e destacava a necessidade de desenvolvimento da espiritualidade. Neste ponto chegou a afirmar: “os responsáveis que levam o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia.” O Instituto criado por ele em 1977, com sede em São Paulo , em pouco tempo se transformou em  referência não só na defesa dos direitos da pessoa e do cidadão, mas sobretudo, tendo como meta “a responsabilidade na transformação qualitativa da realidade social, estimulando todos os valores que acelerem o processo histórico no sentido da justiça social, democracia, respeito aos direitos da pessoa.” Numa época em que até nossas lideranças políticas mais destacadas e poderosas são desmascaradas pelas investigações feitas na justiça, a figura de Içami Tiba é mais do que necessária ao país, nem que seja para trazer um alento  e uma voz de esperança, reascendendo a crença de que vale a pena em acreditar que dias melhores virão.   A frase que foi pronunciada: “Não é errando que se aprende, mas sim, corrigindo o erro.” Lição deixada pelo educador Içami Tiba     Oftalmed Jonathan Lake do Hospital da Visão, embarcou rumo a Roraima no último dia 31. O especialista e voluntários brasileiros participam de uma expedição para prestar atendimento aos índios da região. A missão do bem vai durar 10 dias.   Uma pena  Depois de receber vários elogios sobre uma funcionária  da biblioteca Rui Barbosa de Sobradinho busquei o nome da servidora para elogiá-la na coluna mas ainda não consegui. Atenção Sr. Ari Luiz Alves Tae, diretor do CEM 01. Ajude-me a promover os bons funcionários!   Desânimo Por falar nisso, minha amiga designer e artista plástica Fátima Bueno tentou doar livros para escolas públicas e obteve respostas estarrecedoras: “Não temos estrutura física, nem bibliotecárias para organizar e atender os alunos.”   Embate Por enquanto algumas tentativas de incentivar a leitura foram dadas por entusiastas na Asa Norte, com Luiz Amorim que teve que enfrentar os carroceiros que vendiam os livros a kilo. No Guará, Lucas Rafael se deparou com a ação de vândalos que queimaram as bibliotecas –geladeiras.   Sugestão Aliás, o governador Rollemberg poderia entregar à população as estações da polícia que estão desativadas nas quadras, para que as prefeituras transformasse em bem comum.  Não faz sentido ter postos policiais ociosos enquanto poderiam servir à educação da população.   Parceria Empresários de Brasília precisam aparecer mais em atitudes positivas. Escolas buscam parceiros para patrocinar bibliotecas, oferecer prêmios literários,  incentivar jornais e blogs de estudantes, oficinas de teatro e música que concretizem a Lei de Diretrizes e Base de Educação.   Lá e cá Uma criança de 3 anos de idade recebe informações na escola sobre os símbolos nacionais. Escolhe a bandeira certa e balbucia o Hino Nacional. Isso em escolas da Europa. Aqui no Brasil, hino e bandeira só em jogos de futebol. País que não tem auto-estima, não é patriota. Que falta fazem as aulas de Moral e Cívica!   Decepção Monumentos de Brasília e igrejas do interior levam mais ou menos o mesmo tempo para terminar reformas. Com a diferença que os monumentos candangos reformados duram no máximo 5 anos sem precisar de novas reformas. Os turistas estão decepcionados com tantos locais fechados.

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Humanidade fora do trilho   Sem razão, o homem é bicho. De todas as mutilações possíveis contra o ser humano, talvez a mais prejudicial seja justamente a mutilação da razão. Eurípedes dizia que Deus primeiro enlouquece aqueles a quem destruir, o que em seu sentido mais amplo significa que ao fazê-los loucos,  Deus já teria decretado o fim de sua criação antecipadamente. Tirando-lhes a  razão, ceifou também o sentido da vida e da compreensão da natureza em volta. É cada vez mais comum, nos dias que se seguem, a afirmação de que a humanidade parece ter enlouquecido de vez.  As imagens  exibidas na última semana, mostrando um corpo inerte de um homem caído nos trilhos da linha férrea,  na qual uma composição de trem de passageiros é orientada, com frieza, a passar por cima do cadáver, reforçam essa tese.   São cenas que revelam e trazem consigo  parte da explicação que confirma o grau de transtorno  mental em que, sem perceber, nos encontramos mergulhados nos dias atuais. O desprezo pelo semelhante é o desprezo por nós mesmos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 400 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de transtornos mentais, sendo que entre 75% e 85% dessas pessoas não têm acesso a tratamento adequado. No Brasil, as estimativas são de que aproximadamente 24 milhões de pessoas apresentam doenças e transtornos mentais. Dessas, cerca de 5 milhões, apresentam transtornos em níveis que vão de moderado a grave. Na avaliação da ONU, o acesso precário ao tratamento adequado  eleva ainda mais o problema. Entre nós, a preocupação do Estado com o problema é recente. A chamada Reforma Psiquiátrica, acabando com os manicômios ou “depósitos de doentes” , data de 2001. A partir daí começou-se a dar uma nova perspectiva de tratamento com enfoque na valorização do ser humano, e na aceitação de que o transtorno mental, além de uma doença é também um problema social que requer um envolvimento de toda a sociedade, principalmente da família.   No lugar dos antigos manicômios foram implantados os chamados Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), distribuídos em números insuficientes e desiguais pelo país, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. Castigo dos deuses ou apenas um problema de saúde,  no imenso leque que caracteriza se uma pessoa é ou não louca (já que visto bem de perto ninguém é normal) , o fato é que nossas ruas estão cada vez mais repletas de pessoas que precisam ser observadas com reservas. Isso vai acontecer enquanto não houver preocupação com nossos semelhantes.   A frase que foi pronunciada: “Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens?” Guimarães Rosa   Hoje Cartas ao Poeta Dormindo. Organizado por Marcos Linhares, a coletânea dos escrivinhadores traz a beleza do sonho registrado por gente da cidade que admira João Cabral de Melo Neto. O lançamento da 2ª edição será hoje no Carpe Diem a partir das 18h30.   Quem Além de Inez  e Luis, filhos do poeta, na edição lançada amanhã os textos são de: Alessandra Pontes Roscoe, Denize Bacoccina ,Rudolfo Lago,  Claudio Dantas Sequeira , Severino Francisco, Ronaldo Costa Fernandes ,Maurício Melo Júnior, Lília Diniz, Dora Galesso, Lucília Garcez, Sérgio Almeida e  Edmílson Caminha.   Marca Até o Avaaz, site originalmente estrangeiro que estimula petições populares está pedindo ajuda financeira. Por email, chega a correspondência com valores diferentes para doações. O site ativista que começou com três milhões de e-mails já domina uma base de 42 milhões de endereços eletrônicos.   Provedor Aliás por falar em queda de portal o FatoOnline também está passando maus bocados com o provedor.   Greve Tudo bem que as propinas sejam parceladas. Negócio sujo não tem que seguir a lei. Mas se os salários podem ser parcelados o trabalho também pode. A reclamação era dos funcionários públicos que tiveram proposta de receber aumento em parcelas.   Legislação Até os britânicos estão se esbaldando em criticar o Brasil. A última do Financial Times diz que o Brasil passa de ‘motor’ a ‘homem doente’. É isso o que acontece quando os legisladores não primam em proteger a reputação das pessoas. Há países onde a lei é severa se alguém for acusado de algum crime se não tiverem provas antes de levar o fato a público. Está aí uma sugestão aos senadores. Liberdade de imprensa e democracia séria são irmãs.  

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HISTÓRIA DE BRASÍLIA Não se pode admitir, que ano e meio depois da inauguração da cidade, o SIA ainda esteja sem água, luz, esgotos e asfalto. As estradas estão péssimas, e todo o mundo tem que ter em casa: fossa, poço e gerador. (Publicado em 20/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA A sugestão ideal partiu do próprio dr. Afrânio: luz para o SIA de meia noite às cinco da tarde, para não sobrecarregar demais a iluminação da cidade. É uma solução de emergência, mas ideal para os que ali estão estabelecidos. (Publicado em 20/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA Outra reivindicação do SIA: telefone. Como é impossível no momento, as firmas poderiam obter isenção da Comissão Técnica de Rádio para que utilizassem equipamento UHF e VHF para comunicação entre seus escritórios e oficinas. (Publicado em 20/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA Relógio de ponto no Planalto. A decisão é do sr. João Braz, que está pondo muita ordem no Palácio. A portaria, também, melhorou, e muito. Pessoal atencioso e bem educado, dá todas as informações. (Publicado em 20/08/1961)   HISTÓRIA DE BRASÍLIA Aliás, a portaria eficiente é trabalho do Maurílio Santos, antigo contínuo do general Dutra, ao tempo do ministério da guerra. Eleito presidente, o Marechal levou Maurílio para o Catete, e dali para o Planalto, onde presta eficiente serviço. (Publicado em 20/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA Está passando à categoria de “tradicional”, o Hotel de Turismo. Com a inauguração do “Nacional”, no centro da cidade, O Palace Hotel passou a ser o hotel de repouso. Seus vastos salões são uma mensagem lúgubre de quem foi Rei e não é mais Majestade. (Publicado em 20/08/1961)

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Idosos não foram convidados para o futuro
Para um governo que não consegue operar adequadamente nem com os problemas atuais, a questão do futuro , parece, vai ser empurrada para frente, para novas gestões, sine die. Se para o governo existem hoje questões mais prementes  e de difícil resolução, para aqueles empreendedores privados ligados às questões de saúde pública, a mudança no perfil etário da sociedade brasileira pode representar a abertura de novas e promissoras oportunidades. 
Neste sentido, já se observam, em diversas partes do país,  iniciativas de toda ordem procuram atender essa nova oportunidade que se abre. Não é à toa que se tem verificado, em todo o país, a abertura de novos cursos e especializações nas áreas de gerontologia e geriatria. Essas novas especialidades médicas abrangem tanto a promoção da saúde, como a prevenção e o tratamento das doenças próprias da idade, indo inclusive até aquelas áreas que cuidam da reabilitação funcional.
 O que se tem pela frente é um país que envelhece e que, por isso mesmo, reclama por uma nova abordagem dessa realidade. Esse fenômeno não ocorre somente no Brasil. Segundo a ONU (Fundo de Populações),  uma em cada 9 pessoas no mundo tem 60 anos ou mais, e estima-se que esse número passe para 1 em cada 5 pessoa por volta de 2050. Em 2050, estima-se, haverá mais idosos que crianças menores de 15 anos, quando haverá 2 bilhões de pessoas consideradas idosas no planeta ou 22% da população global. O mesmo estudo prevê que nestes números, as mulheres serão maioria.
 Diante dessa nova realidade, a figura do médico especialista em geriatria será , doravante, muito mais requisitada . Uma prova de que esse novo fenômeno já se faz presente entre nós, é a realização na cidade de Maceió do VIII Congresso  Norte Nordeste de Geriatria e Gerentologia, que nesta edição irá tratar do tema “Envelhecimento e o desafio do cuidar”.  Também a série de Congressos  e Jornadas  listados abaixo que estão programadas para acontecer em todo país, reforçam a importância que este assunto vem tendo para os brasileiros. Veja o quadro dos Congressos de idosos que acontecerão esse ano no Brasil. Só nesse ano encontros sobre idosos serão sediados no Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Ceará e São Paulo.
III GERES – I Jornada nas Montanhas da SBGG-ES Data: 31/07/2015 a 02/08/2015
Local: Pedra Azul, Espírito Santo
Mais informações: (27) 3324-1333 ou sbgges@uol.com.br
VIII Congresso de Geriatria e Gerontologia de Minas Gerais
Data: 27/08/2015 a 30/08/2015
Local: Ouro Preto – MG
Mais informações: www.congressogeriatria.com.br
GeriatRio 2015 – Promovendo o envelhecimento seguro
Data: 03/09/2015 a 06/09/2015
Local: Hotel Royal Tulip – Rio de Janeiro / RJ
Mais informações: www.geriatrio2015.com.br
COGER 2015
Data: 01/10/2015 a 03/10/2015
Local: Palácio da PAZ – GOE-MT – Av. do CPA – Cuiabá – MT
Mais informações: www.coger2015.com.br
Jornada Pernambucana de Geriaria e Gerontologia
Data: 16/10/2015 a 17/10/2015
Local: Auditório do Real Hospital Português
Mais informações: www.gerontorecife.com.br
IV Jornada Cearense de Geriatria e Gerontologia
Data: 22/10/2015 a 24/10/2015
Local: Fortaleza – CE
Mais informações: www.jornadagerice.com.br
9º Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia – GERP15
Data: 19/11/2015 a 21/11/2015
Local: Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo (SP)
Mais informações: www.gerp2015.com.br
Vale salientar ainda a tentativa do governo federal de assumir sua parte diante do envelhecimento da população, mormente o Decreto nº 8.114 de 2013 que estabelece o chamado Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo  institui a Comissão Interministerial para monitorar e avaliar ações em seu âmbito e promover a articulação de órgãos e entidades públicos envolvidos em sua implementação.  Logo em seu artigo 1º pode-se ler : “Art. 1o  Fica estabelecido o Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo, com  objetivo de conjugar esforços da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, em colaboração com a sociedade civil, para valorização, promoção e defesa dos direitos da pessoa idosa.”   De acordo com as últimas estatísticas apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o número de idosos (pessoas com mais de 60 anos) pulou de 10,7 milhões em 1991 para 23,5 milhões em 2009. Somente entre 2009 e 2011 esse número aumentou 7,6%, ou seja, cresceu 1,8 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo houve uma redução no número de crianças de até 4 anos, passando de 16,3 milhões no ano 2000, para 13,3 milhões em 2011.  
A frase que foi pronunciada:
“Velho sim, velhaco nunca!”
Ulysses Guimarães

Denúncia
Atestados médicos continuam sendo alvo de investigações. Esquema de venda do documento é certo da falta de punição. Tão certo, que é possível adquirir por pouco mais de R$50 perto do Hospital de Base. Hora de a Secretaria de Saude convocar funcionários para fiscalizar o ilícito.
Auditoria já
Passando a vista em gravações de discursos, um deles prende a atenção. Senador Magno Malta diz ao senador Aécio Neves que foi um livramento o senador não ter chegado à Presidência da República. Isso faz pensar que já passa da hora da necessidade de uma auditoria isenta, internacional e com metas reais nas contas do governo. A “herança maldita” recebida pelo PT não era de um país destruído economicamente como será o “ bendito legado”  deixado pelos petistas.

Contas fechadas
Atenção. O pagamento de Impostos que deveriam ser revertidos para Educação, Saúde, Transporte, Segurança e Lazer não o são por duas causas. A corrupção e o pagamento de pessoal ativo e não ativo. Certo é que com o envelhecimento da população essa conta precisa mudar.

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Brasil não está preparado para o envelhecimento da população
Pesquisadores que há anos estudam o perfil social do país são unânimes em constatar que o ritmo acelerado e crescente de envelhecimento da população brasileira, fenômeno  que ocorre conjuntamente com a redução do crescimento da população, provocará, em poucos anos, uma profunda modificação na realidade socioeconômica da nação. 
Pior é que , diante do quadro que está por vir, o Estado ainda  não está preparado para os novos desafios que se anunciam. A questão se resume numa equação simples de armar, mas de difícil solução. De um lado cresce o número de idosos, que irá demandar maiores esforços e gastos da Previdência. De outro, a diminuição da população acarretará também a redução daqueles que contribuem para o sistema, desiquilibrando assim uma balança que já vinha apresentando problemas anteriormente.  
Alguns analistas alertam que essa nova realidade vai requerer, no mínimo, um crescimento do PIB da ordem de 3,3% ao ano. Para uma economia em  processo de recessão acentuada, a conta parece não fechar nem a médio prazo. Estimativas da Segurança Social dos Estados Unidos, mesmo com regras mais rigorosas, a previsão é que a bomba venha a explodir em breve. Para se ter uma ideia em 15 anos o envelhecimento da população causará um déficit de mais de R$72 bilhões ao sistema. Hoje, o número de pensionistas no sistema norte americano de Previdência recebe cerca de 5% do PIB ((Em reais, R$1,4 trilhão).As previsões para 2018 é de R$ 4 trilhões com pagamento previdenciário. Jeffrey Brown ensina a conta: ou os impostos aumentam ou os benefícios diminuem. Vale ressaltar que os aposentados americanos pagam imposto sobre os rendimentos seguindo as alíquotas de quem está na ativa. Ninguém por lá pensou em estimular nascimentos.
 O quadro atual no Brasil, aponta para uma falência generalizada nos sistemas de amparo da Previdência, o que pode por em risco o futuro de toda uma geração de trabalhadores.  À primeira vista,  a solução para o dilema dessa equação seria a adoção de políticas visando incentivar o nascimento de mais crianças (contribuintes ativos) , ao mesmo tempo em que seriam revertidos , para cima, os índices de crescimento econômico. Como nem uma coisa,  nem outra vem sendo feitas, o resultado aponta para um futuro bastante nebuloso. 
A frase que foi pronunciada:
“Pessoas jovens e bonitas são acidentes da natureza; pessoas idosas e bonitas são obras de arte.”
Eleanor Roosevelt
Em gana
Argumento bem fundamentado contra multas do Detran e DER são pardais estrategicamente colocados com velocidades abaixo da necessária apenas para multar. Se a redução de velocidade é obrigatória para a segurança dos motoristas, quando um pardal que limitava em 60Km/h  passa a limitar em 50Km/h ou em uma pista em que a exigência passa de 80km/h para 50km/h ou 60Km/h a instalação do aparelho é claramente feita por má fé.
Flagrante
Foi chocante ver as imagens da ação policial no Setor Primavera entre Taguatinga e Samambaia. A ação da Agefis e Polícia contra invasões precisa ser preventiva. Casal não quis sair do barraco. Com o chute do policial a porta foi arrombada. Saem primeiro mulher com criança no colo e uma menina. Quando o homem da casa aparece leva um chute e cai. Ação completamente desnecessária.
Queremos Uber
Brasília foi um exemplo de futuro que despertou fé e incredulidade. Agora é preciso reconhecer. O Uber é o taxi do futuro. Acabou o corporativismo. Atendimento de excelência, rapidez, confiabilidade, preço pago antes da corrida. É tudo o que a população quer. Quanto ao exercício ilegal da profissão, é melhor abrir os olhos. O conceito está mudando.
Mais futuro
Aliás é interessante observar que com o advento da Internet a mão do Estado vai ficando mais vazia com impostos cobrados. Uma loja física paga aluguel, água, luz, IPTU, se for comprada paga ITBI, etc. Com uma loja na Internet as contas a pagar são mínimas.
CulturArte
Cristiane Bukowitz, Diretora de Gestão de Pessoas e Administração do BRB comemora os novos contratos em cultura e esporte. A cidade ganha mais quando os artistas são daqui.  O CulturArte é um projeto recente e bastante elogiado.
Cuidado
Ao deixar um bilhete no carro da senhora que estacionou na vaga de deficiente o cidadão imbuído de um controle social desmedido não imaginava a repercussão do ato. Há dezenas de doenças que dão autorização para o uso de vagas para deficientes. Nem todas,  o motorista precisa estar em uma cadeira de rodas. Foi o caso citado. Com esclerose múltipla, a motorista mostrou à imprensa como se sentiu ofendida.

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Quando a inflação entra as portas se fecham  Basta uma caminhada pelas principais ruas de comércio, em Brasília ou qualquer outra cidade do país,  para se constatar os efeitos perversos da crise econômica sobre o terceiro setor. Em muitas cidades já é comum encontrar ruas e quarteirões inteiros repletos de lojas fechadas ou em vias encerramento das atividades. Galerias e Shoppings  que esbanjavam charme com lojas diferentes e criativas hoje estampam placas de “aluga-se” ou “ passa-se o ponto”. A crise no comércio ceifa indiferentemente lojas de luxo e populares. Naqueles poucos estabelecimentos que ainda resistem aos ventos da falência crescente, os vendedores estão desocupados, sem ter a quem atender. O comércio varejista talvez seja o setor da economia que melhor  retrata as consequências de um ciclo econômico que vai perdendo força de forma acelerada.  Até agora o fechamento das lojas no DF tem custado o emprego de mais de dois mil trabalhadores e há perspectiva de que as coisas piorem e mais gente seja despedida.  Para o Sindivarejista do DF aproximadamente mil e trezentos estabelecimentos fecharam as portas, numa média de mais de seis loja por dia. A Medida Provisória nº 8.479/2015 baixada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, criando o programa de Proteção ao Emprego (PPE), ainda ensaia os primeiros movimentos.  Também a  redução temporária (por doze meses )  na jornada de trabalho  em até 30%, com a respectiva redução proporcional nos salários, ainda não surtiu os efeitos esperados e tem emperrados nas negociações nos sindicatos. As  avenidas W3 Norte e Sul , que já vinham apresentando problemas de fluxo de comércio, são, dentro do Plano Piloto as que mais apresentam os sinais de decadência comercial. O abandono dessas importantes vias de comércio pelos empresários, devido aos preços do aluguel e ao fraco desempenho do setor, tem reflexos negativos diretos em outras áreas da economia, atingindo inclusive o turismo. Para quem visita a cidade e constata a realidade local com centenas de lojas fechadas, paredes pichadas, falta de iluminação, sujeira  e falta de segurança, fica a lembrança de uma cidade decadente, como de resto esta a maioria das cidades brasileiras.

A frase que não foi pronunciada: “Leges bonae malis ex moribus procreantur.” Ditado que funcionava em Atenas. “Dos maus costumes nascem as boas leis.”

Respeito Antero Ferreira Lima está  com a denúncia pronta contra bancos para entregar ao Ministério Público. O diretor da União dos aposentados e COBAP não obteve respostas às cartas enviadas à Febraban a Cooperativa Brasileira de Aposentados e Pensionaistas. Por isso resolveu seguir outro caminho em busca de uma solução. Acontece que há bancos que se recusam a atender idosos e os encaminham para lotéricas ou caixas eletrônicos. “Nós nos sentimos mais seguros dentro das agências. Isso precisa ser respeitado, doa a quem doer, disse o Sr. Antero.

Horta Diversas publicações da Embrapa dão as diretrizes de como se montar e manter uma horta. Para quem tem grande espaço ou não. Aí está uma leitura que vale a pena. Cebolinha, salsinha, manjericão e tomate cereja cabem em uma horta de apartamento. Leiam Horta em Pequenos Espaços.

Conquista Enfim o alvará de construção ampliando o Hospital da Criança no DF. O governador Rodrigo Rollemberg entregou o documento nas mãos de Deise Kusztra. A previsão para o início nas obras é no mês de agosto e o término é no próximo ano. Perigo Expostos à radiação profissionais e pacientes. Depois da matéria divulgada na imprensa sobre o risco que correm os profissionais de hospitais públicos sem proteção em exames radiológicos, leitores lembram que o próprio paciente em clínicas particulares precisam cobrar proteção para o pescoço quando vão fazer exame de mamografia  

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Qualquer caminho serve para quem não tem rumo No livro Alice no País das Maravilhas ,de Lewis Carrol, escrito há 150 anos, talvez esteja uma pista que revele aos brasileiros a  situação em que se encontra hoje a atual ocupante do Poder Executivo e por extensão, o próprio país. Alice cai em um buraco no jardim, numa metáfora em que sugere que “ela caiu  em si mesma”. No mundo fantástico em que passa a atuar , a personagem se depara com um gato sobre uma árvore. Aturdida com a nova realidade e sem saber para que lado deve seguir , pergunta ao gato: Para onde vai essa estrada? – O gato responde com uma pergunta: Para onde você quer ir? – Alice confessa: estou perdida. Então o gato arremata: Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.  A cada plano que lança, com pompa e circunstância, guiada apenas pelo receituário contido na cartilha do marketing mágico, a presidente vai mostrando à um país boquiaberto que não sabe como sair do país das maravilhas que ergueu para si e no qual contribuíram todos aqueles que ela ainda crê serem seus amigos fraternos de jornada.  Pode ser que dessa ficção em que mergulhamos todos de cabeça, venha à tona uma lição prática, que ensine à uma nação ainda aprendiz nas artes da democracia, que o modelo imperial de presidência, perdulário e arrogante, não serve mais para um país que anseia a modernidade. Muito menos serve o outro modelo de governo de coalisão, onde todos querem, a qualquer custo, apenas o bônus ou a parte boa da maçã. Economistas são unânimes quando declaram  que o país adentrou naquele terreno pantanoso da economia denominado déficit estrutural que seria , mais ou menos parecido quando um corpo perde sua ossatura e sustentação, resultando daí num organismo incapaz de se por de pé. Na distância que separa o país criado pela imaginação de nossa Alice e a realidade das ruas que se avoluma, talvez esteja o caminho que leve de volta ao Brasil que nos pertence de fato e de direito.

A frase que foi pronunciada:

“Nós aqui sabemos o que deveríamos ter feito ontem, e sabemos o que devemos fazer amanhã, mas nunca sabemos o que devemos fazer hoje.”  Lewis Carroll em Alice no país das maravilhas

Partida Vadim Arsky se despede dos colegas da Universidade de Brasília e da cidade. Parte para pós doutorado na Flórida em agosto. É bom que saiba que fez falta na festa da Embaixada da França.

Dos melhores Por falar em música, em Fortaleza aconteceu o CVII Festival Eleazar de Carvalho. Com a direção artística de Sonia Muniz de Carvalho os concertos foram franqueados ao público. Belo programa para se organizar e participar em 2016.

Honra ao Mérito Lá estava um quadro em homenagem a Maria Augusta Erich de Menezes. Maria do Barro foi uma das pessoas que mais trabalhou pelos marginalizados do DF. Sem apego algum, nunca deu nada de graça. Quem queria tijolo fazia telha. Quem queria dinheiro ajudava com a horta comunitária. Até hoje um pedacinho do seu trabalho sobrevive em Planaltina DF e na Barrolândia. Há que se registrar que Weslyan Roriz foi sua amiga até os últimos momentos.

Golpe livre Inmetro tem que se fazer mais presente para inibir o golpe da indústria. Apesar dos preços subirem os produtos estão definhando. Outro dia a amiga Maria Lucia Simões mostrou uma caixa de bombons Garoto ilustrada internamente com chocolates enormes e os filhotinhos soltos. Além disso, sabores estranhos reforçaram o sentimento de estar sendo trapaceada.

Por todo lado Está programado para 3 de setembro um projeto que vai aproveitar embalagens para divulgar a arte de Brasília. Sacos de pão seriam o primeiro passo. Há tempos a Kibon teve um projeto similar que espalhou grandes pintores nos armários da cozinha. Cadernos também têm sido usado com sucesso como veículo de divulgação de arte.