Categoria: Íntegra
circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br
Interina: Circe Cunha
Colaboração Mamfil
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Trincheiras da cidadania completamente expostas Quando, na agonia em se transformou a atual administração federal, o governo anuncia solenemente que “vai cortar na própria carne”, não tenham dúvidas: a carne será a sua. Todavia, não há o que temer. O escalpe retirado dos cidadãos será feito com talheres de prata. Para isto o Palácio do Planalto já destinou R$ 215 mil para a compra desses utensílios , por meio de pregão eletrônico que acontece hoje. O instituto que permite ao governante da hora escolher seu sucessor, como se o poder fosse hereditário, custa os olhos da cara para os brasileiros. Reza a lenda que o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia quebrou o Banespa, então o maior banco da América Latina, apenas para eleger Luiz Fleury, seu continuador no Bandeirantes. Hoje essa façanha parece coisa pequena, comparado ao que foi feito com o país, quando Lula resolveu instalar seu “poste” para iluminar o Brasil. A conta ainda não fechou e talvez leve ainda uma geração inteira , até que se conheça, ao certo, o quanto custou aos brasileiros essa estratégia “clarividente”. A nova derrama em impostos que será anunciada para acudir as contas públicas, carece, contudo, de um “detalhe” essencial que lhe concede legitimidade oficial: a credibilidade. Perdida em algum canto do espaçoso Palácio, esse item fundamental, retira dos governantes a autoridade moral para administrar o país e, sobretudo, cobrar tributos. O salto dado nos valores da folha de pagamento da maquina inchada passou de R$ 75 bilhões a dez anos atrás, para R$ 240 bilhões. Atualmente, diz muito, mas não o suficiente para que se entenda o passivo relegado à sociedade pelo Estado. A renovação da frota de carros do Legislativo, trocado por carros de alto luxo, também é um detalhe nessa conta. Como é detalhe ainda os R$ 300 milhões gastos, apenas em auxílio moradia para os magistrados. De detalhe em detalhe, a ferida aumenta e a hemorragia idem. O preço pago pelo sonho de o país se sentar no Conselho de Segurança da ONU, ainda não foi contabilizado também. Da mesma forma ainda não será agora que os cidadãos irão conhecer o quanto custou para a nação o silêncio e a omissão de entidades como OAB, ABI, CNBB, UNE e outras do gênero, que outrora eram conhecidas pela importância que tinham como trincheiras da cidadania. Essa, sem dúvidas, não tem preço.
A frase que não foi pronunciada: “Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de ter roubado!” De Rui Barbosa para os corruptos
Ódio Na comissão de frente foram alguns funcionários da Presidência da República para Terezina, organizar a visita da presidente. Ao ver o veículo identificado a fúria da população deixou os funcionários temerosos inclusive pela própria vida. Agora sim, deu para entender a muralha que separou o povo da presidente. Quem determinou, sabia o que estava fazendo.
Pulverizar Senadoras usam a cota da impressão para divulgar por todos os cantos do país a Lei Maria da Penha. A senadora Vanessa Grazziotin avisa que quem precisar da lei é só pedir.
Catalizador Violência doméstica e violência contra a mulher têm oscilações nas estatísticas. O certo é que o álcool e os ciúmes são fatores que desencadeiam a violência.
Herói Se o cigarro causou a morte de milhões de pessoas pelo mundo, o álcool também. Seja por violência ou acidentes de trânsito. Será que alguém com a coragem do senador José Serra, que enfrentou as multinacionais do fumo determinaria, no Brasil, regras além da Lei Seca para diminuir o consumo do álcool?
Memória Vale o registro de que a delegada Rosmary Corrêa, foi a primeira a instalar uma delegacia especial que atendesse só mulheres. Gislaine Doraide Ribeiro Pato, delegada da mesma época queria que os maridos soubessem que atacar a própria esposa era crime e eles seriam tratados como criminosos se o fizessem. Mesmo com todo o aparato da política pública os números apontam: A cada duas horas, uma brasileira é morta em situação violenta.
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HISTÓRIA DE BRASÍLIA O presidente da Câmara dos Vereadores de Nova Cruz, no Rio Grande do Norte nos telegrafa para informar que entregou ao subgabinete militar de Natal a documentação referente às sociedades fantasmas de Nova Cruz. (Publicado em 23/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA É bom que o presidente saiba que a previsão do tempo não está sendo feita em Brasília. Os funcionários estão mal acomodados, e a repartição não pode, até agora, atender ao bilhete presidencial sobre o assunto. (Publicado em 23/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Contrabando, o “Aletes”. Decisão honesta do Tribunal Federal de Recursos, dando ao povo a segurança de que a Justiça não faltou, como não faltaria. (Publicado em 24/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA O que os empreiteiros estão fazendo é muito pior, na questão do transporte dos candangos. Apenas cobriram os caminhões, mas não puseram bancos, e os homens são amontoados no escuro sem ventilação. (Publicado em 24/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Já que estamos falando em caminhões para transporte de gente, na Penha, São Paulo, o sistema ainda não foi abolido, continuando em pleno vigor. Partem da Praça da Sé para a Penha levando os candangos do asfalto (selvagem). (Publicado em 24/08/1961)
HISTÓRIA DE BRASÍLIA Vejam pelas coleções da “Tribuna da Imprensa” e vocês encontrarão primores. Uma fase, contra Jânio. Diz horrores. Uma fase de amores. Diz doçuras. Agora, oposição novamente. (Publicado em 24/08/1961)
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Fundado a partir do Tratado de Assunção em 1991, o mercado do Sul ou Mercosul, está prestes a completar um quarto de século de existência, tempo mais do que suficiente para a formação de opinião sobre a viabilidade prática dessa união. Nestes vinte e cinco anos, o quadro político na região teve uma reviravolta geral, principalmente com a ascensão de governos populistas nos principais estados membros. Mais do que um retrocesso, a chegada das autoproclamadas esquerdas ao poder, trouxe consigo uma cartilha de procedimentos ideológicos (reunidas à ermo, mas que resultaram num sarapatel que misturavam ideários do Foro de S. Paulo , bolivarianismo e outros exotismos) que foram estendidos à Aliança comercial. Essa “ nova integração da América Latina”, que passou a vigorar desde então, mudou os rumos do Mercosul, agregando o elemento ideológico aos tratados de comércio comum, o que , obviamente, resultaria numa estagnação do mercado, quando não de sua própria decadência. Os episódios envolvendo Paraguai e Venezuela , resumem um pouco dessa história. O fato é que para o Brasil , o Mercosul se tornou num elemento a mais de preocupação, justamente pelos entraves que coloca para o deslanche de acordos comerciais com outros parceiros fora do bloco. Hoje o Mercosul representa apenas 8,6 % do intercambio total de comércio do Brasil, recuando quase à metade dos 16% alcançados oito atrás. A crise econômica elevou ainda as restrições ao comércio de bens entre o Brasil e seus parceiros, fator agravado também com o aumento do protecionismo generalizado, o que tem levado o nosso país à uma posição de isolamento diante do Mercosul e das cadeias globais de comércio que se apresentam. Esse isolamento afetam também as negociações do próprio Mercosul . Destaque que três países firmaram acordos conjuntos com o Brasil e o Mercosul: Israel, Egito e Palestina, todos envoltos em conflitos internos de longa duração. A União Européia aguarda a anos que o Mercosul “redesenhe” seu modelo negociador para que possa estabelecer relações mais realistas. A liberalização tarifária proposta nas discussões sobre comércio entre os continentes ainda não despertaram o interesse dos parceiros. Também as chamadas convergências normativas regulatórias que poderiam deslanchar o comércio entre ambos ainda não saíram do papel. O principal produto das negociações comerciais do Mercosul com parceiros externos é a agricultura, que é ao mesmo tempo seu ponto forte e seu tendão de Aquiles. Neste setor os acordos e tratados são movidos, em grande parte pelo elemento “concessões agrícolas”, o que emperram as negociações e reduzem os debates a temas como incentivos e protecionismos. A questão do engessamento do Mercosul, por contradições internas já ganhou dimensão tal , que se fala inclusive, na saída do Brasil do bloco, solução negada, por enquanto pelas autoridades. A grave situação na Venezuela, arrastando a Colômbia para seu centro de conflito, representa ainda mais um elemento complicador para um bloco já cambaleante das pernas. Por seu tamanho e complexidade e, pelo muito que já foi construído até aqui, um recuo do Brasil seria muito mais prejudicial para todos sem exceção. Da mesma forma a manutenção de um mercado comum do continente nos moldes atuais, significa o emperramento do importante setor de comércio, ou , pelo menos sua manutenção em ritmo insatisfatório , dado o potencial do Brasil e de alguns de seus parceiros isoladamente. A questão que se coloca agora é se a manutenção do Mercosul vale ou não a pena para o Brasil. Na avaliação de um dos seus fundadores , o embaixador José Botafogo, presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), o Mercosul ainda vale a pena, sobretudo quando se tem em mente que nas negociações comerciais internacionais, ainda vale o lema: “a união faz a força”. Para o economista Roberto Gianetti da Fonseca, a alta volatilidade das economias dos países membros, e mesmo a instabilidade política regional propiciam um elemento desagregador do bloco. “Do ponto de vista jurídico e institucional, diz, as recorrentes violações tarifárias e regulatórias dos acordos do Mercosul geram descrédito para o bloco. Fica assim difícil, se não impossível, negociar acordos comerciais com outros parceiros como a União Europeia ou mesmo com os países vizinhos da Aliança do Pacífico. E quem se aproveita disso é a China, que oferece financiamentos de longo prazo à Argentina e à Venezuela em troca de acesso privilegiado a seus mercados e concessões tarifárias unilaterais.” Aliás, a entrada da China nestas relações propiciou um elemento a mais de desagregação do bloco, na medida em que aquele país fez aumentar os conflitos e as rivalidades entre os países membros ao forçar a transformação do Mercosul em área de livre comércio. A formação dos Brics , mesmo ainda em fase embrionária veio trazer um novo complicador ao bloco sulamericano, mais pelo poder dispersivo do que por outra razão de fundo prático. O fato inconteste é que a participação do Mercosul em nossa pauta exportadora encolhe a cada ano o que é agravado pelas amarras que são impostas ao Brasil nos acordos com outros países e blocos. Contaminado agora pelas utopias bolivarianas e distante do pragmatismo que se exige no mundo das relações comerciais o Mercosul transformou-se hoje no nosso “abraço de afogado”. Com ele , pelo menos vamos conhecer de perto o fundo do oceano, de onde poderemos apreciar melhor as paisagens fantásticas das fossas abissais.
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Lição de moral é tudo que o eleitor e contribuinte não precisa. “Entre o meu legado, eu acho que tem valores, inclusive morais, dos quais eu nunca abrirei mão. Eu diria que entre esses valores, eu, desde criança, quando lá em casa, as minhas meninas tinham discussão e tinha uma briga, eu dizia: ‘olha quem fez isso?’. Eu diria o seguinte: eu talvez brigasse mais com quem dedurou do que com aquele que fez o fato”. A lição, de fundo moral, foi feita por Marcelo Odebrecht, aos membros da CPI da Petrobrás , em audiência feita em Curitiba, na última semana. A pequena história de virtudes caseiras foi possível graças ao ambiente amistoso estabelecido entre os deputados e Marcelo Odebrecht. A sessão transcorreu num curioso clima de” rasga seda”, inclusive com elogios calorosos feitos pela maioria dos deputados à essa empresa, conhecida pelo volume significativo de recursos que destina as campanhas políticas. O presidente da CPI, Luiz Sérgio reconheceu de público que a Odebrecht além de ser uma “tocadora de obras”, fez doações a todos os candidatos a governadores, inclusive para as candidaturas a presidente da República. Com um ambiente tão amistoso assim, não é de se admirar que o propósito central da oitiva e que levaram os membros da CPI à Curitiba, às custas do contribuinte , foi deixado em segundo plano e o que passou a vigorar foi um bate papo entre confrades. Observada sob o ponto de vista do cidadão que acompanha o desenrolar dessa longa novela policial, a cena serviu para confirmar o poder e o prestígio secular de alguns magnatas da República, sobretudo daqueles que patrocinam as atividades políticas de vários partidos. A situação serve para confirmar o que sempre dizia o filósofo de Mondubim: “ quem aluga o traseiro, não escolhe onde sentar.” Faltou, talvez, a presença efetiva de um parlamentar comprometido com o país, que lembrasse àquele senhor que ele estava ali, na condição de preso sob suspeita de graves crimes contra o erário público, acusado, dentre outros delitos de formação de quadrilha, corrupção e outras contravenções penais. A plácida desfaçatez com que o dono da Odebrecht depôs aos membros da CPI, demonstra , de modo claro para todos, a fé cega desse empresário no seu exército de defensores , na lentidão da justiça e na gratidão da classe política que saberá reconhecer os favores prestados por esse “benfeitor” da República. A invocação de familiares e outros relacionamentos íntimos, num ambiente tão conturbado como o da Lava Jato , além de estratégia de advogados sagazes, serve para passar para a opinião pública o lado humano e cordial dos envolvidos no caso. Há duvidas do amor desse senhor por suas filhas. Educar é exemplo. A única certeza é sobre as intenções e estratégias quando resolve financiar a atividade política.
A frase que não foi pronunciada: “ César declarou que amava as traições mas odiava os traidores.” Plutarco
Farsa Não há como negar: os partidos e os próprios políticos estão em baixa perante a opinião pública. O descrédito com o modelo de representação atual , aqui e em outras partes do mundo, é visível e preocupante. O motivo desse desprestígio geral se deve a uma peculiar característica humana e que é exacerbada entre os políticos: o vício da mentira.
Farsa II Mentem tão verdadeiramente e com tanta ênfase que, até a verdade se vê constrangida em aparecer em cena. O fato que comprova e reforça esta tese é dado pelo número crescente de candidatos ligados as artes cênicas entrando para o mundo político, principalmente de comediantes. Aqui, como em outras partes do mundo, os atores descobriram um novo e promissor nicho profissional.
Drama Respeitadas as proporções, a América Latina também vive seu drama particular por conta das migrações desordenadas. No Brasil, a entrada de pessoas fugidas da miséria em seus países de origem, (caso do Haiti) conta muito mais com eficiência profissional dos chamado coyotes do que com a ajuda oficial e institucionalizada.
Drama II Para piorar a situação, o governo fantoche da Venezuela, resolveu fabricar sua diáspora particular, atribuindo aos pobres colombianos que vivem na fronteira, as mazelas que assolam internamente a pátria do bolivarianismo.
Desfile Por conta das hostilidades crescentes contra o governo Dilma, o desfile deste ano na Esplanada dos Ministérios foi feito sob rigoroso aparato de segurança. A ordem foi blindar a presidente das manifestações. O que poderia ser uma festa de cívica de congraçamento e cidadania, se transformou numa festa de uma mandatária amuada e com cara de poucos amigos.