Categoria: Íntegra
De livros sobre cultivo de hortas em pequenos espaços até DVDs, com boletins de pesquisa, a estante virtual da Embrapa está em pleno vapor na comercialização de publicações que podem ser facilmente adquiridas no portal http://www.embrapa.br/livraria.
É lamentável que o sr. Juscelino Kubitschek não tenha comparecido a nenhuma sessão do Senado, quando o seu lugar deveria ser na cadeira que o povo lhe deu. E mais: sendo um líder nacional, sua palavra não poderia faltar quando toda a Nação vive uma tremenda onda de boatos e incertezas. (Publicado em 28/8/1961)
Curioso notar, nos traços de personalidade da presidente Dilma, comportamento singular para pessoa envolta por enormes turbulências provocadas pelo processo de impeachment. Na opinião daquelas pessoas que em algum momento conviveram com ela, Dilma nunca escondeu seu caráter voluntarista, com fortes doses de arrogância, próximas da mais pura falta de educação. Esse comportamento, pouco amistoso e desconfiado, granjeou ao longo do mandato um sem número de desafetos, em variados graus de descontentamento. Diferentemente da personalidade vaselina e escorregadia de Lula, para quem todos têm um preço, e de Fernando Henrique, para quem a melhor arma está no diálogo diplomático estilo professoral, Dilma tem talento nato para espantar as pessoas à sua volta, com grosserias e mandonismos semelhantes aos de uma criança mimada e birrenta.
Para alguns desses muitos destratados pela presidente, o comportamento grotesco de Dilma parece ter se originado lá trás, quando experimentou overdoses de tortura pelo aparelho de Estado. Nesse ponto, psicólogos são unânimes em admitir que sessões de torturas, como as sofridas pela presidente, têm a capacidade de deflagrar mecanismos internos de autodefesa duradouros, que, em algum instante da vida, afloram com mais intensidade, criando espécie de armadura externa e permanente, provocando na pessoa estado latente de sobreaviso com relação a todos em volta.
Especialistas no assunto concordam que dentro da sintomatologia desses casos, existe sim a ocorrência de patologia específica, originada do processo traumatizante de demolição da pessoa em seus valores e convicções básicas. A vítima de tortura experimenta ainda espécie de desorganização, conhecida como esvaziamento narcisista, em que sua identidade e história são arrancadas de forma traumática, deflagrando nela um tipo de interiorização do terror ou de ferida aberta, sempre pronta para sangrar.
No caso do Brasil, em que o regime presidencialista ainda não se livrou das origens históricas, e por isso mesmo é exercido de forma quase imperial, com absoluta concentração de poderes, qualquer comportamento psicológico do chefe do Executivo que foge ao padrão geral se reflete imediatamente na cadeia de comando, com resultados sempre inesperados e insólitos.
Inconscientemente, ou não, a performance da presidente Dilma à frente do Executivo reflete em maior ou menor grau as experiências sofridas ainda na época da militância clandestina. O pior nesse caso é que os torturados agora são os milhões de brasileiros que sofrem com um governo caótico e que terão, por décadas, de recolher os cacos todos dessa loucura.
A honra nacional é uma espingarda carregada.
Émile-Auguste Chartier
Petrobras responde no portal da empresa todas as dúvidas da população. Há também a possibilidade de compartilhar os conteúdos pelo Facebook, Twitter, YouTube, no Google+ e no LinkedIn, redes em que a Petrobras tem perfil.
Roldão Simas Filho nos encaminha a seguinte missiva: COP21“Parece que a sobrevivência dos seres humanos na Terra está em risco devido ao clima do mundo, e que isso depende de ações humanas, o que é seriamente discutível. Dados ou dogmas? (…) Qual é a “lotação” da Terra? A finitude, em maior ou menor escala, dos recursos minerais — não renováveis por definição —, é a grave questão que deveria mobilizar os países.”
Projeto que tramita na Câmara Legislativa prevê a obrigatoriedade de intérprete de Libras em todos os órgãos públicos. Na justificativa do projeto, há a afirmação que não será necessário efetuar gasto algum. Basta que o órgão disponibilize funcionários para a capacitação. O autor é o deputado Robério Negreiros.
Ocultação de patrimônio é o comportamento padrão dos corruptos. O Banco Mundial aponta que 70% dos casos de corrupção no mundo envolvem contas bancárias anônimas, trustes ou imóveis em nomes de laranjas.
Uma parceria entre a Controladoria-Geral do Município e o Centro de Apoio à Incidência Anticorrupção fez, a partir de diálogo técnico sobre políticas públicas, sugestão de reformas para a transparência da gestão e o controle da corrupção na cidade de São Paulo. A proposta foi coroada com a abertura do cadastro imobiliário objetivando a total transparência nos dados disponibilizados.
Na ausência de uma força, um objeto continua a deslocar-se em movimento retilíneo e com velocidade constante. O enunciado, conhecido como Lei da Inércia, foi formulado pelo Sir Isaac Newton ainda no século 17 e explica, por exemplo, o que acontece quando alguém, dirigindo um carro em determinada velocidade, subitamente, por qualquer razão. Nesse caso, a tendência do corpo é prosseguir seguindo na mesma velocidade original. Para isso é que foram inventados os cintos de segurança.
Outra descoberta de Newton é que quanto maior a massa de um corpo, maior será a tendência para manter a sua velocidade. Aplicando os antigos ensinamentos do pai da física moderna à atualidade política brasileira, podemos inferir que diversas hipóteses sobre os desdobramentos da crise, cujo processo de impeachment, a ser instalado, parece ser o ápice de um movimento que teve início em janeiro deste ano.
A hipertrofia do Executivo, levada aos píncaros na atual gestão, por conta do chamado presidencialismo de coalizão ou cooptação, em que esse poder passa a engolir o Legislativo com mensalões e outros expedientes, como troca de favores ou propinas, explica, em parte, o fato de a presidente Dilma vir despencando vertiginosamente, como elefante atirado do alto da torre.
Os mais experientes do PMDB sabem e têm aconselhado ao vice, Michel Temer, a seguir em repouso, sem dar mais declarações, fingindo-se de morto. Nesse ponto, todos já se asseguraram de que o elefante foi lançado. A inércia dos fatos políticos, pelo aprofundamento da crise econômica e ética, pela ação da Polícia Federal, pela movimentação das ruas e por vários outros motivos, cuidará para que o elefante, a essa altura, já em pleno voo, vá ao encontro do chão inexoravelmente.
Os possíveis atritos para frear a velocidade do paquiderme que cai, como ensaiado por Fachin, no STF, ao suspender a instalação da comissão do impeachment, propondo novo rito, resultarão em força nula ou de resultado zero, se forem somados a enorme massa desse jumbo e a velocidade com que despenca.