Autor: Circe Cunha
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
jornalistacircecunha@gmail.com
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Enquanto avança na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei de autoria do governo (PL191), também conhecido de PL da mineração, vai levando, em seu encalço e cada vez mais, uma multidão de garimpeiros e aventureiros de toda a ordem e de todos os cantos do país para dentro das terras indígenas. O tal projeto que, obviamente tramita em regime de urgência para não dar tempo para que a sociedade acorde para mais esse absurdo, regulamenta, em sua ementa, o § 1º do art. 176 e o § 3º do art. 231 da Constituição: “para estabelecer as condições específicas para a realização da pesquisa e da lavra de recursos minerais e hidrocarbonetos e para o aproveitamento de recursos hídricos para geração de energia elétrica em terras indígenas e institui a indenização pela restrição do usufruto de terras indígenas.”
Traduzido numa linguagem clara e direta, o que o PL autoriza é a marcha da insensatez e até mesmo do que seria um genocídio anunciado e autorizado pelo Estado contra os povos indígenas, apenas para atender a sanha e o desejo de uma minoria política e econômica que exerce preponderância dentro do atual governo. Depois do PL do Veneno, aprovado, chega a vez agora desse monstrengo, liberando, legalmente, a invasão das terras e reservas indígenas. Nossa fotografia de momento perante um planeta que luta para sair do impasse do aquecimento global nunca esteve tão manchada.
Os relatos assustadores, que chegam a todo o momento, de diversos povos, sobretudo dos Yanomanis, mostram as consequências dessa infâmia a chocar os brasileiros e o mundo. Trata-se aqui de mais um episódio a macular nossa história com as tintas indeléveis do sangue de inocentes. Acometidos por uma espécie de transe febril pelo ouro, um distúrbio psicológico e profundo conhecido a milhares de anos aqui e em outras partes, centenas de homens brancos, em busca de metais e pedras preciosas, vão deixando nas matas virgens uma longa trilha de crimes.
É o que esses povos indígenas acreditam ser, dentro de sua cultura milenar, a maldição das pedras reluzentes a enlouquecer o homem branco, transformando-o em fera sem alma. Não só os garimpeiros parecem movidos por esse anátema, mas, principalmente, o próprio chefe do Executivo, que não esconde seu ódio pelos povos indígenas. Em várias ocasiões, esses povos vêm sendo atacados, inclusive perante a ONU, acusados de serem os responsáveis pelas queimadas na Amazônia, entre outros crimes.
Em pronunciamento, ainda como deputado, Bolsonaro chegou a lamentar que a nossa cavalaria, à semelhança do que acontecera nos Estados Unidos, tenha sido incompetente ao não eliminar os nossos índios. “Não tem terra indígena onde não tem minerais. Ouro, estanho e magnésio estão nessas terras, especialmente na Amazônia, a área mais rica do mundo. Não entro nessa balela de defender terra pra índio”, disse em 2015. Segundo ele, as reservas indígenas sufocam o agronegócio. Conhecemos muito bem o resultado desse feitiço e o que essa busca desenfreada pelo ouro tem provocado ao longo do tempo. A lista com os resultados dessa atividade primitiva de extração é longa e repleta de crimes de tod o tipo.
O que fica como subproduto dessa exploração são doenças, violência, assassinatos, estupros, muita miséria e devastação nas terras onde esses minerais ocorrem, sendo inexistentes quaisquer traços de progresso ou de melhorias, tanto para habitantes locais como para os forasteiros. Já vimos esse filme de horror em lugares como Serra Pelada. Sabemos também das consequências nefastas desse tipo de atividade. Mais do que isso, sabemos, muito bem, o fim dessa história e o rastro de destruição e de morte que deixa para trás.
Então por que seguir nesses intentos, aprovando, a toque de caixa, projetos como o PL 191, do Executivo? Caso venha a ser aprovado, como crê o governo e sua bancada de apoio, não será surpresa que em mais essa façanha, contra o bom senso e a ética humana, venha a ser apresentada mais uma acusação contra o atual mandatário perante o Tribunal Penal Internacional. Os brasileiros, que nada parecem saber dessa história macabra, figurarão como coadjuvantes de mais esse atentado, quer queiram ou não. Afinal, todo esse massacre é feito em nome do progresso da nação. Um progresso que já não é apenas o avanço da poeira, mas como diria o filósofo de Mondubim: “o avanço da mulher da foice”.
A frase que foi pronunciada:
“Nunca tratei de lobby e nem tampouco articulei qualquer reunião com lobistas. Trabalho em favor da legalização da atividade, em áreas legais, permitir a atividade em áreas que possam ter atividade econômica. Dentro de rigores técnicos e licenças ambientais, somente em áreas permitidas”.
Deputado federal Joaquim Passarinho, autor do Projeto de Lei 6.432 de 2019, que facilita a venda do ouro.
História de Brasília
Dá nesses vexames, as promessas que os candidatos fazem em nome da Prefeitura. A ligação da luz na Asa Norte não pode ser prometido por ninguém. É um problema técnico, e tem seu tempo. (Publicada em 21.02.1962)
Indo para o fogo – clique no título para ler a coluna na íntegra
Teoria, cujo o conceito se insere no campo da especulação, pode, no caso da chapa formada agora com Lula na cabeça e Alckmin de vice, induzir as mentes mais férteis a acreditar que esse arranjo desengonçado esconde muito mais do que se observa em primeiro plano. Há algo nessa formação que escapa aos princípios da lógica e nos leva ao campo hipotético das mais diversas e surpreendentes divagações.
Primeiro ficamos a imaginar que explicações o próprio Alckimin buscou, em sua criatividade, para explicar essa junção à sua mulher e aos seus familiares. Que desculpas arranjou para justificar a adesão a esse novo companheiro? Depois de tudo, que teorias teria elaborado para defender essa nova posição diante do espelho e para seu íntimo?
Pela experiência acumulada ao longo das décadas como político, soa improvável que Alckmin não tenha percebido que estava entrando numa espécie de cilada, armada pela esperteza matreira de Lula. Por certo muitos dos antigos amigos de Alckimin, antes de se afastarem dele, devem ter o alertado para os perigos que corre com essa chapa e as muitas possibilidades de que ela venha resultar no sepultamento da carreira política do ex-governador de São Paulo.
As teorias se seguem, e por um motivo que nada tem de especulação e pode ser reforçado apenas olhando a biografia de Lula e principalmente seu histórico na justiça. É bem provável que, tão logo essa união esdrúxula surta os efeitos esperados pelo demiurgo de Garanhuns, Alckimin seja ejetado, sem paraquedas para fora da aeronave petista. Nada que venha desse submundo da política petista é livre de condenação. Talvez esta artimanha esteja ligada as eleições em São Paulo, onde Lula e sua turma deseja há décadas, pôr as mãos.
Retirando Alckmin desse caminho, a eleição de um poste lulista é mais provável. Mas como a história do Brasil parece seguir um enredo dentro do estilo literário surrealista, à moda Gabriel Garcia Marquez , tudo pode acontecer, inclusive o impensável. Nesse campo das teorias da conspiração caberia a especulação de que Lula já estaria ciente de uma doença terminal e deixaria Alckmin como herança sua na presidência, tão logo tivesse de ser afastado por problemas de saúde. Há inda as hipóteses de que seria o vice-presidente Alckmin que iria governar de fato, deixando o mandrião Lula à solta para fazer o que mais gosta: nada.
Depois da decepção com Dilma, que arruinou sua biografia e foi uma das responsáveis indiretas por sua prisão, Lula não poderia errar na escolha de um novo companheiro de aventura. Essa tese é reforçada ainda pelo afastamento que Lula tomou em relação à muitos companheiros, como é ocaso de José Dirceu. Ao menos publicamente ele encena esse afastamento. Na verdade, nada se sabe de Lula, a não ser sua capacidade mimética, já confessada, de ser uma metamorfose ambulante. Pode ser também que não seja nada disso e essa chapa tenha saído da cabeça de Lula apenas por um desejo de se aliar à um gestor com experiência comprovada e credibilidade como Alckimin. Ou mesmo Fernando Henrique mexendo as peças do tabuleiro. Pode ser ainda que Lula, do alto do seu ego tenha pretendido surpreender sua atual namorada, tão enrolada quanto ele com a justiça, presenteando à ela com o cargo de primeira-dama do Brasil.
Seja o que for, estamos no caso de vitória dessa chapa, não apenas no sal, mas indo direto para a fritura numa churrasqueira gigante.
A frase que foi pronunciada:
“Os brasileiros estão vacinados contra o modelo lulo-petista de confundir para dividir, de iludir para reinar. Mas vejam a audácia dessa turma. Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder! Ou seja, meus amigos. Ele quer voltar à cena do crime.”
Geraldo Alckmin, em 2017
Na real
Ficou mais fácil escolher. Lula resolve adotar a linha de Bolsonaro e só falar a verdade. É a favor do aborto, disse que a elite brasileira é escravocrata, que a classe média ostenta padrão de vida mais alto que o necessário, convidou militantes e CUT para protestar em frente à residência de parlamentares, prometeu a demissão de 8 mil militares. Agora é só votar.
De cabeça
Luiz David é o modelo do barbeiro Mateus Lili, da Ceilândia. Super criativo e com habilidade artística, Mateus deixa verdadeira arte na cabeça da rapaziada. Veja as fotos no blog do Ari Cunha.
História de Brasília
É que êles foram ao Prefeito em companhia de um candidato desprestigiado. Até hoje a luz não foi ligada, e êles voltam a pedir ao sr. Sette Câmara, desta vez através do jornal. (Publicada em 21.02.1962)
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Teoria, cujo conceito se insere no campo da especulação, pode, no caso da chapa formada agora com Lula na cabeça e Alckmin de vice, induzir as mentes mais férteis a acreditar que esse arranjo desengonçado esconde muito mais do que se observa em primeiro plano. Há algo nessa formação que escapa aos princípios da lógica e nos leva ao campo hipotético das mais diversas e surpreendentes divagações.
Primeiro ficamos a imaginar que explicações o próprio Alckmin buscou, em sua criatividade, para explicar essa junção à sua mulher e aos seus familiares. Que desculpas arranjou para justificar a adesão a esse novo companheiro? Depois de tudo, que teorias teria elaborado para defender essa nova posição diante do espelho e para seu íntimo?
Pela experiência acumulada ao longo das décadas como político, soa improvável que Alckmin não tenha percebido que estava entrando numa espécie de cilada, armada pela esperteza matreira de Lula. Por certo, muitos dos antigos amigos de Alckmin, antes de se afastarem dele, devem ter o alertado para os perigos que corre com essa chapa e as muitas possibilidades de que ela venha resultar no sepultamento da carreira política do ex-governador de São Paulo.
As teorias se seguem, e por um motivo que nada tem de especulação e pode ser reforçado apenas olhando a biografia de Lula e principalmente seu histórico na justiça. É bem provável que, tão logo essa união esdrúxula surta os efeitos esperados pelo demiurgo de Garanhuns, Alckmin seja ejetado, sem paraquedas para fora da aeronave petista. Nada que venha desse submundo da política petista é livre de condenação. Talvez esta artimanha esteja ligada às eleições em São Paulo, onde Lula e sua turma deseja há décadas, pôr as mãos.
Retirando Alckmin desse caminho, a eleição de um poste lulista é mais provável. Mas como a história do Brasil parece seguir um enredo dentro do estilo literário surrealista, à moda Gabriel Garcia Marquez, tudo pode acontecer, inclusive o impensável. Nesse campo das teorias da conspiração caberia a especulação de que Lula já estaria ciente de uma doença terminal e deixaria Alckmin como herança sua na presidência, tão logo tivesse de ser afastado por problemas de saúde. Há ainda as hipóteses de que seria o vice-presidente Alckmin que iria governar de fato, deixando o mandrião Lula à solta para fazer o que mais gosta: nada.
Depois da decepção com Dilma, que arruinou sua biografia e foi uma das responsáveis indiretas por sua prisão, Lula não poderia errar na escolha de um novo companheiro de aventura. Essa tese é reforçada ainda pelo afastamento que Lula tomou em relação a muitos companheiros, como é o caso de José Dirceu. Ao menos publicamente ele encena esse afastamento. Na verdade, nada se sabe de Lula, a não ser sua capacidade mimética, já confessada, de ser uma metamorfose ambulante. Pode ser também que não seja nada disso e essa chapa tenha saído da cabeça de Lula apenas por um desejo de se aliar à um gestor com experiência comprovada e credibilidade como Alckmin. Ou mesmo Fernando Henrique mexendo as peças do tabuleiro. Pode ser ainda que Lula, do alto do seu ego tenha pretendido surpreender sua atual namorada, tão enrolada quanto ele com a justiça, presenteando à ela com o cargo de primeira-dama do Brasil.
Seja o que for, estamos no caso de vitória dessa chapa, não apenas no sal, mas indo direto para a fritura numa churrasqueira gigante.
A frase que foi pronunciada:
“Os brasileiros estão vacinados contra o modelo lulo-petista de confundir para dividir, de iludir para reinar. Mas vejam a audácia dessa turma. Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder! Ou seja, meus amigos. Ele quer voltar à cena do crime.”
Geraldo Alckmin, em 2017
Na real
Ficou mais fácil escolher. Lula resolve adotar a linha de Bolsonaro e só falar a verdade. É a favor do aborto, disse que a elite brasileira é escravocrata, que a classe média ostenta padrão de vida mais alto que o necessário, convidou militantes e CUT para protestar em frente à residência de parlamentares, prometeu a demissão de 8 mil militares. Agora é só votar.
De cabeça
Luiz David é o modelo do barbeiro Mateus Lili, da Ceilândia. Super criativo e com habilidade artística, Mateus deixa verdadeira arte na cabeça da rapaziada. Veja as fotos a seguir.
História de Brasília
É que êles foram ao Prefeito em companhia de um candidato desprestigiado. Até hoje a luz não foi ligada, e êles voltam a pedir ao sr. Sette Câmara, desta vez através do jornal. (Publicada em 21.02.1962)
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Enquanto os principais postulantes ao Poder Executivo seguem em suas evoluções em torno de uma única cadeira de presidente da República, incluindo, nessa dança, a turma titubeante da terceira via, a Câmara dos Deputados, por orientação de seu presidente e por estratégias articuladas dentro do Palácio do Planalto pelo pessoal do Centrão, vai alinhavando o novo modelito a ser envergado pela República a partir de 2030, também conhecido como semipresidencialismo.
Na verdade e na prática, o semipresidencialismo, esse sistema executivo dual, em que o presidente divide o poder executivo com um primeiro-ministro e um conselho de ministros que respondem diretamente ao Congresso, já vigora, de forma transversal, desde a consolidação do chamado presidencialismo de coalizão e desde a formação de blocos como o Centrão e outros.
O que é feito aqui nessa reforma do traje da velha e carcomida República pode ser tanto um novo e elegante smoking, como uma fantasia de Jeca Tatu, com remendos e outras bizarrices de alfaiataria. Só o tempo dirá. O que já se sabe é que já existe um grupo de trabalho debruçado sobre esse delicado tema. É preciso lembrar também que, aproximadamente há três décadas, os brasileiros decidiram, por plebiscito, a permanência do sistema presidencialista por ampla maioria, sendo que, ao longo dos anos, esse modelo foi, por motivos não tão nobres, perdendo terreno e hoje já aparece, inclusive, com os parlamentares controlando parte significativa do próprio orçamento da União, o que anteriormente era função exclusiva do Executivo.
Se existe hoje uma chamada terceira via que seja politicamente viável, essa é a que já existe, de fato, dentro do parlamento. Nada de errado haveria nessa nova modalidade de governo partilhado entre Executivo e Legislativo, não fosse o problema da pouca ou quase nenhuma credibilidade que o Legislativo goza junto à população.
Povoado hoje por figuras que respondem a todo tipo de acusações junto à justiça e que, em boa parte, perfaz quase todo o volumoso código penal, dividir as responsabilidades de governo com esse pessoal seria, no mínimo, uma temeridade. A providência prioritária, depois do enxugamento da enorme lista de partidos e que se faria necessária e urgente, seria afastar toda a turma de políticos enrolada com as leis, por meio, inclusive, do fim do foro de prerrogativa e da reinstalação da prisão em segunda instância.
Sem providências mínimas de saneamento da área política, o semipresidencialismo, por suas características peculiares, não apenas aprofundaria os casos de corrupção, como tornaria sua prática uma moeda corrente, cujo lastro seria a institucionalização da impunidade.
Essa ideia de que o novo modelo representaria uma solução ágil para as crises políticas, simplesmente não se sustentam, quando se verifica que parte desses fenômenos de instabilidade institucional tem origem e raiz dentro do próprio congresso. Em termos de modernidade de governo, o semipresidencialismo pode ser uma boa solução se, somente se, houver uma reforma política que impute a esses atores as responsabilidades que a função exige e as penalidades que o novo modelo deve impor.
A extensão do velho balcão de negócios ligando o Palácio do Planalto ao Congresso por cima da praça dos Três Poderes é tudo o que os brasileiros não necessitam. Se essa união de governo vier de fato, será necessário ainda redobrar também a atenção de todos, fortalecendo e dando maior independência aos órgãos de fiscalização e tornando os mecanismos de transparência tão translúcidos como diamante. Não será uma tarefa fácil.
A frase que foi pronunciada:
“Um homem que não se ocupa de política deve ser considerado não um cidadão tranquilo, mas um cidadão inútil”.
Sócrates
Convite
Adirson Vasconcelos e o Instituto Histórico e Geográfico do DF convidam para o lançamento da Enciclopédia com as Palavras Mais Fortes da Língua Portuguesa. Dia 14 de abril, às 19 h, na sede da instituição, na 703//903 Norte.
Correio Braziliense
Nossos agradecimentos pelas palavras do leitor Simão Guimarães.
Clássicos
Logo abaixo, os melhores concertos da cidade neste mês.
História de Brasília
É que êles foram ao Prefeito em companhia de um candidato desprestigiado. Até hoje a luz não foi ligada, e êles voltam a pedir ao sr. Sette Câmara, desta vez através do jornal. (Publicada em 21.02.1962)
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Falta de fôlego político, ideológico e partidário. São essas as possíveis e mais críveis características que poderiam explicar o decepcionante desempenho, até agora, da chamada terceira via. A priori, é preciso deixar claro que consenso, assim como seu correlato, o bom senso, são atributos que o mundo político nacional não exercita porque desconhece e porque também despreza, já que lhe retira nacos de poder, ou, mais precisamente, recursos e outros benefícios materiais já assegurados. Não há, de fato, partidos políticos no Brasil capazes de seguir linhas ideológicas e programáticas independentes do governo de plantão. São apenas legendas formadas ao sabor das ocasiões, clubes interessados apenas em causas próprias e no bem-estar de seus sócios, sobretudo das lideranças.
O que temos é uma pantomima política, distante do que sonham os eleitores atentos e do que exige a ética pública. Dessa forma, fica a explicação: não há terceira via, porque não há partidos fortes e independentes capazes de entender o momento que se anuncia de grave polarização. É com essa visão que os mais de trinta partidos, colados nas tetas dos cofres da União, enxergam os cidadãos que, para eles, passadas as eleições, transformam-se num estorvo.
A grosso modo, não há terceira via, porque, simplesmente, não há uma primeira nem uma segunda via que possa levar o país ao bom termo. É nessa sucessão de mediocridades que se encaminham as eleições de outubro. É o mais do mesmo. Sem reformas políticas sérias que colocassem um fim ao foro privilegiado, aos fundos partidários e eleitorais, às emendas secretas, à infidelidade partidária, bem como ao número excessivo e lesivo de partidos, à possibilidade de prisão em segunda instância, ao modelo de suplência, à reeleição e mesmo à impunidade dos políticos, falar em terceira via, ou numa quarta e quinta vias, não significa nada.
Há aqui um problema de origem que não foi sanado por vontade justamente dos partidos tortos que aí estão. Qualquer desdobramento político que venha a ser feito por meio dos partidos que aí estão para as próximas eleições, já vem carimbado com o selo e com os vícios de origem tanto da inoperância, como da continuidade de um modelo que os brasileiros de bem querem ver extinto.
A impossibilidade de candidaturas avulsas e do voto distrital, assim como do dispositivo de recall ou chamada, pelos eleitores daqueles políticos que apresentam “defeito” e sua substituição por gente mais capacitada, são empecilhos às mudanças que a nação reclama.
Isso não quer dizer que não existam candidatos, isoladamente, bons e que poderiam, caso suas capacidades de desprendimentos fossem maiores que seus egos, fazer alguma diferença nesse próximo pleito.
É o caso aqui de Simone Tebet, Sérgio Moro, Eduardo Leite e outros. Caso houvesse a possibilidade de união desses nomes, numa chapa extraordinária e suprapartidária, poderíamos enxergar alguma luz no fim desse cano escuro.
Ocorre que nem a grande massa de eleitores abduzidos e apolíticos, nem mesmo os partidos que aí estão, apostam um níquel sequer nessa possibilidade e mesmo fazem torcida contra. Fôssemos nomear o quadro em preto e branco que aí está posto para as próximas eleições, diríamos se tratar de uma obra abstrata, cujo o título seria “Abstração niilista nº 3”.
A frase que foi pronunciada:
“Buscar o caminho do meio, no meio em que a política brasileira é realizada, é caminhar sobre o fio da navalha entre dois abismos.”
Filósofo de Mondubim
Assédio
Com quase um ano de atraso, finalmente o Brasil poderá adotar o que prevê a Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no tocante ao combate às várias formas de assédio dentro do ambiente do trabalho.
Números
Em 2020, segundo o próprio Ministério Público do Trabalho (MPT), mais de 50 mil trabalhadores formularam denúncias de assédio moral no Brasil, sendo que 52% dos pesquisados relataram ter sofrido todo o tipo de assédio moral no desempenho de suas tarefas profissionais. É preciso destacar ainda que nove em cada 10 vítimas de assédio moral no trabalho não denunciam seus agressores, por medo de represálias. Pela quantidade de depoimentos colhidos, chega-se à conclusão que metade dos brasileiros já sofreram algum tipo de assédio dentro do ambiente de trabalho.
Modalidade
Tão danoso como o assédio sexual, o assédio moral, por seus efeitos deletérios sobre a psiquê do indivíduo, é capaz de catalisar e produzir, num curto período, tanto doenças físicas como psicológicas, muitas vezes incapacitando, permanentemente, o trabalhador.
História de Brasília
Desesperados com as promessas dos candidatos, que lá começam a provar porque Brasília não deve ter eleição, os comerciantes da Asa Norte procuram, agora, o CORREIO BRAZILIENSE. (Publicada em 21.02.1962)
RELAÇÕES INTRIGANTES – Os textos desse blog não traduzem a opinião do jornal
Não fosse a exiguidade de tempo, cinco meses, a boa lógica recomendaria a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar, em profundidade, que relações, diretas e indiretas, que poderiam haver entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as urnas eletrônicas e os Institutos de Pesquisa de Opinião, que aferem a colocação dos candidatos à presidência da República, na tabela de preferência da população.
Alguma coisa cheira mal nesse conjunto todo. Por outro lado, uma vez apuradas todas as possibilidades plausíveis e havendo consenso de que todo esse conjunto segue, rigorosamente nos trilhos da lei, quem sairia ganhando é a própria população.
O problema com esse trio de entidades, físicas e mecânicas, é que dado a realidade dos fatos atuais, em que o TSE, quanto a defesa da votação eletrônica, não apenas vem impedindo a instalação do voto impresso, um recurso simplório diante da importância de uma eleição dessa natureza, como tem movido, céus e terra, junto com o próprio STF, para coibir e ameaçar qualquer um que venha apresentar dúvidas quanto a lisura e a inviolabilidade do voto computadorizado.
Há suspeitas no ar. Hackers e outros entendidos no assunto, bisbilhotices eletrônicas, afirmam a possibilidade de interferência nesse processo. Por outro lado, países desenvolvidos, em sua maioria, não utilizam esse sistema e possuem suas razões para não fazê-lo. Melhor passar uma semana apurando voto do que ter que aturar por anos alguém que não foi eleito legitimamente, diria o filósofo de Mondubim.
Há ainda o problema premente da divulgação das pesquisas de opinião, feitas por um pool de agências que mostram, por incrível que pareça, a dianteira do candidato da esquerda, com toda a sua imensa carga de crimes, com alguns institutos afirmando categoricamente, que esse pleiteante ganhará logo no primeiro turno, com larga vantagem.
Ocorre que o tal personagem, sequer transita em lugares públicos e só é avistado nas telinhas da mídia digital e mesmo assim com plateia e claque, escolhida à dedo. Nos poucos vídeos em que esse triste personagem aparece, o que se veem e ouve, são gritos e xingamentos com palavras impronunciáveis nos ambientes familiares. De ambientes sofisticados à feiras. Não por outra razão, o próprio pretendente à presidência, já externou sua preocupação com possíveis atentados nesses ambientes abertos.
Mesmo sua assessoria não esconde a preocupação com essa possibilidade. Há uma animosidade latente no ar a indicar que essas eleições não serão pacíficas. A questão aqui é posta da seguinte maneira: como pode um candidato, fabricado na undécima hora por decisão altamente polêmica, estar na dianteira das pesquisas, se sequer ousa sair às ruas? Pode existir uma popularidade política que prescinda do povo ao vivo?
Pode ser que não exista uma relação, digamos mal cheirosa, entre TSE, voto eletrônico de Institutos e pesquisa, mas, ninguém pode negar que as coincidências surreais entre esse trio, levam cidadãos atentos coçarem as barbas e fazerem bicos de desconfiança.
É nesse enredo de novela, a misturar realidade e ficção, que qualquer resultado que venha a confirmar a vitória do passado, poderá, por incúria das autoridades, degenerar numa guerra fratricida a gerar perdedores dos dois lados.
A frase que foi pronunciada:
“Nós, a comunidade de segurança de computadores, estamos analisando os sistemas de votação online há décadas(…) mesmo que existam empresas que vendem produtos neste espaço, absolutamente nenhum especialista em segurança de computadores lhe dirá que eles são seguros, porque simplesmente não sabemos como construir uma votação online segura ainda”.
Dan Wallach, professor de ciência da computação da Rice University, Huston, Texas.
Leitura
Leia no blog do Ari Cunha o texto completo de Miguel Gustavo de Paiva Torres publicado no Contexto Alagoas sobre Rússia, China, seus líderes e o futuro do planeta.
Caixinha, obrigado
O IPTU que é emitido pelo GDF considera o valor do imóvel atualizado. Ninguém sabe o critério de avaliação, mas o contribuinte paga um valor mais alto a cada ano, dada essa atualização no IPTU. Ao declarar o Imposto de Renda, essa atualização no valor do imóvel não é considerada. No Imposto de Renda o valor histórico é lançado. Quando há a venda desse imóvel, o “ganho de capital” é cobrado com a diferença do valor histórico e o valor venal do imóvel. Não houve ganho, houve o veto à informação da valorização do imóvel que durante anos acompanha o valor da moeda ou inflação,
História de Brasília
Quem quiser mais detalhes, procure, ao GTB, as notas taquigráficas dessa reunião. Efetivamente, não quisemos atribuir ao sr. Caldas a posição de “denunciante” como ele dá a entender. Denunciar o que está errado é mais do que nobre, e mais do que justo. E fique satisfeito o sr. Caldas pelo fato de após 42 anos de serviço político, denunciar com absoluta razão, com a tranquilidade de quem cumpre com o dever. AC. (Publicada em 20.02.1962)
RELAÇÕES INTRIGANTES – Os textos desse blog não traduzem a opinião do jornal
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Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Não fosse a exiguidade de tempo, cinco meses, a boa lógica recomendaria a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar, em profundidade, que relações, diretas e indiretas, poderiam haver entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as urnas eletrônicas e os institutos de pesquisa de opinião, que aferem a colocação dos candidatos à presidência da República, na tabela de preferência da população.
Alguma coisa cheira mal nesse conjunto todo. Por outro lado, uma vez apuradas todas as possibilidades plausíveis e havendo consenso de que todo esse conjunto segue, rigorosamente, nos trilhos da lei, quem sairia ganhando seria a própria população.
O problema com esse trio de entidades, físicas e mecânicas, é que, dada a realidade dos fatos atuais, em que o TSE, quanto à defesa da votação eletrônica, não apenas vem impedindo a instalação do voto impresso, um recurso simplório diante da importância de uma eleição dessa natureza, como tem movido céus e terra, junto com o próprio STF, para coibir e ameaçar qualquer um que venha apresentar dúvidas quanto à lisura e à inviolabilidade do voto computadorizado.
Há suspeitas no ar! Hackers e outros entendidos no assunto, bisbilhotices eletrônicas, afirmam a possibilidade de interferência nesse processo. Por outro lado, países desenvolvidos, em sua maioria, não utilizam esse sistema e possuem suas razões para não fazê-lo. Melhor passar uma semana apurando voto do que ter que aturar por anos alguém que não foi eleito legitimamente, diria o filósofo de Mondubim.
Há ainda o problema premente da divulgação das pesquisas de opinião, feitas por um pool de agências que mostram, por incrível que pareça, a dianteira do candidato da esquerda, com toda a sua imensa carga de crimes, com alguns institutos afirmando, categoricamente, que esse pleiteante ganhará logo no primeiro turno, com larga vantagem.
Ocorre que a tal personagem sequer transita em a dedo. Nos poucos vídeos em que esse triste personagem aparece, o que se veem e ouvem, são gritos e xingamentos com palavras impronunciáveis nos ambientes familiares. De ambientes sofisticados a feiras. Não por outra razão, o próprio pretendente à presidência já externou sua preocupação com possíveis atentados nesses ambientes abertos.
Mesmo sua assessoria não esconde a preocupação com essa possibilidade. Há uma animosidade latente no ar a indicar que essas eleições não serão pacíficas. A questão aqui é posta da seguinte maneira: como pode um candidato, fabricado na undécima hora por decisão altamente polêmica, estar na dianteira das pesquisas, se sequer ousa sair às ruas? Pode existir uma popularidade política que prescinda do povo ao vivo?
Pode ser que não exista uma relação, digamos, mal cheirosa, entre TSE, voto eletrônico de institutos de pesquisa, mas ninguém pode negar que as coincidências surreais entre esse trio levam cidadãos atentos a coçarem as barbas e fazerem bicos de desconfiança.
É nesse enredo de novela, a misturar realidade e ficção, que qualquer resultado que venha a confirmar a vitória do passado poderá, por incúria das autoridades, degenerar numa guerra fratricida a gerar perdedores dos dois lados.
A frase que foi pronunciada:
“Nós, a comunidade de segurança de computadores, estamos analisando os sistemas de votação online há décadas(…) mesmo que existam empresas que vendem produtos neste espaço, absolutamente nenhum especialista em segurança de computadores lhe dirá que eles são seguros, porque simplesmente não sabemos como construir uma votação online segura ainda”.
Dan Wallach, professor de ciência da computação da Rice University, Huston, Texas.
Leitura
Leia, no link Salve-se quem puder, o texto completo de Miguel Gustavo de Paiva Torres, publicado no Contexto Alagoas sobre Rússia, China, seus líderes e o futuro do planeta.
Caixinha, obrigado
O IPTU que é emitido pelo GDF considera o valor do imóvel atualizado. Ninguém sabe o critério de avaliação, mas o contribuinte paga um valor mais alto a cada ano, dada essa atualização no IPTU. Ao declarar o Imposto de Renda, essa atualização no valor do imóvel não é considerada. No Imposto de Renda o valor histórico é lançado. Quando há a venda desse imóvel, o “ganho de capital” é cobrado com a diferença do valor histórico e o valor venal do imóvel. Não houve ganho, houve o veto à informação da valorização do imóvel que durante anos acompanha o valor da moeda ou inflação.
História de Brasília
Quem quiser mais detalhes, procure, ao GTB, as notas taquigráficas dessa reunião. Efetivamente, não quisemos atribuir ao sr. Caldas a posição de “denunciante” como ele dá a entender. Denunciar o que está errado é mais do que nobre, e mais do que justo. E fique satisfeito o sr. Caldas pelo fato de após 42 anos de serviço político, denunciar com absoluta razão, com a tranquilidade de quem cumpre com o dever. AC. (Publicada em 20.02.1962)
Ludopédio de várgea – Os artigos publicados nesse blog não traduzem a opinião do jornal.
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
jornalistacircecunha@gmail.com
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Dos muitos sustos que as eleições provocam nos eleitores mais atentos a essa dança de acasalamentos entre porcos espinhos e cobras criadas, nenhum outro é mais espantoso do que assistir, estupefatos, a volta de alguns candidatos, tanto na paisagem local como na nacional. Pessoas ou zumbis, que muitos acreditavam já estarem sepultados e enterrados sob sete palmos ou atrás das grades.
A volta desses presos ou mortos-vivos da política, todos eles devidamente condenados por crimes de corrupção, em suas mais variadas modalidades, é como uma bofetada na cara dos cidadãos. Eis-nos de novo, diante do eterno ciclo da impunidade, com a sociedade tornada refém desse bando de malfeitores que, certamente, voltará a ocupar os diversos cargos públicos, munidos dos mesmos mecanismos de proteção contra as leis, propiciados pelo foro privilegiado, donde, com certeza, voltarão a delinquir.
O pior, se é que isso ainda é possível, é que, se seguirmos o que as pesquisas indicam, esses dublês de homens públicos irão ocupar da presidência da República até o menor cargo eletivo nos municípios e mesmo no Distrito Federal, assegurando, com isso, que o futuro, como pretendido pelos cidadãos de bem, ainda é uma miragem bem distante.
Não carece aqui mencionar os nomes desses meliantes. Estão todos estampados nos jornais e não merecem crédito algum. Mesmo com a imprensa do país dando pouca atenção a esse fato, como se isso fosse pouca coisa ou nada aos pagadores de impostos.
Confirmadas as expectativas, teremos, depois de 2022, o mais assustador conjunto de políticos comandando os destinos do país. Por certo, irão guiar a grande caravela Brasil de encontro aos rochedos, depois de saquear o navio, deixando a tripulação, que somos nós, ao sabor da sorte. Num país em que os eleitores voltam as costas para um juiz e saem correndo para abraçar conhecidos meliantes, nada se pode esperar de bom. Somos e nos mantemos como a grande piada internacional.
Quando se assiste, nas redes sociais, alguns eleitores agradecendo fervorosamente ao prefeito, porque em seu município está chovendo, e quando outro, ainda mais sabido, atravessa a conversa dizendo que não se deve agradecer ao prefeito, mas sim ao presidente da República, porque a chuva é federal e está caindo em todo o país, a certeza que se tem é que levaremos ainda séculos para conseguir alcançar um verdadeiro Estado Democrático de Direito, onde todos serão iguais perante a lei.
O voto, que seria, em tese, nossa redenção e inserção no primeiro mundo civilizado, tornou-se, pelos mecanismos burocráticos da máquina do Estado, um salvo conduto para malfeitores agirem livremente. Alia-se a esse fato todo o emaranhado tecnológico em que se transformou o voto eletrônico, como estampam artigos acadêmicos e de tecnologia, cujo o comando fica em mãos de personagens, que, todos sabem, não escondem sua predileção partidária.
Vivemos tempos estranhos e malfazejos em que toda uma população, minimamente desperta e ainda crente nos princípios da ética, vive cercada, de um lado, por uma gente que despreza o voto e desconhece sua significância. De outro lado, por aqueles que comandam todo o processo, de dentro da máquina, e tudo fazem para que essa realidade cruenta permaneça imutável, pois tal status satisfaz seus desígnios, bem como daqueles que pensam da mesma forma torta.
A frase que foi pronunciada:
“A justiça é como uma serpente, só morde os pés descalços.”
Eduardo Galeano
Máxima atenção
Deputado federal Capitão Fábio Abreu elaborou projeto de lei que reconhece o TDAH, déficit de atenção como deficiência. Na proposta, a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade respalda, com efeitos legais, os portadores desse diagnóstico. Veja como votar no projeto acessando o link: https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2291884.
Vale ajudar
O Instituto Solidário A Vida precisa de doações de leite em pó da marca Pregomin Pepti para o pequeno Luís Gustavo. A instituição fica na Qr 401, Conj 13, Lote 3, em Samambaia Norte. Crianças deficientes e abandonadas, crianças convalescentes com pais sem condição financeira para tratamentos. Ligue para 99323-3440 para mais informações.
Novidade
Presidida pelo jurista Ricardo Cueva, do Superior Tribunal de Justiça, com relatoria da jurista Laura Schertel, uma comissão foi instalada no Senado com o propósito de discutir um Marco Regulatório sobre a Inteligência Artificial. A iniciativa partiu do senador Eduardo Gomes (MDB-TO). As informações são da Agência Senado.
História de Brasília
Nesta mesma página os senhores encontrarão uma carta ao nosso diretor, assinada pelo sr. José Pereira Caldas, a propósito da mudança do Ministério da Fazenda. (Publicada em 20.02.1962)