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Interina: Circe Cunha   
Colaboração Mamfil     

                                               Salve-se quem puder         Quem quer agradar a todos, não agrada ninguém e de quebra, desagrada a si próprio. Esse parece ser , respeitadas as proporções, o problema central com democracias que tem como base, uma coalizão imensa e frágil de partidos das mais diversas orientações, com desejos diversos e até antagônicos.          Nosso país  não conseguiu se libertar desse modelo arcaico, que tem nos cofres do Estado o principal fiador dessa aliança interesseira. A sustentação política do Executivo é amarrada a acordos feitos à portas fechadas, transformando o país numa espécie de fazenda grande onde tudo esta a venda.          É nessa “porteira fechada” que é negociado não só o futuro de cada governo que se sucede, mas sobretudo o presente de cada brasileiro. Como a solução , através de uma profunda reforma política, não é posta sobre a mesa, seguem-se , sine die, a agrura do cidadão chamado a honrar a conta.          A seriedade da crise atual impõe o cessar urgente desse modelo, sob pena da ruptura da própria democracia através da cisão da sociedade e da abertura de espaço para a entrada de aventureiros e salvadores de todo o tipo.          Alheia ao mundo ao  redor, a classe política perdeu a interlocução com as ruas. Nos acordos,  costurados por inércia devido a forte pressão do momento, não há lugar para o interesse da coletividade. O que se discute, nesses diálogos de surdos,  é como livrar o pescoço de cada dos envolvidos diretamente na crise. Sobram raposas, faltam estadistas. O fato é que não existe agenda nenhuma sendo discutida e pensada. O que temos são arremedos de medidas emergenciais, cuja extensão abrange apenas o salvamento das aparências e dos interlocutores.          A nação segue às margens. Não é por outra razão que vem crescendo no seio da população a ideia interromper o recolhimento de impostos. Todos eles. Depositados numa espécie de fundo judicial, até que cessem os desmandos, a incúria perdulária, a corrupção e o banquete feito às custas do suor dos contribuintes.

A frase que não foi pronunciada:“A banalização e massificação da violência torna a sociedade inerte e insensível. Resta saber a quem isso interessa.”Pergunta insistente.

Aí sim         Foi-se o tempo em que os políticos saíam livres pelas cidades e eram rodeados pelos eleitores que disputavam um espaço com alegria. Atualmente o medo de encontrar um cidadão revoltado com a corrupção é tanto que os restaurantes mais frequentados são os que têm salas privadas. E mais. Aplausos em discurso só com ônibus fretado, almoço garantido e até camiseta de brinde.

Distrital         Como todo aniversariante, o hospital de Base tem muito a comemorar. A dedicação de seus funcionários, o alto nível de capacitação dos médicos e o esforço comum em dar um atendimento digno à população. Esse é o momento de o governador Rollemberg voltar as lentes de aumento para o primeiro hospital do Plano Piloto. Investimento em hospitais é a melhor marca que um governo pode deixar. É a saúde de seu povo.

ÁguaPor falar em saúde era só o que faltava. Em um monitoramento de rotina foi detectada na água de uma estação da Caesb na Asa Norte, uma bactéria importante. Basta ver na própria conta que o nível de coliforme fecal está sempre no limite do permitido.

Trabalho escravoUm passeio pela Praça dos Três Poderes, depois do almoço é o melhor horário para verificar com os próprios olhos o descaso das empresas terceirizadas com o pessoal dos serviços gerais. Sem lugar apropriado para tirar um cochilo ficam espalhados pelo gramado ou cimento. Quando o encarregado reclama, amontoam-se pelos cantos na parte interna do Senado, Câmara, Tribunais e ministérios. É preciso dar dignidade a essas pessoas.

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Estamos humanos desumanizados  “Meus filhos escorregaram-me das mãos.” Com esse depoimento  pungente,  Abdullah, pai de Aylan de três anos e Galip de cinco, desabafou para a multidão de repórteres que se aglomeravam à porta do hospital na Turquia, onde jazia também o corpo  de sua mulher Rihan de 35 anos.Destroçada, a família Kurdi ousou cruzar o “grande cemitério” em que se transfomou na atualidade o Mar Mediterrâneo , para fugir  dos escombros de uma Síria ,mergulhada numa guerra civil insana e sem fim.A foto de Nilüfer Demi,  fotógrafa  da agência Dogan, mostrando o corpo frágil e inerte do pequeno Aylan, com a rosto parcialmente afundado na areia da praia, diz muito de um flagelo intercontinental que o mundo insiste em não enxergar, particularmente o continente europeu, para onde acorrem essa multidão de desesperados.Trata-se, como já foi observado, do maior flagelo humano desde a segunda grande guerra. A Europa, recém saída de uma crise de identidade, que quase lhe custou o futuro da união, com exceção de alguns países como a Itália, ainda não foi capaz de dar uma resposta à altura dessa tragédia humana.Na formulação longa e metódica que resultou no plano de unificação dos países europeus,  ficaram  de fora as estratégias para enfrentar possíveis situações como as que ocorrem agora.Diante da chegada de grandes massas humanas ao território europeu, o bloco não conseguiu esconder seu despreparo e, pior, mostrou pela face de algumas de suas liderança e de movimentos fascistas nas ruas, sua  xenofobia histórica e seu preconceito contra os povos além fronteiras.Foi preciso a morte de um anjo, parecido com os filhos de qualquer um, para que parte os europeus e o mundo se dessem conta de que esses migrantes são exatamente como nós, em busca de dias melhores. Riem e se emocionam como nós. Sonham e choram como nós. Só, Abdullah voltou a Kobani, sua terra natal, para enterrar sua família, morta numa guerra que é travada agora bem longe das ruínas, que em vão, tentaram escapar. 

A frase que não foi pronunciada:“Roberto Jefferson, o homem que abriu as cortinas dos bastidores do teatro político brasileiro.”No livro imaginário “Era uma vez”

Adultos e criançasNeste sábado e domingo o Teatro Garagem do Sesc na 913 Sul receberá a Cia Jorge Crespo de Teatro de Bonecos com o espetáculo   “Tem Gente que Acredita”.Destaque para o boneco “Zé Canhoto” além de trechos da obra de Graciliano Ramos. Em duas sessões às 16h e 18h, com ingressos a preços populares R$ 20,00 e R$ 10,00 e censura Livre.

E maisAntes dos espetáculos do fim-de-semana, o bonequeiro e pedagogo Jorge Crespo vai oferecer gratuitamente, oficinas  de manipulação de bonecos, das 13h30 às 16h. Crespo se dedica à prática da confecção e animação de objetos de espuma há mais de vinte anos, no teatro, na TV, no cinema, em shows musicais e eventos de Arte-Educação. Ele desenvolveu seu trabalho na TV em programas como Canta Conto com Bia Bedran e dirigiu vários shows musicais de artistas como Clementina de Jesus e Lenine.

FuturoUBER é um sistema mundial. Não há como espernear contra.

RouboKevin Halpern afirma que Travis Kalanick, CEO da UBER, roubou dele a ideia de criar um serviço de ‘caronas’ com motoristas particulares. A questão da briga é só financeira. Porque quem cria uma ideia cria infinitas!

JustiçaSenadores estão unidos com diferentes propostas que impedirão o contingenciamento do Fundo Nacional Penitenciário. Com as condições atuais das penitenciárias brasileiras chega a ser hilária a proposta de celas especiais para devedor de alimentos. Se o Estado tem que preservar a vida de todos os presos, não haveria necessidade de privilégios.

ProtestoAnamatra, Ajufe e AMB elevaram a voz contra a PEC dos cartórios que autoriza a outorga de titularidade da atividade notarial e de registro sem concurso público. O documento foi assinado pelo Presidente da AMB, João Ricardo dos Santos Costa, Germano Silveira Siqueira Presidente da Anamatra  e Antônio César Bochenek presidente da Ajufe.

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É dentro do labirinto da burocracia excessiva, que inventamos para nosso próprio suplício, que alimentamos o monstro do custo Brasil, o mesmo que pouco a pouco vai nos consumindo como nação viável. Considerar esse vício em papéis como herança cultural e histórica, apenas alivia parte de nossa culpa, ao lançar sobre o passado cartorial as mazelas que nos inferniza no presente e, por tabela compromete alguma chance de futuro. Nesse País de despachantes e cartórios milionários, a população é entregue aos oportunistas que, agindo sob a benção do Estado, reduz a chance do indivíduo experimentar a plena cidadania e o submete à um rococó de regras inúteis e preços inexplicáveis. Em sua acepção geral a burocracia se coloca como um degrau a mais na escada que leva ao Olimpo, morada dos deuses da atualidade, e que , em última instância, nada mais é do que uma forma de dominação e sujeição do indivíduo aos ditames daqueles que estão no alto da pirâmide. Ao humilhar o cidadão, obrigando-o a apresentar um sem-número de documentos parece querer provar que não há Estado sem Burocracia e vice-versa. A “ máquina administrativa” opera , subliminarmente em cada um, o sentimento de hierarquia e poder. No livro A Metamorfose, de Franz Kafka , o sentido surrealista dessa engrenagem e sua importância como ferramenta de controle social, é exposta de modo grotesco na transformação do personagem em uma barata, desumanizado e massacrado a pelo moedor de carne humano, representado pela burocracia. No Brasil, esses mecanismos que asfixiam o indivíduo num oceano de papeis irrelevantes, foram levados ao paroxismo, impondo a cada um, martírio personalizado. Ao espremer o cidadão comum no paredão de exigências descabidas o que o Estado produziu de fato foi o alargamento do pântano em que se vê atolado, obrigado agora a provar do próprio vinho envenenado que servia a todos. Não é por outra razão que o Brasil inaugurou nos anos oitenta o mais sui generis ministério de todos os tempos: o da Desburocratização, concedendo ao economista Hélio Beltrão o posto de “desfazedor“ geral da União do papelório. Envolto em contradições criadas para sua existência e diante de uma realidade muito maior do que as forças que reunia, o ministério veio a baixo, soterrado entre desculpas e sufocado pelo interesse da permanência de uma burocracia avassaladora e cara.

A frase que não foi pronunciada: Acórdão, acordam, acorda, a corda, acordão. Palavrinhas brincando com o futuro.

Com visita Senador Aécio e senadora Fátima Bezerra travaram uma discussão desagradável durante a sabatina do jurista Marcelo Navarro. O assunto era a delação premiada. A senadora interrompeu a pergunta do senador fazendo apologia ao governo Lula. Ela informou no momento inadequado que a lista tríplice começou a ser válida durante os doze anos da gestão do PT.

Melhor preço Um passeio em busca do melhor preço nas farmácias assusta. Em uma o mesmo produto custa R$6. A vinte passos, o valor triplica. A explicação do atendente é que na passagem de mês a remarcação dos preços é normal.

Pesquisa Entre 17 e 20 de agosto, o Procon pesquisou mais de 30 medicamentos em 11 farmácias. O resultado é estarrecedor. O butilbrometo de escopolamina tem o preço que oscila etre R$2,50 e R$11,59.

3,11% Pedro Taques, agora do PSDB, garantiu aos servidores do Mato Grosso garantiu reposição salarial até o fim do ano. O percentual não é muito atrativo, mas pelo menos não mentiu.

Uber Um motorista furioso bradou. “Se é assim, então vou virar Uber!” O passageiro português perguntou: “E o que te impedes?” O taxista não respondeu, mas dá para imaginar que prefere continuar com a proteção conquistada.

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O caminho do meio Já vão longe os dias em que murros na mesa, xingamentos e constrangimentos públicos, compunham o perfil gestor da primeira mulher a ocupar o mais alto cargo da República. Esses dias ficaram para trás. Lipoaspirada física e moralmente, não há como não reconhecer o que acontece com quem não tem postura para assumir o poder: Dilma perdeu o cetro. Com ele foi-se também a credibilidade necessária para conduzir a administração do país. A saída encontrada foi delegar, a contra gosto, aos poucos áulicos que ainda circulam à sua volta, nesgas de poder, livrando-se de parte da carga que lhe vergam as costas e encurtam as noites. Ao ministro das finanças deixou o fardo mais pesado. Coube a ele a remontagem do avião , espatifado em mil pedaços nas areias do deserto e pô-lo a voar mais uma vez. Tarefa, na qual, terá de cumprir, tão logo se livre das muitas armadilhas espalhadas em seu caminho. A missão de reorganizar a base política, como se isto fosse possível nesta altura dos acontecimentos, dado a situação dos cofres, foi confiada à um trio que até a pouco tempo vivia na sombras. Um deputado cuja  notoriedade se deve muito mais a situações em que se misturam cueca, dólares, polícia e aeroporto, do que outro fato qualquer. Outro membro dessa já passou a mão no rosto quando a chefe discursava ululando com as palavras soltas. Coube por fim à um ex-coveiro, muito apropriadamente o arremate final desses acordos natimortos. Com uma equipe política com estas características limitadas, a carruagem não vai longe. De todos os desastres amealhados ao longo de mais de uma década e que vieram desaguar agora em torrente avassaladora, salvam-se, talvez , algumas lições que poderão servir de balizas para o futuro. Uma das mais importantes, seguramente é impedir que subam na mesma rampa republicana do Planalto, o eleito e seu partido deixado na planície com seus vícios e apetite pantagruélicos. Aos partidos  cabem a interlocução com a sociedade e não a razia nos cofres públicos.  Mais importante ainda, para quem é imantado pela luz dourada do poder é trilhar o caminho do meio, mantendo-se equidistante entre os extremos, dentro dos limites do bom senso. Para isto é necessário antes  muito estofo.   A palavra que foi pronunciada:   “O perdão de Deus não pode ser negado a qualquer um que tenha se arrependido.” Papa fazendo um curativo espiritual na cicatriz de milhões de mulheres pelo mundo que abortaram  Educação Abertas as inscrições para o Prêmio Sesc de Contos Machado de Assis e para o Prêmio Sesc de Crônicas Rubem Braga. O material pode ser enviado até  30 de novembro. Cada participante pode inscrever até dois trabalhos inéditos e não publicados. O tema é de livre escolha. Este ano, ambos somam R$ 9 mil em prêmio. Os 15 melhores contos e crônicas serão reunidos para uma coletânea publicada pelo Sesc. Mais informações no site: sescdf.com.br

Bilhões          Sobrou do Mané Garrincha um lado útil. A área se transformou em estacionamento para empresas de transporte público.

Pesquisa Fecomércio  Agências de viagens, Petshops, Vestuários e autoescolas tiveram quedas de até 16% nas vendas.As regiões administrativas que mais estão sofrendo com o baixo desempenho das vendas de serviços são a Candangolândia, o  Guará e o Núcleo Bandeirante, somados, representam queda de 11,05%.

Ah se todos fossem iguais a você! “Por que uma pessoa para ser feliz precisa trocar o celular a cada três meses? Precisa de um novo carro a cada dois anos? Pagar as contas é sinal de felicidade? É necessário tempo para dar um abraço nos filhos, ficar com os amigos e com a mulher querida. Isso não é apologia da pobreza, é um outro tipo de riqueza.” Disse Pepe Mujica

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Setembro Amarelo   Se existe um tema considerado tabu para a maioria das sociedades, em qualquer tempo, esse  tema , com certeza é o suicídio. A violência do ato de estancar a própria vida, causa tanto trauma e espanto nas pessoas de um modo geral, que o melhor mesmo é colocar uma pedra sobre o assunto sepultando o acontecimento trágico. Há o temor ainda de que  essa possibilidade, ao alcance de qualquer um,  venha a acontecer a qualquer instante, por motivo banal. Curiosa essa potência que é conferida ao homem.  Na concepção filosófica de diversas religiões, Deus é apresentado como um ser onipotente  e eterno. E mesmo Ele, todo poderoso, não pode dar um fim a si próprio, dado que é imortal. Arrancar a vida é, pois,  um drama eminentemente humano.  Estranho também é o tratamento que muitas religiões dispensam ao suicida, vedando-lhe muitos dos rituais fúnebres, inclusive afastando sua sepultura das demais, como que marginalizando o defunto.   Tabu ou não, o fato é que aproximadamente 800 mil pessoas se matam a cada ano, 2.200 a cada dia, e um novo caso é registrado a cada 40 segundos. No Brasil, são aproximadamente 12 mil casos por ano, o que dá uma média de 32 suicídios por dia. O Brasil é o oitavo país com mais suicídios no mundo. Neste ranking macabro, o Rio Grande do Sul lidera, com 10,2 mortes por suicídio para cada 100 mil habitantes. Brasília apresenta uma taxa de suicídio de aproximadamente 4,95 óbitos para cada 100 mil habitantes, bem próximo da média nacional  que é de 5,01/100 mil pessoas. O isolamento e a solidão são as causas mais comuns que levam ao suicídio. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 90% dos casos os suicídios são previsíveis por estarem associados a doenças e distúrbios de ordem mental diagnosticáveis e tratáveis, principalmente a depressão, esquizofrenia, uso de drogas e outros. Por isso, procurar ajuda é fundamental. Os Centros de Valorização da Vida CVV faz um trabalho voluntário de apoio emocional  desde 1962, através do número (141) e pela Internet pelo site(http://www.cvv.org.br/site/chat.html ).  Durante todo o mês de setembro será realizada a campanha Setembro Amarelo (Falar é a melhor solução). Dia 10 de setembro será celebrado também em todo o mundo o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, promovido pela Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio (IASP). A ideia da campanha é pintar, iluminar , estampar  e dar destaque a cor amarela em tudo, chamando a atenção para o problema e para o poder da ajuda na hora certa.   A frase que foi pronunciada: “Ao pedir a chuva esteja preparado para a lama.” Quadro na clínica Villas Boas   Pesquisa É aguardada a visita do biólogo e professor Alysson Muotri que faz parte da equipe que pesquisa métodos de alteração de neurônios. Um passo importante para a cura do autismo. A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática  do Senado marcou o encontro para o dia 22.   Laboratórios Agora é o momento de os cientistas brasileiros se fazerem presentes no Congresso Nacional. A grande barreira para o desenvolvimento científico no Brasil é a falta de proteção à Propriedade Intelectual nacional.     Talento da cidade Miquéias  Paz se apresenta de sexta a domingo na Funarte. O projeto Território Paranoá-Eixo Cerrado Amazônico tem preço acessível. A intenção é lotar o  Teatro Plínio Marcos. O teatro será um livro aberto onde Miquéias traz à memória dos fãs o bebê e o palhaço, o incêndio, o ônibus.   Pátria da violência Uma pena. A Jovem Pan era a única rádio que conseguiu se sustentar sem noticiar violências urbanas. Caiu na rede e agora se igualou. Enquanto isso, projetos de Educação que dão certo não recebem o mesmo grau de publicidade.   Leitor  Eurípedes de Freitas colabora com a coluna trazendo o seguinte texto:(…)Nunca duvidei de que as mazelas da educação no Brasil não estão na escola: ESTÃO NA FAMÍLIA. É da família o dever prioritário de educar (Artigo 227 da Constituição). É na família, onde há “vínculos de sangue” que não há em nenhum outro ambiente, que a criança recebe os ensinamentos para desempenhar uma cidadania responsável, aprende a conviver em sociedade. É isso que nos distingue dos animais irracionais. Reveladoras são as palavras finais de sua coluna: A escola ENSINA, a família EDUCA.

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Coisas de velho   De tudo o que já foi dito sobre a velhice, nada é mais certeiro, frio e derradeiro do que a afirmação de que o velho ( eufemisticamente denominado idoso) é um exilado. Exilado das manhãs claras , das perspectivas futuras. Exilado de um mundo que não mais lhe pertence e que fugiu ao seu gosto e controle.  O fôlego, necessário para abarcar o horizonte, falha. A mão para empunhar o remo e o leme,  treme e vacila. A memória das rotas traçadas no mapa da existência, titubeia. Dos infinitos amigos que compartilhavam a enorme mesa, farta de vinhos finos, cheios da alegria animada, restaram apenas as vozes alegres na memória, as gargalhadas e conversas compridas. O pátio,  atulhado de pés ligeiros que seguiam  em todas as direções, está agora coberto pelas folhas secas do outono que farfalham trazendo os passos do passado. Vir e voltar só, sem mesmo a roupa do corpo. E para que roupa ou outro acessório inútil? Na velhice o que tem valor é o efetivamente valioso. É no  silêncio escuro e  vazio que a solidão arde nua. Solidão que deixa de ser quando a memória volta aos tempos de ar puro.  Não adianta gritar. Não tem ninguém. Grito é para os fracos. O silêncio é para os sábios. Os amigos, poucos, foram arrancados um a um. Não da memória. Isso nunca. O tempo levou o ânimo mas o ar traz o conforto da brisa fresca. Vós que adentrais pelos portões da velhice,  deixais de fora as esperanças e a vaidade.  Deixem de lado todo peso das malas. A velhice não traz a superficialidade que flutua no mundo. Ela nos torna densos. De que importa agora o aquecimento global e a longa guerra entre Palestinos e Israelenses. Bendizeis as noites de verão.  Bendizeis os dias em que alcançastes a paz com aqueles que o atacaram por inveja, por injustiça ou mesmo porque nasceram maus. Perdoa. Livra o peso da mágoa e deixa a alma mais leve. Que importa agora se as flores não abrirem. Bendizeis os buquês enviados. Que importância tem agora aqueles que não vieram à estação de embarque se despedir. Bendizeis o amor e a família. A velhice que alguém já comparou à um naufrágio, é antes de tudo, um porto. É a terra para que o pisar se firme. As barreiras, todas elas, foram erguidas tijolo a tijolo. O muro agora é alto e frio. Do lado de lá gritam as crianças numa algazarra que esquenta o coração. Melhor é esquecer o espelho de tantos anos. Espelho sem serventia. Que mostra a vaidade. Chega de reflexos. Melhor esquecer a luz quente da vela sem esquecer a prece. Melhor mesmo é se deitar agora, sob o cobertor de lã e dormir, sonhar sem a censura que nos freia a todo instante. Amanhã vai ser um outro dia. E a gratidão por isso será eterna.   A frase que  foi pronunciada: “ Não colha as flores. Dê preferência à apreciação, e não à posse.” Osho   Sugestão de Pauta Em tempos cibernéticos é preciso garantir os registros do passado e do presente para que as próximas gerações tenham acesso garantido à história. Aquele livro que merece uma restauração agora pode ficar recuperado. Dona Célia Cavalcante aposentada pela UnB, com experiência em restauração de acervos do Palácio do Planalto, Alvorada, AGU, agora tem um ateliê para este fim. Fica na SCLS 214, bloco A, sobreloja 22/26   CPMF Pode ser que a coisa mude na última hora. Mas o governo, pela primeira vez desde a promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal, pretende enviar ao Congresso uma proposta de Orçamento para 2016 com um déficit primário da ordem de 0,5% do Produto Interno Bruto. A proposta fere frontalmente a LRF ao reconhecer um passivo próximo de R$ 30 bilhões, ou seja, gastou sem ter a contrapartida que indicava as fontes pagadoras.   CPMF II Enviar a proposta, evitando mascarar as contas públicas, foi idéia do Vice-presidente Michel Temer e “aceita” prontamente pelo ministro Joaquim Levy.   CMPF III Nessa altura dos acontecimentos o arrependimento de Levy por ter concordado em compor o ministério de Dilma deve ser enorme, principalmente se persistirem  esses e outros  factoides econômicos tramados no Planalto. As trapalhadas na área econômica e em momento de crise nao sao próprias paraum técnico desse gabarito suportar.    Ritos Sob o argumento de ritos processuais próprios do TCU, o ministro Augusto Nardes levantou a possibilidade do julgamento das contas do Governo Dilma de 2014 se arrastarem, pelo menos, até outubro. Vai ficando assim ,cada vez mais parecido , em confusões,  as contas de campanha  da candidata Dilma, as contas do governo de 2014 e a proposta do Orçamento de 2016.

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HISTÓRIA DE BRASÍLIA É asneira dizer que há crise no país. O presidente eleito pelo povo e a condecoração foi dada em nome do povo do Brasil, muito embora alguns, como eu, que somos povo, não votamos no sr. Jânio Quadros nem admiramos o sr. Guevara. (Publicado em 23/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA O que há, de fato, é o sr. Carlos Lacerda ansioso por uma autopromoção, em torno de escândalos, de que sempre viveu politicamente. Inteligente como poucos, o governador da Guanabara viu que a sua popularidade é coisa do passado, e procura o presidente para expiar-se de erros que não foram cometidos. (Publicado em 23/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA Quanto à questão da maleta ser devolvida ao destinatário na portaria do Palácio, indica, simplesmente, que ali é uma residência, e qualquer pessoa só abriga em seu teto o verdadeiro amigo, a pessoa da intimidade, a pessoa que merece confiança. (Publicado em 23/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA E de mais a mais, a renúncia do sr. Carlos Lacerda bem que seria um benefício para a Guanabara. Veja-se a onda de descontentamento, a relembrar a todo instante o Guandu, a Telefônica, os Transportes e a buraqueira no meio das ruas. (Publicado em 23/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA O mais, é notícia do “Correio da Manhã” e do “O Estado de S. Paulo”, que pouco atingem as camadas que deveriam atingir. E a divergência de três majores, dois generais e dois brigadeiros, não é motivo para alarme, sim de admiração, porque seria impossível todo o mundo concordar unissonamente com o governo, a não ser que seja uma ditadura. (Publicado em 23/08/1961)

HISTÓRIA DE BRASÍLIA O que o presidente Jânio Quadros fez e está fazendo, é o que todos os outros presidentes quiseram fazer e não tiveram coragem. Comunismo não é bicho papão para ser enfrentado na ilegalidade. Deve-se enfrentar de igual para igual, existindo, funcionando, nas mesmas condições da máquina democrática. (Publicado em 23/08/1961)

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Autoridade do professor é reconhecida em lei   Parece absurdo, mas foi  necessário a confecção de uma lei, publicada agora no Diário Oficial do DF,  para trazer de volta não só a autoridade perdida dos professores em algum lugar do passado,  mas sobretudo assegurar que esses profissionais possam desempenhar suas funções sem sofrer retaliações outras ameaças externas. Já vai longe o tempo em que a profissão de docente era aquela que conferia grande prestígio ao cidadão, colocando-o entre as figuras mais ilustres da sociedade. A simples palavra do mestre, era acolhida com reverência e atenção.   A modernidade, com tudo de bom e ruim que contém, cuidou de destruir esse e outros ídolos da sociedade , num movimento iconoclasta em que as antigas referências foram não só desmontadas, mas substituídas por outras de valor discutível. Saiu a família. Em seu lugar entrou o mundo ficcional da televisão e outras realidades paralelas. A desestruturação do núcleo familiar, novos pensamentos não espontâneos , adentraram no universo das salas de aula, trazendo um tipo novo de aluno, a quem não foram apresentados os limites da convivência humana e a quem os desejos , todos eles, devem ser realizados imediatamente. À esse novo aluno destemido e sem estrutura, veio se juntar o desmonte da escola pública e a consequente desvalorização da atividade do professor. A reunião, em sala de aula, de alunos previamente desajustados e professores  constantemente desmotivados, resultou, dentre outras aberrações, em agressões físicas, banalização da violência dentro das escolas, medo, frustração, ocorrências policiais diárias e, em alguns casos morte.   Em seu artigo primeiro a lei 5.531, a lei sancionada pelo Governador “estabelece procedimentos e medidas para assegurar a proteção ao professor ao  servidor ou empregado da educação no convívio com estudantes e seus pais ou responsáveis. Por este caminho, parece que a sociedade vai, aos poucos, se preparando para a chegada do dia em que para cada professor em sala de aula, vai ser necessário um segurança à porta, pronto para intervir. As grades não impedem os crimes. Ao assegurar a autoridade do professor em sala de aula, a Lei, em seu artigo dois, parece fazer chover no molhado, tal a redundância. Embora bem intencionada e em alguns pontos necessária, não será com legislação que a paz retornará as escolas públicas. Antes, será fundamental reintroduzir nos currículos escolares disciplinas de caráter humanizadores, como artes em todos os seus ramos. Mais anterior ainda seria a responsabilização penal dos pais e responsáveis, pondo fim a ideia de que as escolas são os reformatórios do presente. A escola ensina, a família educa.  

    Solidários Alexandre Innecco mobilizou os amigos e conseguiu levantar R$5.000,00 para ajudar o violonista Victor Santana a levar adiante o mestrado em Berlim. Quem quiser contribuir o ECAI na CLN 111 Bloco D Sala 205 está à disposição.   UnB Fabrício Abreu defendeu com brilhantismo a dissertação  Experiências Linguísticas e Sexuais não hegemônicas, um estudo das narrativas de surdos homossexuais.   Altiplano Na chácara 6, da rua Bouganville no Altiplano Leste a redondeza denuncia ilegalidades. De açougues clandestinos a lotes parcelados e vendidos ilegalmente. Prato cheio para o governo Rollemberg agir.ção   Sem corrupção Ação efetiva de Fernando Gomide na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal que debatia a crise no sistema de Saúde do DF. Enalteceu o exemplo de Santa Catarina que acabou com a figura do intermediário na compra de medicamentos. Simples assim.   Talento Nossa Zuleika de Souza está com uma coleção de fotos impressionante. O entardecer diário em Brasília carregado de cores parece combinar com ela todos os detalhes antes do clique.

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Interina: Circe Cunha   
Colaboração Mamfil 
Precisamos cortar na carne. Do contribuinte.     Exumada, a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), se transformou, desde sempre, numa espécie de vacina polivalente contra a deterioração  acelerada das contas públicas.  O antigo tributo vem à luz agora com o novo nome  de  Contribuição Interfederativa para a Saúde (CIS) , na tentativa, subliminar , de torná-la palatável aos governadores dos estados, reunindo-os em torno dessa derradeira tábua de salvação.    O vislumbre desse oásis, em meio ao deserto de idéias consistentes, surgiu quando o ministro das finanças , topou no fundo do poço, onde o governo ainda encontra espaço para se movimentar, com a nota promissória lembrando que  há um passivo de  mais de R$ 80 bilhões para fechar, razoavelmente,  o Orçamento para 2016.  Numa economia em estado de  recessão profunda, o aumento de impostos nesse momento se apresenta muito mais como medicamento do tipo placebo. Não há dúvidas sobre a eficácia dessa medida.  Joaquim Levy, que já foi comparado à uma ilha em um mar de mediocridade, corre o sério risco de perder a áurea de técnico eficiente, caso insista seguir por caminhos indicados por cegos. Nesta altura dos  acontecimentos não há mais espaço para improvisações ou experiências sem amparo da razão e do método científico.Mais proveitoso e oportuno seria, no campo da tributação, enviar ao debate de todos, inclusive ao Congresso, um projeto que traga uma ampla, profunda e honesta reforma tributária. A hora é essa. Sendo o momento portanto da retomada dos estudos para a implementação do imposto único, simplificando e enxugando um sistema antigo polifórmico e injusto , responsável de peso pelo chamado custo Brasil. Mas para que isto acontecesse , primeiro seria necessário enxergar o óbvio ululante. Como tal requisito é reservado apenas aos gênios, fiquemos com a CIS, que nesta hora é como esparadrapo colocado sobre hemorragia. A frase que não foi pronunciada:“Janot é um homem competente. Tudo  o que poderia derrubá-lo não conteve a recondução garantida frente à Procuradoria Geral da República quase por unanimidade.Estagiário da PGR admirando o chefe. Sem açãoQuando foi noticiada a situação da cadela que pariu 14 filhotes no posto policial da UnB os telefonemas não pararam. Uma pena que a zoonose não tenha um sistema atualizado de divulgação de animais prontos para doação. PECHouve quem chamasse de Pacto Ioiô pelas idas e vindas durante anos. Mais uma vez a votação da PEC do Pacto Federativo é adiada. Novos encargos para estados e municípios sem o repasse da União não estarão autorizados. Oposição e governo acordaram em uma brecha onde a União será obrigada a cobrir novos gastos apenas se a despesa adicional for prevista no Orçamento.  Vale verA Câmara Municipal de São Carlos publicou no Youtube um vídeo sobre o Marco regulatório das organizações da Sociedade Civil. ÍndiceIBGE divulga dados sobre o crescimento da população do DF. Com 2,91 milhões de pessoas. Em um ano o número de habitantes aumentou 2,19%. Nova eraLivros para adultos colorirem e desenvolvimento de programação em Tecnologia Cibernética para crianças. Realmente os tempos mudaram.AplicaçãoSenadora Ana Amélia deu a receita para superação dos tempos  difíceis. Em primeiro lugar a transparência nas ações, responsabilidade fiscal e gestão competente.Uma belezaProtegidos do sol, os homens do Senado Verde se misturam aos jardins. Dentro daqueles uniformes estão entusiastas que aplicam o conhecimento em biologia para a escolha das árvores dos estacionamentos, disposição das flores, das folhas reaproveitadas e do viveiro que cresce a cada ano. Eles ensinam aos consumistas. Repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar. 

VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br  

Interina: Circe Cunha  
Colaboração Mamfil 

Bancos, bancos, bancos   Para o cidadão comum, a divulgação, a cada ano,  dos balanços contábeis dos bancos brasileiros soa quase como um conto de ficção, tamanho são os valores que indicam a lucratividade do setor. Somados os lucros obtidos  durante os  últimos 12 anos revelam muito mais do que as faces de dois brasis díspares , um mergulhado no pântano da recessão e outro, menor, situado entre as maiores e prósperas economias do planeta.   O chamado lucro líquido nominal apenas dos noves maiores bancos que operam no Brasil, inclusive o BB, contabilizou , no período entre 2003/2010, R$ 174 bilhões.  Valores que corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegam a R$ 199 bilhões, um salto de 550% de lucratividade se comparado ao governo anterior. É sabido, desde sempre, que a rentabilidade assombrosa dos bancos no país, sempre foi muito além do que o próprio patrimônio líquido dessas instituições, numa aritmética de difícil compreensão para os leigos. A mágica dos números que faz com que ninguém entenda ou desconfie como é possível essa situação favorável mesmo na penúria para a população em geral, quando o arrocho no crédito é a regra.  Por sua própria natureza, a existência de um instituição financeira, pressupõe a garantia e a manutenção de lucro. Em outras palavras, não existe banco sem a  ideia de  lucratividade. Segundo levantamento feito pelo jornal Valor Econômico, os bancos lucraram muitíssimo mais. Algo como R$ 279,9 bilhões, contra R$ 34,4 bilhões durante o governo FHC, ou oito vezes mais. Trata-se de uma performance fantástica para um setor, que a princípio, não via com bons olhos a chegada de um partido tido como de esquerda ao poder. Esses números alimentam uma certeza corrente e que já é quase lugar comum: Nunca os banqueiros ganharam tanto dinheiro quanto nos governos do PT. Segundo a mesma fonte, o lucro nominal dos bancos, durante o primeiro governo de Dilma Rousseff foi de R$ 239,9 bilhões, mesmo com a desaceleração da economia. Somados esses dois valores da era petista, a lucratividade (nominal) dessas instituições, em pouco mais de uma década, ficou em torno de meio trilhão de reais, valor muito superior ao PIB de centenas de países. Uma fábula, se comparado a qualquer outro setor da economia. Um escândalo , se formos comparar a situação econômica média do cidadão comum em nosso país.

A frase que foi pronunciada:  “Só existe um chefe: o cliente. E ele pode demitir todas as pessoas da empresa, do presidente do conselho até o faxineiro, simplesmente se não quiser mais o seu produto.”

Sam Walton

Dia de Festa Hoje o presidente do Serviço Social da Construção Civil do DF, o incansável Deyr Corrêa, vai dirigir os trabalhos da formatura de 4 turmas de operários  da construção civil que terminaram a fase da alfabetização. No auditório do Sinduscon, Setor de Indústria.   Como funciona No próprio canteiro de obra o professor ministra as aulas ouvidas atentamente pelos operários.  “A alfabetização é o primeiro passo da cidadania do homem. A partir daí os efeitos se multiplicam geometricamente. Ter uma escola dentro do local de trabalho estimula a aprendizagem” diz com satisfação o presidente do Seconci-DF, Deyr Corrêa. A instituição oferece assistência odontológica, médica, Segurança do Trabalho, Educação, Capacitação, além do Serviço Social.   Lição Nessa avalanche de notícias onde a construção civil é bombardeada, o juiz Sérgio Moro ficaria orgulhoso de conhecer o trabalho do Seconci- DF. Talvez até pudesse ajudar depois de ter declarado sobre a operação Lava Jato que :“é necessário, infelizmente, advertir com o remédio amargo as empreiteiras de que essa forma de fazer negócios com a administração pública não é mais aceitável”. A pergunta é: e o governo que abandona aqueles que querem trabalhar pelos menos favorecidos e não recebem apoio? O que é feito em favor dos que contribuem efetivamente com a causa social no país?   Prova A resposta é: burocracia, fiscalização sem fins educativos, apenas pecuniários. Todas as lentes do país estão voltadas para o desarranjo, corrupção e violência. Aqueles que constroem uma vida melhor para os outros precisam aparecer mais.   Outro quadro Em uma palestra para líderes da construção civil no DF o brilhante Ayres Britto finalizou o discurso com a seguinte frase: “Estamos vivenciando, no Brasil, uma mudança de atitude. A desonestidade, como estilo de governo, está com seus dias contados”, frisou o ministro. Brindemos então à honestidade!