Entender, se desafiar com novos sabores e aprender os estilos são os segredos para uma boa degustação de cerveja.
Tanto que a escolha do copo, temperatura e o modo de servir também fazem diferença.
A maioria das pessoas não associam cerveja com gastronomia.
A experiência da degustação de uma cerveja é tão incrível quanto a do vinho ou de um bom prato.
Acredite, é uma experiência e tanto a cada gole, durante uma degustação de cervejas.
O desafio de perceber sabores e nuances diferenciadas nas cervejas especiais e artesanais é um despertar sensorial.
Mesmo com toda sua popularidade, depois que você começa a degustar cervejas dessa forma, dificilmente você bebe por beber.
O importante é a qualidade e não a quantidade.
Se aventurar e descobrir novos sabores, sempre tem o seu valor!
Aqui vão algumas dicas para que essa degustação seja incrível:
É importante entender as famílias, estilos e escolas cervejeiras.
Vamos falar disso mais para frente também. Mas ,seguem algumas dicas.
Já falamos o básico dos processos para se fazer uma cerveja
E o quanto eu gosto de cerveja e, principalmente, descobrir novos sabores!
Ale, Lager ou Lambic são tipos e as famílias das cervejas
A principal diferença está no processo de fermentação da cerveja.
O segredo dos copos.
O copo adequado é fundamental para que a cerveja seja degustada de forma ideal.
Copos longos tipo Weizen Glass são fundamentais para cervejas de trigo, pois recebem todo líquido da garrafa com espeço para aquele truque especial, de mexer os últimos mls da garrafa e servir por último para formar aquela cremosidade única.
Copos tipos tulipas são as mais comuns para cervejas estilo Pilsen. Mas, as do tipo calderetas, com o corpo mais largo, tipo um copo americano grande, são adequadas para estilo ALE. Pois tem maior capacidade e versatilidade para esse estilo com tantas características e tipos.
Copos higienizados sempre!
De olho na temperatura.
Normalmente nos rótulos tem a indicação de temperatura ideal para cada tipo de cerveja. As Lagers sempre são servidas em temperaturas mais baixas e as Ales em temperaturas mais altas, desde que não passem de 15°.
Isso pode variar, mas em temperaturas mais altas, os aromas são percebidas pois apresentam características sensoriais, ou seja, você vai sentir cada lúpulo fermentado a cada gole.
Já nas baixas temperaturas, nossas pupilas gustativas perdem sua função. Temos a sensação de matar a sede, mas não de saborear de forma intensa.
Cerveja congelada parecem ideias, mas nesse caso não nos permitem sentir o prazer da degustação.
Jeitinho certo de servir.
Muita calma nessa hora! Falamos dos copos, mas a dica agora é como se servir da maneira certa.
Sempre incline seu copo em uma ângulo de 45° e adicione bem devagarinho.
Só depois da metade coloque-o em pé e termine de se servir. Desse forma, a espuma ficará ideal e no formato certo para cada estilo.
Fique atento aos detalhes.
A cor, o brilho, as bolhas e tantas outras características são muito importantes nesse olhar apurado. A cerveja pode ser brilhante, turva ou transparente. Na coloração visualizamos os maltes e cereais que foram utilizados.
Uma cerveja mais amarelada e clara parece de malte de cevada e grãos de trigo, por exemplo.
Na escura indica que o malte sofreu uma torrefação maior, podendo ter notas de café torrado ou cacau.
Sinta, cheire e meta o nariz no copo
As qualidades podem e devem ser observadas pelo olfato.
Para sentir cada aroma, é só girar levemente o copo que todo seu perfume será liberado. A memória olfativa faz toda diferença nesse momento.
Igual o perfume de um bom prato ou do bolo de vó, nunca esquecemos.
Aromas que surgem dos Maltes como pão, cereal, caramelo, chocolate, café e mel.
Nos Lúpulos aromas de especiarias, frutas, terra e flores. Já nas leveduras temos frutas secas e bem maduras ou ácidas e até condimentos.
Outros processos como a maturação também têm presentes aromas únicos.