Escolhida empresa que vai administrar hospital público

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A Anclivepa tem experiência na área e é responsável, hoje, pelo hospital veterinário público de Mogi (SP). O de Brasília foi anunciado há cinco anos, mas diversos atrasos comprometeram a entrega do serviço à população

 

12/05/2017. Credito: Arthur Menescal/Esp.CB/D.A. Press. Brasil. Brasilia - DF. As obras paradas no Hospital Veterinário colocaram
Obras paradas no Hospital Veterinário: pedra fundamental foi lançada em 2013. Crédito: Arthur Menescal/Esp.CB/D.A. Press

Cinco anos depois do lançamento da pedra fundamental, o Hospital Veterinário Público (HVEP) do DF começa a virar realidade. Foi publicado no Diário Oficial de Brasília o resultado do edital que buscava parceria para implantar e operacionalizar o hospital. Venceu a Anclivepa, de São Paulo, que tem experiência em empreendimentos do tipo, administrando, hoje, o Hospital Veterinário Público de Mogi (SP). “A Anclivepa serve à população com um belíssimo trabalho aprovado pela sociedade, supervisionado pela eficiente e doce Karina Pirillo, uma cidadã como eu, obstinada em resultados”, avalia a militante da causa animal Carolina Mourão.

O primeiro hospital veterinário público de Brasília, localizado em Taguatinga, tinha previsão de abrir as portas em julho de 2014, mas uma série de atrasos colocou em risco o prédio de R$ 2,3 milhões, composto por seis módulos. Pelo projeto original do GDF, o HVEP deve oferecer consultas gerais, medicações, internações, radiologia digital, ultrassonografias, cirurgias gerais, ortopédicas e oncológicas.

 

“Foram muitos os nossos esforços, nas esferas administrativas e na Justiça, para que o governo concluísse a entrega de um investimento de R$ 2,3 milhões, sem nenhum atendimento”, afirma Carolina Mourão. “Essa é uma demanda da sociedade que lutou incessantemente nos últimos três anos pela conclusão e entrega do serviços”, observa a protetora, garantindo que vai acompanhar rigorosamente os próximos passos, até o HVEP ser, finalmente, aberto.

Vem aí o maior evento pet da cidade

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Com muita área para a cachorrada brincar, novidades, palestra e feirinha de adoção, PetExpo promete movimentar o cenário pet friendly de Brasília

 

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Águas Claras tem o maior número de animais de estimação por metro quadrado do DF. Nada mais justo que a cidade seja sede de um megafestival da área pet, no próximo mês. A Pet Expo, que será montada no Estacionamento da Uniplan, promete ser um evento completo, com parquinho para cães e outro para crianças, café da manhã, encontro de food trucks, desfiles, caminhada, sorteios, brindes, palestras educativas e encontros de 13 raças oficiais, incluindo os adorados vira-latas.

Além disso, em parceria com o Projeto Acalanto e Santuário Nova Aliança, a PetExpo vai apresentar mais de 200 cães e gatos que esperam por um lar e aguardam adoção.

Para quem quer ir às compras e conhecer as novidades do mundo pet, haverá mais de 40 estandes de expositores.

“Brasília tem essa tendência pet friendly. A iniciativa  tem o objetivo de fomentar a indústria pet e unir empresas de produtos e serviços aos tutores do animais de estimação. Além disso, a entrada custará R$1,00 + 1kg de alimento não perecível ou ração com o intuito de ajudar ONGs que abrigam animais abandonados. Pensamos em conteúdo educativo e de entretenimento. É um evento para toda a família”, garante Daniel Duarte, um dos organizadores do evento.

SERVIÇO

PetExpo Brasília 2018

7 e 8 de abril, a partir das 8h, no estacionamento da Uniplan, em Águas Claras

Ingresso: R$ 1 + 1kg de alimento não perecível ou ração, que serão doados para ONGs

https://www.facebook.com/events/149507545671572

 

Veja uma animação do evento:

Descubra o fantástico mundo felino

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Em 10 anos, o número de gatos deve ultrapassar o de cães nos lares brasileiros. Conheça mais essas adoráveis bolinhas de pelo, que, embora de espírito livre, são muito amorosos

Crédito: reprodução
Crédito: reprodução

 

Curiosidade define bem o espírito livre dos gatos. Eles exploram, observam, interrogam e sondam o mundo ao seu redor. Qualquer objeto novo ou uma simples mudança nos móveis da casa já é capaz de deixar o felino bastante intrigado. Mas, de onde vem esse comportamento?

O gato foi domesticado há quase 6 mil anos, mas seu etograma (lista de comportamentos naturais da espécie) permanece o mesmo. As nove necessidades comportamentais básicas são idênticas, independentemente do estilo de vida do bichano, sendo elas: caçar, brincar, comer, esconder-se, observar, explorar, marcar território, dormir e higienizar-se. Ainda que a domesticação produza mudanças na duração de cada uma dessas atividades, até o gato de vida doméstica é um gato com uma vida de gato.

Questão de território

Os gatos são animais territoriais, portanto, é fundamental para eles conhecerem todos os cantos do seu território para se sentirem seguros. Eles mapeiam onde fica cada objeto, cada móvel e todos os potenciais esconderijos. Quando a mobília da casa é integrada e o ambiente bem arrumado, ele terá pouquíssimos lugares para se esconder em caso de perigo. Em consequência disso, o gato se sente exposto e vulnerável, já que para ele é muito importante manter o total conhecimento e controle do seu território, sendo preocupante saber que existe uma parte inexplorada da casa que pode conter algum perigo. Na natureza, os gatos dependem desse conhecimento para sobreviver e garantir o seu alimento.

É preciso, portanto, promover seu bem-estar adaptando o ambiente, que deve ser constante e previsível por ele, tanto em termos de estrutura física como de odores. O acesso a prateleiras ou estantes em locais altos e seguros diminui o risco do felino ter comportamentos de escape, buscando aliviar a ansiedade, como o excesso de alimentação e auto higienização.

Caçador solitário

Os gatos são caçadores solitários, que capturam pequenas presas, ingerindo-as sozinhos. O instinto da caça é inato: todos os bichanos sabem como caçar e a habilidade é aprendida enquanto ainda são filhotes. Gatos caçam independentemente de estarem muito bem alimentados e podem até levar a caça para o tutor porque querem ser parabenizados.

O comportamento de caça é composto por várias sequências:

  • Procurar e espreitar a presa
  • Aproximar-se e perseguir a presa
  • Capturar a presa
  • Matar a presa
  • Consumir a presa

De que forma o gato se alimenta?

Cada felino tem seu próprio jeito de realizar sua alimentação ao longo do dia. Geralmente, ela varia de 3 a 20 refeições por dia, com duração média de quase 2 minutos.

O gato e a ingestão de água

Gatos são de origem desértica, descendem de felídeos da região norte da África (com alta temperatura e pouca água) e, embora domesticados, permanecem com o hábito de ingerir pouca água e concentrar a urina.  Estimular a ingestão de água de forma direta com o uso de fontes, colocando água em mais de um bebedouro (de boca larga), em diversos pontos da casa, ou mesmo atender às necessidades peculiares como beber água direto da torneira da pia e, de forma indireta, com o uso de alimentos úmidos (mais de 80% de água) é fundamental para melhorar a ingestão de água.

As dicas são da Mars Petcare, que acaba de lançar três vídeos promocionais do petisto Whiskas, destacando o lado curioso dos bichanos:

 

Março amarelo: atenção à saúde renal

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No mês internacional da prevenção às doenças renais, confira os cuidados necessários para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado da doença renal nos pets

 

Crédito: Divulgação
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Março é reconhecido internacionalmente como o mês de cuidado e prevenção das doenças renais em humanos, mas o que pouca gente sabe é que a insuficiência renal também acomete cães e gatos com frequência, especialmente aqueles que estão alcançando uma idade mais avançada.

Fatores como hereditariedade podem contribuir para o desenvolvimento do mal, porém, por ser uma doença que tarda a apresentar sinais específicos, o diagnóstico precoce é a melhor opção para reduzir o agravamento da situação.

A DRC (Doença Renal Crônica) é uma alteração degenerativa, que ataca um ou os dois rins do animal e tende a aparecer conforme eles ganham mais idade. É considerada a principal causa de mortes em gatos acima de 5 anos e a 3ª para cães da mesma idade. É progressiva, incurável e seu diagnóstico, na maioria das vezes, é realizado tardiamente, quando mais de 75% da função renal dos pets está comprometida.

A predisposição também é um fator de risco para o desenvolvimento da doença. Os cães das raças Beagle, Bull Terrier, Chow Chow, Cocker, Pinscher, Pastor Alemão, Lhasa Apso, Shih Tzu, Maltês, Schnauzer, Daschund, Sharpei e Poodle e os gatos das raças Maine Coon, Abissinio, Siamês, Russian Blue e Persa possuem essa característica.

Mas algumas atitudes podem fazer a diferença: com o diagnóstico precoce e o tratamento e a nutrição adequados, os pets com doença renal ganham mais tempo e qualidade de vida.

Diagnóstico Precoce

Até pouco tempo, o único exame disponível para o diagnóstico da DRC identificava a doença apenas quando 75% dos rins do animal estava comprometido. Agora, novos testes podem identificar a doença a partir de 25% de comprometimento do órgão.

Por isso, é importante levar o seu pet regularmente ao Médico-Veterinário e fazer os exames indicados.  Ele poderá indicar o tratamento adequado – que tem a nutrição como grande aliado – caso o diagnóstico para a doença renal ocorra.

Nutrição para pets com DRC

“Com controle de nutrientes como o fósforo e a proteína, e enriquecido com ácidos graxos e antioxidantes, o alimento adequado irá contribuir para o retardamento da evolução da doença, alívio dos sintomas e manutenção do peso do animal, já que mais de 20% dos pacientes renais apresenta anorexia e perda do apetite”, conta Luciana Peruca, Coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin.

Segundo estudos científicos, a nutrição adequada pode proporcionar um aumento de 2,4 vezes na expectativa de vida dos pacientes com DRC, contribuindo também para a melhor qualidade de vida. “Quanto mais cedo a doença renal crônica for diagnosticada, melhor será a contribuição da alimentação correta para o controle dos sintomas e da progressão da doença”, afirma.

Necessidades no lugar certo

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Ensinar cachorro a fazer necessidades no lugar certo é uma das principais dificuldades dos tutores. Médico veterinário dá as orientações que o tutor precisa para acabar com o xixi e cocô em locais inadequados

 

Crédito: Reprodução
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Veja o que ensina o médico veterinário Marcello Machado, da Total Alimentos:

1. Escolha o lugar certo cachorro fazer as necessidades

Muitas vezes, o motivos para o cão fazer as necessidades no lugar escolhido por você é justamente a localização. Eles não vão usar esse cantinho se ele estiver próximo a água, comida ou cama. Por isso, escolha um local afastado e prepare com jornal ou tapete higiênico.

2. Sem broncas

Dar broncas no animal quando ver ele fazendo as necessidades em um lugar errado não é indicado. Esse comportamento só fará com que ele tenha medo de você. O que faz diferença é deixar claro onde você quer que ele faça. Mostre o local e procure levá-lo para lá.

Agressividade e nervoso só irá prejudicar seu companheiro, podendo desencadear problemas psicológicos (como a coprofagia).

3. Dê um prêmio sempre que ele acertar o lugar

Quando ver que seu companheiro acertou o lugar que você escolheu para ele fazer suas necessidades, é importante oferecer uma recompensa para que ele associe aquele comportamento a algo bom, como petiscos (com moderação!). Além disso, não economize carinhos!

 4. Leve o cachorro para o local

Entender o organismo do seu amigo pode ajudar você nessa missão de treinamento. É comum que os cães façam suas necessidades logo após comer. Sendo assim, esteja atento e, se ver que ele não vai usar o cantinho certo, leve-o imediatamente para o lugar que escolheu.

Adestramento de cães: paciência, dedicação e recompensa

Lembre-se: para cumprir essa missão com sucesso é imprescindível que você tenha paciência, dedicação e os petiscos preferidos do seu companheiro. O adestramento de cães filhotes é mais fácil, já o de cachorros adultos possui uma dificuldade maior e, por isso, os resultados podem demorar um pouco mais para aparecerem — mas isso não é motivo para desistir.

Mas que coceira!

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A coceira é o principal sintoma de pulgas em gato que, além de causar muita irritação e mudanças de comportamento, pode transmitir doenças. Esse é um problema bastante comum entre os felinos

Crédito: Divulgação
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Em casos mais avançados, as pulgas em gatos podem causar anemia e até verme intestinal. Por isso, a prevenção é sempre o melhor caminho, pois acabar com as pulgas é um desafio e tanto, mas nada que não possamos ajudá-lo.

“As pulgas gostam de locais mais quentes, úmidos, sem a incidência de muita luz. Apenas os parasitas adultos ficam no corpo do gato, o que corresponde a cerca de 5%; e o restante – que são os ovos, as larvas e as pupas – se instala no ambiente”, explica o médico veterinário Marcello Machado, da Naturalis.

Onde meu gato pegou pulga?

O gato pode pegar pulga se andar por um ambiente infestado ou se tiver contato com outros animais que tenham o parasita. Uma vez no corpo do felino, ela se reproduzirá soltando ovos por todos os cantos que o animal transita. Por esse motivo eliminar pulgas é tão complicado; não basta ter cuidados com o seu companheiro, como também com toda a casa e lugares por onde ele transita.

Estima-se que uma pulga gere 2 mil ovos em seu hospedeiro, que acabam se espalhando por todos os cantos da casa. Por isso, além de seguir as orientações do veterinário para acabar com as pulgas que picam seu gato, é importante colocar em prática alguns cuidados dentro de casa.

Como acabar com elas:

Para acabar com as pulgas adultas que ficam no corpo do felino existem vários produtos, mas o fundamental é consultar um veterinário. Ele conhece bem seu companheiro e saberá indicar a melhor solução para acabar com esse problema.

Já em casa, você precisa tomar providências urgentes. Lembre-se que a maior parte dos parasitas está no ambiente. Veja o que deve fazer:

 

  • Use o aspirador de pó: aspire toda a casa, principalmente os locais preferidos do gato. Sempre dê um reforço a mais em áreas escuras e quentinhas, que são as mais procuradas pelas pulgas.

 

  • Lave as roupas com água quente e um pouco de vinagre. É importante que esse procedimento se repita até que o problema seja resolvido.

 

  • Não se esqueça do carro: se o seu gatinho tem o hábito de entrar no seu carro, não deixe de aspirá-lo. Lembre-se, também, da caixa de transporte – caso ele tenha uma.

 

  • Coloque inseticida no saco do aspirador de pó: esse cuidado evita que os ovos aspirados se eclodam e sigam o ciclo.

E o Oscar vai para…

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Cachorrada de Brasília desfila no tapete vermelho para “concorrer” ao Oscar Pet. Evento promete muita diversão e interação entre os bichos

No ano passado, o maltês Luke Skywalker foi o grande vencedor Crédito: Arquivo Pessoal
No ano passado, o maltês Luke Skywalker foi o grande vencedor Crédito: Arquivo Pessoal

Tirem o smoking e o vestido de festa do armário… Sábado é dia de Oscar Pet, evento organizado por uma pet shop da cidade para promover a interação entre a cachorrada. Gatos também estão convidados a desfilar no tapete vermelho. A brincadeira começa às 9h30 e as inscrições são feitas na hora. Além do desfile (todos os animais que participam ganham um troféu), há sorteios de brindes.

A shithtzu Bela vai estrear na passarela do Oscar neste ano. A tutora, Gabriella Cardoso, costuma levar a cachorrinha a vários encontros do tipo. “Gostamos de ir nesses eventos porque é uma diversão pra eles, e a Bela tem contato com outros cachorros”, conta. Para fazer jus ao nome, a shithtzu vai vestida da personagem principal de A Bela e a Fera.

Outra que estreia no tapete vermelho é a golden Babalu. Embora não curta muito roupinhas — ela come o vestuário –, Babalu arrasa com lacinhos no “cabelo”. Mas o objetivo da tutora, Iris de Oliveira Rosa, é mesmo que a golden se divirta, em contato com outros animais. “Ela ama correr e com cada amigo é uma coisa diferente. Com uma, ela caça e corre. Com outro, é lutinha e lambeijos. Ela acha cachorro a coisa mais curiosa da face da terra”, diverte-se Iris.

Já deu pra ver que a “cãocorrência” será acirrada!

Bela vai disputar o Oscar vestida de... Bela! Crédito: Arquivo pessoal
Bela vai disputar o Oscar vestida de… Bela! Crédito: Arquivo pessoal
Babalu come as roupinhas, mas arrasa nos acessórios Crédito: Arquivo Pessoal
Babalu come as roupinhas, mas arrasa nos acessórios Crédito: Arquivo Pessoal

 

 

 

SERVIÇO

Oscar Pet, a partir das 9h30, no Armazém Rural (CLN 205 Bloco D Loja 10)

A entrada e a participação são gratuitas

Cães e gatos podem ser melhores amigos

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Não é verdade que cães e gatos são inimigos naturais. Veterinário ensina como aproximá-los e fazer com que se tornem grandes companheiros

 

Crédito: Divulgação
Crédito: Divulgação

Você já cansou de ouvir que cães e gatos são inimigos naturais? Quem tem esses dois pets em casa sabe que não passa de lenda. A amizade entre cães e gatos é completamente possível e saudável, precisando apenas de um empurrãozinho dos tutores para eles se tornarem irmãos inseparáveis – e grandes parceiros de bagunça!

Se eles não são inimigos naturais, por que é tão difícil acostumar cães e gatos juntos? “Acontece que esses dois pets são muito apegados ao lar, ao seu espaço, e um novo animal na casa gera uma disputa de território. Além disso, a personalidade deles também é muito diferente – enquanto os cachorros são extremamente apegados, interessados em nos agradar, os felinos são independentes”, explica o médico veterinário Marcello Machado, da  da Max.

Talvez a aproximação entre cachorro e gato, a apresentação do novo amigo e os primeiros dias de convivência não sejam muito tranquilos, mas tudo vai se acalmando com o tempo. Basta ser persistente e saber lidar com os dois lados.

 

Confira algumas orientações do médico veterinário Marcello Machado sobre como aproximar os pets na convivência:

 

Como acostumar gato com cachorro em brincadeiras

Observe a idade do animal: filhotes e adultos se adaptam de maneira diferente à disputa territorial!

A técnica básica de adestramento para esse caso é a associação positiva. Sempre que apresentar cães e gatos, filhotes ou adultos, associe a interação às coisas boas: petiscos, carinhos, brinquedos favoritos e muita atenção para os dois. Assim, eles se sentirão igualmente especiais e terão uma ótima lembrança do novo amiguinho!

Uma forma interessante de promover a aproximação dos dois é usando o recurso das brincadeiras para cachorro e gato juntos. Esse momento sempre é muito prazeroso para nós e para os animaizinhos; por isso, é boa estratégia criar atividades que proporcionem diversão para ambos. Verá que, naturalmente, seus companheiros irão brincar juntos e ficarão pertinho harmoniosamente.

 Passeio e brinquedos para pets

Os brinquedos para pets sempre fazem sucesso com cães e gatos. Apesar de terem gostos diferentes, a curiosidade é um ponto em comum e podem descobrir a diversão juntos, com um acessório novo.

Apostar em brincadeiras em lugares diferentes, como parques, também é uma boa pedida! Mas é importante que esse passeio aconteça em um segundo momento e não na apresentação dos pequenos, pois os gatos não se sentem muito seguros em ambientes desconhecidos. Por isso, ao colocar em prática essa atividade, tenha muita atenção ao comportamento do gato – se senti-lo inseguro, aborte os planos e volte para casa.

Para que seus companheiros se tornem amigos, eles precisam estar seguros, felizes e sentirem que não perderão o seu amor.

 

Vou levar o cão e o gato filhotes para casa

A apresentação será mais fácil, pois os dois filhotes estarão conhecendo o ambiente e um ao outro ao mesmo tempo. Eles vão crescer e aprender juntos, enxergando-se como irmãos.

Você não precisará se preocupar com um deles se machucando, pois os filhotes de gato e cachorro entrarão em brincadeiras próprias e aprenderão a se respeitar e a se defender, buscando um limite juntos. A supervisão é essencial nas primeiras interações, mas o ideal é que os irmãozinhos construam a própria relação!

Mas, atenção: a responsabilidade com dois filhotes é dobrada, e a introdução à casa irá requerer cuidados, disciplina, atenção e adestramento para ambos.

 

Já tenho um gato e vou levar um cachorrinho para casa

Gatos são naturalmente mais independentes e menos interativos que os cães, e podem não aceitar facilmente o novo amiguinho. Tudo irá depender da personalidade do gato, que pode ser mais reservado ou brincalhão.

Porém, todo gato preza pelo seu espaço; por isso, a apresentação ao novo cão deve ser feita com calma! Antes de tudo, é fundamental checar se as unhas de ambos estão aparadas, para evitar que se machuquem em possíveis conflitos.

Deixe seu gato sentir que está no controle da situação, vindo dar “oi” ao cão quando quiser. É bem provável que ele vá se esconder no primeiro momento, mas a curiosidade o fará se aproximar. Neste primeiro contato, segure o cão na guia se for adulto, ou nas mãos se for filhote. É que os cães são muito afobados, e podem assustar seu gatinho! Em tempo: gatos não gostam que o cheirem, primeira coisa que o cão faz ao conhecer outro animal.

Evite brigas entre eles: dê a mesma atenção ao gato e ao cachorro para não causar ciúmes.

 

Já tenho um cachorro e vou levar um gatinho para casa

Antes de levar um gato para casa, considere a personalidade do seu cãozinho: ele é muito ciumento, territorialista ou agressivo? Caso a resposta for sim para alguma das opções, pode ser necessário reconsiderar ou planejar a chegada do novo animalzinho contratando um adestrador para garantir que seu cão tenha limites, educação e respeito, e que você seja capaz de controlá-lo se for necessário.

O truque para introduzir o novo pet ao seu cão é garantir que ele continuará recebendo a mesma atenção e carinho de sempre, e evitar repreendê-lo durante a apresentação para gerar uma associação positiva. O início da relação deve ser supervisionado, mas o mais provável é que o cão adote o gatinho e cuide dele como seu filhote!

Caso os dois animais sejam adultos, os cuidados e a paciência na apresentação terão de ser redobrados. Deixe o gato se acostumar com você e com o ambiente separado do cão por alguns dias. Quando se conhecerem, um já terá sentido o cheiro do outro, e a apresentação será mais fácil!

A relação de confiança pode demorar a ser construída, mas é bem provável que nasça uma linda amizade entre os dois! Caso um dos pets tenha histórico de agressividade, é sempre recomendável a consulta de um bom adestrador.

Depois de 2 meses, papagaio volta para casa

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No fim ano passado, recebemos o email do leitor Mauro Burlamaqui, pedindo ajuda para divulgar o sumiço de Benta, papagaio congo que desapareceu do Guará I. Pois Benta voltou para a alegria da família. A saga da bichinha, que passou dois meses “avoando” por Brasília, mereceu uma crônica escrita por Mauro, que é jornalista. Na história, que ele compartilha com o blog, Mauro conta como Benta foi encontrada, depois de confundida com um pombo no bairro do Sol Nascente, em Ceilândia. Divirta-se!

Benta e Mauro: final feliz para a família Crédito: Arquivo pessoal
Benta e Mauro: final feliz para a família Crédito: Arquivo pessoal

 

A volta ao Lar da Benta (a prometida história completa)

Por Mauro Burlamaqui

– Sr. Mauro?
– Sim, sou eu…
– Boa tarde! Aqui é da polícia civil…

(Gelo – o que foi que eu aprontei que não consigo nem lembrar?!?)

Foi assim que começou a viagem de volta da papagaia Benta ao seu lar, depois de quase dois meses perdida pela cidade. Era começo da tarde de sexta-feira, 16 de fevereiro último, recém tinha chegado ao trabalho. O agente, que falava pausado, perguntou-me se eu tinha perdido algum animal de estimação recentemente.

– Siiim, um papagaio…, respondi de pronto.
– Certo. Mas… que tipo de papagaio?, 
perguntou o agente.
– Um papagaio do congo, africano, cinzento.
– Uhmmm, certo, certo. Pois é, senhor Mauro. Parece que ele foi encontrado.

(Novo gelo, agora de pura emoção)

O policial contou que a ave estava na Ceilândia, ou no Sol Nascente. E que iria, então, marcar com a pessoa que a achou para nos encontrarmos. E que me retornaria depois.
A torrente de emoções que me tomou por inteiro é indescritível. 50 dias depois de seu desaparecimento, essa notícia. Assim, de repente!

Assumo que fiquei em estado de choque, mas também com muito receito. Seria um trote? Afinal, eu tinha espalhado cartazes pela cidade com a foto da Benta, meu nome e meu telefone. Mas, espera um pouco, o agente me ligou no telefone do trabalho. Então podia ser fato. Procurei na internet e vi que o telefone anotado no bina era o mesmo que constava da página da Delegacia do Meio Ambiente. Então não parecia ser trote. A Benta podia ter sido encontrada. Exatos um mês e 19 dias depois de se perder, ela podia estar voltando.

O agente retornou a ligação poucos minutos depois, dizendo que tinha feito contato com a pessoa que encontrou a ave e pediu-me que fosse à delegacia na segunda-feira, às 13 horas, levando a documentação e fotos com a papagaia, se tivesse.

E pronto. Foi o pontapé inicial para um fim de semana de ansiedade total. Seria a Benta mesmo? Será que estava bem? Ou estaria machucada, assustada, traumatizada? A pessoa iria mesmo levá-la para a Delegacia? Iria pedir alguma recompensa para devolver o animal? Foram três longos dias de questionamentos rondando a cabeça, a mil.

Foi mesmo muita agonizante a espera. Achei melhor não contar para ninguém. Podia não acontecer o que esperava, e apenas geraria expectativa em pessoas queridas, que tanto se dispuseram a ajudar.

Na segunda, como combinado, chegamos eu e minha esposa à delegacia às 13 horas. Ansiedade vazando pelos poros. E logo um banho de água fria: o agente que havia me contatado disse que a pessoa que encontrou a ave não pode comparecer na delegacia. Mas que ficássemos tranquilos que iríamos juntos até onde ela estava, para buscá-la. Primeiro, é claro, conferiu os documentos da Benta, olhou algumas fotos da papagaia comigo e com a Luciane, que estavam no meu celular, para se certificar de que era a ave que eu procurava.

Tudo confirmado, foi aí que começou a parte aventureira do retorno de Benta. De acordo com o agente, Benta estava na casa de uma senhora que mora no Sol Nascente – para quem não é de Brasília, dizem que se trata de uma das maiores favelas do país, e os jornais contam histórias de que é um lugar inseguro a não poder mais, onde nem os carteiros têm coragem de entregar correspondências, tamanha a insegurança.

O bairro fica a menos de 30 quilômetros do centro da cidade. Nem é tão longe assim mas, realmente, é um lugar que aparenta não ter qualquer segurança. Sol Nascente tem a maior parte das suas ruas de terra batida, muito esburacadas, sem indícios de existência de sistema de escoamento de esgoto, sem rede de iluminação. Durante o trajeto, não vi um único policial ou uma viatura. Em suma, sem a menor presença do Estado. Com certeza, andar sozinho por ali, qualquer hora do dia, sem conhecer o lugar, não parece ser uma boa ideia. Foi a sensação que tive.

Por sorte, fomos no carro da delegacia, acompanhados de três agentes da polícia civil. Durante o trajeto, que durou cerca de uma hora, uma agente começou a nos contar a história. A tal senhora era moradora do Sol Nascente desde quando o local não tinha casas – na época, era uma área de chácaras. Funcionária pública aposentada, ela viu o bairro crescer, desorganizadamente e, por sua condição socioeconômica, passou a ser uma espécie de salvadora da pátria do local. Ela é conhecida por cuidar de pessoas doentes, levar pessoas a hospitais, ajudar a comprar remédios, cuidar dos filhos de pessoas que precisam sair, cuidar de animais da região.

Daí que, pelo que contou a agente, parece que outra pessoa havia encontrado a papagaia, aparado suas asas, e a deixado no muro da casa da senhora, sobre o canil. Disse que não sabia quem, nem quando, nem o que aconteceu até essa data. Esse mistério teremos que carregar para o resto da longa vida da Benta.

Dona Graça, como é conhecida, foi quem continuou contando a história, assim que chegamos em sua casa. Disse que na terça-feira de carnaval (coincidentemente, dia do meu aniversário), quando acordou e foi olhar o terreno, avistou um pombo estranho no muro. Chegou mais perto para conferir e reparou que a ave não levantou voo para fugir. Ela, então, se aproximou mais e mais, até estar perto o suficiente para oferecer a mão para a ave, que de pronto se apoleirou na querida senhora. Dona Graça, então, levou a ave para a varanda e a colocou em uma gaiola que tem por ali, oferecendo comida – a mesma que serve para suas galinhas, que andam soltas pelo terreno.

Passaram-se dois dias até que Dona Graça, ainda curiosa com o pombo, decidiu ligar para uma amiga, exatamente a agente que trabalha na delegacia de proteção ao meio ambiente – e que nos acompanhava nessa diligência policial para recuperação da conguinha perdida. A policial, então, pediu que dona Graça enviasse, pelo celular, uma foto da tal pomba. Ao ver a imagem, a agente reparou na anilha presente na pata e pediu que a senhora informasse o código que estava escrito.

Pronto. A partir daí tudo foi aparentemente tranquilo. Os investigadores da delegacia pesquisaram os bancos de dados, a partir do código inscrito na anilha, e conseguiram meu contato.

– Sr. Mauro?
– Sim, sou eu…
– Boa tarde! Aqui é da polícia civil…

(Gelo)

Foram exatos 53 dias perdida pela cidade. Uma ave exótica, que não existe na natureza aqui no Brasil, nascida em criadouro legalizado, criada sempre à mão, com menos de um ano de vida – um bebê ainda. As chances de sobreviver todo esse tempo longe de casa, sem comida e água à disposição e proteção contra predadores, sol e chuva, eram mínimas.

Mas as pessoas que foram se interligando – a pessoa que colocou Benta no muro de uma boa senhora que por sua vez conhecia uma agente da delegacia do Meio Ambiente que por sua vez se empenhou, junto com os colegas, para fazer com que ela retornasse a seu lar, fazem-me quase crer que um milagre se operou.

Agradeço à doce senhora, aos agentes da Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente (DEMA) e aos amigos que compartilharam a história pelo Facebook e tanto torceram e oraram para esse final feliz.

Ah, só para conhecimento, Benta está ótima, cheia de saúde, carinhosa e gentil como sempre foi. E, aparentemente, super feliz e aliviada por estar de volta ao seu lar.

Os CãoDulas estão de volta

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Eles prometem derreter corações e catar muitas bolinhas no maior torneio de tênis do Brasil, que começa hoje em São Paulo. Seis “CãoDulas” vão entrar nas quadras e tentar conseguir um lar para chamar de seu

Os cãodulas fizeram sucesso no torneio do ano passado Crédito: Divulgação
Os cãodulas fizeram sucesso no torneio do ano passado Crédito: Divulgação
Eles são mestres em pegar bolinhas. E vão provar isso no Brasil Open Tênis de 2018, principal torneio do esporte no país, que começa hoje e vai até 4 de março, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Depois do sucesso de 2016 e 2017, que rendeu à inciativa matérias em sites do mundo todo, os CãoDulas voltam a encher de fofura as quadras de tênis, com uma nova equipe composta por seis cães.
Bobby, Duda, Gabriel, Kika, Mel e Thor formam o time de cães gandulas que prometem arrancar suspiros do público. Eles vão entrar em quadra com os tenistas e pegar bolinhas na semifinal do torneio, no sábado, dia 3 de março. Os seis cachorros têm m muita coisa em comum: atualmente vivem na ONG Patinhas Unidas, onde aguardam a chance de um lar após uma história de abandono. Mas, acima de tudo, compartilha gostos: adoram brincar com bolinhas e têm disposição de sobra para isso.

“Ao levar os CãoDulas para a quadra pelo terceiro ano consecutivo, novamente colocamos em evidência a causa da adoção de forma diferenciada: comprovando que os cães só precisam de afeto, cuidado e nutrição de alta qualidade para serem grandes companheiros do homem. Não importa sua origem ou idade, quando são amados e bem nutridos podem brincar, aprender coisas novas e realizar grandes feitos”, afirma Madalena Spinazzola, diretora de marketing corporativo e planejamento estratégico da PremieRpet®, fabricante de ração responsável pela iniciativa. Uma das ações da marca é o subsídio da alimentação de animais que vivem em abrigos, além da promoção de eventos de adoção.

Com os CãoDulas, Madalena destaca que o objetivo é incentivar a adoção com uma abordagem alegre, olhando para frente. “São cães que tiveram uma trajetória difícil, sim. Porém, o que buscamos evidenciar não é o passado sofrido, mas que independentemente do que eles viveram podem ser grandes companheiros hoje e no futuro!”, defende.
Conheça o time de CãoDulas 2018 – disponíveis para adoção:

 

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Bobby (5 anos) – foi resgatado aos 45 dias de vida numa rodovia. É dócil, apaixonado por bolinhas e aguarda a oportunidade de ter uma família.

Duda (2 anos) – foi resgatada recentemente após ser amarrada no portão de uma clínica veterinária numa noite de chuva. Muito dócil, adora brincar e estar com pessoas.

Gabriel (1 ano) – aos 7 meses foi entregue no abrigo dentro de um saco de lixo pelo antigo dono. É um cão feliz, muito ativo, gosta de correr e aguarda um lar com bastante espaço.

Mel (1 ano) – rejeitada pelos donos, foi entregue no abrigo e hoje espera a chance de um lar amoroso. Muito alegre, adora correr e brincar.

Kika (5 anos) – Foi resgatada em uma ninhada de 13 filhotes doentes, numa estrada movimentada. É uma das 11 sobreviventes, todos foram adotados, mas ela ainda aguarda a sua vez.

Thor (5 anos) – sobreviveu ao ser resgatado da rua aos 2 meses, muito fraquinho. Dócil e cheio de energia, quer todas as bolinhas para ele. Está à espera uma família para chamar de sua.

 

A participação de CãoDulas no Brasil Open de Tênis em 2016 e 2017 repercutiu no Brasil e no exterior, ganhando destaque em países como Estados Unidos, Inglaterra, Austrália, Índia e até na China. Veja como foi a edição 2017: /www.youtube.com/watch?v=jywJMaKFtPk

Serviço:
Brasil Open de Tênis 2018
Data: 26 de fevereiro a 4 de março de 2018
Participação dos CãoDulas: semifinal, sábado, dia 3 de março
Local: Ginásio do Ibirapuera
Rua Manoel da Nóbrega, nº 1361 – São Paulo/SP
Mais informações sobre o Brasil Open de Tênis: www.brasilopen.com.br
Interessados em adotar: entrar em contato com a PremieRpet® e obter orientações pelo PremieR Responde: 0800 55 6666 (de segunda à sexta das 8h30 às 17h30).