Tutor poderá faltar trabalho para levar pet ao médico

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A proposta do deputado federal Orlando Silva prevê a possibilidade de abono sem prejuízo do salário nos casos em que os animais domésticos precisarem ser atendidos emergencialmente

Crédito: reprodução
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Que eles são parte da família, quase ninguém mais discorda. Por isso mesmo, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) apresentou  um projeto de Lei, o PL 9235/17,  que permite que o trabalhador tenha o dia abonado, sem prejuízo do salário, quando acompanhar o pet em consulta veterinária de emergência. O parlamentar propõe acrescentar a previsão na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT-Decreto-lei 5.452/43).

Segundo Silva, os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem. Ele destaca que a sociedade, a cada dia, tem aumentado a amabilidade e cuidado com animais domésticos.

“Nada mais natural que adequar a legislação trabalhista a esse contexto, permitindo que, nas ocasiões de emergências médicas, o responsável possa ter a falta justificada, por parte dos empregadores, para o acompanhamento de animais de estimação em emergências veterinárias”, defendeu Orlando Silva.

O projeto tramita conclusivamente; ou seja, se aprovado, não precisará ir a Plenário. A matéria será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

As informações são da Agência Câmara

2,5 mil vagas para castração gratuita

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Fique atento ao prazo: a partir das 10h de 6 de agosto, as inscrições para castração gratuita podem ser feitas no site do Instituto Brasília Ambiental. Para cadastro presencial, há 500 vagas

Crédito: Reprodução
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A partir de 6 de agosto, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) abre inscrições para a castração de cães e gatos. Serão 2000 vagas para cadastros realizados no site do órgão e, 500 para cadastro presencial no edifício sede, localizado na SEPN 511, bloco C.

O registro pela internet inicia às 10h de 6 de agosto vai até as 16h do dia 10 de agosto ou até o término das vagas, que poderá ocorrer antes dessa data.

Já o atendimento presencial será de 9 a 12 horas e de 13 a 16 horas, entre os dias 6 a 10/8/2018 ou até o término das vagas ofertadas. As senhas de atendimento serão distribuídas no protocolo do Ibram.

Confira aqui como proceder.

Segundo Marcio Barboza, gerente técnico Pet MSD Saúde Animal, a castração traz muitos benefícios à saúde do pet, já que melhora a qualidade de vida e, consequentemente, pode aumentar a longevidade. “O procedimento da castração é muito simples e garante quase nenhum risco aos animais saudáveis”, afirma.

Veja a resposta para algumas dúvidas dúvidas comuns relacionadas à castração:

·       Animais castrados têm menos riscos de desenvolver doenças como o câncer – Verdade. A castração reduz a variação hormonal sofrida pelos pets ao longo de suas vidas. Sendo assim, reduz as chances do aparecimento de tumores de testículo, ovário, mama e útero.

·         Fêmeas castradas podem desenvolver incontinência urinária –Verdade. O problema acontece em uma pequena parcela dos animais castrados devido à ausência do hormônio estrogênio. “Hoje o mercado já disponibiliza medicamentos seguros e avançados que reduzem os sintomas da incontinência e evitam o desconforto no animal, sem gerar acúmulo no organismo em longo prazo”, destaca Marcio.

·         Pets castrados tendem a ganhar peso –Mito. A obesidade nos pets é reflexo de uma alimentação rica em calorias aliada ao sedentarismo.

·         A castração diminui as chances de fuga dos pets – Verdade. A castração diminui as respostas a estímulos reprodutivos, que incluem fugas, agressividade com outros animais e até latidos excessivos.

·         Fêmeas devem ter ao menos uma cria antes de castrar –Mito. Os benefícios da castração precoce – àquelas feitas antes do primeiro cio – são inúmeros à saúde da fêmea. O principal dentre eles é a diminuição da incidência do câncer de mama ao longo da vida do animal

Medicina integrativa trata pet como um todo

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A partir de hoje, a médica veterinária Ana Catarina Valle explica, semanalmente, os conceitos da medicina integrativa para pets. Essa prática não se foca apenas na doença, mas enxerga o animal como um todo. Dependendo do caso, o tratamento inclui homeopatia, fitoterapia e acupuntura, entre outros

Ana Catarina Valle: homeopatia ajuda animais desenganados pela medicina tradicional Crédito: Raimundo Sampaio
Ana Catarina Valle: homeopatia pode ajudar animais desenganados pela medicina tradicional Crédito: Raimundo Sampaio

 

Foram três anos de peregrinação por clínicas veterinárias, doses cavalares de medicamentos fortes, inclusive corticoides, inúmeros exames e muito estresse até que a gatinha Mia começasse a recuperar os pelos. Já adulta e acostumada a reinar sozinha na casa da cientista política Daniela Dias, a bichana passou a dividir espaço com o gato Tonico quando Daniela se casou com a nutricionista Kelly Ferro.

O tratamento convencional não resolveu o problema de Mia Crédito: Arquivo pessoal
O tratamento convencional não resolveu o problema de Mia Crédito: Arquivo pessoal

“Primeiro, nos disseram que era fungo. Ela fez o tratamento e não adiantou. Passamos por uma dermatologista, que identificou que não havia queda de pelo. Na verdade, a Mia estava arrancando o próprio pelo, era um problema comportamental”, conta Daniela. Além de tomar corticoide, a gata passou a ser atendida por um especialista em comportamento animal, mas não houve melhora. Ela continuava arrancando os fios e chegou a ficar totalmente despelada. O sofrimento era muito, recorda a Daniela. “A gente sofria, chorava muito, porque via o sofrimento dela e nada fazia a Mia melhorar”, diz.

Por indicação de duas veterinárias, Daniela e Kelly decidiram levar Mia a Ana Catarina Valle, médica veterinária, pós-graduada em homeopatia e acupuntura veterinária e doutoranda em biotecnologia. “Eu acredito na medicina tradicional, mas sei que nem sempre ela funciona. Eu mesma sempre tive resultados melhores com a medicina integrativa. A Kelly, por ser da área da saúde, também tem essa visão”, conta Daniela.

Em seis meses de tratamento com homeopatia, Mia sarou. Os primeiros resultados apareceram em duas semanas, quando a gatinha mostrou-se mais relaxada. Passado um mês, os pelos voltaram a crescer. Hoje, ela continua com o corticoide, mas em uma dose bastante baixa, de 0,2ml, aliado ao medicamento homeopático.

Ana Catarina explica que a homeopatia teve  início em 1796, por meio do médico alemão Samuel Hahnemann. No Brasil, a homeopatia veterinária foi oficialmente reconhecida em 1995.  “A homeopatia vem sendo comprovada cientificamente por meio das pesquisas que envolvem medicamentos ultradiluídos e estudos moleculares. Essa terapia constitui uma excelente opção de tratamento das variadas doenças apresentadas pelos animais. Visa o tratamento não só dos sinais clínicos da doença, mas do indivíduo como um todo; ou seja, corpo, mente e ambiente em que vive, entre outros”, diz.

Segundo a médica veterinária, muitas pessoas desconhecem os efeitos da homeopatia em animais. O tratamento pode ser administrado para todos os tipos de enfermidades não-cirúrgicas, com a vantagem de não haver efeitos colaterais, diz Ana Catarina. “As medicações homeopáticas são específicas para cada paciente, dependendo exclusivamente das necessidades de cada um, onde cada caso é um caso”, afirma.

No Brasil, a homeopatia para cães e gatos começa a ser adotada principalmente por tutores que já usam essa terapia neles mesmos e conhecem os efeitos. “Ou mesmo naqueles casos que não há mais solução pela medicina convencional. Costuma-se dizer que a homeopatia não trata a doença e, sim, o doente. O tratamento homeopático visa o reequilíbrio das funções vitais do organismo, fazendo com que o próprio corpo reaja contra a doença, promovendo a cura”, ensina a médica.

Mia, totalmente recuperada depois de começar a homeopatia Crédito: Arquivo Pessoal
Mia, totalmente recuperada depois de começar a homeopatia Crédito: Arquivo Pessoal

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Campanha antirrábica: veja onde vacinar

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A meta do DF é imunizar 270 mil cães e gatos. Neste ano, a campanha é itinerante, mas os esforços de vacinação serão concentrados no sábado, o chamado “Dia D”

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de dois terços dos países do mundo ainda são afetados pela raiva e, dentre todos os casos registrados em humanos, mais de 95% são causados por mordeduras de cães infectados. A cada quinze minutos, morre uma pessoa decorrente da doença. Em Brasília, o último caso em humanos foi em 1978, e, em animais, em 2000 e 2001. Para continuar assim, é preciso vacinar o melhor amigo.

“Em animais não vacinados, a probabilidade de o agente ultrapassar a barreira imunológica e provocar a doença é muito mais alta. Algumas doenças evitadas por vacinas, como a raiva, não têm tratamento específico e 100% eficaz, e além disso, são zoonoses, o que significa que passam para os seres humanos. Então, em casos como esses, a vacinação não é só caso de saúde animal, mas sim de saúde pública”, aponta a veterinária Lorena Nichel.

Para amenizar o sofrimento do melhor amigo, a veterinária dá algumas dicas: “Os tutores devem fazer o possível para diminuir o estresse do animal. Dar carinho, oferecer petiscos durante e após a aplicação, brinquedos e tudo que os distraia. Se possível, é bom sempre mantê-los na coleira, inclusive gatos para diminuir a probabilidade de fugas”,ensina.

 

Confira onde vacinar o animal no Dia D. A campanha ocorre sábado, das 9h às 17h.

 

Cachorro e cavalo são melhores amigos

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Spanky era um cavalo agressivo com humanos e animais. Um ano depois de resgatado, já havia modificado o comportamento. Mas a grande mudança na vida do cavalinho foi a chegada de Dally, sua amiga inseparável

Spanky e Dally: melhores amigos Crédito: Reprodução
Spanky e Dally: melhores amigos Crédito: Reprodução

Quando uma mulher abordou Francesca Carsen e Steve Rother sobre um cavalo em miniatura de 2 anos de idade que aparentemente era agressivo tanto com  seres humanos quanto com outros animais, eles não tinham certeza do que pensar. A dupla administra um rancho nos Estados Unidos, e tem experiência com animais resgatados. Assim que se encontraram com Spanky, os dois sabiam voltariam para casa com ele.

“Fomos dar uma olhada e vimos o pequeno cavalo de 2 anos de idade fazendo com que soubesse que ele era o chefe de todos”, disse Carsen ao site The Dodo. “Então, nós concordamos em levá-lo.”

Quando Spanky chegou em sua nova casa, ele deixou claro que não iria desistir de seus modos mandões e agressivos. O cavalinho causou estragos no rancho durante as primeiras semanas, mas sua nova família foi persistente e, finalmente, após um ano de paciência, amor e treinamento, Spanky parecia um cavalo completamente diferente. Ele ainda era um pouco travesso, é claro, e hesitava em se relacionar com os outros – até conhecer Dally.

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Dally era a caçula de uma ninhada e ninguém parecia querer ficar com ela. Carsen ouviu falar sobre ela e se ofereceu para adotá-la. Desde o início, Dally mostrou-se absolutamente obcecada por Spanky.

“Com apenas 4 meses de idade, Dally se sentava no banquinho e me observava trabalhar com Spanky”, conta Carsen. “Ele estava muito acima do peso, então eu tive que fazê-lo se exercitar regularmente. Onde quer que Spanky estivesse, Dally queria estar.”

No começo, Spanky era meio indiferente a Dally. Ele era cuidadoso com ela, sempre se certificando de que ele não pisaria na cachorrinha, mas, fora isso, não parecia fascinada por Dally.  Até que um dia ela decidiu tentar montar o Spanky.

Focinhos já sentem a secura

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Problema respiratório nos pets aumenta 60% com o tempo seco. Veja como minimizar os efeitos da baixa umidade, que pode levar muitos animais aos hospitais. O frio que está fazendo à noite também requer cuidados especiais 

Nessa secura, o Bento quer mais é se refrescar Crédito: Adriana Fortes/Arquivo Pessoal
Nessa secura, o Bento quer mais é se refrescar Crédito: Adriana Fortes/Arquivo Pessoal

 

 

Com a umidade do ar em Brasília na faixa dos 30% e sem previsão de chuva tão cedo, a secura pode afetar também a saúde dos melhores amigos. Um levantamento da Petz indica que, nesta época do ano, há um aumento de 60% nos problemas respiratórios e oftalmológicos, para atendimentos ambulatoriais, inalação, oxigenioterapia e emergências. Assim como as pessoas, os pets apresentam sintomas como coceiras nos olhos, boca seca, cansaço, dificuldade para respirar e desidratação.

“Os bichinhos com focinho curto ou achatado, como o shi-tzu, o pug e os bulldogs, que já apresentam dificuldade para respirar, acabam tendo o problema agravado, assim como os filhotes em geral”, afirma a veterinária Karina Mussolino, gerente de clínicas da Petz.

Para evitar que eles tenham qualquer mal por causa do ar seco, Karina Mussolino orienta a tomar alguns cuidados. Veja a seguir:

Alterações que podem ocorrer:

. Os pets podem ficar mais ofegantes e sofrer de crise respiratória com ar seco. O ideal é evitar caminhadas longas e brincadeiras muito ativas nesses dias, principalmente das 10h às 16h.

. Aumenta o risco de contrair a traqueobronquite canina ou a rinotraqueite felina. Caso não sejam tratados adequadamente, esses transtornos podem levar a complicações e até a uma pneumonia.

. Pets de focinho curto ou achatados (braquicefálicos): com maior dificuldade de respiração e predisposição para esses problemas e, assim como filhotes, podem ter aumento de secreção nasal e até contrair gripe.

. Os olhos dos pets podem ficar mais vermelhos, lacrimejar e coçar. Isso pode fazer com que eles tentem aliviar a coceira com as patinhas, provocando lesões ou até levar bactérias para os olhos, causando a infecção chamada de conjuntivite.

Como amenizar os efeitos do clima

1 – Fique atento à alimentação, se o pet está se comendo bem, se continua ativo e brincando.

2 – Leve sempre recipientes de água para os passeios. Em casa, troque a água várias vezes ao dia.

– Deixe toalhas molhadas ou bacias com água próximas aos locais de descanso. Umidificadores de ar também são recomendados.

4 – Diminua quantidade de exercícios, principalmente entre 10h e 16h.

– Faça hidratação com produtos específicos para pets.

6 – A inalação pode e deve ser feita somente com soro fisiológico para animais com problemas respiratórios durante fases de tempo seco, pois umidifica as vias aéreas e facilita a respiração.

– A limpeza dos olhos deve ser feita com solução fisiológica, passando o algodão delicadamente.

8 – Mantenha a vacinação contra a gripe em dia, assim como todas as outras, além do reforço anual.

– Fique atento a qualquer sinal de tosse, secreção nasal e ocular e dificuldade respiratória grave.

10 – Leve o pet para um check-up, que ajuda na prevenção e também no diagnóstico precoce de qualquer problema.

Cuidados no frio

Thor já está de pijaminha Crédito: Arquivo Pessoal
Thor já está de pijaminha
Crédito: Arquivo Pessoal

Além da seca, Brasília tem passado por noites e madrugadas frias. A baixa nas temperaturas pode desencadear problemas nas articulações, dores musculares, traqueobronquite canina e rinotraqueite felina. A partir dos 7 anos, o animal já tende a desenvolver doenças hormonais, articulares e a diminuir a musculatura, agravado pela diminuição das camadas de gordura eliminadas pelo organismo. “Desse modo, ele fica muito mais suscetível ao frio e ao vento gelado, característicos dessa estação”, alerta a médica veterinária Mariana Mauger, da rede DrogaVET.

Para não expor os animais ao frio, ela dá algumas dicas:

  • Mantenha o ambiente fechado e arejado, em temperatura amena
  • Vista o pet com roupinhas de lã quentinhas
  • Coloque cobertores e mantas em sua caminha/casinha
  • Forneça alimentação adequada e pote de água sempre cheio
  • Fortaleça o organismo com uso de suplemento nutricional (verifique a possibilidade com seu veterinário)

Se o pet precisar usar medicamentos para combater as doenças do frio e outras enfermidades, Mariana Mauger explica que é possível fazer a manipulação de maneira eficaz. “O medicamento é manipulado na dose certa para cada tipo de animal, levando-se em conta seu porte, raça e características biológicas”, diz. Segundo ela, numa mesma manipulação o medicamento pode reunir diferentes princípios ativos com o objetivo de tratar não só a doença principal, mas também aquelas associadas às características do pet, tais como a idade, a obesidade ou alergias. “Nesse último caso, é possível tratar, por exemplo, a osteoartrose em forma de biscoito hipoalergênico. Já um animal obeso pode ser medicado com biscoitos que ajudam no emagrecimento, incluindo, na fórmula, os ativos chitosan e berinjela. Aos idosos com osteoartrose, a manipulação veterinária permite associar a condroitina e um complexo antienvelhecimento como a coenzima Q10 e o Ômega 3”, exemplifica.

Ter um animal exige responsabilidade

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Já reparou quantas pessoas se desfazem de animais todos os dias, com as mais variadas desculpas? Antes de levar um pet para casa, é preciso ter consciência da responsabilidade por uma vida, que não merece ser descartada como um objeto indesejado

Crédito: Reprodução
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“A adoção é sempre um ótimo caminho quando se pensa em um pet. Adotar é tudo de bom, mas também é preciso lembrar a importância da consciência da posse responsável”, ressalta Jorge  Morais,  veterinário e fundador da rede Animal Place. Se você está pensando em levar um melhor amigo para casa, considere que:

1. O tempo médio de vida de um animal é de aproximadamente 12 anos. Essa será uma responsabilidade a longo prazo.

2. O animal, seja cão ou gato, deve ser mantido dentro de casa, evitando, assim, que sofra acidentes ou maus-tratos nas ruas.

3. Seja com ração ou alimentação natural, forneça refeições apropriadas e balanceadas, e mantenha sempre disponível água limpa e fresca.

4. A visita ao veterinário deve ser feita regularmente (pelo menos uma vez por ano) para aplicação de vacinas, vermifugação e check-up. Na velhice, a frequência aos consultórios aumenta.

5. Atenção e carinho são essenciais para o novo membro da família.

6. Identifique o animal com microchip ou placa identificadora. Assim, caso ele se perca, as chances de tê-lo de volta é de quase 100%.

7. Castre-o logo após a adoção. A castração evita gravidez indesejada, brigas por territórios e doenças, inclusive o câncer. Pesquisas indicam que pets castrados vivem mais.

Já pensou em adotar um cão adulto?

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No Brasil, existem 20 milhões de cães abandonados. Para os adultos, é mais difícil conseguir um lar, mas eles são excelentes companheiros e costumam dar bem menos trabalho que os filhotes

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No Brasil existem mais de 30 milhões de animais abandonados. Destes, 20 milhões são cães, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A boa notícia é que, em São Paulo, os filhotes que chegam ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da prefeitura são adotados quase que imediatamente. Porém, adultos e velhinhos não têm a mesma sorte e a fila de espera por uma nova família não para de crescer. Os adestradores Douglas Gouvea e Michelle Araújo, proprietários da Doug Walker, explicam que existem diversas vantagens em escolher um cão adulto para cuidar.

“Os cães adultos são muito companheiros e ficam muito gratos quando ganham um novo lar”, diz Douglas. “Eles vão agradecer por toda a vida.”

Segundo os especialistas, quando o pet adotado é adulto, ele costuma dar menos trabalho de adaptação do que se for um filhote. O cão recém-nascido, ao ser desmamado, passa vários dias chorando pela falta da mãe. O novo dono precisará de muita paciência e carinho. Além disso, eles ainda estão em fase de aprendizagem e não sabem onde fazer as necessidades. É preciso ter bastante tempo disponível para ensinar as boas maneiras e também separar um tempo para brincar e gastar a energia do filhote. Afinal, são bebês e não sabem direito como se comportar. Já um cão adulto não tem tanta energia e está mais acostumado a passar um tempo sozinho e ainda aprende muito rápido o lugar de fazer as necessidades. Na maioria das vezes, eles mesmos procuram pelo local ideal.

Outra grande vantagem de adotar um animal adulto é que já é possível saber qual será o tamanho real dele. Muitas vezes, quando o cão não tem raça definida, não há como estimar exatamente o porte que um filhotinho terá quando crescer. Essa preocupação não existe quando o cão já está formado o que auxilia na avaliação das condições dos tutores e se está de acordo com o espaço físico da casa.

O temperamento de um cão adulto também já está formado. Quando for procurar uma instituição ou um protetor dos animais para adotar um pet, o indicado é conversar com as pessoas que passam tempo com os bichinhos e explicar sobre horários, condições, espaço e tempo que terá para ficar com o pet para encontrar o animal que melhor adequará. Por exemplo, se tiver criança pequena em casa, o melhor é um animal mais calmo. Já se tiver um espaço grande e precisar de um cão para guarda, pode preferir um de porte maior ou mais agitado.

Falando em animais para guarda, essa é outra vantagem de adotar um cão adulto. “Ele já guardará sua casa nas primeiras semanas que estiver morando nela. Já um filhote você terá que esperar uns 8 a 10 meses para crescer”, explica Douglas.

Se o tutor trabalhar fora e precisar já nos primeiros dias ficar muitas horas longe do cachorrinho, o mais indicado é levar um cão adulto para casa. “Os filhotes precisam de cuidado intensivo nos primeiros meses já os adultos logo se adaptam e esperam o novo dono com o rabinho abanando”, diz Michelle. “A adoção de um cão adulto é uma ótima escolha e a adaptação é super rápida.”

Castração diminui risco de fuga

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Além de reduzir o risco de doenças, castração ajuda a evitar fugas e agressividade. Não é preciso esperar o primeiro cio para fazer a cirurgia nas cadelas

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De acordo com levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil há cerca de 30 milhões de animais sem um lar. Mesmo assim, muitos tutores ainda resistem a realizar a castração, devido a alguns mitos.  Segundo Marcio Barboza, gerente técnico Pet MSD Saúde Animal, a castração traz muitos benefícios à saúde do pet, já que melhora a qualidade de vida e, consequentemente, pode aumentar a longevidade. “O procedimento da castração é muito simples e garante quase nenhum risco aos animais saudáveis. O indicado é que seja realizado ainda no primeiro ano de vida do pet, antes da sua maturidade sexual”, afirma.

Veja a resposta para algumas dúvidas dúvidas comuns relacionadas à castração:

·       Animais castrados têm menos riscos de desenvolver doenças como o câncer – Verdade. A castração reduz a variação hormonal sofrida pelos pets ao longo de suas vidas. Sendo assim, reduz as chances do aparecimento de tumores de testículo, ovário, mama e útero.

·         Fêmeas castradas podem desenvolver incontinência urinária –Verdade. O problema acontece em uma pequena parcela dos animais castrados devido à ausência do hormônio estrogênio. “Hoje o mercado já disponibiliza medicamentos seguros e avançados que reduzem os sintomas da incontinência e evitam o desconforto no animal, sem gerar acúmulo no organismo em longo prazo”, destaca Marcio.

·         Pets castrados tendem a ganhar peso –Mito. A obesidade nos pets é reflexo de uma alimentação rica em calorias aliada ao sedentarismo.

·         A castração diminui as chances de fuga dos pets – Verdade. A castração diminui as respostas a estímulos reprodutivos, que incluem fugas, agressividade com outros animais e até latidos excessivos.

·         Fêmeas devem ter ao menos uma cria antes de castrar –Mito. Os benefícios da castração precoce – àquelas feitas antes do primeiro cio – são inúmeros à saúde da fêmea. O principal dentre eles é a diminuição da incidência do câncer de mama ao longo da vida do animal