Números: grafia, emprego e curiosidade

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Números cardinais:

1. Separe por ponto as classes (exceto em datas): 4.316, 1.324.728, mas 1994.

2. Só faça aproximação com números redondos: cerca de 300 pessoas (nunca cerca de 92 pessoas).

3. Use algarismos e palavras para números redondos: 40 mil, 24 milhões, 7 bilhões.

4. No início do período, dê passagem ao numeral por extenso: Vinte e cinco textos foram produzidos nas últimas horas. (Sempre que possível, dê novo torneio à frase para não iniciar o período com o numeral: Nas últimas horas, foram produzidos 25 textos.

Números ordinais:

Na numeração de artigos de leis, decretos, medidas provisórias & gangue, use o ordinal até nove. De 10 em diante, o cardinal: artigo 1º, artigo 9º, artigo 10, artigo 17. O primeiro dia do mês é 1º, não um.

Números romanos:

Os números romanos oferecem mais dificuldade de leitura que os arábicos. São uma pedra no caminho. Evite-os sempre que puder. Mas dê-lhes vez em texto de lei e o nome de papas, reis e nobres: Bento XVI, D. João VI, Dom Pedro II, Parágrafo 1º, V.

No mais, abra alas para os algarismos arábicos: século 20, capítulo 3º, anexo 1, 1ª Guerra Mundial, 4º Congresso de Educação a Distância, 3ª República.

Curiosidade

Árabes e romanos ajudaram a definir os números tais como os conhecemos hoje. Os romanos foram os primeiros a usar os dedos da mão para estabelecer o padrão do sistema decimal, já que os dedos foram a primeira e mais prática forma de contar. Tudo isso começou 300 anos a.C., quando ainda não havia o zero, cuja invenção é considerada um dos maiores avanços da humanidade. Mas só por volta do século 16 os números chegaram ao desenho atual.