Quem diria! De repente, não mais que de repente, o tupi entrou na moda. A história começou com o ministro das Relações Exteriores. No discurso de posse, Ernesto Araújo recorreu à língua de índios que chegaram a esta alegre Pindorama antes dos portugueses. A narrativa continuou com a ministra dos Direitos Humanos. Ao falar na ONU, ela também recorreu ao tupi. Será tendência do governo Bolsonaro? Pelo sim, pelo não, vale conhecer vocábulos que o português tomou de empréstimo dos nossos antepassados. Eis alguns:
Abacaxi, Acre, Amapá, amendoim, açaí, aipim, Anhembi, Aracaju, Araguaia, Araraquara, araponga, araçá, arara, Araxá, Avaré, caatinga, caju, capim, carijó, Ceará, Copacabana, babaçu, beiju, biboca, caboclo, caipira, canoa, capenga, carioca, Goitacá, guri, guarani, Guaratinguetá, Iguaçu, Ipanema, Ipiranga, Itajubá, Iracema, Itu, Iguaçu, jacaré, jabuticaba, jiboia, jabuti, jururu, lambari, mandioca, pajé, Pará, Paraíba, Paraná, pereba, Pernambuco, Piauí, pitanga, pindaíba, saci, Roraima, Sergipe, tamanduá, tatu, tapioca, Tocantins, urubu, xará, xavante.
Etc. Etc. Etc.