Caixa aumenta cota de financiamento de imóvel usado para servidor público

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A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta segunda-feira (11), o aumento da cota de financiamento de imóveis usados com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) de 70% para 80%. Medida busca estimular o mercado e oferecer melhores condições para seus clientes, que representam cerca de R$ 43,2 bilhões em contratos

Para o presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza, o aumento da cota de financiamento do imóvel facilita o acesso do servidor público à casa própria e contribui para estimular o mercado imobiliário. “Antes reduzimos a taxa de juros dos imóveis, agora estamos oferecendo para os clientes que possuem a menor inadimplência da nossa carteira, o servidor público, condições ainda melhores para a compra do imóvel usado”, explica.

A alteração faz parte de uma estratégia para beneficiar um segmento de clientes com baixa inadimplência e relacionamento de longo prazo com o banco. A Caixa tem cerca de R$ 43,2 bilhões em contratos com servidores públicos em todo país.

A mudança começa valer a partir de hoje(11) e para contratos novos.

Medidas Crédito Habitacional em 2018:
Em abril, a Caixa reduziu em até 1,25 ponto percentual as taxas de juros do crédito imobiliário utilizando recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). As taxas mínimas passaram de 10,25% ao ano para 9% ao ano, no caso de imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 11,25% para 10% no mesmo período, para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).

“O banco também promoveu melhoria das condições no financiamento de imóveis para pessoa física. O limite de cota de financiamento do imóvel usado sobe de 50% para 70%. A Caixa também retomou o financiamento de operações de interveniente quitante (imóveis com produção financiada por outros bancos) com cota de até 70%”, destacou.

Desapego – 30% das pessoas estão dispostas a vender presentes do ex-namorado para comprar algo para o atual

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A fila anda:  OLX fez uma pesquisa para entender melhor o comportamento de consumo dos usuários para o Dia dos Namorados. E descobriu que 30% querem desapegar/vender itens de relacionamentos antigos para comprar presente para o atual. Levantamento também revela que mais da metade dos entrevistados considera dar de presente um item usado

O Dia dos Namorados está chegando e a OLX fez uma pesquisa para entender melhor o comportamento de consumo dos usuários para a data. A pesquisa mostra que 30% das pessoas estão dispostas a desapegar de produtos que ganharam do(a) “ex” para angariar fundos e comprar um presente para o(a) namorado(a) atual. Afinal, ao terminar um relacionamento, muitos não sabem ao certo o que fazer com aqueles presentes. Vendê-los pode ser um jeito de dar um fim útil aos objetos que trazem memórias do antigo namoro e ainda ter uma oportunidade de ganhar dinheiro.

E como todo mundo gosta de economia – até na hora do presente do mozão –, o levantamento aponta também que 59,6% das pessoas consideram dar à sua alma gêmea um produto usado. A pesquisa ainda afirma que 36,2% dos entrevistados estão dispostos a pagar entre R$ 50,00 e R$ 99,00 no presente.

“Muitos casais aguardam ansiosamente o Dia dos Namorados, já que a comemoração da data é tradição no Brasil. Pode ser uma experiência mais impactante e positiva ganhar um celular de última geração, mesmo que usado, em vez de um modelo novo sem tantas funcionalidades. Há itens seminovos e usados em ótimo estado à disposição e o melhor é que é possível adquiri-los em condições bem mais acessíveis, com custo até 70% mais baixo do que nas lojas”, explica Marcos Leite, vice-presidente executivo da OLX Brasil.

Eletrônicos e Moda são as categorias mais lembradas

Entre as categorias de usados que os entrevistados comprariam para o Dia dos Namorados, as que atraem maior interesse são: Eletrônicos (55,75%), Moda e Acessórios (33,91%), Cosméticos e Beleza (17,24%) e Eletrodomésticos (17,24%).

O estudo foi realizado com 540 internautas entre os dias 30/04 e 03/05.

 

 

WhatsApp pode ser usado para intimações judiciais

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou por unanimidade a utilização do aplicativo WhatsApp como ferramenta para intimações em todo o Judiciário. A decisão foi tomada durante o julgamento virtual do Procedimento de Controle Administrativo (PCA) 0003251-94.2016.2.00.0000, ao contestar a decisão da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), que proibira o uso do aplicativo no juizado Civil e Criminal da Comarca de Piracanjuba (GO) 

O uso da ferramenta de comunicação de atos processuais pelo WhatsApp foi iniciado em 2015 e rendeu ao magistrado requerente do PCA, Gabriel Consigliero Lessa, juiz da comarca de Piracanjuba, destaque no Prêmio Innovare, daquele ano.

O aplicativo de mensagens como forma de agilizar e desburocratizar procedimentos judiciais se baseou na Portaria n. 01/2015, do Juizado Especial Cível e Criminal de Piracanjuba em conjunto com a Ordem dos Advogados do Brasil daquela cidade.

O texto da portaria dispõe sobre o uso facultativo do aplicativo, somente às partes que voluntariamente aderirem aos seus termos. A norma também prevê a a ferramenta apenas para intimações. Além de facultativa, a portaria exige a confirmação do recebimento da mensagem no mesmo dia do envio; caso contrário, a intimação da parte deve ocorrer pela via convencional.

Para o magistrado, autor da prática de uso do WhatsApp para expedição de mandados de intimação, o recurso tecnológico se caracterizou como um aliado do Poder Judiciário, evitando a morosidade no processo judicial. “Com a aplicação da Portaria observou-se, de imediato, redução dos custos e do período de trâmite processual”, disse Gabriel Consigliero Lessa.

Em seu relatório, a conselheira Daldice Santana, relatora do processo, apontou que a prática reforça o microssistema dos Juizados Especiais, orientados pelos critérios da oralidade, simplicidade e informalidade.  “O projeto inovador apresentado pelo magistrado requerente encontra-se absolutamente alinhado com os princípios que regem a atuação no âmbito dos juizados especiais, de modo que, sob qualquer ótica que se perquira, ele não apresenta vícios”, afirmou a conselheira Daldice, em seu voto.

Para proibir a utilização do WhatsApp, a Corregedoria-geral de Justiça de Goiás justificou a falta de regulamentação legal para permitir que um aplicativo controlado por empresa estrangeira (Facebook) seja utilizado como meio de atos judiciais; redução da força de trabalho do tribunal e ausência de sanções processuais nos casos em que a intimação não for atendida.

Segundo a conselheira relatora, diferentemente do alegado pelo Tribunal, a portaria preocupou-se em detalhar toda a dinâmica para o uso do aplicativo, estabelecendo regras e também penalidades para o caso de descumprimento “e não extrapolou os limites regulamentares, pois apenas previu o uso de uma ferramenta de comunicação de atos processuais, entre tantas outras possíveis”.