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Mercado de trabalho para os jovens reaquece e surgem novas oportunidades de emprego
Dado consta no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados de maio
De acordo com o Ministério do Trabalho, o cenário do emprego formal no Brasil desde o início deste ano tem apresentado desempenhos positivos. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), dos 1,24 milhão de contratações em maio, 611,42 mil foram de trabalhadores com até 29 anos. Como resultado, a diferença entre admissões e desligamentos gerou um saldo positivo de 73,29 mil novas vagas somente para essa faixa etária. Trabalhadores dentro desta faixa etária têm sido os grandes beneficiários do cenário positivo do emprego no país no período recente.
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, lembra que esses dados indicam o surgimento de novas oportunidades de trabalho para a juventude. “As estatísticas sempre mostraram que os jovens não tinham boas perspectivas no mercado de trabalho. Os jovens que conseguem entrar no mercado de trabalho formal não precisam recorrer à informalidade e ao subemprego, que prejudicam todo o desenvolvimento da sua vida profissional”, avalia o ministro.
Essa não foi a primeira vez que trabalhadores jovens tiveram um desempenho positivo no Caged. De janeiro a maio, o grupo de trabalhadores de até 24 anos teve saldo positivo no emprego de 320,55 mil vagas formais de trabalho. O saldo geral entre admitidos e demitidos nesses cinco meses foi de 25,23 mil vagas, ou seja, 12 vezes menor. Nos últimos 12 meses, quando o saldo geral foi negativo em 887,62 mil vagas, esses mesmos trabalhadores de até 24 anos apresentaram saldo positivo de 545, 91 mil vagas.
Embora as faixas etárias mais elevadas ainda não tenham apresentado saldos positivos de emprego, a forte presença dos jovens na geração de empregos formais deve ser comemorada, considerando as dificuldades que esse grupo enfrenta no mercado de trabalho, informou o Ministério. Na PNAD Contínua/IBGE, no 1º. Trimestre de 2017 a taxa de desocupação dos trabalhadores entre 18-24 anos é de 28,8%, o dobro da média nacional (13,7%). Os jovens entre 14-24 anos representam 14,2% do total de ocupados e 40,7% dos desocupados, indicando forte concentração da desocupação na juventude. Nesse cenário, a recente geração de postos formais de trabalho é uma notícia particularmente positiva para os jovens.
Setores
Dos oito setores de atividade econômica, seis deles concentram os maiores saldos positivos de emprego para jovens dos 18 aos 24 anos. Só o setor de Serviços, em maio, abriu 21,8 mil vagas formais para esses trabalhadores. Na Indústria da Transformação foram 12,6 mil e no Comércio, 11,8 mil postos. Também tiveram desempenho positivo para esta faixa etária a Construção Civil, com saldo de mil postos, os Serviços de Utilidade Pública, com cerca de 400, e a Extrativa Mineral, com 165 vagas a mais.
Recorte Regional
O estado que mais empregou jovens foi São Paulo. Em maio, foram criadas 26.861 vagas formais para trabalhadores com até 29 anos. A maioria, 20.123, tinha entre 18 e 24 anos. Em segundo lugar ficou Minas Gerais, com um saldo positivo de 14.581, sendo 10.140 para a faixa de 18 a 24. E o terceiro é o Paraná, com saldo de 6.150.
Resultado da arrecadação foi divulgado hoje
A arrecadação total das Receitas Federais atingiu, em dezembro de 2016, o valor de R$ 127.607 milhões, registrando uma redução real (IPCA) de 1,19% em relação a dezembro de 2015. No período acumulado de janeiro a dezembro de 2016, a arrecadação registrou o valor de de R$ 1.289.904 milhões, o que representa um decréscimo real (IPCA) de 2,97%.
Quanto às Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado foi de R$ 125.801 milhões, que corresponde a um decréscimo real (IPCA) de 0,92 % em relação a dezembro de 2015, enquanto que no período acumulado até dezembro de 2016 o valor arrecadado atingiu R$ 1.265.498 milhões, encerrando o período com uma uma redução real (IPCA) de 2,38%.
Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros, auditor-fiscal Claudemir Malaquias, “com relação à arrecadação das receitas administradas em 2016, que teve redução de 2,38%, o fator positivo é que tivemos a introdução do RERCT (Regime especial de regularização cambial e tributária) e isso reverteu a tendência anterior que era um decréscimo maior”, explica. Ainda de acordo com Claudemir, a partir do mês de outubro, a arrecadação apresentou uma ligeira ascensão. “Um sinal de que é possível em 2017 uma recuperação se esse comportamento se mantiver positivo em relação ao ano de 2016. E poderemos aí sim ter um crescimento do valor arrecadado”, enfatiza.