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Ofícios foram enviados à AGU, à PGE/RJ, à PGR e ao STF sobre a destinação do dinheiro que está parado em contas judiciais e podem ser úteis para a compra de vacinas contra o coronavírus. O valor total é de R$ 552.574.264,16, com expectativa de aumento substancial do montante, nas próximas semanas, em virtude do cumprimento de acordos de colaboração premiada e de leniência, já celebrados
A Força-Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro expediu ofícios à Advocacia-Geral da União (AGU), à Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE/RJ), à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) para consultar sobre o interesse no levantamento antecipado de recursos recuperados pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, para destinação à aquisição de vacinas contra a covid-19. A força-tarefa também encaminhou o ofício ao juiz Marcelo Bretas.
Atualmente, os processos da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro mantêm custodiado, em contas judiciais vinculadas ao Juízo da 7ª Vara Federal Criminal, o valor total de R$ 552.574.264,16, com expectativa de aumento substancial do montante, nas próximas semanas, em virtude do cumprimento de outras obrigações, como acordos de colaboração premiada e de leniência já celebrados.
“Consultamos a União se há interesse em realizar o levantamento antecipado dos valores custodiados em contas judiciais, com a finalidade específica de aquisição de vacinas para a imunização contra a covid-19, o que se justificaria dada a situação de emergência na saúde pública e a urgente necessidade de imunização da população”, explica o ofício assinado pelos membros da força-tarefa.
Em caso de concordância, a força-tarefa vai requerer imediatamente ao juiz a transferência dos valores às contas indicadas pelos representantes governamentais, “vedada a realização de cerimônia ou solenidade para recebimento dos valores, dada a situação emergencial sanitária, bem como em respeito às vítimas da covid-19 e seus familiares, além do respeito ao princípio da impessoalidade, que rege os atos administrativos”, informa a Força-Tarefa.
Arte: Ascom/PR/RJ
A Coordenadoria de Capacitação e Avaliação de Servidores (CCAS) da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ) tem se empenhado para que os 110 bolsistas do Programa de Trabalho Protegido na Adolescência (PTPA) – em parceria com a Fundação para a Infância e Adolescência (FIA)- tenham muito além do que o estágio prático de rotinas administrativas na instituição, informou o órgão
De acordo com a CCAS, depois de um curso de auxiliar administrativo, criado e executado pelos próprios servidores a todos os bolsistas da Casa, em abril deste ano, foi a vez de parte do grupo conhecer Petrópolis, a cidade imperial da Região Serrana do Rio de Janeiro.
Na última quinta-feira, 34 jovens tiveram a oportunidade de visitar parte da história do Brasil a partir do Museu Imperial, da Casa de Santos Dumont, da Catedral de São Pedro de Alcântara e do Palácio de Cristal. Essa foi a primeira vez, desde o início do convênio entre as instituições, em 2001, que os bolsistas da PGE-RJ foram contemplados com uma excursão.
“Temos nos empenhado para oportunizar uma qualificação ampla aos adolescentes, para além do mercado de trabalho”, certificou Sabrina Vieira, coordenadora da CCAS.
Vivendo a história
Pela primeira vez fora do município do Rio de Janeiro e em Petrópolis, Ana Carolina Nogueira de Oliveira, de 17 anos, não sabia para onde olhar, diante da magnitude arquitetônica e histórica da cidade imperial, localizada na região serrana fluminense. A aluna do 2º ano do ensino médio do Colégio Estadual Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, situado na Cidade de Deus, foi uma das bolsistas a participar do passeio histórico.
“Petrópolis é bem diferente do Rio e a serra é muito bonita! Poder ver de perto o que eu aprendi na escola foi bem legal. Eu fiquei muito mais interessada pela história do Brasil depois dessa viagem”, disse Ana.
Aluna do 1o ano do ensino médio da Escola Municipal Aldebarã, em Santa Cruz, Ana Beatriz Ramos, de 17 anos, espera poder repetir a experiência da viagem com os amigos.
“Fiquei encantada com a sala de jogos e de dança do Museu Imperial. Tudo tão diferente da nossa forma de interagir hoje em dia. Fiquei pensando em como as pessoas se divertiam e socializava naquela época”, finalizou a estudante.
A viagem dos jovens da FIA a Petrópolis foi organizada pela Coordenadoria de Capacitação e Avaliação de Servidores da PGE-RJ, em parceria com Legião da Boa Vontade e a Super Rádio Brasil.