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Mulheres falam melhor inglês do que os homens, inclusive no Brasil
Mulheres brasileiras tiveram pontuação melhor do que os homens, seguindo tendência mundial apontada pelo Índice de Proficiência em Inglês (EF EPI), da EF Education First. Segundo o estudo, a proficiência em inglês está ligada à competitividade econômica, ao desenvolvimento social e à inovação. Países com alto nível tendem a ter médias mais elevadas de renda, qualidade de vida e investimento em pesquisa e desenvolvimento
As mulheres têm um nível mais elevado de inglês do que os homens no mundo e no Brasil. É o que afirma o Índice de Proficiência em Inglês da EF (EF EPI), ranking mundial que avalia a proficiência linguística de pessoas cuja língua nativa não é o inglês. O ranking foi divulgado pela EF Education First, líder global em educação internacional e intercâmbio.
As brasileiras obtiveram um desempenho médio de 51,47 pontos, enquanto a média dos homens foi de 49,81. Apesar disso, tanto a pontuação das mulheres quanto a dos homens ficaram abaixo da média mundial, de 54,57 e 52,63, respectivamente. Em todo o mundo, ninguém supera as suecas (71,73 pontos) em proficiência em inglês. No ranking feminino, elas são seguidas pelas mulheres da Holanda (70,62), Singapura (69,63), Noruega (68,43) e África do Sul (67,85).
O estudo – que avaliou o inglês de mais de 1,3 milhões de pessoas – conclui que as mulheres falam inglês melhor do que os homens, apesar da disparidade ser menos evidente em algumas regiões do mundo como na América Latina e no Oriente Médio. Os países africanos são, em geral, aqueles onde a diferença entre mulheres e homens é maior. De fato, as mulheres da Etiópia (52,48), Algéria (46,50), Marrocos (50,50) e África do Sul (67,85) dominam a língua muito melhor que os homens dos respectivos países.
A proficiência em inglês está ligada à competitividade econômica, ao desenvolvimento social e à inovação. Países com um nível de proficiência de inglês mais elevado tendem a ter médias mais elevadas de renda, qualidade de vida e investimento em pesquisa e desenvolvimento.
O EF EPI 2018 avalia 88 países e regiões (oito a mais do que no ano passado), com base em dados de mais de 1,3 milhão de adultos que fizeram o EF Standard English Test (EF SET), o primeiro teste padronizado de inglês gratuito em nível mundial. O EF SET fornece aos estudantes de inglês acesso a um teste padronizado e de elevada qualidade, e tem sido usado em todo o mundo por milhares de escolas, empresas e governos onde o teste em grande escala era financeiramente inviável.
Os relatórios completos do EF EPI encontram-se disponíveis para download em ef.com.br/epi.
Ranking de países onde as mulheres têm melhor proficiência em inglês 2018
Posição |
País |
Mulheres |
Homens |
Média País |
1 |
Suécia |
71.73 |
69.67 |
70.72 |
2 |
Holanda |
70.62 |
69.63 |
70.31 |
3 |
Singapura |
69.63 |
67.66 |
68.63 |
4 |
Noruega |
68.43 |
68.25 |
68.38 |
5 |
África do Sul |
67.85 |
64.73 |
66.52 |
6 |
Luxemburgo |
67.20 |
65.36 |
66.33 |
7 |
Finlândia |
66.74 |
64.69 |
65.86 |
8 |
Dinamarca |
66.43 |
68.59 |
67.34 |
9 |
Alemanha |
65.41 |
61.37 |
63.74 |
10 |
Áustria |
64.40 |
61.88 |
63.13 |
11 |
Bélgica |
64.33 |
61.59 |
63.52 |
12 |
Polônia |
64.02 |
61.11 |
62.45 |
13 |
Eslovênia |
63.92 |
66.35 |
64.84 |
14 |
Suíça |
62.95 |
60.50 |
61.77 |
15 |
Filipinas |
62.57 |
60.85 |
61.84 |
16 |
Croácia |
61.18 |
58.82 |
60.16 |
17 |
Hungria |
60.70 |
57.91 |
59.51 |
18 |
Portugal |
60.65 |
58.66 |
60.02 |
19 |
Romênia |
60.54 |
59.96 |
60.31 |
20 |
República Tcheca |
60.21 |
59.54 |
59.99 |
21 |
Grécia |
59.80 |
57.58 |
58.49 |
22 |
Sérvia |
59.16 |
60.84 |
60.04 |
23 |
Índia |
59.03 |
56.23 |
57.13 |
24 |
Bulgária |
58.99 |
56.84 |
57.95 |
25 |
Malásia |
58.71 |
60.09 |
59.32 |
26 |
Eslováquia |
58.44 |
57.56 |
58.11 |
27 |
Argentina |
58.29 |
55.76 |
57.58 |
28 |
Nigéria |
58.23 |
56.05 |
56.72 |
29 |
Líbano |
57.31 |
54.17 |
55.79 |
30 |
Lituânia |
56.99 |
58.09 |
57.81 |
31 |
Itália |
56.81 |
53.87 |
55.77 |
32 |
França |
56.74 |
54.10 |
55.49 |
33 |
Coreia do Sul |
56.57 |
55.99 |
56.27 |
34 |
Espanha |
56.49 |
54.50 |
55.85 |
35 |
Hong Kong |
55.93 |
57.13 |
56.38 |
36 |
Costa Rica |
55.23 |
54.80 |
55.01 |
37 |
República Dominicana |
55.16 |
54.24 |
54.97 |
38 |
Bielorrúsia |
55.16 |
51.87 |
53.53 |
39 |
Senegal |
54.83 |
52.19 |
53.50 |
40 |
Japão |
54.11 |
49.90 |
51.80 |
41 |
Ucrânia |
54.00 |
51.66 |
52.86 |
42 |
Paquistão |
53.88 |
49.84 |
51.66 |
43 |
Uruguai |
53.72 |
52.75 |
53.41 |
44 |
Rússia |
53.67 |
51.85 |
52.96 |
45 |
Macau |
53.63 |
51.39 |
52.57 |
46 |
Albânia |
53.48 |
48.58 |
51.49 |
47 |
Geórgia |
53.46 |
50.65 |
52.28 |
48 |
Vietnã |
53.37 |
52.65 |
53.12 |
49 |
Taiwan |
52.92 |
50.05 |
51.88 |
50 |
Etiópia |
52.48 |
48.18 |
50.79 |
51 |
Indonésia |
51.97 |
51.02 |
51.58 |
52 |
Chile |
51.95 |
52.12 |
52.01 |
53 |
Guatemala |
51.84 |
49.90 |
50.63 |
54 |
Brasil |
51.47 |
49.81 |
50.93 |
55 |
China |
51.16 |
52.58 |
51.94 |
56 |
Egito |
50.50 |
48.12 |
48.76 |
57 |
Morrocos |
50.50 |
46.44 |
48.10 |
58 |
Sri Lanka |
50.30 |
48.20 |
49.39 |
59 |
Bolívia |
50.17 |
47.91 |
48.87 |
60 |
Bangladesh |
50.02 |
47.03 |
48.72 |
61 |
Peru |
49.99 |
48.15 |
49.32 |
62 |
Panamá |
49.72 |
50.53 |
49.98 |
63 |
Honduras |
49.51 |
46.11 |
47.80 |
64 |
Tunísia |
49.43 |
45.49 |
47.85 |
65 |
México |
49.25 |
50.28 |
49.76 |
66 |
Tailândia |
49.15 |
47.90 |
48.54 |
67 |
Turquia |
49.07 |
45.25 |
47.17 |
68 |
Equador |
48.82 |
48.04 |
48.52 |
69 |
Jordânia |
48.77 |
46.35 |
47.10 |
70 |
Colômbia |
48.65 |
49.24 |
48.90 |
71 |
Emirados Árabes Unidos |
48.18 |
46.38 |
47.27 |
72 |
El Salvador |
48.05 |
46.79 |
47.42 |
73 |
Síria |
47.82 |
44.97 |
46.37 |
74 |
Irã |
47.60 |
49.44 |
48.29 |
75 |
Kuwait |
47.37 |
44.80 |
45.64 |
76 |
Nicarágua |
47.30 |
47.22 |
47.26 |
77 |
Azerbaijão |
46.59 |
43.65 |
45.85 |
78 |
Algéria |
46.50 |
43.33 |
44.50 |
79 |
Venezuela |
46.34 |
46.94 |
46.61 |
80 |
Omã |
46.21 |
45.09 |
45.56 |
81 |
Afeganistão |
46.16 |
42.00 |
43.64 |
82 |
Cazaquistão |
45.88 |
43.87 |
45.19 |
83 |
Myanmar |
44.79 |
43.29 |
44.23 |
84 |
Uzbequistão |
44.59 |
40.75 |
42.53 |
85 |
Arábia Saudita |
42.06 |
45.10 |
43.65 |
86 |
Líbia |
41.94 |
38.41 |
39.64 |
87 |
Camboja |
40.99 |
43.27 |
42.86 |
88 |
Iraque |
39.99 |
41.32 |
40.82 |
Sobre a EF Education First
A EF Education First (http://www.ef.com.br) fornece educação transformadora desde 1965, combinando o aprendizado de idioma com intercâmbio cultural, desempenho acadêmico e soluções personalizadas para empresas. São 580 escolas e escrit! órios em mais de 50 países, 11 opções de idiomas e milhares de empresas treinadas em todos os setores, tudo isso para oferecer programas que transformam sonhos e objetivos em oportunidades internacionais.
Yale: curso de verão para estudantes brasileiros de ensino médio
O mercado exige experiências internacionais cada vez mais precoces dos jovens. E as universidades mundo afora já oferecem programas sob medida para esses adolescentes
Cada vez mais cedo os jovens aprendem a aproveitar oportunidades. Os intercâmbios para alunos do ensino médio agradam os estudantes porque eles podem viajar, conhecer novos lugares, trocar experiências e voltar ao Brasil com o incremento em uma língua estrangeira. Vivências valiosas para quem terá que disputar uma vaga de estágio no futuro próximo. E muitas escolas de ensino médio, no Brasil, já exigem a experiência.Na outra ponta, universidades de prestígio internacional se preparam para receber esses alunos.
A Universidade de Yale, uma das mais prestigiadas dos Estados Unidos e berço de muitas lideranças mundiais, está oferecendo este ano um curso de verão para estudantes de ensino médio na área de Sustentabilidade. Trata-se do Yale Pre-College Summer Program, que acontecerá em julho. Durante duas semanas, os jovens serão desafiados e guiados, em um ambiente de imersão, para atender e entender questões ambientais globais e locais.
A ideia é conscientizar adolescentes sobre o tema de forma prática. Os estudantes participam de aulas com professores da própria universidade de Yale, em áreas como Comunicação, Economia, Tecnologia, Política e Ciência Ambiental, voltadas à sustentabilidade. Ao final do curso, os alunos serão capazes de desenvolver um projeto de sustentabilidade, analisando um problema social e sugerindo soluções inovadoras para mudar o mundo.
O treinamento está em linha com as diretrizes de colégios de alto nível que, cada vez mais, incentivam a vivência de qualidade no exterior. São várias, espalhadas pelo país. O objetivo é estimular as experiências internacionais dos alunos de ensino médio, para que ele adquira a visão do que é o mercado de trabalho, para que sejam desenvolvidas a autonomia e a responsabilidade, por exemplo.
Serviço
Yale Pre-College Summer Program
Local: Universidade de Yale, New Haven, Connecticut, Estados Unidos
Duração: duas semanas
Período: 8 a 21 de julho
Faixa etária: 15 aos 16 anos
Informações e inscrições:
Esse é o link para mais informações: https://www.jkcp.com/program/yale-pre-college-summer-program.php
Brasil não consegue reter melhores estudantes no Ensino Superior
Fuga de talentos é resultado da recessão, desemprego e inflação, sugerem especialistas
O número de brasileiros que deixaram o país no último ano mais que dobrou, em relação a 2011. Segundo dados da Receita Federal, mais de 18,5 mil pessoas deixaram o país com bilhete só de ida, em busca de melhores oportunidades e melhor qualidade de vida. “Com o aumento do desemprego, a economia em recessão, a crise ética e a dificuldade em se empreender, o Brasil voltou a ser sinônimo de decepção”, afirma o consultor financeiro Raphael Cordeiro, sócio da Inva Capital. Mas o especialista alerta ainda para um problema maior, resultante dessa decepção: “há uma potencial perda de talentos em curso”, diz.
Uma pesquisa realizada ano passado revelou que o número de alunos brasileiros aprovados em universidades nos Estados Unidos cresceu 34,8% em 2015. Seja pela busca de melhores experiências, novas culturas ou a realização de um sonho, esse número tende a crescer cada vez mais. “As universidades americanas querem alunos que se destaquem, não apenas academicamente, mas que façam algo que gostem e tenham grandes perspectivas de futuro. Além disso, a maior parte delas tem programas de bolsas para estrangeiros, fazendo com que seu sonho de estudar em uma das melhores universidades do mundo dependa apenas dos seus méritos. Hoje, entendo que a educação é a chave para o desenvolvimento do Brasil, e a educação de ponta pode nos ajudar a fazer a diferença no nosso próprio país”, afirma Lepca. Mas a grande pergunta é: será que esses talentos voltam?
Para Raphael Cordeiro, o efeito dessa “fuga de talentos” é ruim para o país, que perde trabalhadores. “Os cérebros são os motores do ganho de produtividade de uma nação, e apenas com ganho de produtividade é possível aumentar a renda da população.”, revela o consultor. Mas os problemas não param por aí. Essa “fuga de talentos” também acaba gerando ainda mais desigualdade social. De acordo com o diretor da PES School e do Projeto Positivo English Solution da Editora Positivo, professor Luiz Fernando Schibelbain, infelizmente essa chance não está disponível para todos.
Em geral, países desenvolvidos como os Estados Unidos aceitam imigrantes de alto nível educacional – e até os incentivam a migrar -, mas colocam inúmeras barreiras ao recebimento de pessoas com nível educacional mais baixo. “Além disso, há um custo considerável na migração, a começar pela passagem aérea e a instalação no novo país. Sem falar na barreira da língua – o que torna essa alternativa cada vez mais distante para as classes sem acesso a recursos essenciais”, afirma o professor. Embora o inglês seja hoje o idioma mais difundido no mundo, apenas 5% dos brasileiros falam a língua e menos de 1% apresentam algum grau de fluência, segundo pesquisa do British Council.
Um exemplo desse efeito é o caso do curitibano Vinícius Castagna Lepca, de 18 anos. Primeiro lugar geral histórico no vestibular da Universidade Federal do Paraná, o estudante registrou, em todo o Ensino Médio, no Colégio Positivo, tradicional colégio particular de Curitiba, média superior a 9,8. Mas o Brasil ficou pequeno para ele. Em busca de melhores perspectivas, Lepca foi em busca das melhores universidades dos Estados Unidos. Aprovado em três instituições, o jovem optou por cursar Engenharia Elétrica na Johns Hopkins University, considerada a 11ª melhor universidade do mundo pelo US News & World Report.
Como Lepca, vários outros estudantes de diversas partes do país estão seguindo o mesmo destino. Natural de São Paulo, Carolina Pagnan Guenther estudou no Colégio Positivo Joinville, em Santa Catarina, até terminar o Ensino Médio, em 2016. Após inúmeros testes de aptidão e o exame de proficiência em inglês, Carolina foi aprovada em cinco universidades estrangeiras, sendo quatro americanas e uma canadense. “Um dos principais motivos para estudar no exterior são as oportunidades e diferentes perspectivas que isso irá me proporcionar”, revela. A estudante optou pelo curso de Ciências da Computação na North Carolina State University, nos Estados Unidos.
Antes de se aventurar em uma universidade americana, a estudante Caroline Vitória Secco Morgenstern terminou o Ensino Médio no Colégio Positivo, em Curitiba, fez seis meses de curso preparatório no Brasil e partiu para um intercâmbio, no ano passado, para se adaptar à cultura americana e ao sistema de ensino. “Estudar fora é um sonho que eu tenho desde que criança. Meus pais sempre viajaram muito e me levava com eles. Ver outros países e outras culturas foi me motivando”, declara a estudante de 18 anos. Caroline foi aprovada em cinco universidades americanas e pretende cursar Business and Management, na Ohio State University.