Servidores do topo e da base da pirâmide remuneratória falam, ao vivo, sobre declarações de Paulo Guedes

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A conversa será daqui a pouco, a partir das 16h10, ao vivo, pelo Facebook do Correio Braziliense. Estarão o presidente do Fórum Nacional das Carreiras de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, e o secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva. Eles explicarão os impactos  e as repercussões do discurso do ministro da Economia, Paulo Guedes, no qual chamou o funcionalismo de “parasita” no intuito de defender corte de gastos com pessoal e custeio e a reforma administrativa.

SinpecPF – Nota de repúdio às declarações de Paulo Guedes

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O Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (SinpecPF) registra seu veemente repúdio às declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, que comparam os servidores públicos brasileiros a parasitas.

“Infelizmente, as palavras do ministro não chegam a surpreender. Desde a corrida eleitoral, quando teve seu nome alçado ao posto de futuro ministro pelo então candidato Jair Bolsonaro, Guedes tem se notabilizado por incessantes declarações contra o funcionalismo, com intuito de denegrir a imagem dos servidores e do próprio Estado brasileiro.

O ministro assim o faz por uma única razão: egresso do mercado financeiro, onde fez fortuna especulando com o dinheiro alheio, Guedes tem ojeriza a qualquer mecanismo capaz de se contrapor à seus instintos mercenários. É o caso do aparato estatal, com suas leis e servidores públicos, estes os últimos guardiões da democracia e da cidadania brasileiras. Profissionais que, mesmo sem muitas vezes contar com condições ideais de trabalho, desdobram-se para garantir que os interesses privados de sujeitos como Guedes não se sobreponham ao interesse público.

O desapreço de Guedes em relação aos servidores só não é maior que a repulsa que o ministro sente em relação ao próprio povo, destinatário final dos serviços públicos prestados pelo funcionalismo. Não é por menos que, estando um ano à frente da pasta da economia, ele já tenha promovido ataques à Previdência, aos direitos trabalhistas e aos gastos obrigatórios com serviços essenciais de saúde e educação, entre outros. Mesmo a segurança pública, área de atuação dos profissionais representados por este SinpecPF, elencada como “prioridade” pelo presidente Bolsonaro, tem sofrido seguidos cortes que comprometem a eficiência do combate ao crime e à corrupção.

Certamente o ministro entende que assistir as camadas mais pobres da sociedade constitui empecilho para que financistas como ele próprio possam enriquecer livremente. Hoje, mais da metade dos recursos públicos vão parar nos bolsos de rentistas que, tal como Guedes, acham mais importante garantir o custeio de uma dívida pública pouco transparente do que o futuro dos cidadãos brasilieiros.

Por fim, o SinpecPF gostaria de desafiar o ministro a trabalhar durante apenas um dia nas fileiras da carreira administrativa da Polícia Federal. Estamos certos de que, ao exercer –ainda que temporariamente — atividades como controle imigratório, fiscalização de produtos químicos e de empresas de segurança privada, de suporte às operações policiais, entre tantas outras exercidas por nossa classe, o ministro perceberia que os servidores administrativos da PF fazem muito mais do que apenas “carimbar papéis”. Não é por menos que a PF é hoje a instituição que desfruta dos maiores índices de credibilidade junto à população no país, em patamares muito superiores aos da classe política e do seguimento financeiro, círculos dos quais o ministro Guedes faz parte. Se há parasitas atuando no país, certamente não somos nós.

Diretoria do SinpecPF”

Centrais sindicais reagem à declarações de Paulo Guedes

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Por meio de nota, as centrais sindicais reagem “à descompostura do ministro Guedes ao funcionalismo”. Confira nota das centrais sindicais Força Sindical e CTB

Veja a nota da Força Sindical:

“O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi grosseiro e demonstra insensibilidade social ao fazer comparar os servidores públicos a “parasitas”.

Infelizmente, o ministro dá clara mostra de desconhecer a importância das carreiras públicas e se esquece que seu cargo de ministro é também de servidor.

A descompostura do ministro ofende toda a sociedade e, em nada, ajuda a modernizar e transformar o Estado nas melhorias de prestação de serviços à população.

Vale lembrar o descaso do INSS, que esta vinculado à sua pasta , aos trabalhadores que buscam aposentadoria ou licença.

São Paulo 7 de fevereiro de 2020

Miguel Torres, presidente da Força Sindical

Nota da Central de Trabalhadores e trabalhadoras do Brasil CTB:

Paulo Guedes e Bolsonaro devem desculpas aos servidores públicos brasileiros

Os trabalhadores e trabalhadoras do setor público foram chamados de “parasitas” pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, enquanto falava sobre sua proposta de reforma administrativa durante um seminário na Fundação Getúlio Vargas.

Ofendeu desta forma milhões de servidores públicos, que em condições cada vez mais adversas trabalham para manter de pé serviços públicos essenciais à população que o atual governo, orientado pela ideologia do Estado mínimo, se empenha em sucatear e destruir, privatizando-os.

O ministro de Bolsonaro tornou-se milionário especulando como rentista no mercado financeiro. Ou seja, uma atividade que nada produz e que pode ser definida com muita propriedade como parasita, parasitária que é dos lucros gerados no setor produtivo da economia.

Instruído nos Estados Unidos, Guedes ocupa o Ministério da Economia do governo da extrema direita para radicalizar a agenda do capital contra o trabalho, servindo principalmente aos interesses do capital estrangeiro.

A imensa maioria dos servidores públicos vilipendiados pelo ministro rentista é constituída por trabalhadores e trabalhadoras que dão duro, recebem salários humildes e cujos direitos, demonizados como “privilégios” pelos neoliberais, estão sendo impiedosamente destruídos pelas reformas e medidas impostas ao nosso povo desde o golpe de 2016.

A reforma administrativa advogada pelo rentista Guedes tenciona impor novo arrocho salarial no setor público, entre outros retrocessos, mas o movimento sindical e a classe trabalhadora não vão ficar passivos. A reação já está agendada e deve culminar com uma greve nacional em 18 de março.

A ofensa estúpida feita pelo alto funcionário do governo neofascista é o sintoma de destempero diante da disposição de luta daqueles cujos direitos e conquistas ele quer destruir.

É preciso acrescentar que o que está em jogo não é apenas, nem principalmente, os interesses dos servidores, mas a prevalência e a qualidade dos serviços públicos em áreas tão essenciais como saúde, educação, previdência e seguridade social.

Não se trata de uma batalha corporativa, mas de uma luta do conjunto da classe trabalhadora e do povo brasileiro. A CTB manifesta enérgico repúdio às declarações do senhor Paulo Guedes e irrestrita solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras do setor público.

São Paulo, 7 de fevereiro de 2020

Adilson Araújo, presidente”

 

AssIBGE – Parasitas do governo Bolsonaro querem privar o povo brasileiro dos serviços públicos

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A AssIBGE (Sindicato Nacional do IBGE) repudia por completo a fala do Ministro Paulo Guedes, que classificou os servidores públicos de “parasitas”. “As ofensas de Paulo Guedes não atingem apenas o funcionalismo, são ataques a todo o serviço público e a população brasileira”, destaca a entidade

Veja a nota:

“Lembramos que foi o mesmo ministro que proferiu a frase “Quem pergunta demais, descobre o que não quer”, para justificar os cortes da verba e do questionário do Censo Demográfico 2020.
Irresponsáveis, incompetentes e parasitas são os que teimam em colocar um censo demográfico em campo sem os recursos necessários, que garantiriam uma operação de qualidade, com pessoal e a estrutura cabível.

Fazem isso à revelia dos argumentos do corpo técnico do IBGE, colocando em risco a credibilidade das estatísticas públicas e do próprio Instituto, com graves consequências para as políticas públicas, para o conhecimento do país e para toda a população.

Em sua sanha privatista Paulo Guedes desconsidera que a maioria dos servidores públicos do país atua nas áreas da saúde, educação e segurança pública, setores fundamentais para a população brasileira, com salários rebaixados e congelados.

Tomado por preconceitos, o ministro teve a audácia de chamar os servidores de parasitas. Parasitária é a sua política ultraneoliberal, que tem por objetivo a entrega do Estado brasileiro, deixando a população à mercê dos interesses de grupos privados.

As ofensas de Paulo Guedes não atingem apenas o funcionalismo, são ataques a todo o serviço público e a população brasileira. Em nome dos servidores do IBGE, a AssIBGE-SN exige a retratação do ministro, bem como que o governo Bolsonaro reveja sua política de cortes que estrangula o serviço público.

Fonacate – Nota de repúdio as declarações de Paulo Guedes

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O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) destaca que Paulo Guedes, ao chamar os funcionários de parasitas, “desrespeita de forma gratuita e desmedida os 12 milhões de servidores públicos brasileiros, que buscam dia após dia prestar serviços de  qualidade à população”. Também demonstra preconceito e desprezo ao funcionalismo, em todos os níveis da federação, e total desconhecimento da máquina pública,” pois a afirmação de que os servidores recebem reajustes anuais automáticos não condiz com a realidade”

Veja a nota:

“O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que representa mais de 200 mil servidores públicos que desempenham atribuições imprescindíveis ao Estado  brasileiro, ligadas às áreas de segurança pública, fiscalização e regulação do mercado, advocacia pública, fiscalização agrária, ministério público, diplomacia, legislativo, arrecadação e tributação, proteção ao trabalhador e à saúde pública, inteligência de Estado, formulação e implementação de políticas públicas, comércio exterior, prevenção e combate à corrupção,
fiscalização agropecuária, segurança jurídica, assistência jurídica aos necessitados e desenvolvimento econômico-social vem a público repudiar veementemente as declarações
do ministro da Economia que comparou servidores públicos a “parasitas”, ao defender a proposta de reforma administrativa do governo federal.

Em sua declaração, o ministro da Economia desrespeita de forma gratuita e desmedida os 12 milhões de servidores públicos brasileiros, que buscam dia após dia prestar serviços de  qualidade à população. Demonstra, ademais, preconceito e desprezo ao funcionalismo, em todos os níveis da federação, deixando claro que seu intento é a destruição do Estado Social. Além disso, o ministro demonstra total desconhecimento da máquina pública, pois a afirmação de que os servidores recebem reajustes anuais automáticos não condiz com a realidade.

No serviço público, diferentemente da iniciativa privada, não há data-base, tendo o próprio STF encerrado a questão em setembro último. Em âmbito federal, a maior parte dos servidores
está com salários congelados desde 2017 e, assim como a população em geral, sofre com os efeitos da atual crise, que é prolongada com adoção de medidas fiscais equivocadas, pois
as políticas de austeridade abraçadas pela equipe econômica vêm retardando a retomada do desenvolvimento.

O desconhecimento do ministro – incompatível com o cargo que exerce, se evidencia quando ele defende a criação de mecanismos para a “demissão” de servidores. Ora, já há meios de desligar servidores estáveis, inclusive por inassiduidade e desídia, como demonstram os números da Controladoria-Geral da União. Vale dizer, nesse sentido, que a estabilidade é, na verdade, uma garantia para a sociedade, seja para dar continuidade às políticas públicas, seja para evitar que um novo governo traga seus apaniguados para a Administração Pública, como ocorria no conhecido instituto da “derrubada”.

Enquanto o ministro defende a redução do Estado, que terá impacto negativo principalmente para a população mais pobre, se esquiva de temas urgentes ao país, como a reforma tributária, que poderia ser empregada como um mecanismo de promoção de justiça social. Uma vez mais, a estratégia se repete e o governo, com a intenção de retirar direitos trabalhistas e sociais, que nesse caso inclui o acesso à saúde e à educação gratuita, demoniza o servidor numa clara tentativa de angariar apoio para a proposta de reforma administrativa.

Ante o exposto, exigimos imediata retratação pública do ministro Paulo Guedes, não obstante as medidas administrativas e judiciais a serem tomadas por este Fórum.

Brasília, 07 de fevereiro de 2020
Rudinei Marques
Presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado
Presidente do UNACON SINDICAL – Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle

Marcelino Rodrigues
Secretário-Geral do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado
Presidente da ANAFE – Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais”

Anffa Sindical repudia fala de Paulo Guedes

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O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) repudia veementemente a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, comparando os servidores públicos a parasitas. “Guedes demonstra desconhecimento sobre o funcionamento do Estado Brasileiro e tem se comportado de forma a colocar as instituições brasileiras a serviço do mercado e não da população brasileira”, destaca a nota

Veja a nota:

“Com sua postura incompatível à de um ministro, Guedes menospreza 20 milhões de brasileiros que lutam diariamente para manter funcionando serviços essenciais ao país, enfrentando estruturas sucateadas e compensando a falta de pessoal, a exemplo do que acontece hoje no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Guedes demonstra desconhecimento sobre o funcionamento do Estado Brasileiro e tem se comportado de forma a colocar as instituições brasileiras a serviço do mercado e não da população brasileira. Suas declarações, em geral, são equivocadas, generalistas e desqualificam o serviço público. A fala dessa sexta-feira (7) é especialmente inconsequente em um cenário marcado pelas discussões sobre a Reforma Administrativa e a PEC Emergencial (186/2019).

Os Auditores Fiscais Federais Agropecuários trabalham para garantir a segurança alimentar dos brasileiros e a qualidade dos produtos agropecuários produzidos no país mesmo em meio a falta de servidores, a equipamentos obsoletos e ao desmonte geral da fiscalização promovido por pessoas com a mentalidade de Guedes. Os verdadeiros parasitas, que desmancham serviços essenciais à população, não são os servidores.”

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Nota de repúdio do Sinait a declarações do ministro Paulo Guedes

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Por meio de nota, o  Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait) manifesta veemente repúdio a declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta sexta-feira, 7 de fevereiro, que compararam servidores públicos a “parasitas” que habitam um hospedeiro que está morrendo, o Estado brasileiro.”É uma vergonha que um ministro de Estado declare que o Estado brasileiro é pobre”, destaca

Veja a nota:

“Disse isso para justificar os termos da reforma administrativa que deverá ser enviada ao Congresso Nacional nos próximos dias e que pretende cortar ainda mais na carne do funcionalismo.

Mais uma vez, na figura de um ministro de Estado, o governo agride seus próprios funcionários, que operacionalizam as políticas públicas e as atividades essenciais do Estado. O servidor público, ao longo do tempo, é o bode expiatório favorito para os governantes que, dessa forma, tentam camuflar a má gestão e os focos de corrupção que desviam recursos que deveriam ser aplicados para melhorar a vida do povo. Estes focos estão, quase sempre, concentrados nos altos escalões dos governos.

O ministro mostra desconhecimento ao falar de privilégios do funcionalismo. Estabilidade já não existe mais. Servidores públicos não têm Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS. A aposentadoria já foi praticamente igualada à dos demais trabalhadores, embora o desconto previdenciário permaneça com alíquotas muito maiores e os servidores aposentados continuem pagando sua contribuição quando param de trabalhar. Os mecanismos de punição e demissão sempre existiram e aqueles que não têm comportamento ou desempenho compatíveis com o serviço público têm sido, sim, excluídos.

A irresponsabilidade dos governos em culpar o funcionalismo por sua má administração está causando grandes prejuízos à população. A falta de concurso público para repor quadros mergulhou o INSS no caos, prejudicando, principalmente, os mais pobres. O mesmo ocorre com as fiscalizações, de forma geral, e mais profundamente com a Auditoria-Fiscal do Trabalho e a fiscalização agropecuária e ambiental. A Receita Federal também tem denunciado o decréscimo acentuado em seu contingente.

A fala do ministro Paulo Guedes joga, deliberadamente, a população contra os servidores públicos que executam os serviços mais básicos para proteger o povo: saúde, educação, fiscalizações. É o que tem impedido, até agora, que se instale uma terra sem lei.

Todo cidadão, incluindo os servidores públicos, tem direito a lutar por trabalho e salário dignos, em condições de executar sua atividade com segurança e eficiência. E, ao final de sua jornada, aposentar-se para viver com saúde e tranquilidade. Ao governo, o empregador, cabe cuidar para que os servidores tenham plenas condições de realizar seu trabalho, fazendo chegar os benefícios à população, melhorando a vida do povo, diminuindo o fosso da desigualdade social.

É uma vergonha que um ministro de Estado declare que o Estado brasileiro é pobre. O Brasil é um país rico, que necessita de governantes que priorizem o povo ao invés do capital, juros de dívida. O foco deve estar sobre pessoas.

Diretoria Executiva Nacional do SINAIT – DEN”

Nota de repúdio da Unafisco Nacional às declarações do ministro Paulo Guedes sobre os servidores públicos

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As declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, tiveram reação imediata dos servidores públicos federais. Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal( Unafisco Nacional) repudia a comparação dos funcionários a “parasitas” e declara que “falta não só elegância ao ministro Guedes, como patriotismo”

Veja a nota:

“A Unafisco Nacional – Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal repudia veementemente as declarações do Sr. Paulo Guedes, Ministro da Economia, que comparou os servidores públicos a parasitas. Se partilhássemos da descompostura do Ministro, poderíamos compará-lo a um serviçal do mercado, que promove a falência do Estado em detrimento do povo brasileiro. Falta não só elegância ao ministro Guedes, como patriotismo.

A Unafisco rechaça com toda veemência e indignação tal classificação rasa e generalizada, porque os auditores fiscais da Receita Federal exercem com orgulho e lisura suas atribuições sempre buscando a justiça fiscal e a proteção da economia nacional , seja na fiscalização e arrecadação dos tributos internos, seja na fiscalização do fluxo de nosso comércio internacional e de nossas fronteiras. O assédio institucional que vem sendo praticado pelo Sr. Paulo Guedes em relação aos servidores públicos já ultrapassa os limites legais e merece reação à altura.”

Frente Parlamentar Mista do Serviço Público – Marchinha de carnaval em defesa do funcionalismo

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A Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, criada em 2007, lança marchinha de carnaval “ Respeite o Servidor Público” como parte da campanha em defesa dos direitos dos servidores e usuários do serviço público no Brasil. No texto, a letra destaca o refrão “presidente, respeite o servidor”

“Alô Presidente
O que está acontecendo?
O que “cê tá fazendo”?
O que “cê tá fazendo”?

Respeite o servidor
Que atende a população
É covardia
Essa reforma na administração
Ao invés de cortar
Nos dê melhores condições pra trabalhar

Alô Presidente…

Aqui não tem laranja
Nem arminha pra causar
Aqui a gente trabalha
Pro Brasil andar
E o servidor federal, estadual municipal na luta pro Brasil melhorar

Alô Presidente…

Sr presidente
Lembre que o cidadão
precisa de serviços públicos da melhor qualidade.
Universidades
Hospitais e escolas vamos lá
Essa reforma não vai passar

Alô Presidente …”

Anasps entra na Justiça pedindo redução de reajuste nos planos da Geap para 4,31%

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Para 2020, a Geap, maior operadora de planos de saúde do funcionalismo, já definiu que o aumento nas mensalidades é de 12,54%. A Associação Nacional dos Servidores Públicos da Previdência e Seguridade Social (Anasps) considera o percentual abusivo – porque sucede cenário de altas acumuladas de 67,03% – e exige correção com base na inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA, de 4,31% em 12 meses). A redução é justificada porque os servidores não tiveram reajuste salarial nos últimos anos e não têm previsão para os próximos

Na ação, a Anasps destaca que, o aumento, que passa a vigor a partir de 1º de fevereiro, “é penoso e escorchante e certamente inviabilizará a manutenção de muitos beneficiários na relação jurídica com a Geap”, principalmente os mais idosos que “não serão recebidos em outros planos de saúde empresarial comercializados como de praxe no mercado”. “O reajuste é carece de qualquer razoabilidade, sobretudo porque se refere a uma Fundação sem fins lucrativos”, destaca a Anasps.

De acordo com a entidade, o atual reajuste de 12,54% só foi aprovado porque, no Conselho da Administração (Conad), o governo tem mais poder de decisão que os representantes dos servidores. “Entretanto, apesar de se tratar de uma operadora de autogestão, sem fins lucrativos, foi autorizado pelo citado Conselho de Administração da Geap o absurdo reajuste de 12,54% na contribuição integral do Plano de Saúde, após o voto de minerva a favor do reajuste do representante da União que desempatou a votação de três votos”, explica.

Acúmulo
No processo, Anasps detalha que o reajuste fica ainda mais oneroso, quando se considera o que aconteceu no passado. “A bem da verdade, tal reajuste é excessivamente oneroso, porque sucede cenário de acúmulo de reajustes de exercícios anteriores que chegaram a alcançar 67,03% na contribuição individual de responsabilidade dos associados cuja variação muda de acordo com a faixa etária e a renda, do ano de 2018 em relação ao reajuste do ano de 2017”.

“Aliás, quanto aos reajuste dos planos de saúde da GEAP dos anos de 2016 e 2017, cumpre ressaltar que houve, reconhecimento da abusividade dos reajustes pela própria GEAP, com a realização de acordo entre a Ré e a Requerente, após liminares favoráveis de limitação do reajuste em favor da Autora, que verificaram a nulidade do reajuste por ser onerosa aos beneficiários”, relembra.

Intervenção
A Geap está desde 2013, ou seja, há pelo menos 7 anos, em regime de direção fiscal por parte da Agência Nacional de Saúde (ANS), sendo submetida a uma série de planos e auditorias externas que indicam diversos problemas com relação à má gestão, sobretudo, problemas com a falta de transparência, conta a Anasps. “Nesse sentido, os servidores, beneficiários do plano de saúde sempre são surpreendido com mudanças e reajustes sem cumprimento das regras estabelecidas por regulamentos. Isso porque, a Geap deixa de encaminhar para aprovação junto ao órgão gestor do convênio os valores da contribuição mensal”, reforça. ento da lide, uma vez que o reajuste já está previsto para o dia 1º de fevereiro de 2020, sendo que, o qual é incluído em folha de pagamento em janeiro de 2020.

Fuga de beneficiários
De acordo com a Anasps, informações da própria Geap dão conta que a carteira foi reduzida de 600 mil para 300 mil vidas, “demonstrando a completa evasão de beneficiários, sobretudo idosos”. Considerando que os servidores não tiveram nenhum aumento salarial nos últimos anos e não tem previsão de reajuste, pelo contrário, há possibilidade de aumento das alíquotas de contribuição previdenciária de funcionários, aposentados e pensionistas – o que provoca redução no salário -, “a aplicação desse índice 12,54% também pode colocar em risco o desequilíbrio econômico da Geap”, segundo a Anasps.

“Outro ponto a se abordar é que quando analisamos o plano de recuperação da Geap junto à ANS já havia a anos atrás a previsão de perdas expressivas no número de vidas, porém a previsão foi feita com margens bem largas, o que se vislumbrou nisto? Será que além dos salários congelados por parte dos assistidos se previa que o ente que nomeia a gestão (governo) não cumpriria sua parte quando feito ano após ano os cálculos atuariais? Há estudo atuário apontando de quanto seria a per capta se cumprido estatutariamente as obrigações de governo? Quantas vidas pagantes teriam permanecido no plano?”, questiona a ação.

“Nesse sentido, a jurisprudência pátria entende que, ainda que se permita a negociação e o redesenhamento do custeio para se evitar a ruína da instituição não é legítima a transferência da onerosidade excessiva ao beneficiário, a ponto de inviabilizar sua manutenção no plano”, argumenta. Assim, o índice que deve ser aplicado, na análise da entidade, é o “IPCA Índice Oficial de Inflação de 4,31% para 2020, tendo em vista que ele garante suprir a inflação nacional ao passo que os próprios beneficiários estão sem qualquer previsão de reajuste salarial”.