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Amanhã, a partir das 14h30, cerca de 20 atletas associados da Atletas pelo Brasil farão uma ação no Congresso Nacional para lutar pelo orçamento para o esporte, com foco no esporte para todos e não somente ao esporte de alto rendimento. Entre eles estarão Raí Oliveira, Ana Moser, Magic Paula, Ida, Lars Grael, Mauro Silva, Pipoka, Carmem Furtado.
Os últimos acontecimentos no COB e o impacto disso nas próximas gerações de atletas, motivou ainda mais a organização Atletas pelo Brasil a buscar mudanças mais profundas para o setor.
Trabalho de pesquisadores da Universidade de Liverpool, USP e Aberje analisou mais de 500 reportagens no Brasil e no exterior e concluiu que a Olimpíada do Rio não deixou marcas permanentes no imaginário popular. Os escândalos de corrupção e a grave crise financeira fizeram com que as notícias do esporte e da cidade do Rio de Janeiro ficassem em segundo plano. As histórias contadas não ajudaram a mudar os estereótipos do Brasil. A diplomacia e a comunicação de marca país e cidade falharam, por ausência de investimento estratégico
No dia 5 de agosto completa um ano desde o fim das Olimpíadas do Rio de Janeiro. O evento, que custou bilhões de dólares aos cofres públicos e deveria ser um marco na história do país, difundindo os aspectos culturais e fortalecendo a imagem do Brasil, no entanto, não deixou marcas permanentes no imaginário popular, seja aqui ou no exterior. Esta é a conclusão de um estudo inédito do Institute of Cultural Capital, instituição ligada à Universidade de Liverpool, em parceria com a Escola de Comunicações e Artes da USP e a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), com o apoio do Newton Fund, agência de fomento à pesquisa em humanidades e ciências sociais do governo britânico.
O estudo “Legado Cultural dos Jogos Olímpicos do Rio-2016” foi realizado a partir de uma análise profunda da mídia brasileira e britânica em períodos chave para a narrativa dos Jogos, onde foram identificadas as oportunidades aproveitadas e perdidas ao longo de todo o ciclo olímpico do Rio, desde 2009 até o início de 2017. De acordo com os pesquisadores, o contexto sócio-político brasileiro ocupou a maioria dos espaços midiáticos que normalmente se dedicariam à repercussão esportiva e cultural dos Jogos, sobretudo no período pós-olímpico, impedindo que uma narrativa positiva pudesse se estabelecer.
“Nossa pesquisa engloba todo o ciclo das Olimpíadas do Rio, desde o momento da escolha do Brasil como país-sede até a cerimônia de encerramento do evento. Infelizmente, os escândalos de corrupção e a grave crise financeira pela qual o país atravessa fizeram com que as notícias relacionadas ao esporte e à cidade do Rio de Janeiro ficassem em segundo plano”, afirma a pesquisadora Beatriz Garcia, coordenadora do trabalho e membro do Comitê Olímpico Internacional, que analisa o impacto cultural dos Jogos Olímpicos desde Sydney-2000. “As histórias que foram contadas na mídia durante o evento não ajudaram a mudar os estereótipos do Brasil. Está claro que a diplomacia e a comunicação de marca país e de marca cidade falharam, sobretudo pela ausência de um investimento estratégico em cultura.”
No total, foram analisados mais de 330 artigos publicados pelos veículos de comunicação no Brasil e outros 144 na mídia britânica em busca das narrativas estabelecidas pela imprensa sobre os jogos em momentos chave: a escolha do Rio como cidade-sede (2009), um ano antes (2015), o período dos Jogos (2016) e as retrospectivas do ano, em dezembro de 2016 e início de 2017. As análises de mídia foram relacionadas ao contexto sócio-político brasileiro nos mesmos períodos, para contextualizar a informação. Isso permitiu ao estudo comparativos entre os Jogos de diferentes anos, sobretudo os de Londres-2012.
Outro fator que contribuiu fortemente para a geração de pautas negativas após os Jogos foram os escândalos de corrupção envolvendo membros do Comitê Olímpico Internacional e a construção das arenas olímpicas, o abandono das estruturas após os Jogos, as dívidas milionárias deixadas pelo evento, a falência do estado do Rio de Janeiro, além da suspensão dos patrocínios de vários atletas brasileiros — entre eles alguns medalhistas olímpicos. Essas notícias ocuparam o espaço que poderia ter sido usado para lembrar dos êxitos da Rio-2016.
“O bom legado simbólico prometido pela realização das Olimpíadas Rio-2016 foi devorado pelas más notícias geradas em dimensões olímpicas. A imprensa tradicional, brasileira e britânica, nos períodos imediatamente pré e pós-Jogos, destacaram os recordes de violência, corrupção e instabilidade política. Nesse período, o Brasil queimou em uma pira de maus acontecimentos, deixando de lado a diversão, inovação e diversidade, aspectos culturais que seriam destacados pelos Jogos”, diz Paulo Nassar, professor da Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP) e presidente da Aberje.
A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, em seu papel de think tank brasileiro voltado para as narrativas organizacionais, foi uma peça-chave para a realização do estudo. Ao lado do Institute of Cultural Capital da Universidade de Liverpool e do Grupo de Estudos de Novas Narrativas da Escola de Comunicações e Artes da USP, a Aberje abraçou o projeto com o objetivo de dar continuidade às pesquisas e ações que vêm desenvolvendo desde os anos 1990, como a série de Brazilian Corporate Communications Day, realizados em Nova Iorque, Londres, Paris, Milão, Buenos Aires, Mumbai, entre outras cidades globais, sempre buscando fortalecer internacionalmente a imagem do Brasil, de suas cidades, instituições e empresas.
O estudo completo será apresentado no próximo dia 15 de agosto, em São Paulo, e em 17 de agosto, no Rio de Janeiro, em eventos da Aberje com a participação de Beatriz Garcia, Paulo Nassar e outros profissionais ligados à organização da Rio-2016.
I Taça de Futebol Natal Solidário do Sindilegis reúne esporte e solidariedade
Sindicato dos servidores do Legislativo e do TCU organizou o torneio para arrecadar alimentos que serão destinados a instituições sociais do DF
Entre os dias 26 de novembro e 10 de dezembro, acontecem os jogos da primeira Taça de Futebol Natal Solidário do Sindilegis. O evento acontece nas dependências da Assefe e da Ascade e reúne servidores-atletas do Tribunal de Contas da União, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, na arrecadação de alimentos que serão destinados a entidades sociais do Distrito Federal. O objetivo é arrecadar, em média, 600 quilos de alimentos não perecíveis.
O vice-presidente do Sindilegis para o Senado, Petrus Elesbão, afirma que a iniciativa de arrecadação não se restringe aos atletas: “A campanha se estende também para qualquer servidor que goste de confraternizar com os colegas, mas não esquece a responsabilidade social que tem com a sociedade, de um modo geral”.
Para participar, basta entrar em contato com os comitês de solidariedade das três Casas: no Senado Federal, por meio da campanha Natal Solidário (61 – 3303-3740); na Câmara dos Deputados, por meio do Comitê de Ação e Cidadania (61 – 3216-6792) e no TCU, por meio do Comitê de Solidariedade (61 – 3316-5940).
Um dos objetivos é buscar a integração dos colegas das três Casas por meio do esporte e estimular a solidariedade e a confraternização comunitária. O campeonato também arrecadará alimentos não perecíveis recolhidos pelas equipes participantes. A iniciativa conta ainda com o apoio da Assefe, da Ascade, da ASTCU e dos comitês de solidariedade da Câmara, do Senado e do TCU, que serão responsáveis pela coleta e escolha das instituições que irão receber o material arrecadado.
Na grande final, no dia 10 de dezembro, todos os servidores estarão convidados para uma grande confraternização, com apresentação da dupla sertaneja Douglas e Danillo, no clube da Ascade. A entrada é gratuita.
Postos de coleta:
– Câmara dos Deputados: Comitê de Ação e Cidadania. Campanha Natal Sem Fome Contato (61) 3216-6792 ou 3216-4504
Locais: Portarias dos Anexos 1,2,3 e 4 e guarita do estacionamento do Anexo 4 da Câmara.
– Senado Federal: Natal Solidário. Contato (61) 3303-3740
Locais: Postos de arrecadação espalhados pelo Senado e na Gráfica.
– Tribunal de Contas da União: Comitê de Solidariedade. Contato (61) 3316-5940
Locais: Entrada do Restaurante do edifício-sede do TCU (1º piso), e na passarela de integração dos anexos 1, 2 e 3 do TCU.