Embrapa Agroenergia – curso de termografia

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A Embrapa Agroenergia inicia, no dia 8 de maio, o curso “Termografia aplicada à avaliação de plantas em condições de campo”, na sede da Unidade, em Brasília/DF. O treinamento é gratuito, tem duração de 8 horas e há 50 vagas para profissionais que atuam na todo o Brasil.

O curso é dividido em quatro módulos. Iniciará abordando o uso da termografia na agricultura, com apresentação do pesquisador da Embrapa Agroenergia, Carlos Sousa. O módulo dois tratará sobre a teoria básica da termografia e o terceiro abordará a aplicação prática da termografia no campo com o uso de VANT, ambos ministrados por Ronaldo Jorge de Sousa da FLIR Systems, Inc. Ao final, Raphael Casari, da Casari Consultoria e Thiago Santos, da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas/SP) explicam sobre o processamento de imagens termográficas. Também está programada a demonstração prática da captura de imagens térmográficas usando uma câmera embarcada em um drone.

“Nós temos recebido demandas de pessoas que possuem câmeras térmicas, mas ainda não tem o conhecimento teórico e prático sólidos de como utilizá-las. Há outros, ainda, que desejam adquirir uma câmera térmica, mas tem dificuldades na especificação do equipamento, de acordo com a sua necessidade, como modelo, quantidade de pixels na imagem e frame rate”, explica Carlos Sousa. Nesta lógica, será realizado o treinamento para apresentar aos participantes os conceitos básicos de termografia, bem como a aplicação prática da técnica na avaliação de plantas em campo.

“Tenho certeza de que seria algo de muito interesse para diversos grupos de pesquisa com plantas que estão espalhados pelo País e, especialmente nas Unidades da Embrapa”, destaca Ronaldo Sousa.

Pesquisas

A Embrapa Agroenergia utiliza a técnica de termografia em pesquisas com culturas de interesse para Agroenergia. As imagens capturadas servem para identificar e selecionar as plantas mais tolerantes à seca. Recentemente, a Unidade adquiriu um drone para capturar imagens térmicas de cana-de-açúcar e milho. “Com este equipamento é possível examinar com mais precisão a copa das plantas e identificar quais genótipos são mais tolerantes ao estresse hídrico” afirma Carlos. A técnica está sendo usada em dois grandes projetos: PHENOCORN, financiado pela Embrapa, e BRPRO2G, com recursos do BNDES.

Na página da Embrapa Agroenergia www.embrapa.br/agroenergia acompanhe as pesquisas desenvolvidas com termografia.

Serviço

Inscrições: até o dia 05 de maio, às 17h pelo e-mail agroenergia.eventos@embrapa.br. Deve conter nome, ocupação e instituição ao qual faz parte. Mais informações pelo telefone (61) 3448-2282.

Data: 08 de maio

Horário: Das 9h às 17h

Local: Embrapa Agroenergia – PQEB – Av. W3 Norte – Asa Norte, Brasília/DF, 70770-901

 

Mais informações sobre o tema

Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)

www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

VAGA PARA BOLSISTA NA EMBRAPA AGROENERGIA

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A Embrapa Agroenergia está com uma vaga aberta para bolsista com nível de mestrado ou doutorado, para atuar na área genética, genômica e melhoramento. O profissional selecionado vai atuar no Laboratório de Genética e Biotecnologia da instituição, em Brasília/DF, participando do projeto “Jatrogen – Estratégias quantitativas e biotecnológicas no melhoramento genético do pinhão-manso”. Será orientado pelo pesquisador Bruno Galvêas Laviola.

 

Para concorrer à bolsa DTI-CNPq, no valor de R$ 3.000 mensais, é necessário ter cursado graduação em Agronomia, Ciências Biológicas ou áreas afins e título mínimo de mestre. Além de conhecimentos intermediários de genética quantitativa e biologia molecular (ênfase em marcadores moleculares), e seleção genômica. É desejável ainda conhecimento de língua inglesa, capacidade de desenvolvimento de trabalho em equipe, comprometimento, integridade e habilidade na produção de textos científicos.

 

As atividades a serem desenvolvidas ao longo da duração da bolsa, que pode chegar a 12 meses, são: preparo de amostras; extração de DNA; biometria e análise de dados morfoagronômicos e moleculares; estimativa de parâmetros genéticos; diversidade genética; seleção genômica ampla; elaboração de manuscritos para publicação; elaboração de relatórios de pesquisa.

 

Para se candidatar à bolsa, os interessados devem enviar cópia em PDF do Currículo Lattes com contato telefônico atualizado para bruno.laviola@embrapa.br, até 05/02/2016, com o assunto “seleção para bolsa”. Inclua também, no corpo do e-mail, uma breve descrição sobre o interesse nas atividades do projeto e experiência profissional na área.

A seleção acontece no dia 16 de fevereiro, com divulgação do resultado no dia 17 do mesmo mês, no site da Embrapa Agroenergia. A entrega da documentação para registro junto à Embrapa deve ser feita até o dia 29 de fevereiro. E o início das atividades será a partir de 01 de março.

 

Sobre o projeto de pesquisa

Estimulados pelo mercado de biocombustíveis, os estudos com pinhão-manso da Embrapa começaram em 2008 e se consolidaram em 2010. Depois de diagnóstico do estado da arte, constatou-se a necessidade de constituir um Banco Ativo de Germoplasma – BAG. Uma equipe coletou amostras em diversas regiões do Brasil para formar o BAG, que já está caracterizado. Paralelamente ao longo trabalho de caracterização no campo, nos laboratórios, os cientistas investigaram a genética da espécie.

Das 2 mil árvores avaliadas, 40 foram escolhidas para serem as genitoras da primeira geração de mudas melhoradas da Embrapa que, agora, estão no campo. O objetivo do programa de melhoramento genético do pinhão-manso é obter cultivares com três características principais: alta produtividade de grãos e óleo; toxidez reduzida ou inexistente; resistência a doenças, principalmente oídio e ferrugem.

Saiba mais sobre a Embrapa Agroenergia e os projetos de pesquisa em www.embrapa.br/agroenergia.