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Geração mais conectada da história será protagonista nas redes sociais durante o período eleitoral. Page Talent analisa erros e acertos da exposição no mundo digital
Intolerância, polêmicas vazias, frases preconceituosas, desprezo à objetividade e carência de diálogo educado. O período eleitoral no Brasil transforma o debate público num ambiente bastante parecido com o que há de pior nas redes sociais. Nesse sentido, o que os jovens devem evitar em seus perfis para não comprometer a imagem profissional?
“Mesmo que ainda não estejam em programas de trainees ou iniciado algum estágio, em 2018 ninguém terá mais a chance de viver um mundo à parte nas redes sociais. Empresas, formadores de opinião, colegas, professores, contatos de networking, enfim, hoje estão todos conectados, de forma inédita no Brasil e no mundo. Na vida moderna as informações pessoais se confundem com a reputação profissional, para o bem e para o mal. Não há segredos, apenas boa vontade para transformar a criatividade das postagens e reproduções em boas referências. Não é censura, padronização e nem afetação. É reputação. Algo que precisa ser encarado de modo mais maduro aqui no país, em especial em momentos mais tensos, como o das eleições que se aproximam”, analisa Ariane Israel, gerente executiva da Page Talent, unidade especializada na condução de programas de trainee e estágios, do PageGroup Brasil.
A Page Talent preparou um guia simples, com a linguagem usual das mídias sociais, que evita problemas e ajuda nas boas escolhas.
Confira.
Merece like
a) Conteúdo que exprime suas verdades pessoais
b) Páginas/pessoas/campanhas de opiniões diferentes da sua
c) Páginas/projetos de causas sociais/planetárias (não importa ideologia)
d) Cultura, esportes, bem-estar, autoconhecimento (que tal aprender sempre?)
e) Críticas sociais, denúncias e campanhas (que não ofendam ninguém)
f) Marcas e empresas que você admira (não precisa seguir, mas vale a sintonia)
“Vale mostrar ao mundo seus valores, crenças, paixões. As redes sociais podem ser ótimos canais para a expressão de sentimentos mais artísticos, e claro, de elementos de diversão, bom-humor e empatia. Nesse ponto, temos uma rede de divulgação muito favorável ao crescimento pessoal”, afirma Ariane Israel.
Vale compartilhar
a) Denúncias contra as fake news
b) Vídeos ou textos de fontes confiáveis
c) Páginas/projetos de causas sociais/planetárias
d) Campanhas de temas e dados verdadeiros (não importa ideologia)
e) Grupos de estudo e eventos culturais (agenda de shows, palestras etc.)
f) Serviços e informações que podem ajudar o próximo (não importa ideologia)
“Pessoas que sabem compartilhar o melhor de si com os outros são mais interessantes, isso dentro ou fora das redes sociais. É legal compartilhar conteúdos que podem fazer bem às pessoas à nossa volta”, comenta a gerente executiva da Page Talent.
Merece ser apagado (ou no mínimo, atenção extra)
a) Páginas que praticam fake news (não importa de onde venham)
b) Vídeos de conteúdo maldoso, racista e com ofensas pessoais
c) Páginas/Pessoas que ofendem religiões (saia dessa, não importa sua crença)
d) Postagens de “humor” para temas delicados (vale a pena ofender alguém?)
e) Postagens antigas que não combinam mais contigo (essa reflexão é pessoal)
f) Fotos/vídeos/memes que podem ofender colegas de trabalho (avalie de forma honesta)
“Bem, acho que os tópicos são autoexplicativos. Cada um tem total direito de expressar livremente nas redes sociais, porém, as cobranças, pressões e até eventualmente os ataques, também são livres. Esteja atento ao que você está comunicando” ressalta a especialista em recrutamento.
Merece bloqueio (estes temas não cabem no mundo de hoje)
a) Ofensa religiosa (não importa sua crença)
b) Racismo de qualquer natureza
c) Homofobia (leia sobre o tema)
d) Machismo (leia sobre o tema)
e) Links para download de conteúdo duvidoso e ofensivo
f) Qualquer culto à violência
“Não dá mais para levar na brincadeira qualquer forma de violência, abuso, discriminação etc. Use suas redes sociais como uma central de qualidade, mantenha por perto o que te faz bem, mas também te faz crescer. Não seja um canal de influência para páginas ou pessoas que não estão respeitando o mundo e a sociedade”, diz a especialista.
Empresas se incomodam com jovens de política (na web e no trabalho?)
“De forma alguma. Falar de temas políticos denota maturidade, preocupação, engajamento e até senso de respeito com o ambiente público. O que incomoda são as ofensas. Não acredito que um jovem possa se prejudicar por defender paixões políticas, ou simplesmente criticar ideias de governos ou até mesmo por não se interessar pelo tema. O que não vai trazer resultados é o desrespeito com as ideias alheias. Aliás, isso pode estragar até mesmo o melhor ambiente de trabalho. Vale a reflexão. O momento eleitoral pode aflorar críticas excessivas. Elogios, identificação e propósito jamais vão atrapalhar”, finaliza a especialista em recrutamento de jovens talentos, Ariane Israel.
Sobre a Page Talent
Page Talent é a unidade de negócios da Page Personnel dedicada ao recrutamento de estagiários e trainees. É parte do PageGroup no Brasil.