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Instituto Locomotiva: 67,9 milhões de brasileiros não se identificam com nenhuma marca varejista
O Brasil atravessa a pior crise de toda história e com os altos índices de desemprego, o consumo é afetado e a tendência é que essa realidade impacte também o varejo. As categorias de produtos que lideram na intenção de compra dos brasileiros para o próximo ano são móveis, eletrodomésticos e carro, seguido de smartphone
Vale de tudo para atrair os consumidores, mas diferentemente do que se pensa, ele não está atrás exclusivamente de baixos preços. O Instituto Locomotiva acaba de concluir um amplo estudo que traça o perfil do consumo do brasileiro em tempos de crise e como se relaciona com o varejo. De acordo com a pesquisa, houve uma radicalização na demanda por custo-benefício: 81% dos brasileiros se dizem mais atentos à qualidade dos produtos do que no passado.
Mesmo com todo o esforço do varejo em estratégias, ações, campanhas, 67,9 milhões de brasileiros não se identificam com nenhuma marca do varejo, isso equivale a 43% da população brasileira. “É necessário que as marcas pensem com a cabeça do consumidor, a empatia é fundamental. Programar ações e estratégias baseadas exclusivamente em oferta de preço, ou senso comum, pode conduzir as empresas ao erro”, afirma Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva
Mesmo impossibilitado de consumir, pelos mais diversos motivos, o brasileiro tem esse desejo represado, e em um momento de retomada da economia certamente será colocado em prática. Ainda de acordo com o estudo, as categorias de produtos que lideram na intenção de compra dos brasileiros para o próximo ano são móveis, eletrodomésticos e carro, seguido de smartphone.
Outro dado mostra que, mais do que nunca, o consumidor é omnichannel. Na busca pelo melhor custo-benefício, entre os canais de compra que recorrem, há uma enorme sobreposição: 70% dos brasileiros dizem ter feito compras na última semana em ao menos 3 canais.
Sobre o Instituto Locomotiva
Renato Meirelles é presidente do Instituto de Pesquisa Locomotiva. Foi fundador e presidente do Data Favela e do Data Popular, onde conduziu diversos estudos sobre o comportamento do consumidor emergente brasileiro, atendendo as maiores empresas do Brasil. Em 2012, Renato fez parte da comissão que estudou a Nova Classe Média Brasileira, na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Considerado um dos maiores especialistas em consumo e opinião pública do país, foi colaborador do livro “Varejo para Baixa Renda”, publicado pela Fundação Getúlio Vargas e autor dos livros “Guia para enfrentar situações novas sem medo” e “Um País Chamado Favela”, relacionados ao funcionamento do cérebro e técnicas de aprendizado para o alto rendimento das competências e habilidades cognitivas.
Tiago Rosa é secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). O bate-papo, pelo Facebook do Correio Braziliense, vai tratar da MP 863, que toca em assuntos importantes para os consumidores e para a tripulação cidadão, tais como abertura do capital das empresas aéreas, o retorno da gratuidade da franquia de bagagens, entre outros.
O gás de cozinha é um dos itens que mais tem pesado no orçamento doméstico nos últimos tempos. Com valores que podem variar até 30% em um mesmo bairro, consumidores que não querem pagar mais caro optam por pesquisar bastante antes de pedir um novo botijão
Economizando o gás nas festas de fim de ano
Se a tecnologia foi capaz de facilitar a vida das pessoas permitindo comprar botijões mais em conta, para fazer o gás durar por mais tempo em casa, a economia precisa ser à moda antiga, especialmente nesta época do ano.
Com a família reunida para as festas, o fogão não fica parado por muito tempo e fazer o botijão de 13kg durar é um desafio. Por isso, os especialistas do Chama reuniram algumas dicas para que você possa aproveitar o Natal e Ano Novo em casa e fazer o gás durar.
1 – Fique atento ao peso do peru: O peso do alimento impacta no tempo de preparo, portanto seja preciso quanto ao número de pessoas que participarão da ceia. Isso evitará assar um peru maior do que o necessário e gastar mais gás.
2 – Preaqueça o forno pelo tempo necessário: Alguns alimentos, como assados, requerem o preaquecimento do forno, mas não é preciso fazer isso por um longo período. Geralmente 10 minutos antes a 200 ºC fará com que a temperatura fique média e ideal para boa parte dos alimentos.
3 – Use panelas proporcionais à boca do fogão: O uso da panela deve ser equivalente ao tamanho da boca do fogão ou há desperdício de gás, pois parte do calor gerado acaba passando para o ar e não para a panela.
4 – Use o vapor: Enquanto cozinha outros alimentos, é possível utilizar o vapor do preparo colocando uma escorredeira metálica sobre a panela para cozinhar legumes.
5 – Atenção com as chamas: Se elas surgirem amareladas ou alaranjadas, é sinal que os bocais não estão funcionando devidamente – o que implica no maior gasto de gás. O ideal é que as chamas sejam azuis.
6 – Use a tampa da panela: O preparo de pratos como macarrão, por exemplo, permite que o cozimento seja feito com o fogo desligado ao usar a tampa. Para isso, basta deixar a água ferver, adicionar a massa, desligar o fogo e tampar.
7 – Desapegue das panelas velhas: A música diz que ‘panela velha é que faz comida boa’, mas não alerta sobre a conta do gás. Panelas com fundos tortos e gastos ajudam a desperdiçar gás e, por isso, vale a pena investir em trocá-las. Dê preferência às panelas de materiais como inox de fundo triplo, elas distribuem e mantém o calor por mais tempo. Isso acelera o tempo de cozimento.
8 – Forno fechado e cheio: Abrir e fechar a porta do forno muitas vezes é a receita para o desperdício de gás. Tente observar os alimentos utilizando a luz interna e, sempre que possível, asse mais de um alimento ao mesmo tempo.
9 – Janelas fechadas na cozinha: Correntes de ar diminuem a potência das chamas e, assim, aumentam o tempo necessário de cozimento. Por isso, na hora de cozinhar, feche portas e janelas.
10 – Use a panela de pressão: Se a receita permitir, não se acanhe e faça uso da panela de pressão. Além de mais econômica, ela acelera o cozimento e potencializa o tempero dos alimentos.
11 – Corte em pedaços menores: Alimentos cortados em partes pequenas cozinham mais rápido, fazendo com que o gás seja menos utilizado.
12 – Celular na mão: Acabou o gás? Não esquente e use o aplicativo Chama, que é gratuito, para descobrir o melhor preço no seu bairro. Sua carteira agradece!
Uma ferramenta que poupa a tarefa de ligar para cada revendedor antes de comprar um botijão, é o Chama. Com apenas um toque, o aplicativo mostra na tela todos os estabelecimentos próximos da casa do usuário e, o principal: exibindo os preços e o tempo de entrega de cada um.
“O Chama tem o objetivo de facilitar a vida do consumidor. Se antes, fazer uma pesquisa de preços só era possível ligando para cada revenda, agora esta função é feita facilmente através do aplicativo. Com esta alternativa o consumidor sempre pagará o menor preço disponível perto de onde mora”, explica Otavio Tranchesi, Diretor de Marketing da startup.
“Não é apenas uma questão de economia, é sobre fazer seu dinheiro valer. E neste caso a melhor economia é feita na hora da compra com o Chama”, afirma Tranchesi.
Sobre o Chama
Disponível no Google Play e na App Store, o Chama é um marketplace que conecta revendedores de botijões de gás a clientes. Lançada em dezembro de 2016, a empresa reúne em um único ambiente mais de 2.000 revendedores regulamentados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Em apenas alguns cliques o usuário pode solicitar o serviço oferecido pela empresa e escolher o fornecedor que mais lhe agradar – selecionando informações como: valor cobrado, tempo de entrega e marca do produto. O serviço está presente em São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.
População negra movimenta R$ 1,7 trilhão no Brasil, revela pesquisa do Instituto Locomotiva
A pesquisa A Voz e a Vez – Diversidade no Mercado de Consumo e Empreendedorismo, estudo inédito encomendado ao Instituto Locomotiva pelo Instituto Feira Preta, com apoio do Itaú, foi divulgado, pela primeira vez, na íntegra, por Renato Meirelles, presidente do Locomotiva
Se os consumidores negros formassem um país, seria o 11º país do mundo em população, com 114,8 milhões de pessoas, e 17º país em consumo. Apesar disso, os negros são sub-representados na comunicação – mais de 90% das campanhas publicitárias têm protagonistas brancos.
“O estudo apresenta um panorama do consumo negro no Brasil, do ponto de vista dos consumidores e dos empreendedores. Os negros no Brasil representam 54% da população e movimentam, em renda própria, R$ 1,7 trilhão por ano. Apesar disso, 72% dos consumidores negros consideram que as pessoas que aparecem nas propagandas são muito diferentes deles e 82% gostariam de ser mais ouvidos pelas empresas”, revela Meirelles.
A pesquisa revela, ainda, um perfil dos empreendedores negros no país: 29% dos negros que trabalham têm o seu próprio negócio, totalizando 14 milhões de empreendedores que movimentam, aproximadamente, R$ 359 bilhões em renda própria por ano. No entanto, 82% dos empreendedores negros não têm CNPJ (frente a 60% dos empreendedores não negros) e 57% deles acreditam que pessoas negras sofrem preconceito quando tentam abrir seu próprio negócio no Brasil.. “A maior parte dos empreendedores negros é informal, são pessoas que desempenham atividades autônomas e precisam de apoio para enfrentar o preconceito e prosperar com seus negócios”, complementa Meirelles.
A apresentação do estudo marca o início das ações da Feira Preta 2018, um dos mais importantes eventos de empreendedorismo voltado à comunidade negra do país, de 18 a 20 de novembro, na Praça das Artes, no Centro da Cidade de São Paulo.
Metodologia
Para chegar aos cenários que apresenta, a pesquisa levantou dados proprietários do Instituto Locomotiva, dados públicos (PNAD/IBGE) e ainda realizou um estudo primário junto aos públicos da Feira Preta. “Queremos chamar a atenção para o potencial da população negra como empreendedora e consumidora no país. A pesquisa traz um olhar sobre a participação dos negros na economia e mostra as oportunidades para marcas e empresas que ainda podem ser exploradas”, avalia Adriana Barbosa, presidente da Feira Preta.
Preços de passagens aéreas nem sempre barateiam na Black Friday
“Apostar todas as fichas na Black Friday, especialmente para viagens de final de ano, pode não ser uma boa escolha”, afirma Eduardo Fleury, Líder de Operações do KAYAK no Brasil. De acordo com o histórico da empresa, comprar passagens nacionais com cerca de um mês de antecedência e internacionais com antecedência de 3 a 4 meses pode garantir entre 15 e 25% de economia
A Black Friday, considerada uma das datas mais importantes para o comércio internacional, se aproxima. A quarta sexta-feira do mês de novembro é conhecida pelos descontos oferecidos por empresas dos mais diversos setores aos consumidores. Por isso, o KAYAK, ferramenta de planejamento de viagens, fez um levantamento para entender como os preços de passagens aéreas se comportaram em novembro de 2017. O levantamento revela que, para boa parte dos destinos, comprar passagens ou depois da Black Friday apresentava preços mais interessantes:
Destinos mais buscados na Black Friday 2017 | Variação de preço médio* durante a Black Friday em relação à semana anterior | Variação de preço médio* uma semana após a Black Friday | Melhor data para comprar (em novembro/2017) |
1. São Paulo | Queda de 50% | Aumento de 15% | Na Black Friday |
2. Rio de Janeiro | Aumento de 12% | Aumento de 0,1% | Uma semana antes da BF |
3. Salvador | Aumento de 14% | Aumento de 24% | Uma semana antes da BF |
4. Miami | Aumento de 3% | Queda de 6,5% | Uma semana depois da BF |
5. Fortaleza | Queda de 41% | Aumento de 1% | Na Black Friday |
6. Recife | Aumento de 0,6% | Queda de 13% | Uma semana depois da BF |
7. Porto Alegre | Aumento de 22% | Aumento de 4% | Uma semana antes da BF |
8. Florianópolis | Aumento de 33% | Queda de 7% | Uma semana antes da BF |
9. Maceió | Aumento de 6% | Queda de 4% | Uma semana antes da BF |
10. Nova Iorque | Aumento de 7% | Queda de 16% | Uma semana depois da BF |
11. Orlando | Queda de 8,5% | Aumento de 9% | Na Black Friday |
12. Buenos Aires | Aumento de 148% | Aumento de 2,5% | Uma semana antes da BF |
13. Lisboa | Aumento de 1,4% | Queda de 8% | Uma semana depois da BF |
14. Santiago | Aumento de 4,8% | Queda de 0,1% | Uma semana antes da BF |
15. Natal | Aumento de 168% | Queda de 55% | Uma semana antes da BF |
*de passagens aéreas
Em uma lista de 15 destinos mais buscados, apenas três (São Paulo, Fortaleza e Orlando) estavam mais baratos na Black Friday se comparados às semanas anterior e seguinte. “O estudo revela que nem todos os atores do mercado de turismo aderiram à Black Friday ainda. Portanto, é importante se planejar e acompanhar preços de passagens aéreas com bastante antecedência para encontrar as melhores ofertas”, afirma Eduardo Fleury, Líder de Operações do KAYAKno Brasil. “Apostar todas as fichas na Black Friday, especialmente para viagens de final de ano, pode não ser uma boa escolha”, completa.
De acordo com o histórico do KAYAK, comprar passagens nacionais com cerca de um mês de antecedência e passagens internacionais com uma antecedência de 3 a 4 meses pode garantir entre 15 e 25% de economia em seus valores.
Uma outra dica é ativar um alerta de preços para os seus destinos de escolha, que notifica quando as passagens estiverem mais baratas.
METODOLOGIA
A pesquisa foi feita no dia 30/10/2018 na base de dados do KAYAK buscando por voos de ida e volta na classe econômica. O período de buscas considerado a semana antes da Black Friday foi de 13/11/2017 a 19/11/2017, o da Black Friday foi de 24/11/2017 a 27/11/2017 e o da semana depois da Black Friday de 28/11/2017 a 03/12/2017 por viagens de 15/12/2017 a 15/01/2018 saindo de todos os aeroportos do Brasil para todos os países do mundo.
Sobre o KAYAK
O KAYAK ajuda milhões de viajantes pelo mundo a tomarem decisões confiantes de viagem. Principal buscador de viagem do mundo, o KAYAK pesquisa outros sites para mostrar aos viajantes as informações de que precisam para encontrar os melhores voos, hotéis, carros de aluguel e pacotes de viagem. O KAYAK é uma subsidiária de gestão independente da Booking Holdings Inc (NASDAQ: BKNG).
Qualicorp e Defensoria Pública do DF assinam termo para otimizar atendimento aos clientes
Acordo para garantir ainda mais agilidade e resolutividade na resposta aos consumidores
A Qualicorp, empresas de administração de planos de saúde coletivos, e o Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) da Defensoria Pública do Distrito Federal firmaram Termo de Cooperação. O acordo, que já está em vigor, tem como objetivo otimizar o atendimento aos clientes dos planos de saúdes coletivos administrados pela companhia
A parceria segue os mesmos moldes dos acordos do Nudecon do Rio de Janeiro e do Maranhão e com a Defensoria Pública da Bahia. A principal proposta é reduzir o tempo de resposta ao consumidor, envolvendo menos agentes no processo e evitando a judicialização. A partir da assinatura do acordo, as solicitações à Qualicorp que chegarem à Defensoria serão enviadas por meio de canal exclusivo para solução direta entre empresa e cliente. As demandas urgentes serão respondidas em até três horas nos dias úteis; os demais casos serão tratados em, no máximo, três dias úteis.
“O termo assinado é uma ação proativa que visa prevenir a judicialização, favorecendo uma atuação cada vez mais ágil e transparente na resolução das reclamações de nossos consumidores” afirma Juliana Pereira, Diretora Executiva de Clientes da Qualicorp.
Para Antônio Carlos Cintra, Defensor Público do Distrito Federal e titular do Nudecon, “essa parceria contribui para a construção de um canal que, além de evitar a judicialização, torna mais célere a resolução de conflitos e oportuniza esclarecimentos sobre assuntos mal compreendidos na relação com o consumidor.”
Sobre a Qualicorp
O Grupo Qualicorp é líder brasileiro na comercialização e administração de planos de saúde coletivos. Fundado em 1997, atua em nível nacional, possui 2.200 colaboradores diretos e representa 3,1 milhões de beneficiários, considerando-se todos os seus segmentos de atuação. O Grupo Qualicorp abriu seu capital em 2011 e mantém na Bovespa o nível “Novo Mercado”. Para mais informações, acesse www.qualicorp.com.br.
Começa a valer hoje suspensão de planos determinada pela ANS
Medida atinge 31 planos de 12 operadoras; cerca de 115,9 mil beneficiários ficam protegidos
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou a suspensão temporária da comercialização de 31 planos de saúde de 12 operadoras em função de reclamações relacionadas a cobertura assistencial. A medida é resultado do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento,feito a cada três meses, e começa a valer hoje (08/06). Cerca de 115,9 mil beneficiários ficam protegidos – eles continuam a ter assistência regular a que têm direito, mas as operadoras só poderão voltar a vender esses planos para novos contratantes se comprovarem melhoria no atendimento.
Clique aqui e confira a lista de planos suspensos.
O Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento avalia as operadoras a partir das reclamações registradas pelos beneficiários nos canais da ANS. Nesse ciclo, foram consideradas as demandas (como negativas de cobertura e demora no atendimento) recebidas no 1º trimestre de 2018.
A diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Karla Coelho, explica que o objetivo do monitoramento é estimular as operadoras a qualificarem o atendimento prestado aos consumidores. “Apesar de alguns casos reiterados, percebemos que, em geral, as operadoras têm se esforçado para se manter nas melhores faixas de classificação. Isso mostra que o programa tem atingido seu objetivo, já que o monitoramento da garantia de atendimento é um mecanismo que visa dar uma oportunidade para que as empresas revejam seus fluxos de atendimento e o próprio fluxo operacional”, avalia a diretora.
Paralelamente à suspensão, neste ciclo, houve a reativação de 33 planos de 16 operadoras. A partir desta sexta 08/06, portanto, esses produtos poderão ser comercializados novamente.
Confira a lista de planos totalmente reativados.
Confira a lista de planos parcialmente reativados.
Reclamações
No trimestre compreendido entre janeiro e março de 2018, a ANS recebeu 15.655 reclamações de natureza assistencial através de seus canais de atendimento. Dessas, 13.999 foram consideradas para análise pelo Programa de Monitoramento.
No período, 97% das queixas foram resolvidas pela mediação feita pela ANS via Notificação de Intermediação Preliminar (NIP), garantindo resposta ao problema desses consumidores com agilidade.
Resumo dos resultados do Programa de Monitoramento – 1º trimestre/2018
- 31 planos com comercialização suspensa
- 12 operadoras com planos suspensos
- 115.951 consumidores protegidos
- 33 planos reativados
- 9 operadoras com reativação total de planos (24 produtos)
- 7 operadoras com reativação parcial de planos (9 produtos)
Perfil das reclamações assistenciais no período analisado
Informações detalhadas por operadora e por faixa de classificação
Os beneficiários também podem consultar informações do programa de monitoramento por operadora, conferindo o histórico das empresas e verificando, em cada ciclo, se ela teve planos suspensos ou reativados.
Para dar mais transparência e possibilitar a comparação pelos consumidores, a ANS disponibiliza ainda um panorama geral com a situação de todas as operadoras, com a classificação das empresas nas quatro faixas existentes (que vão de 0 a 3).
Menos impostos, mais liberdade: Novo em ação nacional no Dia da Liberdade de Impostos
Este ano, os brasileiros terão de trabalhar 153 dias só para pagar os impostos cobrados pelo governo, e para que essa data não passe em branco, o Partido Novo está apoiando o Dia da Liberdade de Impostos. “Entre os dias 1 e 5 de junho nossos voluntários estarão promovendo diversas ações em estabelecimentos comerciais por todo Brasil, a fim de chamar a atenção da opinião pública para essa questão”, disse Moisés Jardim, presidente nacional do Partido Novo.
O objetivo da mobilização, de acordo com os organizadores, é conscientizar as pessoas quanto à abusiva carga tributária do país. Muitos consumidores nem mesmo sabem, mas pagam cerca de 40% de imposto em cada produto comprado. “Trabalhamos praticamente seis meses do ano para bancar um governo que não entrega nem mesmo os serviços básicos à população”, afirma Jardim.
O Brasil figura na lista dos países que possuem uma das maiores cargas tributárias do mundo. Além disso, a relação entre o que o cidadão paga de imposto e os serviços púbicos oferecidos pelo Estado é extremamente desigual, já que a maior parte dos brasileiros não tem acesso a serviços básicos como saúde, educação e infraestrutura.
O mau uso da receita gerada pelos tributos arrecadados tem impacto direto no dia a dia de todos os brasileiros. Por isso o Partido Novo defende uma gestão de Estado competente, formado por uma equipe técnica e qualificada que esteja comprometida à implementar políticas públicas de qualidade e que façam um bom uso do dinheiro público. “E é justamente isso que o Novo propõe. Um Estado enxuto, eficiente sem privilégios. Que consiga atender as necessidades, mas básicas do cidadão, sem ser irresponsável do ponto de vista fiscal”, finaliza Jardim.
Com ação civil pública, Procon quer impedir cobrança de marcação antecipada de assentos
O Procon/MA protocolou, nesta semana, na Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, uma ação civil pública para garantir a suspensão da cobrança de marcação antecipada de assento por parte da GOL Linhas Aéreas. Na ação é requerida, também, multa de R$ 12 milhões por danos morais coletivos
No dia 22 de fevereiro, os consumidores brasileiros foram surpreendidos com a notícia de que a empresa aérea passaria a realizar cobrança para marcação de assento fora do prazo de check-in – marcações realizadas com antecedência superior a sete dias da data da viagem –, criando ainda uma nova classificação de tarifas.
A companhia defendeu que a mudança permitiria a oferta de passagens mais baratas, com descontos de até 30%.
Os consumidores que comprarem passagem nas duas tarifas mais baratas da empresa não terão direito a despacho de bagagem gratuito nem a escolha de assento de forma antecipada. Eles poderão, no entanto, contratar os serviços separadamente, pagando taxas adicionais.
Ao implementar a cobrança por marcação antecipada de assento, a companhia aérea deixou de reconhecer a vulnerabilidade do consumidor, permitindo que ele fique ainda mais exposto aos interesses exclusivos dos fornecedores, sem garantia concreta de qualquer benefício ou melhoria na prestação do serviço. A referida cobrança configura, ainda, as práticas abusivas disciplinadas no art. 39, V e X, do Código de Defesa do Consumidor, caracterizando uma vantagem manifestamente excessiva e elevação sem justa causa no preço dos serviços.
“Quando houve o fim da franquia gratuita de bagagem, as companhias aéreas garantiram que as passagens seriam barateadas, o que não ocorreu na prática. Por isso, estamos atuando para garantir a anulação de cobranças abusivas e que os direitos dos consumidores sejam assegurados”, concluiu o presidente do Procon/MA, Duarte Júnior.
Na ação é requerida, também, multa de R$ 12 milhões por danos morais coletivos. O consumidor que se sentir lesado pela referida cobrança deve formalizar sua reclamação nos canais de atendimento do órgão, a exemplo do aplicativo, site ou nas unidades fixas.
Desempregados brasileiros estão divididos sobre benefícios ou perdas com nova legislação trabalhista. Ainda assim, 50% aceitariam ser contratados de forma intermitente, nova modalidade em que jornada e remuneração são flexíveis. Para 31%, as mudanças na legislação não devem ter qualquer efeito no mercado de trabalho, enquanto 26% não têm opinião formada sobre o assunto. Quase um quarto (24%) dos entrevistados acredita que haverá diminuição de postos de trabalho, ao passo que 19% esperam um aumento na quantidade de vagas
São tantas as novidades e mudanças com a nova legislação trabalhista, como jornada e remuneração flexíveis, possibilidade de divisão das férias em três períodos e permissão de tempo menor para o almoço, que muitos brasileiros ainda não tiveram tempo de refletir sobre o impacto da reforma trabalhista em suas vidas, segundo os pesquisadores. Estudo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com brasileiros desempregados atualmente revela que 83% dos entrevistados admitem não estar bem informados sobre a recente mudança na legislação trabalhista. Apenas 16% reconhecem ter informações suficientes sobre o assunto. O desconhecimento é elevado em todos os estratos sociais, mas maior entre os de mais baixa escolaridade.
Sancionada pela presidência da República em julho do ano passado, e posta em vigor a partir de novembro, as novas leis permanecem cercadas de incertezas por parte dos consumidores. De acordo com o levantamento, os brasileiros desempregados se mostram divididos quanto à possibilidade de a reforma trabalhista aumentar a oferta de vagas de emprego. Para 31%, as mudanças na legislação não devem ter qualquer efeito no mercado de trabalho, enquanto 26% não têm opinião formada sobre o assunto. Quase um quarto (24%) dos entrevistados acredita que haverá diminuição de postos de trabalho, ao passo que 19% esperam um aumento na quantidade de vagas.
“É preciso derrubar alguns mitos sobre a modernização das leis trabalhistas. A visão negativa que alguns consumidores têm sobre as alterações está relacionada ao desconhecimento a respeito do tema, como aponta a pesquisa. Apesar da reformulação, direitos considerados fundamentais para os trabalhadores foram mantidos na nova configuração, como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o décimo-terceiro salário, o seguro-desemprego e a licença-maternidade, por exemplo”, explica o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.
O presidente da entidade ainda explica que os efeitos da mudança, contudo, não serão sentidos de forma imediata, uma vez que o país se encontra em processo lento de saída da recessão. “É cedo para colher frutos da nova legislação. Assim como o peso da carga tributária torna o país menos competitivo, a rigidez de uma legislação trabalhista como a brasileira limita a oferta de trabalho. A recente modernização das leis é importante para o país superar os problemas de produtividade. Com a economia melhorando, mais empresários tendem a aderir às novas regras”, afirma Costa.
Desempregados mostram-se divididos sobre benefícios do chamado trabalho intermitente. Mesmo assim, 50% aceitariam contratação neste regime
Uma das principais novidades da reforma trabalhista é a regulamentação do chamado trabalho intermitente, uma modalidade de contratação com carteira assinada em que não há jornada fixa de trabalho. Dessa maneira, o funcionário passa a ser remunerado por hora, de acordo com o tempo trabalhado. Essa modalidade não substitui a atual jornada fixa, mas é apresentada como uma opção a mais disponibilizada no mercado. Sobre essa alteração, as opiniões dos entrevistados também estão divididas. Quase um quarto (24%) dos desempregados considera a medida positiva e 23% classificam a nova modalidade de contratação de forma negativa. Para um terço (33%), ela é regular. Outros 20% não responderam ou não tem opinião formada.
Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alguns tipos de trabalho se enquadram melhor na lógica da jornada flexível, como prestadores de serviços e algumas áreas do comércio. “É o caso, por exemplo, de serviços de bares e restaurantes, cujo pico de movimentação se dá em horários específicos e podem se valer dessa nova regra. Ou então do comércio, que geralmente fica mais aquecido em determinadas datas comemorativas”, explica a economista.
Levando em consideração os trabalhadores desempregados que consideram a modalidade de trabalho intermitente como algo positivo, 37% consideram que a mudança criará mais postos de trabalho, fazendo com que o desemprego recue. Outros 27% acreditam que o trabalhador poderá exercer mais de uma atividade por meio do trabalho intermitente e, assim, aumentar a sua renda e 25% imaginam que a informalidade poderá diminuir.
Já para os que classificam o trabalho intermitente como uma mudança ruim para a população, 44% interpretam que a alteração implica em perda de direitos trabalhistas, ao passo que 19% não acreditam que ela será suficiente para fazer a informalidade diminuir no país.
De modo geral, 50% dos desempregados brasileiros declaram-se interessados em trabalhar sob o regime de trabalho intermitente, seja pela possibilidade de conciliar a jornada de trabalho com outras atividades, como estudos, por exemplo (17%), poder ser contratado de forma integral após um período como intermitente (17%) ou receber benefícios que não existem no mercado informal (15%).
“Independentemente dos níveis de aprovação ou desaprovação da reforma trabalhista, a única forma de se preparar para os efeitos da mudança é se informa e saber cada vez mais a respeito. Só o conhecimento da nova legislação pode tornar o trabalhador apto a fazer as melhores escolhas para suas atividades profissionais e, ao mesmo tempo, ajudá-lo a estar atento ao cumprimento dos direitos que continuam garantidos na Constituição”, analisa o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.
Metodologia
Foram entrevistados pessoalmente 600 brasileiros desempregados acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro geral é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Acesse a pesquisa na íntegra e a metodologia em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas