Visita guiada ao Congresso Nacional funcionará no Carnaval

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O programa de visitação ao Palácio do Congresso Nacional funcionará normalmente durante os dias de Carnaval, com abertura às 8h30 e início das visitas às 9 horas. Apenas na quarta-feira de Cinzas (29) haverá horário especial, com abertura às 13 horas e início das visitas às 13h30. Por ser dia útil na Câmara dos Deputados, nesse dia voltam a valer as regras de vestuário: não será permitida a entrada trajando shorts, bermudas, camisetas regatas e chinelos. O último tour ocorre sempre às 17h30.

Organizada pelas equipes de Relações Públicas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, a visita guiada tem duração aproximada de 50 minutos. A cada meia hora sai um novo grupo.

Os visitantes podem conhecer os principais salões do Palácio e as obras de arte, e saber um pouco mais sobre a história e o papel do Legislativo. O ponto de partida é o Salão Negro (acesso pela Chapelaria, de segunda a sexta-feira, e pela rampa principal do Palácio do Congresso Nacional, nos fins de semana e feriados).

Mais informações na página do programa na internet.

Matalúrgicos contra a reforma da Previdência

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Uma delegação do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (CSP-Conlutas) vai a Brasília, nesta terça-feira (21), para cobrar dos deputados federais e senadores o voto contra a reforma da Previdência. Os trabalhadores irão se somar a outras categorias que também estarão no local, a partir das 9h.

Cerca de 40 metalúrgicos seguirão para o Congresso Nacional para fazer um “corpo a corpo” com os parlamentares. A ofensiva faz parte da campanha para derrubar a reforma previdenciária proposta pelo governo de Michel Temer (PDDB).

“Esta reforma não vai melhorar em nada a Previdência. Não tem um ponto positivo sequer, por isso vamos começar uma campanha forte para pressionar os deputados a derrubá-la. Quem votar a favor da proposta estará votando pelo fim da aposentadoria e dos benefícios sociais da Previdência”, disse Macapá.

Ato Público

O Fórum Interinstitucional em Defesa do Direito do Trabalho e da Previdência Social (Fids) vai realizar nesta quarta-feira, dia 22, às 10h, o Ato Público contra as Reformas Trabalhista e da Previdência, na Câmara dos Deputados (Auditório Nereu Ramos), em Brasília.

Esse fórum foi formado a partir de uma iniciativa do Ministério Público do Trabalho, que convidou centrais sindicais e outras entidades para debater as reformas e dizer não a redução de direitos sociais.  A CSP-Conlutas e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos fazem parte do Fids.

‘Bônus de eficiência’ para peritos do INSS está entre as 23 medidas provisórias pendentes

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Com 23 medidas provisórias pendentes de exame, o Congresso Nacional terá de votar temas polêmicos, como a instituição de bônus por desempenho, eficiência e produtividade para algumas carreiras do governo federal, a exemplo dos peritos médicos previdenciários e dos auditores tributários e fiscais do trabalho (Medidas Provisórias 765/2016 e 767/2017).

Com esse bônus de desempenho, no caso dos funcionários do do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a intenção é cumprir a determinação de rever, a cada dois, os benefícios temporários, como os decorrentes de acidentes de trabalho, para verificar se as causas da concessão persistem.

No caso da Receita Federal, o pagamento estará condicionado ao alcance de meta a ser estabelecida e medida a partir de indicadores relacionados à atuação dos servidores integrantes da carreira tributária e aduaneira da Receita Federal.

Para os meses de dezembro de 2016 e janeiro de 2017, será devida aos auditores fiscais da Receita e fiscais do Trabalho parcela do bônus de R$ 7.500. Para os analistas tributários, o valor será de R$ 4.500. A partir das competências subsequentes, serão pagos mensalmente os valores de R$ 3.000 aos auditores fiscais e fiscais do trabalho e R$ 1.800 para os analistas tributários.

Para a concessão do bônus a peritos médicos previdenciários e supervisores médicos periciais, será levado em conta o desempenho individual do servidor e o alcance de metas de desempenho institucional. Para tanto, será considerado um sistema de pontuação variável conforme a jornada do servidor.

Créditos

Com a Medida Provisória 766/2017, o governo tem objetivo de receber de imediato uma parte do montante de R$ 1,54 trilhão de créditos tributários apenas na Receita Federal. Desse total, 63,3% estão com exigibilidade suspensa em decorrência de processo administrativo e 14,6% por processo judicial. Com a medida, o governo pretende reduzir os litígios e aumentar a arrecadação.

Em troca do recebimento de 20% em espécie desse montante, o governo aceita a liquidação do valor remanescente com créditos decorrentes de prejuízos fiscais e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). Serão admitidos também créditos de empresas controladoras ou controladas, direta ou indiretamente.

A dívida ativa no âmbito da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional poderá ser liquidada mediante o pagamento à vista de 20% e o parcelamento do restante em 96 vezes.

Todas as medidas

Veja todas as medidas provisórias em tramitação no Congresso Nacional:

Número Tema
767/2017 Institui bônus especial de desempenho institucional por perícia médica em benefícios por incapacidade, no âmbito do Instituto Nacional do Seguro Social.
766/2017 Cria o Programa de Regularização Tributária perante a Secretaria da Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
765/2016 Institui bônus de eficiência e produtividade nas atividades tributária, aduaneira e de auditoria fiscal do trabalho para as respectivas carreiras no governo federal.
764/2016 Permite a prática de preços diferentes de bens e serviços em função do prazo ou do instrumento de pagamento utilizado.
763/2016 Autoriza saques em conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço vinculada a contrato de trabalho extinto até 31 de dezembro de 2015.
762/2016 Prorroga para até 8 de janeiro de 2019 o prazo da não incidência do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante.
761/2016 Estende por mais um ano o prazo para adesão ao Programa de Proteção ao Emprego e altera o nome para Programa Seguro-Emprego.
760/2016 Altera critérios de ingresso em quadros da Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
759/2016 Dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana, sobre a liquidação de créditos concedidos aos assentados da reforma agrária e sobre a regularização fundiária no âmbito da Amazônia Legal e institui mecanismos para aprimorar a eficiência dos procedimentos de alienação de imóveis da União.
758/2016 Altera os limites do Parque Nacional do Jamanxim e da Área de Proteção Ambiental do Tapajós.
757/2016 Institui a Taxa de Controle de Incentivos Fiscais e a Taxa de Serviços em favor da Superintendência da Zona Franca de Manaus.
756/2016 Altera os limites do Parque Nacional do Rio Novo, da Floresta Nacional do Jamanxim e cria a Área de Proteção Ambiental do Jamanxim.
755/2016 Permite a transferência direta de recursos financeiros do Fundo Penitenciário Nacional aos fundos dos Estados e do Distrito Federal.
754/2016 Permite à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos autorizar ajuste positivo ou negativo de preços de remédios, em caráter excepcional.
753/2016 Regulamenta a distribuição dos valores das multas da repatriação de recursos do exterior.
752/2016 Estabelece diretrizes gerais para a prorrogação e a relicitação dos contratos de parceria nos setores rodoviário, ferroviário e aeroportuário da administração pública federal.
751/2016 Cria o Programa Cartão Reforma, que concede subvenção econômica para aquisição de materiais de construção, destinada à reforma, à ampliação ou à conclusão de unidades habitacionais dos grupos familiares contemplados
750/2016 Abre crédito extraordinário, em favor da Câmara dos Deputados, do Superior Tribunal de Justiça, da Justiça Federal, da Justiça Militar da União, da Justiça do Trabalho e da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, no valor de R$ 82.562.979,00.
749/2016 Dispõe sobre a prestação de auxílio financeiro, pela União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, relativo ao exercício de 2016, com o objetivo de fomentar as exportações do país.
747/2016 Altera a Lei 5.785/1972 para dispor sobre o processo de renovação do prazo das concessões e permissões dos serviços de radiodifusão.
746/2016 Institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (reforma do ensino médio).
745/2016 Autoriza o Banco Central do Brasil a adquirir papel moeda e moeda metálica fabricados fora do País por fornecedor estrangeiro.
744/2016 Extingue o conselho curador da Empresa Brasil de Comunicação e permite ao presidente da República interromper o mandato do diretor-presidente dessa empresa.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Desaposentação: a injusta decisão do STF

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Por meio de nota, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, informou que a entidade considera lamentável a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que rejeitou a “desaposentação”. Ou seja: a possibilidade de inclusão de novas contribuições realizadas após a aposentadoria, resultando na alternativa de uma pessoa aposentada, mas que continue trabalhando, receber proventos maiores com base nas novas contribuições à previdência pública.

Com esta decisão, o Supremo acabou com a possibilidade de aumentar o valor dos benefícios de milhares de trabalhadores que continuam no mercado de trabalho, penalizando, de forma injusta, milhões de brasileiros, analisou Paulinho.

“Também causa indignação e estranheza o posicionamento inicial da AGU (Advocacia-Geral da União), de pedir ressarcimento aos cofres públicos daqueles que tiveram a aposentadoria recalculada, fruto de decisões da Justiça.

Vale o questionamento: se esta decisão for tomada, o governo também devolverá aos aposentados que continuam trabalhando as contribuições ao INSS, descontadas mensalmente  em seus holerites?

A Força Sindical continuará lutando pela aprovação da desaposentação no Congresso Nacional, e apoiando o projeto de lei de autoria do senador Paulo Paim (RS), que permite o  recálculo do benefício para quem, após a aposentadoria, continua trabalhando e contribuindo normalmente”, destacou.

Alerta aos analistas-tributários

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Com o título “Alerta aos analistas-tributários”, o sindicato nacional da categoria (Sindireceita) informou, por meio de nota, que a apresentação do substitutivo ao texto original do Projeto de Lei 5.864/2016 trouxe pontos importantes para o reconhecimento do analista-tributário da Receita Federal do Brasil.

De acordo com o Sindireceita, o  texto também contemplou outras categorias que estão diretamente envolvidas e tem interesse na tramitação da matéria, “o que é natural e esperado em um processo político como é a tramitação de um Projeto de Lei no Congresso Nacional”.

O próprio relator, deputado federal Welington Roberto (PR/PB), reforçou esse aspecto e declarou durante a reunião da Comissão Especial, realizada no dia 11, que todo o esforço é no sentido de elaborar um relatório justo, e voltou a dizer que “alguns vão perder para ganhar”, lembrou o Sindireceita.

O deputado disse ainda que o substitutivo privilegia a tentativa de harmonia e é uma proposta de consenso político, “ante a uma peça puramente técnica, sujeita, portanto, à filtragem necessária, sobretudo do ponto de vista financeiro – orçamentário”, contextualizou a entidade.

“A compreensão desses aspectos é fundamental para que tenhamos a dimensão real de todo o processo de negociação no qual o PL 5.864/2016 está envolvido. A apresentação do relatório, com pontos positivos para a categoria, foi apenas mais um passo no sentido da concretização de nossa reestruturação salarial e para o reconhecimento do nosso cargo.

Vencida essa etapa, passamos a mais uma fase complexa da tramitação do PL. Até a próxima terça-feira, dia 18, os membros da Comissão Especial deverão apresentar emendas ao texto. Assim, existe a possibilidade de mudanças no texto do substitutivo ainda na Câmara dos Deputados. Justamente por isso mantivemos nossa atuação no Congresso Nacional e seguiremos atentos e lutando na Câmara e depois no Senado para que não haja retrocessos”, enfatizou o Sindireceita.

Para o sindicato, “todos também tem que ter a consciência de que após a apresentação do substitutivo aqueles que não tiveram suas demandas contempladas ou que não se conformam com os avanços de outras categorias também estão pressionando para modificar o texto. Esse é um movimento justo e que faz parte do jogo político”, considerou.

“Não tememos a disputa política e o campo deste debate é o Congresso Nacional. Esperamos que episódios como os da edição da nota cosit e a publicação em Notes do manifesto antiético assinados por administradores contra o nosso cargo não venham a se repetir”, avisou.

DIAP divulga lista dos “Cabeças” do Congresso Nacional 2016

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Definição e lista dos “Cabeças” do Congresso Nacional 2016

Os “Cabeças” do Congresso Nacional são, na definição do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades aqui descritas. “Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo, destacamos a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão. Enfim, é o parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar seu papel e o contexto para desempenhá-lo”, define o Diap.

A pesquisa inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, correspondente ao período de fevereiro a julho de 2016.

Assim, quem esteve ou está licenciado do mandato, mesmo influente, não faz parte da publicação. Por isto, não constam entre os 100 mais influentes de 2016 os senadores e ministros do governo interino do presidente Michel Temer (PMDB): Blairo Maggi (PP-MT), ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; José Serra (PSDB-SP), ministro das Relações Exteriores; e Walter Pinheiro (PT-BA), secretário de Educação do Estado da Bahia; e os deputados e também ministros do governo interino Michel Temer: Bruno Araújo (PSDB-PE), ministro das Cidades; Fernando Bezerra Coelho Filho (PSB-PE), ministro de Minas e Energia; Leonardo Picciani (PMDB-RJ), ministro dos Esportes; Maurício Quintella Lessa (PR-AL), ministro de Transportes, Portos e Aviação Civil; Mendonça Filho (DEM-PE), ministro da Educação; Ricardo Barros (PP-PR), ministro da Saúde; e Sarney Filho (PV-MA), ministro do Meio Ambiente.

Entre os 100 parlamentares que comandam o processo decisório no Congresso, 62 são deputados e 38 são senadores.

Além dos “100 Cabeças”, desde a sétima edição da série, o DIAP divulga levantamento incluindo na publicação um anexo com outros parlamentares que, mesmo não fazendo parte do grupo dos 100 mais influentes, estão em plena ascensão, podendo, mantida a trajetória ascendente, estar futuramente na elite parlamentar. Veja no tópico 4. Parlamentares em “Ascenção” no Poder Legislativo.

Leia a íntegra dos cabeças 2016

MANDATO NOME PARTIDO PROFISSÃO HABILIDADE
ACRE
Senador Jorge Viana PT Engenheiro Florestal Articulador
ALAGOAS
Senador Fernando Collor PTC Empresário / Economista / Jornalista Formador de opinião
Senador Renan Calheiros PMDB Advogado / Produtor Rural Articulador
AMAZONAS
Deputado Pauderney Avelino DEM Engenheiro Civil Negociador
SENADOR EDUARDO BRAGA PMDB Engenheiro Elétrico / Empresário Negociador
Senadora Vanessa Grazziotin PCdoB Farmacêutica / Professora Debatedora
AMAPÁ
Senador João Capiberibe PSB Zootecnista Debatedor
Senador Randolfe Rodrigues REDE Professor Universitário Debatedor
BAHIA
Deputado Afonso Florence PT Professor Universitário / Servidor Público Articulador
Deputada Alice Portugal PCdoB Farmacêutica / Bioquímica Debatedor
DEPUTADO ANTONIO IMBASSAHY PSDB Engenheiro Eletricista Debatedor
Deputado Arthur Maia PPS Advogado Formulador
Deputado Daniel Almeida PCdoB Técnico em Instrumentação Industrial Negociador
Deputado José Carlos Aleluia DEM Professor Universitário / Engenheiro Elétrico Formulador
DEPUTADO LÚCIO VIEIRA LIMA PMDB Pecuarista Articulador
Senadora Lídice da Mata PSB Economista Articuladora
CEARÁ
Deputado André Figueiredo PDT Advogado / Economista Negociador
Deputado José Guimarães PT Advogado Debatedor
Senador Eunício Oliveira PMDB Empresário / Agropecuarista Negociador
Senador José Pimentel PT Advogado / Bancário Debatedor
Senador Tasso Jereissati PSDB Empresário Formulador
DISTRITO FEDERAL
Deputada Érika Kokay PT Bancária Debatedora
Deputado Rogério Rosso PSD Advogado / Músico Articulador
Senador Cristovam Buarque PPS Professor Universitário Formulador
ESPÍRITO SANTO
DEPUTADO PAULO FOLETTO PSB Médico Negociador
Senador Ricardo Ferraço PSDB Empresário Debatedor
Senadora Rose de Freitas PMDB Jornalista Negociadora
GOIÁS
DEPUTADO JOÃO CAMPOS PRB Delegado / Contabilista / Pastor Evangélico Articulador
Deputado Jovair Arantes PTB Cirurgião Dentista Negociador
Senador Ronaldo Caiado DEM Médico / Empresário Rural Debatedor
MARANHÃO
DEPUTADO WEVERTON ROCHA PDT Administrador Público Negociador
MATO GROSSO
SEM REPRESENTAÇÃO NA LISTA EM 2016
MATO GROSSO SO SUL
Senador Waldemir Moka PMDB Médico Articulador
MINAS GERAIS
DEPUTADO AELTON FREITAS PR Engenheiro / Empresário / Produtor Rural Articulador
Deputado Domingos Sávio PSDB Médico Veterinário Debatedor
Deputado Júlio Delgado PSB Advogado Articulador
Deputado Lincoln Portela PRB Radialista /Comunicador Articulador
Deputado Marcus Pestana PSDB Economista / Professor Debatedor
Deputado Paulo Abi-Ackel PSDB Advogado Formulador
Senador Aécio Neves PSDB Economista Debatedor / Articulador
Senador Antonio Anastasia PSDB Professor Formulador
PARÁ
SENADOR FLEXA RIBEIRO PSDB Engenheiro Civil Articulador
Senador Paulo Rocha PT Técnico em Artes Gráficas Negociador
PARAÍBA
DEPUTADO AGUINALDO RIBEIRO PP Administrador Articulador
DEPUTADO EFRAIM FILHO DEM Advogado Articulador
Deputado Manoel Junior PMDB Médico Formulador
Senador Cássio Cunha Lima PSDB Advogado Negociador
PARANÁ
Deputado Alex Canziani PTB Registrador de imóveis Articulador
Deputado Luiz Carlos Hauly PSDB Economista Formulador
DEPUTADO OSMAR SERRAGLIO PMDB Advogado Articulador
Deputado Rubens Bueno PPS Professor Negociador
Senador Alvaro Dias PV Professor Debatedor
Senadora Gleisi Hoffmann PT Advogada Debatedora
Senador Roberto Requião PMDB Advogado / Jornalista Debatedor
PERNAMBUCO
DEPUTADO JARBAS VASCONCELOS PMDB Advogado Articulador
Deputada Luciana Santos PCdoB Engenheira Elétrica Articuladora
Deputado Silvio Costa PTdoB Empresário Debatedor
Deputado Tadeu Alencar PSB Procurador da Fazenda Nacional Formulador
DEPUTADO WOLNEY QUEIROZ PDT Empresário Articulador
Senador Humberto Costa PT Médico / Professor Universitário / Jornalista Debatedor
PIAUÍ
DEPUTADO HERÁCLITO FORTES PSB Servidor Público Debatedor
Senador Ciro Nogueira PP Advogado / Empresário Articulador
RIO DE JANEIRO
Deputado Alessandro Molon REDE Advogado / Professor Universitário Debatedor
Deputado Chico Alencar PSol Professor Universitário / Escritor Debatedor
Deputado Glauber Braga PSol Advogado Debatedor
Deputada Jandira Feghali PCdoB Médica / Música (Sugiro substituir por musicista) Debatedora
Deputado Julio Lopes PP Empresário Formulador
Deputado Miro Teixeira REDE Jornalista / Advogado Debatedor
Deputado Rodrigo Maia DEM Bancária Articulador
Senador Lindbergh Farias PT Agente Público Debatedor
RIO GRANDE DO NORTE
Senadora Fátima Bezerra PT Professora Articuladora
Senador José Agripino Maia DEM Engenheiro Civil Debatedor
RIO GRANDE DO SUL
Deputado Darcísio Perondi PMDB Médico Debatedor
Deputado Henrique Fontana PT Médico / Administrador de Empresas Debatedor
Deputado Marco Maia PT Metalúrgico Articulador
Deputada Maria do Rosário PT Pedagoga Debatedora
Deputado Onyx Lorenzoni DEM Médico Veterinário / Empresário Debatedor
Senadora Ana Amélia PP Jornalista Debatedora
Senador Paulo Paim PT Metalúrgico Formulador
RONDÔNIA
Senador Acir Marcos Gurgacz PDT Empresário Negociador
Senador Valdir Raupp PMDB Administrador de Empresas Articulador
RORAIMA
Senador Romero Jucá PMDB Economista Formulador
SANTA CATARINA
DEPUTADO ESPERIDIÃO AMIN PP Advogado / Professor Universitário / Administrador Articulador
SÃO PAULO
Deputado Arlindo Chinaglia PT SP Médico Articulador
Deputado Arnaldo Faria de Sá PTB SP Contabilista / Radialista / Professor Debatedor
DEPUTADO BALEIA ROSSI PMDB SP Empresário Negociador
Deputado Carlos Sampaio PSDB SP Promotor de Justiça Debatedor
Deputado Carlos Zarattini PT SP Economista Debatedor
Deputado Ivan Valente PSol SP Engenheiro Mecânico / Professor Debatedor
Deputada Luiza Erundina PSol SP Assistente Social Debatedora
Deputado Orlando Silva PCdoB SP Político Debatedor
Deputado Paulo Pereira da Silva SD SP Metalúrgico Articulador
Deputado Paulo Teixeira PT SP Advogado Debatedor
Deputado Roberto Freire PPS SP Advogado Debatedor
Deputado Vicentinho PT SP Metalúrgico Articulador
Senador Aloysio Nunes Ferreira PSDB SP Advogado Negociador
SENADOR JOSÉ ANÍBAL PSDB SP Economista Debatedor
SENADORA MARTA SUPLICY PMDB SP Psicóloga Formuladora
SERGIPE
Deputado André Moura PSC SE Gestor Público Negociador
Deputado Laercio Oliveira SD SE Empresário Formulador
Senador Antonio Carlos Valadares PSB SE Advogado / Químico Formulador
TOCANTINS
SEM REPRESENTAÇÃO NA LISTA EM 2016

Governo liberou geral: projetos de reajuste salarial do restante dos servidores são publicados no DOU

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Pressionado pelos servidores públicos federais, que ameaçavam greve inclusive no período das Olimpíadas, na calada da noite de sexta-feira, 29 de julho, o Poder Executivo publicou, em Edição Extra do Diário Oficial da União (DOU), todos os projetos – agora transformados em lei – que dão aumento ao funcionalismo.

O número 145-A do DOU contempla praticamente todas as categorias e tudo o que exigiram – algumas coisas mais. As exceções foram, conforme o presidente interino Michel Temer havia se comprometido com os líderes do Congresso Nacional, a criação de mais de 14 mil cargos e a “transposição” de carreira. Técnicos do Banco Central e da CGU não tiveram a permissão de acesso de nível médio para nível superior, embora eles tenham reiteradamente afirmado que não se tratava de transposição.

Entre os PLs que estavam na Casa Civil, estão pendentes apenas os dos auditores do trabalho (prestes a sair) – e as carreiras do Itamaraty, que ainda não assinaram.  Também não estão no bolo, as propostas para reajuste do defensor e do procurador-geral da República e dos ministros do Supremo, que têm efeito-cascata.

Nova roupagem do governo não reduziu os juros

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A redução dos gastos públicos, com maior controle e transparência, é a providência que pode virar a mesa e colocar o país rumo à retomada do crescimento.

*Reginaldo Gonçalves

As mudanças de governo e as novas atitudes com apoio do Congresso Nacional não estão se refletindo em geração de empregos e mantêm a paralisia do setor produtivo. Poucos são aqueles que sinalizam um princípio de recuperação.

A inflação tem demonstrado uma barreira de resistência a novos aumentos, mas os preços administrados ainda têm forte impacto sobre a economia e vêm demonstrando que, infelizmente, a busca por recomposição de caixa das empresas estatais não demonstra, em momento algum, a possibilidade de retração das tarifas. Isto poderia contribuir significativamente para que a inflação começasse o seu processo de baixa e se reduzisse a pressão por juros maiores.

Ainda existe de modo latente uma preocupação do empresariado em investir. O risco ainda é alto e a perspectiva de retorno muito baixa, já que a falta de investimentos acabou fazendo com que muitas empresas perdessem competitividade. Muitas abdicaram de uma série de requisitos, priorizando manter o seu parque industrial, em muitos casos bancando somente sua margem de contribuição, aguardando uma segurança maior e um aumento de confiança no governo.

O novo xerife do Banco Central, Ilan Goldfajn, não tem muita saída. Se aumentar o juros, agrava a recessão e o desemprego, que permanece em situação de crescimento; se diminui, corre o risco de a inflação aumentar. Portanto, a Selic, neste primeiro momento, deverá ficar no patamar de 14,25% ao ano. Isso indica que ainda deverão ocorrer mudanças pontuais, numa nova estratégia por parte do governo para reverter a inflação, que já atingiu 8,93% nos 12 últimos meses, segundo o IPCA-15 em Julho/2016, ante a meta é de 4,5% ao ano, com viés de 2% para cima ou para baixo. A questão inflacionária é ponto fundamental para o controle pelo Banco Central, embora o IPCA-15 de julho tenha ficado acima da expectativa do mercado, atingindo 0,54%, quando no mês anterior foi de 0,40%.

O endividamento das empresas, assim como dos consumidores, com uma situação de desemprego alto, deverá começar a sofrer os primeiros choques no momento em que houver estímulos por parte do governo na economia. Existe a tendência de que o setor imobiliário seja um dos primeiros beneficiários e que mais empregam mão de obra. Contudo, investimentos pontuais colaboram, mas não ajudam a melhorar o cenário global. Avanços só serão possíveis com taxas de juros mais baixas para estimulo à área produtiva e desestimulo ao investimento financeiro.

Outro fator que está gerando reflexões por parte da equipe econômica é estabelecer um teto dos gastos para buscar alternativas de não haver crescimento do endividamento por conta de atualizações de contratos que eram corrigidos pela inflação. Isso está na mão do Congresso Nacional. Se não houver aprovação, essa situação poderá acarretar novos aumentos de impostos e causar ainda mais prejuízos à economia.

Muitas medidas deverão ser tomadas rapidamente pelo governo. A redução dos gastos públicos, com maior controle e transparência, é a providência que pode virar a mesa e colocar o País rumo à retomada do crescimento.

*Reginaldo Gonçalves é coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina.

Teto pode demorar

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ROSANA HESSEL

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) jogou um balde de água fria nas intenções do governo de aprovar rapidamente a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para estabelecer um teto ao crescimento dos gastos públicos. A medida foi anunciada como prioridade pela equipe econômica do presidente interino, Michel Temer. Segundo Renan, é melhor esperar a votação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff para decidir sobre “assuntos polêmicos”.

“Toda medida que ajuda a estabilizar a economia do ponto de vista fiscal é recomendável. Mas eu acho que as mais substanciais deveriam ser guardadas para depois da transitoriedade do governo”, afirmou o senador. “Neste momento, estamos vivendo uma transitoriedade, e talvez seja o caso de aguardarmos o julgamento final (do impeachment de Dilma)”, completou ele, adiantando que, hoje, o Senado deverá votar a atualização do Super Simples Nacional. Renan deve se encontrar hoje com Temer para conversar sobre a PEC.

A expectativa do Ministério da Fazenda era de que a proposta fosse encaminhada ao Legislativo ainda hoje, ou, no mais tardar, amanhã. Mas o próprio governo está dividido em relação ao texto final da PEC, que pretende limitar o aumento anual dos gastos à inflação do ano anterior. Há vários pontos em aberto, como o prazo de vigência, segundo fontes próximas à equipe econômica. Enquanto o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, propõe que a restrição tenha validade de 20 anos, enquanto o titular da Casa Civil, Alexandre Padilha, defende um tempo menor, de seis anos.

Polêmica

A questão é polêmica porque a PEC deverá limitar o crescimento dos maiores gastos do governo: educação e saúde, afetando a maioria da população enquanto o governo aprova reajuste aos servidores, negociado pelo governo Dilma, que custará R$ 67,7 bilhões aos cofres públicos até 2018. Como o cenário político continua instável, há dúvidas se Temer vai comprar a briga com parlamentares e opinião pública antes de agosto, quando está previsto a votação do impeachment de Dilma.

O governo trabalha com a possibilidade de o teto de gastos começar a vigorar em 2017. Mas, para o texto ser aprovado pelo Congresso serão necessários de três a quatro meses. Primeiramente, a matéria precisará passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Depois disso, a PEC será devolvida para a mesa da Casa que determinará a criação de uma comissão especial. Esta, por sua vez, deverá realizar até 40 sessões para apreciar a proposta antes de encaminhá-la ao Plenário do Congresso.

SERVIDORES TÊM PRESSA

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Os servidores do Judiciário têm pressa. Querem ver seus reajustes salariais aprovados até o final da próxima semana, antes que o Congresso Nacional retorne à paralisia total, para assistir à votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, no Senado. Caso a expectativa não se concretize, ameaçam greve por tempo indeterminado. “Vamos para a guerra. Em junho, completamos 10 anos sem reposição inflacionária. A perda líquida do poder de compra já ultrapassa os 60%”, contou Adilson Rodrigues Santos, coordenador-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe).

Ele afirmou que o prazo de três dias (terça, quarta e quinta) é mais que razoável. “Historicamente, a tramitação entre a Câmara e o Senado é definida em 36 horas”, reforçou Santos. Lembrou, ainda, que a categoria já está preparando as eleições municipais e não tem a intenção de tumultuar o processo eleitoral, “por falta de esforço dos parlamentares a favor do requerimento de urgência”. Grande parte dos líderes sindicais está no congresso nacional (9º Congrejufe), em Florianópolis (SC), que começou na quarta e termina no domingo, para discutir a conjuntura nacional e internacinal.

Estamos fazendo um balanço para definir nosso calendário de lutas. Passou da hora de os parlamentares defenderem nossa demanda”, reforçou Santos. Ele narrou que a situação do pessoal é crítica, em consequência dos salários congelados. “Além disso, falta infraestrutura. Pouca coisa funciona. Às vezes, para prestar um bom serviço à sociedade, o trabalhador tem que tirar recursos dos seus ganhos já defasados para repor uma peça. Comprar tinta para a impressora, por exemplo”, disse.

Regime de urgência

Após dois dias de espera, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, ontem, por 277 votos favoráveis e 4 contrários, a tramitação em regime de urgência do projeto de reajuste dos servidores do Poder Judiciário Federal. A urgência no requerimento foi resultado de acordo entre os líderes dos partidos e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, na última terça feira. O aumento previsto na proposta é 41,47%, em oito parcelas, até 2019, com impacto de R$ 6,9 bilhões nos cofres do Tesouro, no período. Apenas este ano, o peso no orçamento é de R$ 1,1 bilhão. Apesar dessa vitória no Congresso, a entrada do dinheiro nos contracheques ainda não está garantido.

Não há data prevista para a análise do mérito – exame do inteiro teor do texto e da viabilidade econômica -, o projeto ainda precisa passar pelo Senado e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, dado o primeiro passo, lavou as mãos. “O compromisso dos líderes foi o de votar a urgência agora, não o mérito. Não tem acordo ainda para votação de mérito”, afirmou. Isso porque a disputa entre situação e oposição continua acirrada. Apesar de o Congresso Nacional ter acolhido antes, por unanimidade, um reajuste de até 78% para os servidores – que acabou sendo vetado pela presidente Dilma Rousseff -, só agora o deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS) achou que não é o momento de aprovar pauta-bomba e aumentar despesas.

Que urgência é essa em votar aumento para servidores do Judiciário? Esta Casa acabou de cassar uma presidente da República porque durante todo o seu mandato ela quebrou o Brasil, gastou mais do que tinha. Vamos deixar para o próximo presidente um buraco mais fundo? É essa a intenção?”, questionou Marchezan Júnior. O argumentou foi combatido pelo líder do PSD, Rogério Rosso (DF). Ele lembrou que o aumento foi autorizado pela Lei Orçamentária e a proposta atual já é uma versão financeiramente mais enxuta, em resposta ao veto da presidente. “Não é pauta-bomba, é justa e com lastro orçamentário”, assinalou. Irritado, o líder do governo, José Guimarães (CE), questionou: Será que o arrocho que vem aí será tão grande que vai acabar com aumento de servidores previsto no Orçamento?”.

De acordo com Guimarães, os que se dizem contra o reajuste deveriam ter se manifestado quando o Orçamento foi votado. “Pura demagogia. Todo mundo aprovou esse aumento no ano passado e agora vem acusar o governo de farra fiscal”, desafiou. Na justificativa do projeto, o STF aponta que as carreiras de nível superior do Legislativo e Executivo têm salários de R$ 14,2 mil e R$ 26 mil. E a remuneração de um analista judiciário está defasada, atualmente entre R$ 8,8 mil e R$ 13,2 mil – passará para R$ 12,4 mil (inicial) e R$ 18,7 mil (final). Um técnico judiciário, que hoje ganha entre R$ 5,3 mil e R$ 8 mil, ficará, em três, anos com R$ 7,5 mil e R$ 11,3 mil.

Em caso de aprovação da proposta, o vencimento básico dos cargos de analista, técnico e auxiliar judiciários terá aumento inicial de 1,5% até chegar a 12%. A Gratificação Judiciária (GAJ), que corresponde a maior parte do vencimento básico, poderá ter o valor elevado em até 140%, em janeiro de 2019 – atualmente é de 90%. O projeto prevê ainda reajuste de até 25% para os cargos em comissão. Os deputados tentaram votar ainda o requerimento de urgência para o aumento salarial dos servidores do Ministério Público da União (MPU), mas não houve quórum. A votação desta materia deverá ser retomada na próxima terça-feira, 4 de maio.