Chegou ao fim, sem avanços, a reunião entre os auditores-fiscais da Receita Federal, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, e o secretário da Receita, Jorge Rachid. O encontro começou às 15 horas, O MPOG vai analisar internamente o que foi discutido e as negociações recomeçam na semana que vem.
Segundo fontes que participaram do encontro, a categoria insiste em vários pontos relativos a questões administrativas e reestruturação de carreira. O governo chegou a oferecer uma compensação em forma de bônus ou prêmio de eficiência, apenas para os ativos, na tentativa de amenizar a indignação com a não inclusão na Proposta de Emenda Constitucional (PEC 443/2009), que vinculava os salários dos auditores a 90,25% dos subsídios dos ministros do Supremo.
Mas a classe recusou. Os auditores da Receita têm um projeto antigo de bônus de eficiência com três premissas básicas: que seja compatível com o subsídio; que não estabeleça metas individuais;e que seja extensivo aos aposentados e pensionistas.
Pelo projeto, o valor do Bônus Vinculado à Eficiência Institucional será calculado utilizando o mesmo percentual apurado para o Índice de Eficiência Institucional, limitado a 100% (cem por cento); calculado a cada trimestre, tendo como base de cálculo 45% do maior subsídio do respectivo cargo.
“Atualmente, atingido 100% do índice de eficiência institucional, o Bônus corresponderia a aproximadamente R$9.000,00″, segundo as simulações do Sindifisco Nacional.”Observando uma das premissas estabelecidas pelo CDS, o Bônus será pago igualmente aos servidores ativos, aposentados e aos seus pensionistas, no trimestre subsequente ao da avaliação institucional”, destaca o documento.
Brasília, 18h33min