Aos críticos que acusam o Instituto de ter “dado uma guinada à direita”, o diretor-geral, embaixador José Estanislau do Amaral respondeu que “nunca funcionou na base da ideologia”. “Nossa luta é pela democracia. Tenho uma política de portas abertas”, assinalou. Até porque, segundo ele, a antiga disciplina Direitos Humanos não tinha como foco a análise da situação doméstica. “Não era sobre a realidade brasileira. Era uma visão brasileira do debate internacional”, explicou. Além disso, as trocas foram feitas após amplas discussão e reuniões com alunos e acadêmicos. Ele se recusou a interpretar o motivo de tantas queixas contra a renovação da grade horária. Mas deixou passar que os assuntos que poderiam causar polêmica “foram pinçados” entre tantos substituídos.