Novo modelo de serviço deve gerar economia de R$ 20 milhões ao ano
A partir de 2017, órgãos do Poder Executivo federal localizados no Distrito Federal utilizarão novo modelo de transporte de servidores para atividades administrativas, por meio de agenciamento de táxis. Com a iniciativa, haverá otimização dos serviços prestados ao governo e melhoria da eficiência do gasto público.
A empresa vencedora da licitação foi a Shalom Ltda, com valor anual estimado de R$ 12,7 milhões. Hoje, o gasto anual estimado dos serviços de transporte de uso administrativo que serão substituídos (locação de veículos, motoristas terceirizados e manutenção da frota) é de R$ 32 milhões. Ou seja, com o novo modelo, será possível economizar até R$ 20 milhões ao ano.
“Com as mudanças, além da redução do gasto, os servidores terão um serviço de melhor qualidade disponível e haverá informações mais precisas sobre o uso dos transportes, permitindo melhorias na sua gestão”, ressaltou o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), Dyogo Oliveira. Outro ganho relevante é que os servidores passarão a avaliar o serviço de transporte e isso poderá impactar no pagamento do fornecedor.
Licitação
Quatro empresas participaram do processo de licitação, nos meses de setembro e outubro deste ano. A seleção exigia, além da frota de veículos, um sistema de gerenciamento do uso do serviço e um aplicativo para solicitação das corridas pelos servidores. O novo modelo não apenas substituirá carros alugados por táxis, mas também passará a pagar os deslocamentos por quilômetro percorrido e por tempo de utilização, reduzindo despesas desnecessárias na gestão desse serviço. Os veículos próprios – cerca de 130 – serão realocados para atender outras necessidades da Administração Pública Federal.
A previsão é que o projeto-piloto do novo modelo de transporte de servidores seja realizado a partir de janeiro de 2017. Inicialmente, participarão da iniciativa cinco ministérios: 1) Ciência, Tecnologia e Comunicações; 2) Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; 3) Saúde; 4) Agricultura, Pecuária e Abastecimento e 5) Transparência, Fiscalização e Controle. Até o início de 2018, a expectativa é que os outros ministérios migrem para o novo modelo.
O serviço é realizado, até o momento, de forma descentralizada: cada ministério possui uma central de atendimento, gerida pelo próprio órgão – nessa central o servidor solicita o serviço, com pouca utilização de controles automatizados. No novo modelo, o Planejamento ficará responsável pela gestão de um único contrato que atenderá os ministérios. A gestão do serviço de transporte de servidores também será centralizada pelo MP.