Dívida Pública Federal sobe 2,47% em outubro para R$ 4,638 trilhões

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O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) apresentou aumento, em termos nominais, de 2,47%, passando de R$ 4,526 trilhões, em setembro, para R$ 4,638 trilhões, em outubro, de acordo com dado divulgados pelo Tesouro Nacional.

O resultado se deve à emissão líquida, no valor de R$ 75,96 bilhões, e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 35,78 bilhões. A Dívida Interna (DPMFi) teve alta de 2,48%, ao passar de R$ 4,280 trilhões para R$ 4,386 trilhões, devido à emissão líquida, no valor de R$ 76,79 bilhões e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 29,25 bilhões. Igualmente, foi registrada elevação da dívida externa (DPFe), que apresentou incremento de 2,32% sobre setembro, encerrando o mês de outubro em R$ 251,59 bilhões (US$ 43,59 bilhões), sendo R$ 229,50 bilhões (US$ 39,76 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 22,09 bilhões (US$ 3,83 bilhões) relativos à dívida contratual. Em relação à composição da DPF, houve aumento da participação da DPMFi, que passou 94,57% do total, em setembro, para 94,58%, em outubro. Já a participação da DPFe foi reduzida de 5,43% para 5,42%.

Detentores

As instituições financeiras tiveram aumento na sua participação na dívida no mês passado, ao subir de R$ 1,174,37 trilhão para R$ 1,232 trilhão, entre setembro e outubro. A participação relativa desse grupo foi ampliada para 28,10%. Os não-residentes apresentaram acréscimo de R$ 25,19 bilhões no estoque, aumentando sua participação relativa para 9,79%. O grupo Previdência elevou seu estoque em R$ 11,83 bilhões, totalizando R$ 1.026,75 bilhões no mês. A participação relativa desse grupo diminuiu de 23,71% para 23,40%.

Os Fundos de investimento, por sua vez, aumentaram o estoque, passando de R$ 1,129 trilhão para R$ 1,132 trilhão. Já o grupo Governo apresentou participação relativa de 3,58% em outubro e o estoque das Seguradoras encerrou o mês em R$ 171,12 bilhões. “Observa-se que os Não-residentes possuem 91,98% de sua carteira em títulos prefixados, enquanto a carteira da Previdência é composta de 58,19% de títulos vinculados a índices de preços”, informou o Tesouro.