CONDSEF REMARCA PLENÁRIAS PARA ANALISAR RESPOSTAS DO GOVERNO

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Planejamento começará a atender o conjunto dos servidores federais a partir de 29 de junho. As novas datas da plenária e do CDE serão 10 e 11 de julho. O dia nacional de lutas com atos e paralisações nos estados permanece  25 de junho.

A Confederação Nacional dos Servidores no Serviço Público Federal (Condsef) informou que enviou ontem às entidades filiadas comunicado remarcando as datas da reunião do Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) e da plenária nacional da maioria do Executivo. CDE, que aconteceriam nos dias 26 e 27 deste mês.

Segundo a entidade, o Ministério do Planejamento marcou as reuniões para retorno das demandas do conjunto dos federais, apresentadas à Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), a do dia 29 de junho. “E CDE e plenária irão debater justamente o resultado desses retornos, por isso, a agenda sofreu essa alteração”, diz a nota.

As novas datas para CDE e plenária serão os dias 10 e 11 de julho, respectivamente. Também no dia 10 a Condsef participa de uma reunião para tratar temas ligados à Capesesp (Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde). O dia nacional de lutas com atos e paralisações nos estados permanece o mesmo: 25 de junho.

“A expectativa é de que os estudos e justificativas apresentadas a SRT sejam levados em conta pelo governo para corrigir problemas e atender as demandas consideradas mais urgentes pelo funcionalismo. Neste cenário de mobilização e pressão em torno de suas pautas emergenciais, a unidade dos servidores deve ser sentida nesse dia nacional de lutas, destacou a Condsef.

Greve não está descartada – Um indicativo de greve para julho, aprovado por unanimidade na última plenária da maioria dos federais, está mantido e volta a ser discutido na próxima plenária. Um entendimento da maioria é de que não se pode permitir que a categoria sofra mais uma vez os efeitos de um ajuste fiscal. Todos os dados mostram que, nos últimos anos, os investimento de pessoal – que já possuem critérios rígidos de limite previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal – estão mais que controlados.

A redução de investimentos no setor público acarretará consequências diretas na precarização ainda mais grave dos serviços públicos, destacou a Condsef. Serviços esses que são foco constante de protestos por grande parte da população que pede qualidade e eficiência no atendimento público em saúde, educação, segurança, infraestrutura e tantos outros serviços essenciais que são obrigação do Estado fornecer.

 “Esperamos que este processo de negociação avance, mas precisamos estar prontos para dar uma resposta efetiva ao governo de que não vamos aceitar a imposição da culpa pela crise que não criamos e estamos lutando para combater”, pontuou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef.

Brasília, 12h47min