Autor: Vera Batista
CELIA PERRONE
O debate da reforma da Previdência despertou o ânimo de diversos setores da sociedade que querem saber como suas vidas serão afetadas com as mudanças de regras. Ontem, o secretário da Previdência, Marcelo Caetano, recebeu 19 mulheres da Associação Nacional das Mulheres Policiais do Brasil (Ampol), que reúne as cinco forças numa só entidade- Polícia Federal (PF), Polícia Civil (PC), Polícia Militar (PM), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Corpo de Bombeiros que foram cobrar explicações sobre o que está sendo pensado para a categoria.
De acordo com a presidente da Ampol, Creusa Carmelier, o encontro durou quase três horas num clima de tranquilidade. Ela revelou que as representantes foram lá mais para ouvir do que propor qualquer coisa. “Fomos saber como está sendo pensada a reforma da Previdência no que tange à segurança pública. Soubemos que não há uma proposta firmada ainda e colocamos as especificidades da carreira como carga horária e o perigo que esse profissional corre, mesmo depois que se aposenta. Somos muito visados”, frisou.
Para Fabio Zambitte Ibrahim, especialista em direito previdenciário e professor do Ibmec/RJ, a principal questão que afetaria a categoria seria o fim da aposentadoria especial com 25 anos de atividade. Ele concorda que o risco no exercício da atividade é o principal ponto, inclusive previsto na Constituição, que justificaria a tese de aposentadoria antecipada. No entanto, segundo ele, a discussão está fora de foco: “o que eu acho é que tem que trabalhar mais a causa e não a consequência. Essas entidades vão à Brasília exigir que não se acabe com privilégios, mas não vejo a mesma disposição para reivindicar que se acabe com a violência e com a periculosidade que eles correm no dia a dia”, enfatizou. “Além disso, não há razão para existir a PM. Isso é resquício do Estado Novo, de Getúlio Vargas, na década de 30 do século passado. Dão treinamento militar para o sujeito que depois não sabe lidar com a população. Para isso já existe o Eexército”, salientou.
No site da Ampol, há um artigo que relata o poder dessas mulheres policiais que conseguiram, depois de um “gigantesco trabalho”, nos anos de 2003, 2004 e 2005 no Congresso Nacional, quando da tramitação e votação da “Pec da Reforma da Previdência Social”, por intermédio do substitutivo do relator, então Dep. José Pimentel -PF/CE, modificar o paragrafo 4º, do art.40, da Constituição, para nele inserir a nomeação e a identificação da atividade do servidor policial que é o exercício da atividade risco. A PEC foi promulgada em 05 de julho de 2005, pela Emenda Constitucional Nº47/2005.
Paralisação começou hoje às 8h para pressionar governo por aumento de 37%, com a adesão de agentes e delegados. Eles farão uma manifestação. A concentração ser às 12h, no Parque da Cidade. Vão se dirigir ao Estádio Mané Garrincha e protestar durante o jogo de futebol entre Brasil e África do Sul. Policiais militares ameaçam com operação tartaruga
Os protestos da categoria começaram desde o início da gestão do governador Rodrigo Rollemberg. O grande passo que os policiais civis aguardam isonomia salarial com a Polícia Federal. Veja os argumentos:
Eduardo Barbosa apresenta projeto para que administrativos da PF possam advogar
O deputado Eduardo Barbosa (PSDB/MG) apresentou à Câmara o Projeto de Lei nº. 5.914/2016, com o objetivo de permitir o exercício da advocacia aos servidores de cargos ou funções administrativas e auxiliares em órgãos policiais. No entender do SinpecPF, que representa os administrativos da Polícia Federal, a matéria vai corrigir uma injustiça histórica com a categoria.
Os servidores administrativos da Polícia Federal estão entre os beneficiados pela proposta. Hoje, a advocacia é vedada para categoria pelo Inciso V do Art. 28 da Lei nº 8.906/94 (estatuto da OAB), que classifica a atividade como “incompatível” com cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente à atividade policial.
A proibição legal está fundamentada no preceito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de que os administrativos — bem como os demais profissionais que atuam nos órgãos policiais — possam ter acesso facilitado às investigações em curso, seja pela participação direta nos trabalhos, seja pelo contato diário com os policiais.
Para o deputado Eduardo Barbosa, há excesso de rigor na proibição, uma vez que o favorecimento só aconteceria nos processos investigados pelo órgão em que o profissional atua. Na avaliação do parlamentar, o correto é impedir a atuação dos servidores apenas nesses casos pontuais, e não impedir por completo a advocacia. “Não vejo por que um servidor administrativo da Polícia Federal não possa advogar, por exemplo, em uma ação trabalhista”, pondera. “O mesmo vale para um processo investigado pela Polícia Civil do estado. Não haveria qualquer benefício”, completa.
Para o SInpecPF, a proposta é uma excelente notícia para a categoria. “Muitos de nós somos formados em direito e não podemos advogar sequer em causa própria. A vedação total é completamente desproporcional”, avalia o presidente Éder Fernando da Silva.
Matéria agora segue para a CAE e depois vai ao Plenário do Senado. Comissão adiou a apreciação da proposta de reajuste para o procurador-geral da República (PLC 28/2016), com ganhos mensais fixados no mesmo patamar definido para os ministros do STF, de R$ 39,2 mil a partir de janeiro de 2017 – um ganho mensal de R$ 5.530.
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou nesta tarde o projeto de lei que aumenta os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o que resultará na definição do novo teto para o funcionalismo público. O texto (PLC 27/2016) eleva os subsídios mensais dos ministros em 16,38%, dos atuais R$ 33,7 mil para R$ 36,7 mil a partir de 1º de junho de 2016, passando a R$ 39,2 mil a partir de janeiro de 2017. O texto segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
O reajuste dos ministros do STF chegou ao Senado, após a aprovação pela Câmara dos Deputados, com 13 outras propostas de correção para servidores públicos. Ao aprovar a proposta, a comissão rejeitou voto em separado do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) contra os aumentos para os ministros do Supremo e para o procurador-geral da República.
Ferraço é um dos críticos mais ferrenhos ao reajuste proposto para o Supremo, pelos reflexos nos subsídios dos membros da magistratura federal e estadual e ministros e conselheiros dos tribunais de contas.
O reajuste da Suprema Corte também abre espaço para aumentos nos salários de deputados e senadores, com reflexos nos ganhos de deputados estaduais e vereadores. A elevação do teto salarial federal também gera aumento do teto nos estados.
O projeto de reajuste dos ministros do STF foi relatado, com voto favorável, pelo senador José Maranhão (PMDB-PB), que preside a CCJ. A relatoria do projeto referente ao aumento do procurador-geral da República, também com voto pela aprovação, coube ao senador Valdir Raupp (PMDB-RO).
Impacto nos cofres da União
Há cerca de duas semanas, o presidente em exercício, Michel Temer, sancionou o projeto de lei que prevê reajustes salariais aos servidores do Judiciário. No texto aprovado sem vetos por Temer, em julho, o aumento foi dividido em oito parcelas, e reajuste de até 41,47%. O impacto previsto no Orçamento das sanções dos dois projetos será de R$ 13,5 bilhões até 2018, nos cálculos do Ministério do Planejamento.
Definição e lista dos “Cabeças” do Congresso Nacional 2016
Os “Cabeças” do Congresso Nacional são, na definição do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades aqui descritas. “Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo, destacamos a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão. Enfim, é o parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar seu papel e o contexto para desempenhá-lo”, define o Diap.
A pesquisa inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, correspondente ao período de fevereiro a julho de 2016.
Assim, quem esteve ou está licenciado do mandato, mesmo influente, não faz parte da publicação. Por isto, não constam entre os 100 mais influentes de 2016 os senadores e ministros do governo interino do presidente Michel Temer (PMDB): Blairo Maggi (PP-MT), ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; José Serra (PSDB-SP), ministro das Relações Exteriores; e Walter Pinheiro (PT-BA), secretário de Educação do Estado da Bahia; e os deputados e também ministros do governo interino Michel Temer: Bruno Araújo (PSDB-PE), ministro das Cidades; Fernando Bezerra Coelho Filho (PSB-PE), ministro de Minas e Energia; Leonardo Picciani (PMDB-RJ), ministro dos Esportes; Maurício Quintella Lessa (PR-AL), ministro de Transportes, Portos e Aviação Civil; Mendonça Filho (DEM-PE), ministro da Educação; Ricardo Barros (PP-PR), ministro da Saúde; e Sarney Filho (PV-MA), ministro do Meio Ambiente.
Entre os 100 parlamentares que comandam o processo decisório no Congresso, 62 são deputados e 38 são senadores.
Além dos “100 Cabeças”, desde a sétima edição da série, o DIAP divulga levantamento incluindo na publicação um anexo com outros parlamentares que, mesmo não fazendo parte do grupo dos 100 mais influentes, estão em plena ascensão, podendo, mantida a trajetória ascendente, estar futuramente na elite parlamentar. Veja no tópico 4. Parlamentares em “Ascenção” no Poder Legislativo.
Leia a íntegra dos cabeças 2016
MANDATO | NOME | PARTIDO | PROFISSÃO | HABILIDADE | |
ACRE | |||||
Senador | Jorge Viana | PT | Engenheiro Florestal | Articulador | |
ALAGOAS | |||||
Senador | Fernando Collor | PTC | Empresário / Economista / Jornalista | Formador de opinião | |
Senador | Renan Calheiros | PMDB | Advogado / Produtor Rural | Articulador | |
AMAZONAS | |||||
Deputado | Pauderney Avelino | DEM | Engenheiro Civil | Negociador | |
SENADOR | EDUARDO BRAGA | PMDB | Engenheiro Elétrico / Empresário | Negociador | |
Senadora | Vanessa Grazziotin | PCdoB | Farmacêutica / Professora | Debatedora | |
AMAPÁ | |||||
Senador | João Capiberibe | PSB | Zootecnista | Debatedor | |
Senador | Randolfe Rodrigues | REDE | Professor Universitário | Debatedor | |
BAHIA | |||||
Deputado | Afonso Florence | PT | Professor Universitário / Servidor Público | Articulador | |
Deputada | Alice Portugal | PCdoB | Farmacêutica / Bioquímica | Debatedor | |
DEPUTADO | ANTONIO IMBASSAHY | PSDB | Engenheiro Eletricista | Debatedor | |
Deputado | Arthur Maia | PPS | Advogado | Formulador | |
Deputado | Daniel Almeida | PCdoB | Técnico em Instrumentação Industrial | Negociador | |
Deputado | José Carlos Aleluia | DEM | Professor Universitário / Engenheiro Elétrico | Formulador | |
DEPUTADO | LÚCIO VIEIRA LIMA | PMDB | Pecuarista | Articulador | |
Senadora | Lídice da Mata | PSB | Economista | Articuladora | |
CEARÁ | |||||
Deputado | André Figueiredo | PDT | Advogado / Economista | Negociador | |
Deputado | José Guimarães | PT | Advogado | Debatedor | |
Senador | Eunício Oliveira | PMDB | Empresário / Agropecuarista | Negociador | |
Senador | José Pimentel | PT | Advogado / Bancário | Debatedor | |
Senador | Tasso Jereissati | PSDB | Empresário | Formulador | |
DISTRITO FEDERAL | |||||
Deputada | Érika Kokay | PT | Bancária | Debatedora | |
Deputado | Rogério Rosso | PSD | Advogado / Músico | Articulador | |
Senador | Cristovam Buarque | PPS | Professor Universitário | Formulador | |
ESPÍRITO SANTO | |||||
DEPUTADO | PAULO FOLETTO | PSB | Médico | Negociador | |
Senador | Ricardo Ferraço | PSDB | Empresário | Debatedor | |
Senadora | Rose de Freitas | PMDB | Jornalista | Negociadora | |
GOIÁS | |||||
DEPUTADO | JOÃO CAMPOS | PRB | Delegado / Contabilista / Pastor Evangélico | Articulador | |
Deputado | Jovair Arantes | PTB | Cirurgião Dentista | Negociador | |
Senador | Ronaldo Caiado | DEM | Médico / Empresário Rural | Debatedor | |
MARANHÃO | |||||
DEPUTADO | WEVERTON ROCHA | PDT | Administrador Público | Negociador | |
MATO GROSSO | |||||
SEM REPRESENTAÇÃO NA LISTA EM 2016 | |||||
MATO GROSSO SO SUL | |||||
Senador | Waldemir Moka | PMDB | Médico | Articulador | |
MINAS GERAIS | |||||
DEPUTADO | AELTON FREITAS | PR | Engenheiro / Empresário / Produtor Rural | Articulador | |
Deputado | Domingos Sávio | PSDB | Médico Veterinário | Debatedor | |
Deputado | Júlio Delgado | PSB | Advogado | Articulador | |
Deputado | Lincoln Portela | PRB | Radialista /Comunicador | Articulador | |
Deputado | Marcus Pestana | PSDB | Economista / Professor | Debatedor | |
Deputado | Paulo Abi-Ackel | PSDB | Advogado | Formulador | |
Senador | Aécio Neves | PSDB | Economista | Debatedor / Articulador | |
Senador | Antonio Anastasia | PSDB | Professor | Formulador | |
PARÁ | |||||
SENADOR | FLEXA RIBEIRO | PSDB | Engenheiro Civil | Articulador | |
Senador | Paulo Rocha | PT | Técnico em Artes Gráficas | Negociador | |
PARAÍBA | |||||
DEPUTADO | AGUINALDO RIBEIRO | PP | Administrador | Articulador | |
DEPUTADO | EFRAIM FILHO | DEM | Advogado | Articulador | |
Deputado | Manoel Junior | PMDB | Médico | Formulador | |
Senador | Cássio Cunha Lima | PSDB | Advogado | Negociador | |
PARANÁ | |||||
Deputado | Alex Canziani | PTB | Registrador de imóveis | Articulador | |
Deputado | Luiz Carlos Hauly | PSDB | Economista | Formulador | |
DEPUTADO | OSMAR SERRAGLIO | PMDB | Advogado | Articulador | |
Deputado | Rubens Bueno | PPS | Professor | Negociador | |
Senador | Alvaro Dias | PV | Professor | Debatedor | |
Senadora | Gleisi Hoffmann | PT | Advogada | Debatedora | |
Senador | Roberto Requião | PMDB | Advogado / Jornalista | Debatedor | |
PERNAMBUCO | |||||
DEPUTADO | JARBAS VASCONCELOS | PMDB | Advogado | Articulador | |
Deputada | Luciana Santos | PCdoB | Engenheira Elétrica | Articuladora | |
Deputado | Silvio Costa | PTdoB | Empresário | Debatedor | |
Deputado | Tadeu Alencar | PSB | Procurador da Fazenda Nacional | Formulador | |
DEPUTADO | WOLNEY QUEIROZ | PDT | Empresário | Articulador | |
Senador | Humberto Costa | PT | Médico / Professor Universitário / Jornalista | Debatedor | |
PIAUÍ | |||||
DEPUTADO | HERÁCLITO FORTES | PSB | Servidor Público | Debatedor | |
Senador | Ciro Nogueira | PP | Advogado / Empresário | Articulador | |
RIO DE JANEIRO | |||||
Deputado | Alessandro Molon | REDE | Advogado / Professor Universitário | Debatedor | |
Deputado | Chico Alencar | PSol | Professor Universitário / Escritor | Debatedor | |
Deputado | Glauber Braga | PSol | Advogado | Debatedor | |
Deputada | Jandira Feghali | PCdoB | Médica / Música (Sugiro substituir por musicista) | Debatedora | |
Deputado | Julio Lopes | PP | Empresário | Formulador | |
Deputado | Miro Teixeira | REDE | Jornalista / Advogado | Debatedor | |
Deputado | Rodrigo Maia | DEM | Bancária | Articulador | |
Senador | Lindbergh Farias | PT | Agente Público | Debatedor | |
RIO GRANDE DO NORTE | |||||
Senadora | Fátima Bezerra | PT | Professora | Articuladora | |
Senador | José Agripino Maia | DEM | Engenheiro Civil | Debatedor | |
RIO GRANDE DO SUL | |||||
Deputado | Darcísio Perondi | PMDB | Médico | Debatedor | |
Deputado | Henrique Fontana | PT | Médico / Administrador de Empresas | Debatedor | |
Deputado | Marco Maia | PT | Metalúrgico | Articulador | |
Deputada | Maria do Rosário | PT | Pedagoga | Debatedora | |
Deputado | Onyx Lorenzoni | DEM | Médico Veterinário / Empresário | Debatedor | |
Senadora | Ana Amélia | PP | Jornalista | Debatedora | |
Senador | Paulo Paim | PT | Metalúrgico | Formulador | |
RONDÔNIA | |||||
Senador | Acir Marcos Gurgacz | PDT | Empresário | Negociador | |
Senador | Valdir Raupp | PMDB | Administrador de Empresas | Articulador | |
RORAIMA | |||||
Senador | Romero Jucá | PMDB | Economista | Formulador | |
SANTA CATARINA | |||||
DEPUTADO | ESPERIDIÃO AMIN | PP | Advogado / Professor Universitário / Administrador | Articulador | |
SÃO PAULO | |||||
Deputado | Arlindo Chinaglia | PT | SP | Médico | Articulador |
Deputado | Arnaldo Faria de Sá | PTB | SP | Contabilista / Radialista / Professor | Debatedor |
DEPUTADO | BALEIA ROSSI | PMDB | SP | Empresário | Negociador |
Deputado | Carlos Sampaio | PSDB | SP | Promotor de Justiça | Debatedor |
Deputado | Carlos Zarattini | PT | SP | Economista | Debatedor |
Deputado | Ivan Valente | PSol | SP | Engenheiro Mecânico / Professor | Debatedor |
Deputada | Luiza Erundina | PSol | SP | Assistente Social | Debatedora |
Deputado | Orlando Silva | PCdoB | SP | Político | Debatedor |
Deputado | Paulo Pereira da Silva | SD | SP | Metalúrgico | Articulador |
Deputado | Paulo Teixeira | PT | SP | Advogado | Debatedor |
Deputado | Roberto Freire | PPS | SP | Advogado | Debatedor |
Deputado | Vicentinho | PT | SP | Metalúrgico | Articulador |
Senador | Aloysio Nunes Ferreira | PSDB | SP | Advogado | Negociador |
SENADOR | JOSÉ ANÍBAL | PSDB | SP | Economista | Debatedor |
SENADORA | MARTA SUPLICY | PMDB | SP | Psicóloga | Formuladora |
SERGIPE | |||||
Deputado | André Moura | PSC | SE | Gestor Público | Negociador |
Deputado | Laercio Oliveira | SD | SE | Empresário | Formulador |
Senador | Antonio Carlos Valadares | PSB | SE | Advogado / Químico | Formulador |
TOCANTINS | |||||
SEM REPRESENTAÇÃO NA LISTA EM 2016 |
Solla aciona STF para suspender tramitação da LDO no Congresso
Parlamentares apontam inconstitucionalidade no Artigo 3º da matéria, que repete o texto de parte da PEC 241/2015 e estabelece teto de gastos públicos da União com a desvinculação de receitas para saúde e educação.
Sem acordo com a base governista, deputados e senadores da Frente Parlamentar Mista em Defesa do SUS entraram nesta quarta-feira (3) com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a suspensão da tramitação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017.
Secretário-geral da Frente do SUS, o deputado federal Jorge Solla (PT-BA) argumenta ao Supremo que lei orçamentária não pode descumprir a legislação constitucional vigente quanto à vinculação de receitas. “Não se pode aprovar essa LDO com essa previsão sem que antes se mude a regra do jogo, o que esperamos que não aconteça. A PEC 241/2016, que estipula o teto de gastos e desvincula receitas, é polêmica e não tem maioria seque na base do governo golpista”, disse Solla.
Caso o STF conceda o mandado de segurança e o Congresso Nacional não vote a PEC 241/2016 antes da discussão do Orçamento de 2017, as novas regras propostas por Temer só poderão valer em 2018, caso aprovadas.
A ação, subscrita pelo senador Humberto Costa (PT-PE) e os deputados federais Zenaide Maia (PR/RN) e Odorico Monteiro (PROS-CE), aponta que a “quase coincidência total do texto” de artigos da PLDO/2017 e da PEC 241/2016. “É possível verificar de modo cristalino que o PLDO antecipa, em seu artigo 3º, as alterações pretendida pela PEC 241, sem que a mesma tenha sido apreciada, votada, sancionada e publicada no Diário Oficial da União”, verifica. A peça salienta ainda que a LDO precisa de maioria simples para sua aprovação, enquanto emendas à Constituição tem rito diferente, com exigência de maioria qualificada (3/5).
SEM ACORDO
Na terça-feira (2), Solla se reuniu pela manhã com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que assentiu haver inconstitucionalidade. O relator da LDO na Comissão Mista de Orçamento (CMO), o senador Wellington Fagundes (PM-MT), todavia, inviabilizou um acordo porque, após consultar o Palácio do Planalto, não concordou em retirar o Artigo 3º do projeto.
As Olimpíadas e o descarte de lixo no Brasil. O que faremos?
Em nosso país, é bastante comum presenciar a cena de lixo voando pelas janelas dos carros. É mais vergonhoso do que o 7 a 1. Agora que se aproximam as Olimpíadas, as preocupações com a imagem que o Brasil há de passar aos estrangeiros reaparecem. Mais de 60% dos turistas estarão visitando o Brasil pela primeira vez. Quantas primeiras impressões as Olimpíadas vão passar? Serão elas boas?
As Olimpíadas e a imagem do brasileiro no exterior
Edgar Segato Neto*
Da Copa do Mundo de 2014, temos muito episódios tristes e felizes para nos lembrarmos. Contudo, mesmo com os problemas de infraestrutura, com as raízes da crise política que começavam a aparecer, e até com a goleada da Alemanha, a alegria conseguiu prevalecer. E além de felicidades e tristezas, a Copa ainda nos trouxe exemplos de cidadania. Quem não se lembra do episódio quando, após o jogo, inúmeros torcedores japoneses se organizaram para recolher o lixo que eles mesmos produziram durante a festa?
Foi curioso para nós, brasileiros, ver o sentimento de responsabilidade dos japoneses com o lixo que espalharam, uma vez que em nosso país é bastante comum presenciar a cena de lixo voando pelas janelas dos carros. Para os japoneses, a cena deve ter sido igualmente curiosa: jornalistas boquiabertos tirando fotos e correndo para entrevistá-los, só por algo que, em sua cultura, não passa de natural. Agora, imagine só como um visitante japonês deve se sentir encabulado ao visitar nossas praias após o réveillon. É mais vergonhoso do que o 7 a 1.
E agora que se aproximam as Olimpíadas, as preocupações com a imagem que o Brasil há de passar aos estrangeiros reaparecem. Lembre-se que mais de 60% dos turistas da Copa estavam visitando o Brasil pela primeira vez. Quantas primeiras impressões as Olimpíadas vão passar? Serão elas boas?
Os comentários negativos já têm acontecido. As expectativas ruins já se concretizaram em alguns. Veículos estrangeiros chegam a ironizar a sujeira das praias e rios que receberão esportes aquáticos. Mas não precisamos aceitar que essa imagem suja de nossos país, e de nossa cultura, seja transmitida ao exterior. Podemos abandonar a postura defensiva contra as críticas e partir para a ação, mostrando que temos a capacidade de contornar a situação.
Continuamente tenho falado da tal mudança cultural dos brasileiros, mas não tenho a ingenuidade de imaginar que ela surja espontaneamente. Precisamos urgentemente de ações educativas que firmem esses bons hábitos em nosso cotidiano. Aliás, sabe de onde vem o senso japonês quanto ao seu próprio lixo? Desde pequenos são eles os responsáveis pela coleta de lixo e limpeza das escolas. Desde pequenos são ensinados a cuidar do que é público. Aliás, do que também é seu. Eles aprendem que são responsáveis pelo lixo que produzem.
“Mas não estamos um tanto atrasados para as olimpíadas? ”, você pode perguntar. Tudo que podemos fazer, como brasileiros, é nos esforçarmos para mostrar que temos aprendido a lição, e que, do mesmo modo que ocorreu na Copa do Mundo, apesar das dificuldades, em nosso país sempre há espaço para a boa, e organizada, alegria.
*Presidente da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação
Sobre a Febrac – A Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac) representa os interesses dos setores de serviços de Asseio e Conservação. Com sede em Brasília, a Federação agrega sindicatos nas 27 unidades federativas do país e ocupa cargos na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), nos Conselhos Nacionais do SESC e do SENAC, na Central Brasileira de Apoio ao Setor de Serviços (Cebrasse), na Câmara Brasileira de Serviços Terceirizáveis e na World Federation of Building Service Contractors (WFBSC). A Febrac tem como objetivo cuidar, defender e zelar pela organização das atividades por ela representadas.
Prazo para migração de Regime de Previdência do Servidor Federal (RPPS) ao Funpresp é reaberto
O servidor que ingressou no serviço público antes de 4 de fevereiro de 2013 ganhou novo prazo de dois anos para fazer a opção de migração do Regime Próprio (RPPS) para o Regime de Previdência Complementar (RPC). Sancionada no dia 29 de julho, a Lei nº 13.328/2016 reabriu o período de escolha até 29 de julho de 2018. O Funpresp tem cerca de 30,8 mil participantes e patrimônio de R$ 311 milhões. A rentabilidade nos últimos 12 meses é de 15,59%.
Somente com a migração, o servidor empossado antes de 04/02/2013 pode aderir à Fundação de Previdência Complementar (Funpresp) como participante ativo normal, com direito à contrapartida da União, que dobra o valor da contribuição do servidor. Além disso, de acordo com o diretor-presidente da Funpresp, Ricardo Pena, o servidor que optar pela migração terá direito a um benefício especial. O valor será adicionado à aposentadoria, sendo pago pelo RPPS da União, com base nas contribuições efetuadas para o Regime Próprio e tempo de contribuição. Vale ressaltar que a mudança de regime é uma opção é irrevogável e irretratável.
As alíquotas de contribuição variam de 8,5%, 8% ou 7,5% sobre o salário de participação, que é a diferença entre a o teto do INSS (R$ 5.189,82) e a remuneração recebida pelo servidor.
A mudança do RPPS para o RPC deve ser feita nas áreas de Gestão de Pessoas do órgão no qual o servidor trabalha. Para Ricardo Pena, a reabertura do prazo dá mais uma alternativa para o servidor público. “Em alguns casos, pode ser vantajoso para o servidor migrar para o Regime de Previdência Complementar, por conta da contrapartida. É preciso que cada um faça essa avaliação”.
Pena destacou que, caso se inscreva em um plano de benefícios, o servidor integrará a entidade que já conta com mais de 30,8 mil participantes e patrimônio de R$ 311 milhões. A rentabilidade alcançada nos últimos 12 meses é de 15,59%.
Ativo alternativo
Quem preferir se manter no regime antigo também pode aderir à Funpresp, mas como participante ativo alternativo. Ou seja, sem a contrapartida da União. Neste caso, há outras vantagens, como a contratação dos benefícios do risco, invalidez e morte e dedução das contribuições no Imposto de Renda (IR).
Tratativas de policiais civis com GDF continuam e nova proposta será apresentada hoje
A reunião com o governo, ontem, foi até às 21h40, segundo informações das lideranças sindicais. GDF se comprometeu a manter a isonomia salarial da categoria com os servidores da PF, no prazo de três anos
Participaram do encontro representantes de GDF, PCDF, Sinpol e Sindepo para tratar da recomposição inflacionária. O governo do DF ficou de apresentar uma proposta hoje, antes das assembleias do Sinpol e Sindepo.
Também participaram os deputados Claudio Abrantes e Wasny de Roure, além da direção da PCDF.
“As negociações continuam, todavia até o momento o GDF está fazendo cálculos com vistas a apresentar uma nova proposta que possa ser levada aos policiais civis. Enquanto os sindicatos cobram a aplicação nos mesmos parâmetros da PF, o GDF afirma que não possui condições de arcar com as mesmas datas de aplicação de recomposição. No entanto, se compromete a manter a isonomia dentro do prazo do acordo, que é de 3 anos, tanto para os federais quantos para os policiais civis do DF”.
“Neste momento, infelizmente não se pode falar em percentuais e valores, somente quando uma proposta for entregue oficialmente pelo governo às entidades”, destaca o Sinpol, ao conclamar os policiais civis a continuarem mobilizados e comparecerem em massa à assembleia marcada para as 14 horas, em frente ao Palácio do Buriti.
CELIA PERRONE
Com objetivo de ouvir técnicos sobre a reforma da previdência, o chefe da Assessoria Especial da Casa Civil da Presidência da República, Marcelo de Siqueira Freitas e o secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano, se encontraram na manhã de ontem com integrantes do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP).
Entre as sugestões apresentadas pelo IBDP está o aumento da alíquota de contribuição previdenciária de 5% para 8% do Microempreendedor Individual (MEI) e das donas de casa. “Se queremos tornar o sistema mais igualitário, temos que alterar algumas distorções, pois não é justo que essas pessoas paguem menos do que o trabalhador de uma empresa privada que é obrigado por lei a contribuir com no mínimo 8%, chegando até 11%”, afirmou a presidente do IBDP, Jane Berwanger.
Seguindo essa linha, o IBPD acrescentou que os trabalhadores rurais também seriam contemplados com duas medidas: a criação do trabalhador rural avulso, que englobaria os que trabalham na informalidade e o aumento da contribuição previdenciária. Outras sugestões apresentadas foram alterações constitucionais no custeio para trazer maior segurança jurídica, evitando discussões judiciais em torno das contribuições. Assim como inclusão na Constituição da desaposentação, desde que o segurado tenha cinco anos de contribuições após a aposentadoria.
De acordo com Berwanger, os representantes do governo ouviram atentamente as propostas que o IBDP e agradeceram alguns pontos apresentados que até então tinham aspectos não analisados. Ela acrescentou que, no entanto, ficou claro durante a reunião que ainda não estão definidos nem a data, nem o conteúdo das propostas que serão enviadas ao Congresso. “Não sabemos se as proposições do IBDP serão incorporadas, mas como instituição científica de representação nacional estamos fazendo nossa parte”, acrescentou.