Centrais sindicais pregam ampla unidade na defesa da democracia e dos direitos

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As Centrais Sindicais brasileiras,por meio,  destacam a relevância da ampla unidade de ação que se formou para o enfrentamento da Medida Provisória 905.

Veja a nota:

“Este enfrentamento foi realizado por meio de intenso diálogo com lideranças de distintos partidos políticos, centrais sindicais e entidades da sociedade civil como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra), o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (ABRAT), a Associação Nacional de Procuradores do Trabalho (ANPT), o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Associação Nacional de Juristas pela Democracia (ABJD), dentre outras organizações e movimentos.

A ação unitária e o diálogo com o Congresso Nacional estimularam o envolvimento criativo de milhares de dirigentes e militantes sindicais das mais diversas instâncias, além de movimentos e organizações sociais, que se engajaram na pressão e convencimento dos parlamentares em todos os estados. Tratou-se, portanto, de um movimento coletivo que revelou sua importância também pela intensa mobilização na base.

Diante da situação dramática e delicada que a sociedade brasileira enfrenta, que é a pandemia do Covid19, a articulação unitária caracterizou-se como uma ação estratégica em defesa da vida, dos direitos sociais e da democracia.

Condenamos veementemente a postura do governo federal que se coloca na contramão do mundo e da ciência recusando-se a enfrentar com seriedade a pandemia e a crise sanitária que dela advém e que ainda insiste em atacar e retirar direitos da classe trabalhadora.

Ademais, as sistemáticas declarações e movimentações de Jair Bolsonaro favoráveis ao A-I5 e ao Estado de Exceção, com ataques às instituições do Estado e à Constituição, deixam claras as suas intenções de destruir a democracia, atitude que também merece nosso contundente repúdio.

O enfrentamento da dramática crise sanitária e econômica deve ser construído por meio da luta dos trabalhadores. É fundamental que nossas vozes sejam ouvidas e somadas às decisões políticas. Por isso, são de fundamental importância os espaços de diálogo e de negociação já conquistados no Congresso Nacional.

Nossa perspectiva é a de ampliar estes espaços e torná-los ainda mais efetivos, não apenas durante a pandemia, mas para além dela, para que os problemas da classe trabalhadora sejam tratados com a rapidez, a eficiência, a sensibilidade e a responsabilidade que merecem.

As centrais têm importantes contribuições a dar no fortalecimento de nosso país e na proteção aos trabalhadores, tanto com relação às medidas de proteção à saúde, bem como ao emprego e renda dos trabalhadores.

Em defesa da vida, da democracia, de oportunidades de trabalho e garantia de renda para todos os trabalhadores e trabalhadoras, insistiremos na luta e na busca ampliação do diálogo como um mecanismo para a superação desta dramática crise sanitária, econômica, social e política.

São Paulo, 22 de abril de 2020

Sergio Nobre, presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores
Adilson Araujo, presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Antônio Neto, presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
José Calixto Ramos, presidente da NCST – Nova Central Sindical dos Trabalhadores
Atnágoras Lopes – Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas
Edson Carneiro Índio, secretário geral da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora”

MP 905 não ‘caducou’ nem perdeu eficácia; foi revogada

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Na análise do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), houve uma manobra do governo para poder reeditar a Medida Provisória ainda nesse ano

Diante da recusa da maioria dos senadores em votar a MP 905/19, que instituía a “Carteira de Trabalho Verde e Amarela”, mesmo na sua versão mais light, o PLV (Projeto de Lei de Conversão) 6/20, o governo a revogou, por meio da MP 955/20. Segundo fontes, a revogação se deu por orientação do presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP). De modo que o texto pode ser editado em nova MP.

Veja a análise de conjuntura do Diap:

“O que, na prática, isto quer dizer?

Quer dizer que o governo pode editar nova medida provisória com o mesmo conteúdo da MP 905 ou até pior. Desse governo, os trabalhadores sempre podem esperar o pior, no que diz respeito à classe trabalhadora e ao movimento sindical. Trata-se, pois, de governo reacionário.

Mas se o governo não quiser editar nova MP há (outras) alternativas para resgatar o conteúdo da MP 905. Os relatores das MP 927 e 936, se assim forem orientados e desejarem, podem inserir no todo ou em parte o texto que foi revogado nas respectivas medidas provisórias.

Outra possibilidade é o governo encaminhar o texto revogado, pela MP 955, em forma de projeto de lei, em regime de urgência constitucional. Desse modo, há prazo regimental para votação em ambas as casas legislativas. Caso não vote, a pauta onde a matéria estiver em discussão é travada.

Caso a MP 905 tivesse “caducado”, isto é, não tivesse sido votada pela comissão mista ou por uma das 2 casas do Congresso — Câmara e Senado — a proposta teria perdido eficácia e o governo, nesta sessão legislativa, por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) não poderia editar nova MP, com o mesmo conteúdo.

Assim, é razoável dizer que a vitória do movimento sindical, sem com isso tirar-lhe os méritos, foi pontual e parcial. A batalha contra a retirada ou mitigação de direitos e conquistas continua contra as MP (medidas provisórias) 927 e 936, no caso dos trabalhadores da iniciativa privada, cujos conteúdos seguem a mesma orientação da MP 905.

Por fim, para mostrar o caráter neoliberal (antipovo e antitrabalhador) do governo e da maioria congressual é relevante lembrar que a MP 905 fora aprovada na comissão especial, sem a presença da oposição, na mesma semana em que a MP 898/19, que concedia 13º salário aos beneficiários do Bolsa Família chegou ao plenário da Câmara. Mas não foi votada e assim “caducou” e perdeu a eficácia.

A MP 898 foi relatada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que no substitutivo apresentado e aprovado pela comissão mista tornava o 13º salário permanente (no texto original o 13º era apenas para o ano de 2019) e ainda o estendia aos beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada).”

Desafios da Justiça do Trabalho em discussão

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A Associação de Advogados de São Paulo (AASP) fará na próxima quinta-feira (23) webinar gratuito sobre as alterações legislativas e fáticas em tempos de pandemia com a presença da presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Cristina Peduzzi, e do professor da pós-graduação da PUC-SP, Ricardo Pereira de Freitas Guimarães. Eles falarão sobre os desafios da Justiça do Trabalho na pandemia. A webinar começará às 11h e o link para inscrição é https://mla.bs/e84c2b6a

Ágora Abrasco reúne gestores e pesquisadores para discutir a crise dos leitos, às 15h

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Ágora Abrasco inicia a terceira semana de atividades, com uma nova grade de programação de debates de terça a sexta-feira, entre os dias 21 e 24 de abril, sobre a pandemia do novo coronavírus no Brasil e no mundo

“Reorganização e expansão da assistência hospitalar para o atendimento da Covid-19: onde estamos? O que fazer?” é o título do colóquio de terça-feira, dia 21. A coordenação será de Oswaldo Tanaka, diretor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP) e do Grupo Temático em Avaliação e Monitoramento de Serviços e Programas de Saúde (GT Monitoramento/Abrasco).

Terá também as exposições de Alberto Beltrame, secretário de saúde do Estado do Pará (PA) e presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass); Francisco Cardoso, o Chico Poté, pesquisador do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva, da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon-UFMG); Gonzalo Vecina, docente também da FSP/USP, e Lígia Bahia, líder do Grupo de Pesquisa e Documentação sobre Empresariamento na Saúde, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GPDES-IESC/UFRJ).

A atividade reunirá um time de debatedores e convidados composto por gestores e especialistas em políticas de saúde para debater a falta de leitos públicos, a concentração de leitos privados e as posturas da saúde suplementar na resposta à pandemia.

São eles: Edmar Santos (secretário Estadual de Saúde do RJ), Luiz Antonio Neves (prefeito de Piraí e presidente da Associação de Prefeitos do RJ), Dirceu Greco (presidente da SBB), Lucia Souto (presidente do Cebes), Tulio Franco (coordenador Nacional da Rede Unida), Victor Grabois (presidente da Sobrasp), Adriano Massuda (Eaesp/FGV), Alzira Jorge (UFMG), Ana Maria Malik (Eaesp/FGV), Anaclaudia Fassa (UFPEL – Abrasco), Armando de Negri Filho (RBCE), Eduardo Levcovitz (IMS/Uerj), Eli Iola Gurgel (UFMG – Abrasco), Francisco Braga (ENSP/Fiocruz), José Gomes Temporão (CEE/Fiocruz, ex-ministro da Saúde), Leonardo Mattos (Iesc/UFRJ), Luciana Dias de Lima (ENSP/Fiocruz), Luis Eugenio de Souza (ISC/UFBA – Abrasco), Margareth Portela (ENSP/Fiocruz), Nilson do Rosário (ENSP/Fiocruz), Nilton Pereira Júnior (UFU), Reinaldo Guimarães (Abrasco) e Tarcísio Barros (FMUSP).

Na quarta-feira, dia 22, às 16 horas, será a vez do painel Multilateralismo e saúde, organizado pelo Comitê Assessor de Relações Internacionais da diretoria da Associação (CARI/Abrasco). A condução dos trabalhos estará a cargo de Luis Eugenio de Souza, professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), presidente da Abrasco entre 2012 – 2015 e coordenador do CARI/Abrasco . Os expositores convidados são Paulo Esteves, professor do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-RJ), Deisy Ventura, docente da FSP/USP e presidente da Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI), e Paulo Buss, coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Cris/Fiocruz).

Esta semana será dose dupla de painéis, com A falsa polêmica entre saúde e economia, programado para quinta-feira, dia 23, às 16 horas. Com coordenação de Erika Aragão, docente do ISC/UFBA e presidente da Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABrES), o painel terá a participação de Rômulo Paes de Souza, pesquisador do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas); Monica de Bolle, professora da School of Advanced International Studies (SAIS), da Johns Hopkins University; e Élida Graziane, professora da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV) e procuradora do Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo (MPC-SP).

Após a estreia no último dia 17, a Ágora vem para sua segunda edição. Sob coordenação de Naomar de Almeida Filho, começa com um resumo das notícias da semana com pandemia, as ações e os debates propostos pela Abrasco à sociedade brasileira, e depois abre para a participação direta de diretores e convidados da Associação, e também do público, que colabora com perguntas, dúvidas e comentários por meio do chat do YouTube, mediado pela Comunicação Abrasco.

Confira a programação e assista pela TV Abrasco, canal da Associação no YouTube..

Programação Ágora Abrasco – De 21 a 24 de abril

Terça-feira – 21 de abril
Às 15h

Colóquio: Reorganização e expansão da assistência hospitalar para o atendimento da Covid-19: onde estamos? O que fazer?
Expositores: Alberto Beltrame, Francisco Cardoso (Chico Poté), Gonzalo Vecina e Ligia Bahia.
Coordenação: Oswaldo Tanaka

Debatedores: Edmar Santos, Luiz Antonio Neves, Dirceu Greco, Lucia Souto, Tulio Franco, Victor Grabois, Adriano Massuda, Alzira Jorge, Ana Maria Malik, Anaclaudia Fassa, Armando de Negri Filho, Eduardo Levcovitz , Eli Iola Gurgel, Francisco Braga, José Gomes Temporão, Leonardo Mattos, Luciana Dias de Lima, Luis Eugenio Souza, Margareth Portela, Nilson do Rosário, Nilton Pereira Júnior, Reinaldo Guimarães, e Tarcísio Barros

Quarta – 22 de abril
Às 16h

Painel: Multilateralismo e saúde
Expositores: Paulo Esteves, Deisy Ventura e Paulo Buss
Coordenação: Luis Eugenio de Souza

Quinta – 23 de abril
Às 16h

Painel: A falsa polêmica entre Saúde e Economia
Expositores: Rômulo Paes de Souza, Monica de Bolle, Élida Graziane
Coordenação: Erika Aragão

Sexta – 24 de abril
Às 16h

Ágora
Coordenação: Naomar de Almeida Filho

Heróis desprotegidos

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“A sociedade poderia até prover as máscaras para os carteiros, policiais e médicos. Mas essa obrigação é do governo, que deveria colocar isso no topo de suas prioridades em vez de tentar minimizar a pandemia”

Marcos César Alves*

Hoje recebi em casa uma encomenda entregue por um carteiro que estava com uma blusa enrolada em seu rosto para fazer a vez da máscara que não dispunha. Ele seguia fazendo seu trabalho apesar de os Correios não terem ainda lhe fornecido a indispensável máscara.

Na imprensa, os Correios anunciam que adquiriram milhares de máscaras, as quais serão logo distribuídas aos carteiros. Mas o fato é que, até hoje (20/04), um carteiro que trabalha na capital do país tem que se virar para buscar o mínimo de proteção para desenvolver a atividade essencial que lhe é atribuída.

A situação é ainda mais grave com o pessoal que trabalha na saúde, que são os mais expostos a riscos de contaminação. Para esses, não deveria faltar nenhum equipamento de proteção, mas falta.

Para os policiais também tais equipamentos precisariam estar sempre disponíveis e serem devidamente utilizados. O que vemos, porém, são policiais desprovidos de máscaras Brasil afora.

E o que faz o Estado para proteger essas pessoas que continuam trabalhando para que as demais possam desfrutar de saúde, conforto e segurança? Muito pouco.

Em vez de consumir tempo precioso em atividades da mais baixa política, o governo deveria estar integralmente focado em salvar a vida das pessoas, começando pelas desses heróis, indispensáveis para os demais nesse momento crítico.

O reconhecimento da sociedade, com as reiteradas homenagens a esses e outros profissionais que estão em campo para facilitar a vida dos demais, precisa chegar ao governo e se transformar em apoio concreto.

A sociedade poderia até prover as máscaras para os carteiros, policiais e médicos. Mas essa obrigação é do governo, que deveria colocar isso no topo de suas prioridades em vez de tentar minimizar a pandemia.

Cuidar do essencial deveria ser o mais importante, em qualquer lugar e no Brasil de hoje também..

*Marcos César Alves – vice-presidente da ADCAP

Videoconferência sobre políticas públicas de pesquisa e saúde

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Um painel ao vivo com funcionários da Fundação Oswaldo Cruz e especialistas em saúde para esclarecer a sociedade sobre os riscos e consequência da pandemia pelo coronavirus

Participantes:

• Paulo Garrido – Presidente Asfoc-SN – Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz
• Carlos Medicis Morel – Ex-presidente Fiocruz, médico, biofísico e pesquisador
• Lúcia Souto – Pesquisadora e presidente do Cebes – Centro Brasileiro de Estudos de Saúde
• Fernando Pigatto – Presidente do CNS – Conselho Nacional de Saúde
Moderação do jornalista Sergio Lerrer

Assista no Facebook – https://www.facebook.com/asfocsn/
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Entidades sociais fazem abaixo-assinado para taxar “fortunas dos multimilionários”

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Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo criaram o abaixo-assinado “Taxar fortunas para salvar vidas”. O objetivo é fazer distribuição de renda para enfrentar a pandemia pela Covid-19

Na justificativa, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo afirmam que o Brasil está entre os 10 países mais desiguais do mundo. A pandemia do coronavírus aprofundou a crise política, econômica e social que já estávamos atravessando. A gravidade do momento exige todos os esforços para salvar as vidas em risco, seja pelo adoecimento ou pela pobreza.

Veja a nota:

“O Estado tem capacidade de aumentar o investimento público e deve agir urgentemente garantindo transferência de renda para salvar as vidas de quem mais precisa, as trabalhadoras e trabalhadores! A enorme desigualdade social, resultado da injusta carga tributária no Brasil nos trouxe ao patamar que hoje estamos. É urgente que se implemente medidas de taxação no andar de cima para que caminhemos em direção a Justiça Tributária.

Os acumuladores de riqueza, os banqueiros, os especuladores do mercado financeiro, os milionários são os que menos pagam impostos hoje no Brasil e são os que mais reclamam do Estado ser grande demais. Precisamos taxar quem ganha mais e diminuir de quem ganha menos, dos mais pobres.

De cada mil contribuintes, apenas oito contam com uma renda mensal de mais de 80 salários mínimos. Essa elite responde sozinha por um terço de toda a riqueza declarada em bens e ativos financeiros, sendo que metade dessas pessoas chega a ganhar em média R$ 4 milhões por mês!

É hora de aumentar os impostos de quem pode mais, e proteger quem pode menos, como as pessoas sem renda, trabalhadores informais e a classe média. A implementação de uma carga tributária justa e solidária permite que 99% da população possa a ter uma renda disponível maior, o Estado aumenta sua capacidade de investimento no Sistema Público de Saúde (SUS) e amplia ações de proteção social, de modo a garantir uma vida digna à toda a população.

Por isso, propomos:

– Taxação de lucros e dividendos das pessoas físicas detentoras de cotas e ações de empresas

– Instituição de alíquota sobre os lucros remetidos ao exterior

– Imposto sobre Grandes Fortunas, previsto na Constituição Federal

– Dar maior efetividade a cobrança do ITR, atualizando os valores das grandes propriedades que estão totalmente defasados.

– Empréstimo compulsório das empresas com patrimônio superior a R$ 1 bilhão.”

Advogados de diversos Estados apresentam notícia-crime contra Bolsonaro no STF

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Na última sexta-feira, dia 17 de abril, 24 advogados e advogadas de diversos Estados brasileiros, do Coletivo Nacional de Advogados de Servidores Públicos (Cnasp), apresentaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma notícia-crime contra o Jair Messias Bolsonaro, presidente da República

O motivo, segundo o Cnasp, é a ” insistente conduta de inobservância às medidas de isolamento social orientadas pela Organização Mundial de Saúde e pelo próprio Ministério da Saúde, bem assim de descumprimento ao que preceituam os Decretos nºs 40.550 e 40.583, ambos de 2020, editados pelo Governador do Distrito Federal, que proíbem aglomerações durante o período da pandemia causada
pela COVID-19″.

Na nota, a entidade destaca que o crime em que o presidente teria incorrido, em tese, “está capitulado no art. 268, do Código Penal brasileiro, e consiste em Infringir determinação do poder público, destinada
a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”.

Veja a nota:

“Segundo os subscritores da denúncia, o Sr. Jair Messias Bolsonaro, como qualquer cidadão comum, está submetido – e deve cumprimento – às medidas de prevenção à propagação da Covid-19, baixadas pelo Sr. Governador do Distrito Federal, de modo que ao menos enquanto transita na área territorial daquela Unidade da Federação não poderia agir como vem agindo, deliberada e insistentemente, como se viu nos últimos dias, em que o referido cidadão, sem o uso sequer de máscara facial, visitou diversos estabelecimentos comerciais, promovendo a aglomeração de pessoas em torno de si, aproximou-se destas pessoas e cumprimentando-as direta e sucessivamente.

Tais comportamentos não só potencializam a transmissão a Covid-19, como desestimulam o cumprimento pelos demais cidadãos das medidas de afastamento social estabelecidas pelos Decretos em questão.

A Notícia-Crime tomou o número “Pet nº 8791”2 , e foi distribuída por prevenção ao Ministro Marco Aurélio, a quem compete verificar se ela preenche os requisitos legais e, caso positivo, encaminhá-la à Procuradoria-Geral da República, a quem compete verificar se os fatos denunciados constituem crime, dando então início à ação penal correspondente, que nesta hipótese correrá junto ao próprio Supremo Tribunal Federal, em razão do foro privilegiado de que goza o Presidente da República.

Porto Alegre, 20 de abril de 2020.

Coletivo Nacional de Advogados de Servidores Públicos”

FGV EPPG aponta em webseminário previsão sobre o fim do distanciamento social

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A Escola de Políticas Públicas e Governo da Fundação Getulio Vargas (FGV EPPG) apresenta, na quarta-feira, (22), entre 19h e 20h, o webseminário “Modelagem e a previsão da pandemia da COVID-19 no Brasil”. Daniel O. Cajueiro, do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) fará a conferência

Durante o encontro virtual, que integra o “Ciclo de webseminários em Políticas Públicas: Um olhar objetivo na crise da Covid-19” da FGV EPPG, Daniel O. Cajueiro apresentará dados do estudo, em parceria com Saulo Bastos, com simulações de longo prazo para determinar o tempo ótimo para o fim do período de distanciamento social.

O webseminário terá, ainda, a participação do diretor da FGV EPPG, Edson Kondo, e da professora Graziella Guiotti Testa. O evento será realizado entre 19h e 20h, pela Plataforma Zoom.

As inscrições são gratuitas, com vagas limitadas. Para participar, basta se inscrever no link: evento.fgv.br/modeling/.

Agricultura começa a sentir impactos da pandemia do coronavírus

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Em março, o agro manteve a economia do país forte, mas em abril os problemas apareceram

A Associação Nacional de Defesa dos Agricultores, Pecuaristas e Produtores da Terra (AndaTerra) afirma que, principalmente, quem fica prejudicado é o pequeno produtor. Eles estão jogando fora frutas, legumes, carne, leite e até de ovos, já que os restaurantes, as feiras e a as escolas não estão abrindo.

A AndaTerra está preocupada com a situação e informa que encaminhou um ofício ao presidente Jair Bolsonaro, pedindo uma espécie de “pacote agro”, para a única área que não recebeu incentivos do governo federal ainda.

Nesse pacote, reivindica moratória por três anos de todos os débitos do produtor rural. Pede também a criação de uma linha de crédito com juros pela taxa Selic com prazo de 20 anos e carência de cinco. E a aprovação do projeto de lei 9252/2017, que acaba com o passivo relacionado ao Fundo de Apoio ao Trabalhador Rural (Funrural).

O diretor jurídico da AndaTerra, Jeferson Rocha, reclama da falta de medidas específicas para o setor, o que ele atribui ao que chama de “visão equivocada” a respeito da situação. “Os reflexos econômicos advindos da paralisação são inegáveis. Há queda no consumo de alimentos e de alguns produtos. Tem segmentos que vão fechar as portas, caso da produção de flores, produtor de hortifruti, especialmente os pequenos”, diz Rocha.

Contexto

A AndaTerra destaca que o agronegócio no Brasil sempre foi muito forte e superou grandes crises mundiais. Outra crise chegou e com ela mais um desafio a enfrentar. E desta vez os produtores rurais estiveram forte e mantiveram as máquinas rodando. O Ministério da Saúde informou, em março, que o agro estava mantendo a economia do Brasil. Mas em abril, o campo começou a sentir os impactos da pandemia do novo coronavírus.

“O produtor de cacau não está vendendo porque está tudo fechado. Ele teve prejuízo na Páscoa. Já o produtor de algodão, como fica se as lojas de roupas estão fechadas? Ou até o produtor de etanol, sendo que os veículos não estão mais rodando? Com as fábricas fechadas, como fica o produtor de celulose?”, destaca a nota